Vous êtes sur la page 1sur 35

Protozoários cavitários

 Gênero Entamoeba x Amebíase

OMS: 50 milhões de novos casos e 100 mil óbitos/ano


Entamoeba histolytica,
Schaudinn, 1903

Amebíase / Amebose

(Loech , S. Petersburgo, 1875-camponês


com parasita e disenteria aguda)
CLASSIFICAÇÃO DAS AMEBAS
 Sub-reino: Protozoa
 Philum Sarcomastigophora
 Subphilum Sarcodina
 Ordem: Aemoebida
 Família: Entamoebidae
 Gêneros: Entamoeba
Iodamoeba
Endolimax
CLASSIFICAÇÃO DAS AMEBAS
 Gênero ENTAMOEBA
 COMPLEXO E. histolytica

 E. histolytica (Schaudinn, 1903)


 E. dispar (Brumpt, 1925)
 E. moshkovskii (Tshalaia, 1941)
CLASSIFICAÇÃO DAS AMEBAS
 Gênero ENTAMOEBA
 E. coli (Grassi, 1879)
 comensal no intestino grosso
 cistos com 1 a 8 núcleos
CLASSIFICAÇÃO DAS AMEBAS
 Gênero ENTAMOEBA
 E. hartmanni (Von Prowazek,1912)

 comensal no intestino grosso

 cistos confundidos c/E.histolytica


CLASSIFICAÇÃO DAS AMEBAS
 Gênero ENTAMOEBA
 E. gingivalis (Gross,1919)
 comum em tártaro dentário
 processos inflamatórios da gengiva
 não possui cistos
CLASSIFICAÇÃO DAS AMEBAS
 Gênero IODAMOEBA
 I. butschlii ( Prowazek,1911)
 comensal do ceco e colo.
 Grande vacúolo de glicogênio.
CLASSIFICAÇÃO DAS AMEBAS
 Gênero Endolimax
 E. nana (Wenyon & O’connor,1917)
 menor ameba que vive no homem
 comensal
 vive na luz do intestino grosso
MORFOLOGIA
 Entamoeba coli
 Trofozoíta:
20-30 µm
1 núcleo com cariossoma excêntrico
cromatina periférica irregular

 Cistos:
10 a 30µm
esféricos ou ovais
até 8 núcleos
corpos cromatóides em feixe de agulhas
MORFOLOGIA
 Entamoeba histolytica/E. dispar
 Trofozoíta:
20-40 µm
1 núcleo com cariossoma central
cromatina periférica regular
(formas: minuta # magna até 60µm)
 Cistos:
8x20µm
esféricos ou ovais
até 4 núcleos
corpos cromatóides em bastão
E. histolytica: HABITAT
 Intestino grosso
 Fígado
 Pulmão
 Rim
 Cérebro (raramente)
CICLO EVOLUTIVO

 Monoxênico
MECANISMO DE
TRANSMISSÃO
 Ingestão de cistos maduros
 Água e alimentos
 Direta (pessoa a pessoa):
- “portadores assintomáticos”
- Homossexuais masculinos
 Moscas domésticas
e baratas (vetor)
QUADRO CLÍNICO
1. Formas Assintomáticas
 90% dos casos

 sem sintomatologia

 comensal

 cistos nas fezes


QUADRO CLÍNICO
2. Formas Sintomáticas
 amebíase intestinal:

• colite não-disentérica (forma diarreica)


• forma disentérica – colite amebiana
Complicações:
- colite necrotizante
- ameboma (reação infl. proliferativa-
massa granulomatosa)
- outras
QUADRO CLÍNICO
2. Formas Sintomáticas
 amebíase extra-intestinal:

• hepática (dor, febre e hepatomegalia)


• pulmonar
• cutânea
• outras localizações (cérebro, coração)
PATOGENIA E VIRULÊNCIA
 Período de incubação: 7 dias a 4 meses (2 a 4
semanas)
 Depende da flora bacteriana associada
 Ataca céls. epiteliais da mucosa – EFEITO
CITOTÓXICO
 Libera enzimas proteolíticas: (hialuronidase,
protease e mucopolissacaridases)
 Na submucosa: úlcera ”botão de camisa”
PATOGENIA

ÚLCERAS EM BOTÃO DE CAMISA


PATOGENIA

ABCESSO AMEBIANO HEPÁTICO


DIAGNÓSTICO
 Clínico
 Laboratório: Parasitológico de fezes: 3 amostras
 exame direto a fresco (trofozoítas)
 métodos de concentração - Faust & cols.
 Sedimentação espontânea em água– Hoffmam, ...
 fixação e coloração p/hematoxilina férrica
DIAGNÓSTICO

imunológico: amebíase extra-intestinal


métodos sorológicos: 95% dos casos
 ELISA
 imunofluorescência indireta
 hemaglutinação indireta
 contra-imunoeletroforese
 radioimunoensaio
DIAGNÓSTICO
Outros exames:
-retosigmoidoscopia (ulcerações)
-radiografias
-tomografias
-ultra-sonografias
-ressonância magnética
TRATAMENTO
 Ambebicida da Luz Intestinal (luminal)
Dicloracetamidas:
Teclosan, Furamida, Etofamida, Clefamida

 Amebicidas Teciduais:
Nitroimidazóis:
Metronidazol*, Tinidazol, Ornidazol, Nimorazol

*Evitar ingestão alcoólica durante ou depois do tratamento


Todos os medicamentos amebicidas NÃO DESTROEM SEUS
CISTOS
EPIDEMIOLOGIA
 Prevalência maior em regiões tropicais e
subtropicais
 baixas condições de higiene
 incidência variável dependendo da condição
sanitária e sócio-econômica
 condições de habitação
 presença de esgotos e água tratada
EPIDEMIOLOGIA
 650 milhões de pessoas infectadas
 10% apresentam formas c/ potencial invasor (E.
histolytica)
 na região amazônica é mais prevalente
 transmissão oral (cistos)
 Os doentes com hepatite amebiana, abscessos
amebiano do fígado ou de outros órgão – só
transmitem com concomitante quadro intestinal.
 Pacientes com disenteria aguada (fezes liquidas,
forma trofozoíta invasora) – só transmitem se
coexistir população em condições de poder encistar-se
EPIDEMIOLOGIA
 Amebíase é endêmica
 “portadores assintomáticos – ”principais
responsáveis pela disseminação
 cistos viáveis (ao abrigo do sol e umidade)
durante 20 dias
 Cistos resistentes à cloração
EPIDEMIOLOGIA
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO:
 DIRETA:
Pessoa a pessoa ( mãos sujas: 5 min / até 45 min. sob unhas)

 INDIRETA:
1. Contaminação de alimentos – mãos poluídas (eliminador de
cistos)
2. Contaminação de alimentos (fezes humanas adubo)
3. Veiculação de cistos – águas poluídas (dejetos humanos)
4. Transporte mecânico por insetos
PROFILAXIA
 Educação sanitária
 Saneamento ambiental
 Medidas específicas (principais)-tratamento de
assintomáticos:
1. Fontes de infecção (manipuladores de
alimentos)
2. Terapêutica ou doença imunodepressora
3. Outras (exposição temporária + regiões de
alta endemicidade)
Caso Clínico
 Identificação: 23 anos, sexo masculino, casado, natural Juazeiro do
Norte-CE, “motoboy” Queixa principal: diarréia com sangue e dor na
barriga . Paciente refere surgimento de diarréia há 3 semanas. O
numero de evacuações foi aumentando progressivamente
(atualmente 7 evacuações /dia) . Relata, desde o início, presença
de muco e sangue nas fezes. Fez uso de mebendazol por conta
própria, sem melhora. Queixa-se também de dor abdominal de
leve/moderada intensidade, tipo cólica, difusa. Refere
emagrecimento (não quantificado) no período, além de astenia e
anorexia. Etilismo: social. Temp. axilar: 37,8 oC Abd: flácido,
doloroso à palpação difusamente (principalmente quadrante inferior
esquerdo). Sem sinais de irritação peritoneal. Peristalse pouco
aumentada, Toque retal: presença de fezes amolecidas e com
sangue.
.
Caso Clínico

1 - Quais as hipóteses diagnósticas ?

2 - Quais os exames complementares que


poderiam ser solicitados ?
Caso Clínico
1 – Hipóteses diagnósticas:
a) Disenteria bacilar ?
b) Ascaridíase ?
c) Esquistossomose ?
d) Amebíase ?
Caso Clínico
 Exames solicitados:
I – Parasitológico de fezes – seriado (3 amostras em dias
alternado)
II – Pesquisa de piócitos em fezes.
III – Hemograma completo
IV – Coprocultura
V – ELISA ?
VI – Retossigmoidoscopia ?
Caso Clínico

Exame Parasitológico:
Pres. de trofozoíto de Entamoeba histolytica (apresentando
eritrócitos no seu citoplasma)

Diagnóstico: Amebíase invasiva ?


Caso Clínico

TRATAMENTO:
- Teclosan (amebicida da luz intestinal) +
Metronidazol (amebicida tecidual)

Vous aimerez peut-être aussi