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F AT E C – F A C U L D A D E D E T E C N O L O G IA – C A M P U S C A P Ã O B O N IT O

Culturas florestais

Sistemas agroflorestais
Os sistemas agroflorestais podem ser definidos como cultivos
combinados de essências florestais com culturas anuais e/ou
com explorações animais, buscando otimizar a produção por
unidade de área, mantendo o princípio do rendimento
sustentável.
Se inspiram na dinâmica cíclica das florestas onde a
biodiversidade possibilita maior aproveitamento dos
recursos (luz, solo, água e nutrientes) em função das
diferentes característica e necessidades nutricionais de
cada espécie dentro de uma área.
Os sistemas agroflorestais (SAF's) são formas de uso
da terra em que há um consórcio de espécies arbóreas,
cultivos agrícolas e/ou criação de animais numa mesma
área de maneira simultânea ou ao longo do tempo.

Alguns sistemas são práticas antigas de produção e


representam um grande desafio para o campo científico.
Na Amazônia, os SAFS vêm sendo utilizados há anos
pelos índios, na forma de capoeira enriquecidas e por
agricultores através da agricultura intinerante.
O sistema agroflorestal propõe otimizar a distribuição da
luz solar nos diferentes estratos, sendo eles: arbóreos,
arbustivos e herbáceos. Quando se otimiza o
aproveitamento de luz solar em todos esses estratos de
forma a aproveitar todos os espaços, acaba-se
diminuindo o crescimento de invasoras.
Quanto a estratégias para melhorar a estratificação do uso
da energia luminosa em SAF, é recomendado algumas
estratégias de manejo, como:

consorciar espécies com diferentes necessidades de luz;


inter-plantio de culturas com alturas semelhantes e
diferentes ciclos de vida;
utilização de espécies decíduas, controle do espaçamento e
seleção de árvores com arquitetura adequada;
consorciação de plantas anuais de crescimento rápido com
tolerantes na fase inicial;
e utilização de arbóreas em espaçamentos abertos.
Para o manejo do sistema agroflorestal, Gliessman (2000) salienta
ser um processo muito simples e baseado nos princípios da
agroecologia, o qual proporciona uma estrutura com a qual é
possível analisar os sistemas de produção de alimentos como um
todo, incluindo seus conjuntos complexos de insumos e produção
e as interconexões entre as partes que os compõe.

Para a escolha das espécies deverão ser analisados alguns


fatores que podem influenciar no desenho definitivo do sistema
agroflorestal, sendo que cada espécie deverá ser analisada
perante os seguintes fatores:
1. Arquitetura das espécies:

Este dado é importante para posicionar as espécies no

desenho agroflorestal, sendo que a forma da copada

influencia na quantidade de sombra, assim como

também na altura das árvores e na disposição das

raízes.
2. Características Ecológicas:

Caracterizar a espécie em caducifólia, decídua,

semidecídua, heliófita.
3. Grupo Ecológico:

Caracterização do estágio de sucessão ecológica da

espécie, como primária, secundária inicial, secundária

tardia ou clímax.
4. Habitat:

Tipo de área que a espécie melhor desenvolve-se,

podendo ser: encharcada, bem drenada, sujeita a leves

inundações.
5. Tempo:

O tempo é importante para conhecer a época de plantio,

floração e frutificação das espécies, assim como para as

anuais, o momento de colheita.


6. Produtos ou serviços:

Informações sobre a forma de uso de cada espécie, dos

quais podem variar de alimentícia, medicinal,

conservação e melhoramento do solo, para condimento,

atração de fauna silvestre, quebra-vento, fixação de

nitrogênio, melífera, óleos, resinas, goma, pigmentos,

fibras.
Vantagens

- controle de erosão;
- redução do impacto da chuva e redução da insolação;
- melhoria da fertilidade;
- exploração de diversas camadas do solo;
- manutenção da capacidade produtiva;
- diversidade de produtos;
- ocupação de mão-de-obra durante o ano
-- pagamentos por serviços ambientais
Dificuldades

- conhecimento técnico com relação às melhores


combinações para cada região;

- falta de tradição em SAF's que gera desconfiança no


produtor, dificultando a adoção do sistema;

- a interação de várias espécies numa mesma área torna


o manejo mais complexo, exigindo mais conhecimento e
habilidade técnica
ciclagem de nutrientes – florestas nativas

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