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Práticas educativas no contexto

da saúde
Contexto histórico
• Final da década de 1970- Insatisfação com o
sistema de saúde vigente no país
• 1977- Conferência Internacional sobre
Cuidados Primários de Saúde
• Movimento da Promoção da Saúde
• 1986- Primeira Conferência Internacional de
Promoção da Saúde – Carta de Ottawa
Carta de Ottawa
Estabeleceu cinco campos de atuação:
• Elaboração e implantação de políticas públicas
saudáveis;
• Criação de ambientes favoráveis à saúde;
• Reforço da ação comunitária;
• Desenvolvimento de habilidades pessoais;
• Reorientação dos sistemas de saúde
Brasil
• 1986- VIII Conferência Nacional de Saúde –
saúde resultante das condições de
alimentação, educação, renda, meio
ambiente, trabalho, transporte, emprego,
lazer, liberdade, acesso e posse de terra e
acesso a serviços de saúde.

• A saúde é o resultado de estilos e condições


de vida dos indivíduos e grupos sociais
Brasil
• Constituição de 1988, Art. 196:

“Saúde é direito de todos e dever do Estado,


garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem a redução do risco de
doenças e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para
a sua promoção, proteção e recuperação”
Brasil
• Constituição de 1988, Art. 198
Constituiu o SUS conforme as seguintes
diretrizes:
• Descentralização, com direção única em cada
esfera do governo;
• Atendimento integral, com prioridade para
ações preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais
• Participação da comunidade
Promoção da saúde não é responsabilidade
exclusiva do setor da saúde, mas envolve a
combinação de ações sociais, políticas,
educacionais, econômicas, culturais e de
serviços de saúde para proporcionar
condições de vida saudáveis
Educação em saúde possibilita que os indivíduos
e grupos sociais ampliem seus conhecimentos a
respeito dos determinantes e condicionantes de
suas condições de vida e possam assumir o
controle sobre eles

Portanto, imprescindível para a Promoção da Saúde


• O processo educativo deve ocorrer de dentro
pra fora
• Oferecer subsídios para que os indivíduos
sejam capazes de fazer escolhas saudáveis,
para que possam caminhar no sentido de
assumir o controle sobre os fatores que
determinam e condicionam sua saúde.
• Segundo FREIRE (1980), não há “um educador
que sabe” e um “educando que não sabe”,
mas pessoas que tem conhecimentos
diferentes
• Educação – Processo de troca
Educação em saúde:
princípios e desafios
• OMS (1991)- Educação em saúde deve ser um processo de
ação social e de experiências planejadas voltadas à
capacitação das pessoas para que adquiram controle sobre
seus determinantes de saúde

• Promover práticas educativas em saúde que reforcem e


estimulem praticas saudáveis e, principalmente, que as
pessoas se reconheçam nessas “experiências de
aprendizagem planejadas”
Papel do educador
• Colocar suas capacidades técnicas, suas
habilidades, seus conhecimentos, em função
dos grupos sociais com os quais está
interagindo
• Elaborar estratégias para buscarem juntos um
conhecimento novo capaz de contribuir para o
enfrentamento dos problemas relativos à sua
saúde
Duas vertentes:
• Educação sanitária- desenvolvida principalmente
por meio de campanhas de divulgação com foco
na higiene corporal e prescrições para mudança
de comportamento- Entende a saúde como
ausência de doença

• Educação em saúde pública- baseia-se em


princípios da educação crítica onde os indivíduos
e grupos sociais serão estimulados a cuidar de
sua própria saúde, de acordo com a realidade em
que estão inseridos- Entende a saúde como
resultante de uma multicausalidade de fatores
Educação em saúde não deve limitar-se ao
desenvolvimento de praticas isoladas, tais
como:
• Palestras
• Distribuição de cartilhas
• Dia “D”
Apesar de serem ricas para o processo de
educação em saúde, quando utilizadas de
forma pontual e descontextualizadas perdem
seu potencial de intervir sobre a realidade na
busca por melhores condições de vida.
Etapas de planejamento

• A efetivação da ação educativa inicia-se com


um bom planejamento
I. Diagnóstico
II. Definição dos objetivos educacionais
III. Seleção de estratégias educativas
IV. Definição de critérios de avaliação
Planejamento

• Identificar quem ou o que se pretende atingir


• O que sabem a respeito do problema
• Quais suas representações sociais
• Qual é o papel de cada sujeito ou ator social
no contexto
Objetivos educacionais; Dimensões
• Cognitiva – Quais conhecimentos são
considerados relevantes para o
enfrentamento desses problemas?
• Afetiva – Quais valores devem ser
estimulados?
• Psicomotora – Quais habilidades devem ser
desenvolvidas no sentido de oferecer
subsídios para a ação?
Avaliação

• Reduzir incertezas
• Melhorar a efetividade das ações
• Propiciar decisões
• Orientar adequações
• Deve ser desenvolvida no decorrer do
processo educativo
• Utilização de técnicas formais, registros
Estratégias e instrumentos de diagnóstico e
intervenção que favorecem a participação e o
diálogo:

• Mapa-falante e biomapa
• Painel integrado
• Grupo focal
• Técnica da “ponte”
• Jornal comunitário

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