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Tratados

Internacionais

Prof. Renato Tedesco


Tratados Internacionais - Conceito

Tratado é o acordo internacional


celebrado por escrito entre dois ou mais
Estados ou outros sujeitos de Direito
Internacional, sob a égide do Direito
Internacional, independentemente de sua
designação específica.
Tratados Internacionais - Nomenclatura

Há ampla divergência doutrinária acerca


das diversas denominações aplicáveis aos
documentos firmados pelos sujeitos de
Direito Internacional.
Tratados Internacionais - Nomenclatura

Adotaremos aqui a terminologia


apresentada por Celso D. de Albuquerque
Mello (Curso de direito internacional
público, v. 1, p. 212), em razão
do seu detalhamento, dentre outras.
Tratados Internacionais - Nomenclatura

Tratado: é utilizado para os acordos


solenes, por exemplo, tratado de paz.

Convenção: é o tratado que cria normas


gerais, por exemplo,convenção sobre mar
territorial.
Tratados Internacionais - Nomenclatura

Declaração: é usada para os acordos


que criam princípios jurídicos ou
"afirmam uma atitude política comum"
(como a Declaração de Paris de 1856).
Tratados Internacionais - Nomenclatura

Ato: quando estabelece regras de direito


(Ato Geral de Berlim de 1885).
Entretanto, existem atos entre Estados
que não são tratados (Ata de Helsinki de
1975), já que não produzem efeitos
jurídicos obrigatórios; eles tem um
caráter normativo no aspecto político ou
moral.
Tratados Internacionais - Nomenclatura

Pacto: foi utilizado pela primeira vez no


Pacto da Liga das Nações.É um tratado
solene (Pacto de Renúncia a Guerra de
1928).
Tratados Internacionais - Nomenclatura

Estatuto: empregado para os tratados


coletivos, geralmente estabelecendo
normas para os tribunais internacionais
(Estatuto da CIJ).
Tratados Internacionais - Nomenclatura

Protocolo: normalmente pode ter dois


significados:

a) protocolo de uma conferência, que á


a ata de uma conferencia;
Tratados Internacionais - Nomenclatura

a) protocolo- acordo, que e um


verdadeiro tratado em que são
criadas normas jurídicas (Protocolo de
Aquisgrana, de 1818, sobre os
ministros residentes, utilizado, neste
caso, como suplemento a um acordo
já existente).
Tratados Internacionais - Nomenclatura

Acordo: é geralmente usado para os


tratados de cunho econômico, financeiro,
comercial e cultural.

Modus vivendi: designa um acordo


temporário (modus vivendi de 1936 sobre a
navegação do Reno).
Tratados Internacionais - Nomenclatura

Concordata: são os assinados pela Santa Sé


sobre assuntos religiosos.
-Tratam de matéria que seja de competência
comum da Igreja e do Estado.
Tratados Internacionais - Nomenclatura

- Do ponto de vista material, a concordata


regulamenta matéria de ordem interna
(organização do culto, disciplina, eclesiástica,
relação dos fieis com o governo).

- Do ponto de vista formal, é um tratado


concluído entre dois sujeitos de Direito
Internacional.
Tratados Internacionais - Nomenclatura

-Compromisso: utilizado para os acordos


sobre litígios que vão ser submetidos a
arbitragem.

-Troca de notas: são os acordos sobre


matéria administrativa.
-Tem mais de um instrumento.
Tratados Internacionais - Nomenclatura

-Acordos em forma simplificada: ou


acordos executivos – são aqueles que não
são submetidos ao Poder Legislativo para a
aprovação.
-Muitas vezes, feitos por troca de notas.
-São concluídos pelo Poder Executivo.
Tratados Internacionais - Nomenclatura

-Carta: É o tratado em que se


estabelecem direitos e deveres (Carta
Social Européia).
-E uma forma solene.
- Utilizado também para os instrumentos
constitutivos de organizações
internacionais (Carta da ONU).
Tratados Internacionais - Nomenclatura

-Convênio: palavra utilizada para os


tratados que versam sobre matéria
cultural ou transporte.
- Acordo de sede: acordo em que um
Estado permite a instalação física de uma
organização internacional em seu
território.
Tratados Internacionais - Classificação

- Os tratados, fonte mais expressiva do


Direito Internacional, revelam as
normas jurídicas adotadas pelos
Estados e organizações internacionais
nos mais diversos assuntos.
Tratados Internacionais - Classificação

- A classificação mais usual acerca dos


tratados utiliza dois critérios:
- O formal e o material.
Tratados Internacionais - Classificação

-
- O critério formal trata da classificação
quanto ao número de
partes e ao procedimento
Tratados Internacionais - Classificação

- O tratado pode ser bilateral,quando


envolve apenas dois sujeitos de Direito
Internacional e multilateral ou coletivo,
devido a participação de três ou mais
partes.
-Em geral, os multilaterais contem
clausula de adesão.
Tratados Internacionais - Classificação

-
-A participação de organização
internacional, formada por diversos
Estados, e singular.
Tratados Internacionais - Classificação

-
-Cada organização internacional,
independentemente de sua constituição,
corresponde a uma pessoa jurídica de
Direito das Gentes.
Tratados Internacionais - Classificação

-
-Conforme o procedimento adotado, os
tratados podem ser classificados em:
solenes ou em devida forma, ou
acordos de forma simplificada.
Tratados Internacionais - Classificação

-Tratados solenes ou em devida forma


apresentam o seguinte rito:

-1. negociação; 2. assinatura ou adoção;


3. aprovação legislativa estatal; 4.
ratificação ou adesão.
Tratados Internacionais - Classificação

-Acordos em forma simplificada, acordos


executivos ou executive
-agreements são os tratados concluidos
pelo chefe do Poder Executivo, de forma
direta, sem aprovação parlamentar.
Tratados Internacionais - Classificação

-Os tratados classificam-se quanta a


matéria em:
Tratados Internacionais - Classificação

-Tratados contratuais: caracterizam os


acordos negociais em que as partes
concretizam uma operação jurídica, como
uma cessão territorial, por exemplo:
Tratados Internacionais - Classificação

Disciplinam matérias de interesse


especifico dos Estados ou organizações
internacionais acordantes.
Tratados Internacionais - Classificação

Tratados normativos ou tratados -


leis: são acordos definidores de normas
gerais que disciplinam direitos e deveres
entre os sujeitos de Direito Internacional
participantes.
Tratados Internacionais - Classificação

Tratados - constituição:categorial especial


de tratado que tem sido mencionada pela
doutrina moderna. Este se caracterizaria "por
não se limitar a criação de normas gerais de
validade do direito internacional,mas também
institucionalizaria um processo internacional
com órgãos e poderes próprios e, acima de
tudo, com uma vontade própria, diferente
daquela dos Estados que contribuíram ara a
sua formação”
Tratados Internacionais - Classificação

São exemplos de organismos instituídos por


estes tratados: a ONU, a OIT e a OEA (Celso
D. de Albuquerque Mello, Curso de direito
internacional publico, p. 220).
Tratados Internacionais - Classificação

Os tratados distinguem-se, ainda:


- quanta a qualidade das partes;
-quanta a possibilidade de adesão,
-quanta a execução em todo o espaço
territorial ou apenas parte dele
Tratados Internacionais - Classificação

quanta a execução no tempo,


Tratados Internacionais – Requisito de
validade

A validade dos tratados esta condicionada a


quatro requisitos essenciais:
Tratados Internacionais – Requisito de
validade
1.
Capacidade das partes:
Todo Estado tem capacidade para concluir
tratados, nos termos do art. 6° da Convenção
de Viena sobre o Direito dos Tratados
(1969).
Tratados Internacionais – Requisito de
validade

 Quanto aos Estados soberanos,


e ilimitada.

 Diversamente, os Estados semi-soberanos


dependem da anuência dos Estados
protetores.
Tratados Internacionais – Requisito de
validade

A Constituição pode autorizar os


membros de uma federação a realizar
tratados específicos nas suas esferas de
competência.
Tratados Internacionais – Requisito de
validade

Art. 52. Compete privativamente ao


Senado Federal:
V - autorizar operações externas de
natureza financeira, de interesse da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios
Tratados Internacionais – Requisito de
validade

 As organizações internacionais devem


respeitar os limites impostos no ato
constitutivo.
Ha divergência quanta a extensão dos
acordos celebrados por organizações
insurgentes e beligerantes.
Tratados Internacionais – Requisito de
validade
2.
Habilitação dos agentes signatários.
consiste na concessão de plenos poderes
aos representantes dos entes
internacionais (plenipotenciários) para
negociar e concluir tratados.
Tratados Internacionais – Requisito de
validade

A Convenção de Viena (1986) assim


Define o termo "plenos poderes", art. 2°,
alínea c:
Tratados Internacionais – Requisito de
validade
"Plenos poderes" significa um documento
expedido pela autoridade competente de um Estado
ou pelo órgão competente de uma organização
internacional e pelo qual são designadas uma ou
varias pessoas para representar o Estado ou a
organização na negociação, adoção ou autentica
ao do texto de um tratado, para manifestar 0
consentimento do Estado ou da organização em
obrigar-se por um tratado ou para praticar
qualquer outro ato relativo a um tratado;
Tratados Internacionais – Requisito de
validade
Exemplo :

Chefes de Estado, chefes de governo,


ministros das Relações Exteriores,
representantes acreditados pelos Estados
perante uma conferencia internacional,
Tratados Internacionais – Requisito de
validade
Exemplo ()

secretários-gerais e secretários-gerais
adjuntos são os representantes
das organizações internacionais estão
dispensados da apresentação do
instrumento de plenos poderes.
Tratados Internacionais – Requisito de
validade
Exemplo :

Os chefes de missões permanentes


não necessitam da carta de plenos
poderes nos tratados bilaterais
realizados apenas entre o Estado
acreditante e acreditados.
Tratados Internacionais – Requisito de
validade

Os chefes de Estado e os chefes de


governo dispõem de representatividade
originaria, enquanto os demais tem
representatividade derivada.
Tratados Internacionais – Requisito de
validade
3.
Consentimento mútuo.
A manifestação volitiva dos entes
participantes de um tratado
deve estar isenta de qualquer espécie de
vicio do consentimento.
Tratados Internacionais – Requisito de
validade

Convenção de Viena (1968/1986) prevê a


possibilidade de ocorrência dos seguintes
vícios: erro, dolo, corrupção e coação
do representante de um Estado, e coação
de um Estado pela ameaça ou emprego de
força.
Tratados Internacionais – Requisito de
validade

4.
Objeto licito e possível
o objeto capaz de validar um tratado deve
ser licito, possível, moral e estar em
consonância com as normas imperativas
de Direito Internacional geral
Tratados Internacionais – Requisito de
validade
o art. 53 da Convenção de Viena (1969/1986)
define norma imperativa de Direito
Internacional geral como aquela aceita e
reconhecida pela comunidade internacional
dos Estados como um todo, da qual nenhuma
derrogação e permitida, e que só
pode ser modificada por uma norma de Direito
Internacional geral da mesma natureza.
Processo de formação
Fase
Internacional Fase Interna
Plano Interno
Plano Internacional

1.Negociação,
Adoção e 2. Referendo
assinatura Parlamentar

3. Ratificação
4. Promulgação e
5. Entrada Vigor Publicação

6.Entrada Vigor
Negociação, adoção e assinatura do
texto do tratado

 Em regra, os Estados determinam que a


competência para negociar e adotar
tratados no plano intencional e do Poder
Executivo, que o faz por meio de seus
representantes (os plenipotenciários).
Negociação, adoção e assinatura do
texto do tratado

 A adoção do texto de um tratado efetua-


se por consenso entre Estados
participantes na sua elaboração ou, em
caso de conferencia internacional, pelo
voto favorável de 2/3 dos Estados
presentes e votantes, a menos que esse
quorum decida por aplicar norma
diferente.
Negociação, adoção e assinatura do
texto do tratado

 No plano internacional, em regra, a


assinatura não significa,
necessariamente,o consentimento do
Estado em se obrigar pelo texto adotado.
Negociação, adoção e assinatura do
texto do tratado

 Significa mera autenticação do texto, um


aceite precário e provisório ao tratado,
sem efeitos jurídicos vinculantes.
Negociação, adoção e assinatura do
texto do tratado

 Todavia é uma fase de extrema


importância porquanto, com a
assinatura, o sujeito de DIP aceita a
forma e o conteúdo do que foi negociado
(o texto e considerado definitivo).,
comprometendo-se a não alterar e nem
frustrar o seu objetivo e finalidade.
Negociação, adoção e assinatura do
texto do tratado

 Excepcionalmente o tratado pode obrigar


desde já seus signatários ao conteúdo do
que foi pactuado se os agentes tiverem
poderes para tanto ou no caso de
urgência na implantação da medida.
Referendo Parlamentar

 Tem como finalidade viabilizar, por meio


da analise e aprovação pelo
 Poder Legislativo, o controle dos atos
negociados pelo Poder Executivo no plano
Internacional.
Referendo Parlamentar

Para dar mais dinamismo nas relações


Internacionais, as ordens jurídicas
internas admitem os chamados acordos
em forma simplificada (acordos
executivos),que dispensam, para a sua
formação, a aprovação do Legislativo,e,
por vezes, a posterior ratificação.
Ratificação

 Para dar mais dinamismo nas relações


Internacionais, as ordens jurídicas
internas admitem os chamados
acordos em forma simplificada (acordos
executivos),que dispensam, para a sua
formação, a aprovação do Legislativo,e,
por vezes, a posterior ratificação.
Ratificação

 Consiste na manifestação, pelo órgão com


poder de celebrar tratados (em geral, 0
Poder Executivo), do consentimento em
se obrigar por um acordo antes
autenticado pelos plenipotenciários (art.
2.° da CVDT).
Ratificação

 Pela ratificação, o Estado confirma


formalmente a assinatura do tratado e
lhe da validade e obrigatoriedade.
Ratificação

Ressalte-se que a ratificação e ato de


direito internacional
público,discricionário, desprovido de
prazo e não retroativo.
Ratificação

a ratificação só produzira efeitos a partir



da troca ou do depósito dos instrumentos
de ratificação entre os pactuantes (ato
desprovido de prazo e não
retroativo).
Ratificação
 A Ratificação só acontece quando o
tratado está em formação por parte dos
que negociam.

 Nos tratados que já estão em vigor o


consentimento de dá pela adesão.
(desempenha função de assinatura e
ratificação)
Ratificação

 Reserva ao texto de um tratado é a


possibilidade de excluir ou modificar
efeitos legais de certas disposições do
tratado em relação a ele (art. 2, § 1.0,
 d, da CVDT).
Ratificação

A reserva é incabível quando o tratado


proibir ou permitir reservas distintas
da formulada ou, ainda, ela for
incompatível com objeto e finalidade do
tratado.
 Incompatível aos contratos bilaterais
Promulgação

 Cuida-se de ato jurídico de direito interno


pelo qual um Estado atesta a existência
de um tratado por ele celebrado no
plano internacional e o preenchimento das
formalidades exigidas para a sua
conclusao, ordenando sua execução e
obrigatoriedade no plano interno.
Entrada em vigor

 Um tratado entra em vigor na forma e na


data previstas no tratado ou segundo o
que for avençado pelas partes (art. 24, §
1º, da CVDT).
Entrada em vigor

 Silente o texto do tratado, entende-se que


ele entrara em vigor tão logo o
consentimento em obrigar-se seja
manifestado por todos os Estados
negociadores (art. 24, § 2.°, da CVDT).
Entrada em vigor

 Em tratados multilaterais, e comum exigir-


se um número mínimo de ratificações
para que o tratado possa entrar em vigor.
Por exemplo, a Carta da ONU, em seu art.
110, determinou que passaria a vigorar
Entrada em vigor

 “depois do deposito da ratificação da


Republica de China,França, União das
Republicas Socialistas Soviéticas Reino
Unido, Estados Unidos e pela maioria dos
outros Estados signatários".
Registro e Publicação
Todo tratado internacional, concluído por
qualquer membro das Nações Unidas,
deve ser registrado e publicado pelo
Secretariado, segundo disposição da Carta
da ONU, de forma que ele possa invocá-
lo, depois, perante a organização.
(art. 102, § 1º, da Carta da ONU e art. 80
da CVDT).
Emendas e alterações
 Em relação aos instrumentos
bilaterais, as modificações dependem
da vontade dos dois pactuantes.

tratados multilaterais – duplicidade


de regimes jurídicos, que permite a
vigência do tratado original e do tratado
emendado concomitantemente.
Interpretação dos Tratados

 A regra geral de interpretação dos


tratados e a de que todo tratado seja
interpretado de boa-fé, de acordo com
o sentido comum atribuível a seus
termos, em seu contexto e segundo seu
objetivo e finalidade (art. 31, § 1º, da
CVDT).
Extinção dos Tratados
Execução Que foi estipulado e executado pelas
Integral partes contratantes.

Consentimento Ha concordância, tácita ou expressa,


Mútuo para por fim ao Tratado.
Termo Quando expira o prazo negociado em
tratado por tempo determinado.
Condição Quando advêm evento futuro e incerto
Resolutória apto a extinguir o tratado.
Extinção dos Tratados

Caducidade Tratado deixa de ser aplicado ou se


forma costume contrario a ele.
Guerra/Ruptura historicamente, a guerra sempre
das relações determinou o fim de um de um tratado
diplomática
entre beligerantes
Impossibilidade Inexiste possibilidade fica ou jurídica
de Execução. de execução do tratado como, por
exemplo, o desaparecimento das
partes contratantes ou objeto.
Extinção dos Tratados

Inexecução Nos tratados bilaterais, a inexecução


Uma das Partes dos ajustes por uma das
partes confere a outra o direito de
suspender ou extinguir a execução do
tratado. Nos tratados multilaterais, a
inexecução dos ajustes por uma
das partes confere aos demais a
prerrogativa de suspender
uma das partes ou extinguir o tratado
em relação a todos os pactuantes ou
apenas ao Estado infrator, ou, ainda,
entre o Estado infrator e o Estado
afetado.
Extinção dos Tratados

Denuncia Modo bastante utilizado de extinção. E


o ato pelo qual uma
das partes contratantes declara,
unilateralmente, sua vontade
de deixar o tratado, extinguindo,
assim, seus direitos e o obrigações
em relação a ele. Só e cabível quando
0 tratado preve tal possibilidade.
Tratado no Direito Brasileiro

 Primeiramente tem que ser identificada


a corrente (dualista ou monista)
principalmente quanto aos
compromissos estatais firmados no
plano internacional.
Tratado no Direito Brasileiro

Existem dois sistemas jurídicos distintos:


a ordem interna, que regula as
relações do Estado com os indivíduos
ou entre indivíduos apenas, e a ordem
internacional, que disciplina as
relações entre os Estados.
Tratado no Direito Brasileiro

Mesmo o Estado tendo assumido


compromisso no plano externo não
implica efeitos automáticos em sua
ordem jurídica interna.
Tratado no Direito Brasileiro

É necessário o ingresso prévio das


normas internacionais firmadas
mediante um instrumentos que integre
ao ordenamento jurídico nacional,
materializando-se em ato normativo
típico de direito interno como, por
exemplo, uma lei ou um decreto.
Tratado no Direito Brasileiro

É necessário o ingresso prévio das


normas internacionais firmadas
mediante um instrumentos que integre
ao ordenamento jurídico nacional,
materializando-se em ato normativo
típico de direito interno como, por
exemplo, uma lei ou um decreto.
Tratado no Direito Brasileiro

Por outro lado, a teoria monista define a


ordem jurídica internacional
e a interna como partes de um único
sistema, havendo equiparação entre
sujeitos, fontes, objeto e estrutura de
ambas, que se comunicam e se
interpenetram.
Tratado no Direito Brasileiro

No Brasil o ordenamento jurídico


estabelece, constitucionalmente, um
mecanismo de recepção das normas
internacionais que, aliado a pratica
brasileira, tem a seguinte formatação:.
Tratado no Direito Brasileiro
Os compromissos negociados,
adotados e assinados pelo Poder
Executivo no plano externo (art. 84,
VIII, da CF) serão submetidos a
aprovação do Poder Legislativo
internamente (por Decreto Legislativo),
quando, então, poderão ser ratificados
por aquele novamente no plano
internacional(art. 49, I, da CF).
Tratado no Direito Brasileiro
Os compromissos negociados,
adotados e assinados pelo Poder
Executivo no plano externo (art. 84,
VIII, da CF) serão submetidos a
aprovação do Poder Legislativo
internamente (por Decreto Legislativo),
quando, então, poderão ser ratificados
por aquele novamente no plano
internacional(art. 49, I, da CF).
Tratado no Direito Brasileiro

Contudo, para ser valido e eficaz no


âmbito interno, o acordo deve, ainda,
ser promulgado por Decreto do Poder
Executivo, após a ratificação ocorrida no
plano internacional.
Adotou-se,portanto, a teoria dualista.
Fase
Internacional Fase Interna
Plano Internacional Plano Interno

1.Negociação, 2. Referendo
Adoção e assinatura – Parlamentar -Decreto
Competência poder do Poder Legislativo
resolve definitivamente
Executivo(84,VII CF) sobre o Tratado. Se aprovar,
0 Poder Executivo pode
ratificar ; se rejeitar, o Poder
3. Ratificação - Ato do Executivo não pode ratificar
Poder Executivo que, com o aval do (art. 49, I, da CF)
Congresso Nacional, ratifica ou não

4. Promulgação e
5. Entrada Vigor Publicação - Decreto
do Executivo promulga,
publica e torna obrigatório
6.Entrada Vigor o tratado no plano interno.

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