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ASPECTOS FUNDAMENTAIS DE GASES IONIZADOS

 Introdução
 Tratamento Macroscópico de Descargas Luminescentes
 Tratamento Microscópico de Descargas Luminescentes
 Ionização de uma Molécula por um Feixe de Elétrons
 Seção de Choque da Colisão Elétron-Átomo
- Efeito da Colisão Elétron e Átomo
- Interação Elétrons – Espécies em Estados Metaestáveis
- Efeito Penning
- Excitação de Moléculas por Elétrons
- Formação de Íons Negativos
- Outros Tipos de Colisão
- Colisões entre Espécies não-Carregadas
- Tratamento Microscópico do Plasma
- Critério de Plasma
- Temperatura de Íons e Elétrons
- Corrente no Plasma
- Efeito de um Campo Magnético

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Excitação de Moléculas por Elétrons

 Elétrons do Gás, e1 → moléculas do gás

Se qVi > e1 : não há ionização direta

Se e1 > menor potencial de


excitação: inelástica

Se e1 < menor potencial de excitação


eletrônica:
Ainda assim pode ser inelástica!!!!!!!

Níveis de energia interna adicionais

* vibração e rotação da molécula

Níveis são quantizados: menores que os eletrônicos


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Vibração
Estiramento Simétrico Estiramento Assimétrico

Deformação Assimétrica Deformação Assimétrica

Deformação Simétrica Deformação Assimétrica

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Rotação

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Níveis de Energia

Níveis de energia eletrônicas

Níveis de energia
rotacionais

Níveis de ener-
gia vibracionais

Para cada nível eletrônico existem vários níveis vibracionais. 5


Para cada nível vibracional existem vários níveis rotacionais.
Exemplo

H2 (eV) N2 (eV)
Ionização 7,00 6,2
Vibração 0,52 0,29
Rotação 7,4X10-3 2,4X10-4

Portanto, um elétron de baixa energia que não pode


excitar um átomo e sofre somente colisões elásticas, pode sofrer
colisões inelásticas com uma molécula, aumentando seu nível de
energia vibracional e rotacional.

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Formação de Íons Negativos
Processos discutidos: elétron → transportador de energia – não é consumido

Colisão com moléculas → podem ser capturados: íons negativos

Gases Atômicos:

* He
* Ne
* Xe
Vapor de Potássio e Sódio (metais alcalinos) – íons negativos não são formados

Gases:
* flúor
* cloro
* bromo
* iodo H O F Cl Br I
* oxigênio Eletroafinidade 0,74 1,0 2,9 3,1 3,7 3,2
(eV)
Há formação de íons negativos - Eletronegatividade 7
Outros Tipos de Colisão

Colisões entre Íons e Átomos ou Moléculas

Energia suficiente → ionizar uma molécula

Número de Colisões baixa

Portanto em uma descarga luminescente o processo de ionização pode ser atribuído a colisões
elétron-molécula.

Casos importantes: Partículas de He2+ () → concentração de elétrons de alta energia: baixa

Processo: transferência de Carga

Mecanismo

H+ + Xe → H + Xe+
Ar+ + Ar → Ar + Ar+ Alentecimento

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Ar+ (rápido) + Ar (lento) → Ar (rápido) + Ar+ (lento)
Colisões Molécula-Molécula

Quando não há E ou B → ionização pela colisão molécula-molécula:


altas temperaturas

kT > qVi → Ionização Térmica


Moléculas, íons e elétrons: equilíbrio térmico

Plasma Frio: não equilíbrio termodinâmico


→ plasma frio

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Colisões entre Espécies Carregadas

Colisões Íons e Elétrons → diferentes daquelas envolvendo forças


Coulombianas

Importantes: gases completamente ionizados → térmicos


Plasmas de não equilíbrio termodinâmico: efeito → pequeno

Mecanismos

Recombinação Elétron íon: e- + Ar+ → Ar menos freqüente


Recombinação íon-íon: O- + Ar+ → O + Ar mais freqüente

Gases que não formam íons negativos → superfície S:

e- + S → S-
S- + Ar+ → S + Ar
Energia ganha na ionização → energia térmica de S

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Critério de Plasma – Comprimento de Debye

Plasma: produção e consumo de cargas  processo simultâneo

No equilíbrio: a concentração de cargas negativas Ne e positivas Ni são


definidos por tais processos

Descarga Luminescente: ni = ne que define um sistema eletricamente


neutro.

Gás ionizado nestas condições  plasma

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Critério de Plasma – Comprimento de Debye
Considerando a distância x entre os eletrodos, nota-se que V varia com
x.

(dV/dx) = cte

(d2V/dx2) = 0

Mas a densidade de carga do plasma  = (+ - - ) relaciona-se com


(d2V/dx2) pela expressão:

(d2V/dx2) = - 4 

(d2V/dx2) = - 4 (+ - - )

Se (d2V/dx2) = 0

(d2V/dx2) = - 4 (+ - - ) = 0

e + = -
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Condição de neutralidade de carga.
Critério de Plasma – Comprimento de Debye
Processo de formação de cargas: + e - surgem aos pares. Depois de
formadas, comportam-se independentemente:

* movimento térmico diferente


* ganham e perdem energia de forma distinta
* são perdidas diferentemente

Portanto, o a neutralidade de cargas não é um fenômeno óbvio!

Para criar um critério para defini-lo considera-se um sistema de


plasma.

FIGURA

No espaço representado por 2d → acúmulo de elétrons → desequilíbrio


de cargas:

ne = ne – ni

For a desta região → ne = ni n = 0


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Critério de Plasma – Comprimento de Debye
Dentro desta região de desequilíbrio:

(d2V/dx2) = - 4 = - 4(qne)

Considerando-se V = 0 em x = 0

(dV/dx) = - 4qnex

V = -4qnex2/2

V = -2qnex2

Portanto, o potencial desenvolvido em x = d, Vd, é

Vd = -2qned2

Vd depende de d e ne.

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Critério de Plasma – Comprimento de Debye
Em x = 0 V=0
Em x = d V = Vd Vd = 2qned2  potencial negativo: elétrons repelidos

Componente x da velocidade do elétron:

Ēc = (kTe)/2  energia térmica

* São acelerados por Vd através de 2d  movem-se para fora do espaço.


* Elétrons de fora  tendência de entrar com Ēc = (kTe)/2

Nestas condições

1) Se Ēc = (kTe)/2  qVd : elétrons de fora não conseguem entrar

2) Se Ēc = (kTe)/2  qVd : elétrons de fora penetram na região

1º Caso: densidade de cargas negativas diminui  neutralidade pode ser recuperada.


2º Caso: excesso de cargas negativas não pode ser aniquilado  não é possível reestabelecer o
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equilíbrio.
Critério de Plasma – Comprimento de Debye
Condição Crítica para se reestabelecer a neutralidade de cargas:

(kTe)/2 = qVd  = 2q2ned2

ou seja, Vd depende de ne e d.


i) quanto maior o desequilíbrio (ne), maior Vd na região → elétrons têm de ser mais
energéticos para penetrar a região;
ii) quanto maior d, para um mesmo ne , maior Vd. Em outras palavras:

2d = 2[(kTe)/4q2ne]1/2

d representa a máxima distância em que tal densidade de cargas pode existir e pode ser usada
para definir a neutralidade de carga, e portanto o termo plasma.

(ne/ne)
Parâmetro que indica o desvio da neutralidade de carga
Quando (ne/ne) = 1 e  ni = 0 máximo desequilíbrio. Nesta condição h0 representa a
máxima distância em que tal desequilíbrio pode ser mantido. Ou seja, d = h0
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onde h0 é uma constante determinada pelos parâmetros do plasma:
Critério de Plasma – Comprimento de Debye

h0 = [(kTe)/4q2ne]1/2 e ne = [(kTe)/4q2h02]
mas
d = [(kTe)/4q2ne]1/2 e ne = [(kTe)/4q2d2]1/2

Daí

(ne/ne) = (h0/d)2

Ou seja, quanto maior o desequilíbrio, mais d tende a h0.

Então, por esta equação:

* Se d for 10 vezes maior que h0  (ne/ne) = 0,01 é o desequilíbrio tolerado


* Se d for 100 vezes maior que h0  (ne/ne) = 0,0001 é o desequilíbrio tolerado

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Critério de Plasma – Comprimento de Debye

Então se:

d  h0: gas ionizado pode ser considerado plasma.


d  h0: há desvio na neutralidade de cargas - gas ionizado não pode ser considerado plasma.

Assim, h0 é usado como uma medida do critério de plasma, conhecido com comprimento de
Debye e dado pela expressão:

h0 = 6,90[(Te)/ne]1/2
Exemplo:

ne: 108 cm-3 – h0 = 6,9X10-2 cm


ne: 1010 cm-3 – h0 = 6,9X10-3 cm
ne: 1012 cm-3 – h0 = 6,9X10-4 cm

Portanto, exceto para alguns casos especiais, a descarga elétrica em um reator de grandes
dimensões pode ser considerada como plasma.

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Corrente no Plasma
Plasma → cargas positivas e negativas que se movem de forma orientada: corrente elétrica →
condutor

Expressão da corrente elétrica? Considerando-se:


Te: constante
Ti = Tm= constante → Aplicação de um Campo Elétrico
Cargas: elétrons e íons positivos monovalentes

Densidade de Corrente

i = i e + ii
Mas i = qnvd onde vd é a velocidade de deriva

We: velocidade do Fluxo de elétrons – ie = qneWe


Wi: velocidade do Fluxo de íons - ii = qneWi

i = qniWi – qneWe Sinal negativo: convenção


i = qne(Wi - We)

me << mi → mobilidade de elétrons é maior que a de íons → We>>Wi


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ie  ii em muitos casos ii → desprezada
Mesmo quando E → nulo → pode haver ie → densidade de elétrons não é uniforme: movimento
difusional.

Corrente: difusional
Corrente: campo elétrico

ie= i (dr) + i (df)

Mas i (dr) = qneWe considerando-se We = eE


i (dr) = qneeE onde e: mobilidade do elétron

qnee: condutividade

Portanto, a condutividade elétrica do plasma → ne e e. → funções de E.

i (dr) depende de E/p0

Mesmo Tratamento → íons.

ie(dr) ie(df) ii(dr) ii(df)

ie = qneeE + qDe(dne/dx) ii = qniiE – qDi(dni /dx)


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Onde De e Di são os coeficientes de difusão do elétron e do íon.
Considerando-se → ne = ni = n0

ie = qn0eE + qDe(dn0/dx) ii = qn0iE - qDe(dn0 /dx)

Usando
i = i e + ii e i De  e Di dno
ie  iq
 e  i i   e dx

i De  e Di
Considerando-se Da 
i   e

Coeficiente de difusão ambipolar → contribuição iônica e eletrônica

Tem-se:
e dn i dno
ie  i  qDa o ii  i  qDa
e  i dx  e  i dx

Di < Da < De → Te >> Ti


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Da = 2Di → Te = Ti
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