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Roteiro

Prof. Fernando Barbosa


O que faz o roteirista?

 O criativo, e entre eles o roteirista, ao elaborar


sua mensagem, projeta um perfil idealizado
de seu público alvo, e apela para este perfil
para sustentar o diálogo publicitário. Ao
fazer isto, valida comportamentos, normas,
valores, ideias já existentes.

O roteirista trama, narra e descreve uma


história.
O roteiro publicitário é a organização das
ideias do criador, a representação do cenário
de um sonho, feito para vender o produto.
Tecnicamente é um texto sintético, baseado
no argumento, de cenas, sequências,
diálogos e indicações técnicas de um filme.
(BARRETO, 2004).
 Os aspectos centrais de um roteiro
publicitário podem ser classificados a partir
do pensamento de Aristóteles, autor de "A
retórica":
 Logos – Argumentação baseada nos
argumentos propriamente ditos (logos =
razão). Trata-se da organização verbal e da
estrutura geral. O oferecimento de provas é
uma afirmação das razões ou evidências das
razões pelas quais o produto/serviço/empresa
fará os benefícios que promete; é uma
afirmação das características do
produto/serviço/empresa.
 Pathos – Drama, tragédia. Argumentação
baseada no estado emocional do público,
com forte caráter emocional. O apelo à
emoção, na verdade, é um apelo por valores,
aquilo que o público valoriza e que está
procurando no produto/serviço/empresa.
 Ethos – Argumentação baseada no caráter do
orador. Trata-se da mensagem testemunhal, em
que a credibilidade do personagem é transferida
para a mensagem. O apelo à credibilidade do
comunicador é um apelo à honestidade e à
integridade do anunciante. Por que alguém deveria
acreditar no que o anunciante disse nos dois
primeiros passos do processo de persuasão? Isto
inclui referências à longevidade do anunciante e o
uso de testemunhos e endossos de especialistas.
Estilos de realização
 Como a mensagem será comunicada?

 Orientada para o indivíduo:

 Endosso de celebridades;

 Endosso de pessoa típica;

 Porta-voz;

 Personalidade.
 Orientada para a história:

 Dramatização de vídeo off-camera;

 Dramatização de vídeo on-camera;

 Narração.
 Orientada para o produto:

 Demonstração;
 Apresentação do produto;

 Orientada para a técnica:

 Fantasia;
 Analogia.
Sinopse do roteiro

 Sinopse são ideias de nossa própria autoria, a


defesa dos personagens, a expressão escrita
da história. Deve ser um texto fluido e claro,
com boa redação. O estilo é neutro, com o
objetivo de se transformar em roteiro.
 Conforme Doc Comparato, em "Da criação ao
roteiro", a sinopse "não é o lugar adequado
para tentar fazer brilhar o estilo. Sua
qualidade mais importante é a solidez,
porque é sobre a sinopse que se apóia o passo
seguinte".

É uma narração breve. É o roteiro sem as


divisões de cenas, as falas, as locuções.
 A sinopse é objetiva e traz apenas a ideia
principal, descrita, é claro, de maneira
interessante e vendedora, sedutora.
(BARRETO, 2004).

 Está dividida em três fases: apresentação –


desenvolvimento – solução.
 Temporalidade - Quando? Qual é o tempo? Dia? Noite?
Tarde?

 Localização - Onde ocorre? Interno? Externo? Sala?


Praia?

 Personagens- Quem?

 Percurso da ação - Como começa e como se desenvolve?

 Desfecho - Como termina?


 Exemplo:

 Produto:remédio contra acne

 Cena, em close de um pedaço de areia na praia.


Início da manhã. A praia está toda esburacada.
Vem uma pequena onda (lettering: Acne...),
cobre a areia e volta, deixando-a sem marcas
(lettering: Tem cura). Entra assinatura.
Três partes???
 “Primeiro ato: exposição do problema
 situação desestabilizadora
 uma promessa, uma expectativa
 antecipação de problemas
 APARECE O CONFLITO
 Segundo ato: complicação do problema
 piora a situação
 tentativa de normalização, levando a ação ao limite
 CRISE
 Terceiro ato: clímax
 RESOLUÇÃO

 (Da Criação ao Roteiro, p. 188)


A arte poética - Aristóteles

 É preferível escolher o impossível verossímil do


que o possível incrível.

 Como a imitação se aplica aos atos das


personagens e estas não podem ser senão boas ou
ruins (pois os caracteres dispõem-se quase nestas
duas categorias apenas, diferindo só pela prática
do vício ou da virtude), daí resulta que as
personagens são representadas melhores, piores
ou iguais a todos nós.

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