Vous êtes sur la page 1sur 16

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS


DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E FILOSOFIA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA APLICADA À EDUCAÇÃO
PROFº ANTÔNIO JOSÉ ARAÚJO

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E
ALBERTO MAGNO ESCOLA PARA ESTABLET-
BAUDELOT
GRETA SCRIVENER
VALÉRIA DINIZ
Meksenas, Paulo. Sociologia da
Educação; Introdução ao estudo da
escola no porcesso de transformação
social, São Paulo; Edições Loyola, 1993

SÃO LUIS
2010
ROGER ESTABLET

• NASCIDO EM 1938
• SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
• LICEU DE MESSENA
• 1959 – SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
• UNIVERSIDADE DE PROVENCE

Meksenas, Paulo;1993
CHRISTIAN BAUDELOT
• 9 de dezembro 1938
• Educação e sociologia do trabalho
• École Normale Supérieure – ex-aluno
1960-1964
• Pesquisador do Centro Maurice
Halbwachs
• 1968 a 1989 foi professor na Escola
Nacional de Estatística e Administração
Econômica
• Sociologia da cultura - Instituto
Nacional de Estatística e Estudos
Económicos
Meksenas, Paulo;1993
SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E ESCOLA

• 1970 – TEORIAS SOBRE


EDUCAÇÃO
• CONCEPÇÃO CRÍTICA
• SEGUIR E APROFUNDAR
KARL MARX

• PROCESSO EDUCATIVO NA ESCOLA É DESIGUAL


• REPRODUTORA DE DESIGUALDADES SOCIAIS

Meksenas, Paulo;1993
A ESCOLA: REPRODUÇÃO DA
SOCIEDADE DE CLASSES

• ESCOLA-INSTITUIÇÃO
ÚNICA
• INSTITUIÇÃO –
CONHECIMENTO E
VALORES SOCIAIS
• DEMONSTRAR A
PARCIALIDADE DESSA VISÃO
• DIVIDIR E MARGINALIZAR
OS ALUNOS – SOCIEDADE
DE CLASSES
Meksenas, Paulo;1993
• Classe empresarial EMPRESARIAL TRABALHADORA

classe dirigente SS
MELHORES PIORES
• Classe trabalhadora ESCOLAS ESCOLAS

classe dirigida PP MAIS


TEMPO
MENOS
TEMPO

• Escolarização não é clara


MAIS SEM

• Escola única e universal – RECURSOS RECURSOS

aparência alicerça na ideologia


• Karl Marx – reprodução da ideologia
• “...A escola reproduz os valores, as idéias,
a cultura, o mundo da classe empresarial
como o único mundo correto e possível.”
Meksenas, Paulo;1993
A LINGUAGEM QUE APARECE NA ESCOLA
• Linguagem - Forma ou jeito com que transmitimos a
outras pessoas os conhecimentos, valores, idéias. É a
soma dos recursos que nos permitem divulgar
informações.
• Linguagem da classe empresarial
•“... a escola é prolongamento da vida
cotidiana...”
• Ao contrário da classe trabalhadora
• Na visão de Establet-Baudelot, a escola é, para a
burguesia, prolongamento da vida cotidiana, pois a
linguagem adotada é a mesma utilizada no dia-a-dia da
classe empresarial.
Meksenas, Paulo;1993
O sertanejo falando

A fala a nível do sertanejo engana:


as palavras dele vêm, como rebouças
(palavras confeito, pílula), no glacê
de uma entonação lisa, de adocicada.
Enquanto que sob ela, dura e endurece
o caroço de pedra, amêndoa pétrea,
dessa árvore pedrenta (o sertanejo)
incapaz de não se expressar em pedra.

Daí por que o sertanejo fala pouco:


as palavras de pedra ulceram a boca
e no idioma pedra se fala doloroso;
o natural desse idioma fala à força.
Daí também por que ele fala devagar:
tem de pegar as palavras com cuidado,
confeitá-las na língua, rebuçá-las;
pois toma tempo todo esse trabalho.

João Cabral de Melo Neto


EXPLICAÇÃO DO FRACASSO ESCOLAR

• Establet-Baudelot
desmistifica o fato de
que a criança pobre não
CLASSE CLASSE
DOMINANTE DOMINADA vence na vida devido às
• ÓTIMO • LINGUAGEM
DESEMPENHO ESTRANHA
suas próprias
• FACILIDADE • DIFICULDADES deficiências.
• MELHORES • NOTAS
NOTAS BAIXAS • Para eles a escola,
• UNIVERSITÁ- • ABANDONARÁ
RIOS A ESCOLA sutilmente, através de
sua linguagem, marginaliza
estas crianças.

Meksenas, Paulo;1993
PROFESSORES E ALUNOS
• ESCOLA instituição a serviço da classe dominante
• Professor elemento de reprodução das desigualdades
sociais.
aceitam normas escolares e impõe normas
ao aluno
• Reproduz como uma fábrica recompensa – punição
•“BOM ALUNO” – nunca pergunta, não reclama, sempre
aceita, não conversa e nem fica de pé
• Aluno padrão - o submisso
• Recompensa-punição que o professor
encontra meios para controlar os
alunos
Meksenas, Paulo;1993
BAUDELOT E ESTABLET: A TEORIA
DA ESCOLA DUALISTA
• Roger Establet e Christian Baudelot se
conheceram por volta de 1958 e 1963 e
entraram para a Sociologia anos depois.
• Desenvolveram uma análise da instituição
escolar no sistema capitalista , a partir da
questões ideológicas fundamentais levantadas
pelo pensamento marxista.
• Partindo dessa idéia de dualidade, Baudelot e
Establet desenvolveram a tese de que a escola
capitalista é uma escola dividida, que segrega
os mais pobre e condiciona um resultado
escolar sempre favorável aos herdeiros das
elites econômicas.
CONCLUSÃO

• Escolarização é diferente para cada uma das classes


• Escola reproduz desigualdade
• Linguagem
• Desempenho da criança pobre criança rica
• Marginaliza a criança
• Escola primária
• Papel do professor
• Recompensa-punição
• Aluno padrão
• “ e o de cima sobe e o de baixo desce”
Meksenas, Paulo;1993
O
B
R
I G
AD
O !!!

Vous aimerez peut-être aussi