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Literatura Latina I

Adaptação: professora RENATA


Princípios de observação, leitura e
compreensão da literatura latina: as poéticas,
as retóricas e as gramáticas
Quando falamos em literatura latina,
devemos sempre ter em mente uma questão
metodológica importantíssima que diz respeito
à própria nomeação de literatura que para nós,
modernos e pós-modernos, seria uma disciplina
reguladora dos discursos esteticamente
construídos e constituídos com o intuito de
produzir deleite ao agente da fruição, leitor ou
ouvinte.
Tal concepção, entretanto, não pode ser
aplicada ao mundo romano, porque não só
o conceito de literatura assim considerado
é pré-romântico (iluminista mesmo), como
também, para os romanos, todos os
discursos indistintamente são regulados
por algumas disciplinas que educam e
instruem o público leitor a recepção. Essas
não são singulares, como a teoria literária,
antes as temos plurais: as poéticas, as
retóricas e as gramáticas.
Breve Visão de Conjunto Sobre os
Gêneros Literários
• O primeiro a elaborar uma poética sobre os gêneros
literários foi Aristóteles que considerou a arte como
mimese. Aristóteles considera dois modos de mimese
poética: o modo narrativo e o modo dramático, ou seja,
o modo épico e o modo dramático.
• Horácio concebe o gênero literário como
correspondendo a uma tradição formal e sendo
caracterizado por um determinado tom ou metro.
Segundo ele, portanto, os gêneros não se misturavam,
visto que seguiam tons adequados a cada movimento
psicológico.
No século XVII, admite-se a subdivisão dos três gêneros
em gêneros menores (espécies), severamente distintos
e regidos por regras intransigentes e imutáveis que
comandavam a criação e orientavam poetas e críticos.
Os substantivos Lírica, Épica e Drama constituem os
ramos em que se classificam as obras, de acordo com
determinadas características formais:
• Lírica: poemas de breve extensão que expressam
estados de alma.
• Épica: relato ou apresentação de uma ação.
• Drama: representação da ação movida por um
dinamismo de tensão.
A partir da divisão tripartida dos gêneros,
podemos estabelecer divisões em espécies
(formas ou classes):
- Espécies da Lírica: soneto, ode, elegia, balada,
rondó etc.
- Espécies da Épica: epopeia, romance, conto,
novela.
- Espécies do Drama: tragédia, comédia,
tragicomédia, farsa etc.
Periodização - Contextualização
histórico-cultural
Mesmo não aceitando a designação literatura e impondo
um critério metodológico que pressupõe o
reconhecimento das doutrinas do discurso na Antiguidade
Clássica, não podemos nos desvencilhar de certa
delimitação cronológica do paradigma positivista, pois essa
nos garante os critérios de seleção contextual que
devemos utilizar para ler certo texto latino sob o ponto de
vista retórico, poético ou gramatical. Afinal, já vimos que
mesmo na Antiguidade há poéticas, retóricas e gramáticas,
pois então devemos selecioná-las para aplicá-las a certa
prática letrada de acordo com sua cronologia.
1º MOMENTO – Origem: Período Arcaico (séc. II a.C.) - FASE PRIMITIVA (753 A
250 a.C.)
• Poesia religiosa, heróica. Ex. Carmina triunphalia (exaltação das vitórias).
2º MOMENTO – Apogeu: Período Áureo (século V) – Era Cristã – Época de Augusto
- As mais importantes poesias
• Virgílio (“Eneida”);
• Horácio (autor de: “carpe diem),
• Ovídio (“Metamorfoses”, “Fastos”);
• Catulo (maior poeta lírico);
3º MOMENTO – Decadência: Período Imperial (Ainda no sec. V.)
• O gênero dramático surge após a morte de Otávio Augusto. A liberdade de
expressão é sufocada pelos imperadores Tibério, Calígula e Cláudio e Nero,
sucessores de Augusto.
• O drama (de menor importância) de Sêneca, o satírico Juvenal, o epigramista
Marcial entre outros. E, o principal gênero literário - o romance
satíricopicaresco (experiências codidianas de Roma) de Petrônio e Apuleio.
Principais Escritores e Qualificações

• Cícero – 106-43 aC.: Político, filósofo, um dos


maiores oradores de todos os tempos.
• César - 100-44 aC.: O maior dos historiadores
romanos.
• Virgílio - 70-19 aC.: Cantou os feitos dos
romanos.
• Ovídio – 43-17 aC.: Escreveu Metamorfose e
Arte de Amar.
• Horácio - 65-08 aC.: Escreveu Arte Poética.
O gênero lírico no mundo
moderno e na Antiguidade Clássica
Entre os gregos antigos, a designação
poesia lírica não era algo tão largo
semanticamente quanto hoje. Eles entendiam
poesia lírica como uma composição em versos
cuja performance deveria obrigatoriamente
prever o acompanhamento musical da lira (lyra).
O Lirismo em Roma
Surgiu na Época de César (78-44) a.C. com as
inovações poéticas (Poetae novi, segundo Cícero).
Início da helenização dos costumes, sem
predileções à literatura grega, mas com decisiva
imitação aspectos eruditos e preciosos desta.
Então, a Lírica latina, floresce influenciada pela
lírica grega e sobre a proteção do Imperador
Augusto. Na Idade de ouro da poesia lírica,
destacam-se os poetas Catulo (lírico e elegista),
Horácio (lírico e satirista), Ovídio (lírico, didático e
elegista).
Origem da poesia lírica grega
• Inicia-se no séc. VII a.C., passando pelo séc. VI e ainda
ressoando no séc. V, ressurge renovada nos séculos III e
II a.C.
• Há, pois, dois momentos distintos na história da lírica
grega: a lírica arcaica e a lírica alexandrina.
a) A lírica arcaica constitui a Idade Lírica - operam com
metros que imitam o ritmo da língua falada, como os
versos iâmbicos. É a subordinação a um tipo de dialeto
grego, explicado por surgir em diversas cidades e
regiões gregas.
b) Lírica alexandrina - época de anseios de erudição, nos
séculos III e II a.C. Culto da forma, pela busca da
expressão rara, pelo distanciamento da linguagem
coloquial. Cultivo da elegia, de conteúdo amoroso e
mitológico.
Virgílio e as Bucólicas
Poeta tímido conforme os críticos, mas com fama de
amar dois de seus escravos de pouca saúde, viveu como
inválido.
Por seu turno, cada uma das bucólicas recebe o nome
de écloga ou idílio (do grego eidón, imagem, eidýllion é
um pequeno quadro) e tais termos referem-se
basicamente à brevidade das cenas por eles descritas.
Assim as Bucólicas são, antes de tudo, o registro de
pequenos quadros, cujo motivo primeiro é a vida simples
dos campesinos, dos pastores e pastoras em seu
ambiente natural e divindades menores associadas a esse
ambiente. Daí o próprio Beethoven ter chamado a
atenção para o fato de ser sua sinfonia uma pintura, uma
fantasia sobre a qual a audiência deveria imaginar cenas
como se a música pintasse um quadro.
Virgílio, em suas Bucólicas de temática envolvendo o homem
e o campo onde habita, organizou um conjunto com 10 Éclogas a
saber:
• écloga I - diálogo entre dois pastores Melibeu e Títero (disputa do
campo onde moram)
• écloga II – lamento (Córidão lamenta seu amor)
• écloga III – disputa poética entre os pastores Dâmeta e Menalca.
• écloga IV – celebração de um novo mundo ligado ao nascimento de
um menino.
• écloga V – evocação da morte e da divinação de Dáfnis.
• écloga VI – descrição do universo.
• écloga VII – disputa de canto entre dois pastores árcades.
• écloga VIII – lamento de um pastor pela infidelidade da mulher
amada.
• écloga IX – episodio dos pastores Mérides e Lucidas(seu campo
• écloga X - canta o amor de Galo pela bela Licóride.
Ovídio
Alterou a tradição épica, porque abordou o
epos de outra maneira; optando pelo poema
coletivo, ou seja, reúne um grupo de poemas de
histórias independentes com o mesmo tema. O amor
é tratado como elemento unificador da obra.
Desvinculada da obrigação de retratar a realidade.

Amores: É uma coletânea de elegias de assunto amoroso.


Ovídio é uma voz em primeira pessoa a cantar temas
tradicionais da elegia: poesia de ocasião (como o epicédio
de Tibulo), ou de pura estampa alexandrina (como a elegia
(tristeza, nostalgia) pela morte do papagaio da amada),
sobretudo aventuras de amor, encontros fugazes, serenatas
noturnas, brigas com a amada, cenas de ciúme, protestos
contra a sua venalidade ou seus caprichos e as traições etc.
Horácio e a diversidade lírica: a
obra de Horácio
Poeta de copiosa obra, singular e diferenciada,
operou diversos gêneros poéticos dos quais talvez
apenas a poesia épica tenha ficado fora de seu alcance.
Dessa maneira, suas ode (quatro livros), seus epodos
(um livro), suas sátiras (dois livros) e epístolas (dois
livros, afora a Arte Poética) avolumam-se, produzindo
um preciso retrato de seu tempo, a época de Augusto,
além de representarem fielmente um repertório de
formas e modos poéticos que até hoje encontram eco
na vida literária.
A ode: uma espécie lírica
Quando falamos ode, estamos tratando de um
gênero poético, cuja origem remonta à Grécia
arcaica e que possuía certa unidade regular
métrica e estrófica, acompanhada
musicalmente, como vimos, e que, ainda, do
ponto de vista de seu tom, tratava de assuntos
cotidianos de forma elevada e sublime, a
despeito de, na maioria das vezes, tratar de
matéria humana e não necessariamente divina
ou heroica.
Um exemplo preciso do virtuosismo de Horácio é a quinta ode do primeiro
livro, chamada Ode à Pyrra (ad Pyrram) que propomos a seguir numa
excelente tradução de Nelson Ascher:

Que jovem grácil entre pois áurea frui-te ingênuo


rosas como
urge-te ungido de se sempre livre, sempre
perfumes, amável
Pyrra, em teu antro? e ignora as auras
Pra quem singelos ornas falazes. Pobres desses

louros cabelos? Ele a fé que, intacta, ofuscas.


maldirá logo e instáveis Sacro muro
deuses, por painel votivo atesta
sofrendo, inábil, que alcei molhada
mar bravo e negro vento, a veste ao deus do mar
As quatro estrofes dessa pequena ode tratam sucinta e
rapidamente de um caso amoroso, mais precisamente de um
triângulo amoroso: a mulher Pyrra (segunda pessoa) , um jovem
homem (terceira pessoa) e o eu lírico (primeira pessoa), que insta
Pyrra acerca de seu novo amor, logo na segunda estrofe o
desenlace é proposto, pois externa que ele sofrerá a
impossibilidade do desejo amoroso, maldizendo a fé, os deuses e
as potências naturais, mar e vento. Afinal é característica de Pyrra
não se entregar facilmente e, ainda, são incautos os homens que se
interessam por ela por desconhecerem suas falácias, imaginando
ela estar sempre livre e amável. A última estrofe finalmente indica
que o próprio eu lírico é testemunha dos descasos de Pyrra uma
vez que já entregou ao deus do mar em sinal de prece sua veste
molhada, seja de suas lágrimas pelo o amor não correspondido,
seja como resultado do ato amoroso que nunca mais se repetiu.
A Herança da Grécia: a epopeia grega
e romana
• Os gregos fundaram diversos gêneros literários, como
o drama, a lírica e a epopéia, muito utilizados atualmente
sob as formas de romance e ensaio.
• A arquitetura - utilizada na edificação de templos, onde é
possível discernir, através da observação das colunas,
estilos como o dórico, jônico e coríntio, esculturas de
figuras humanas perfeitas.
• Manifestações artísticas, largamente contemplada nos dias
atuais - o teatro; onde desenvolveu-se gêneros dramáticos,
como a tragédia e a comédia. Além de entreter a
população, o teatro grego também trabalhava questões
que suscitavam a reflexão dos espectadores. Dentre os
principais expoentes dessa arte, têm-se Ésquilo, Sófocles,
Eurípedes e Aristófanes.
A Era de Augusto (de 44 ou 43 a. C. a 17 d. C.)

• Foi a época de ouro da literatura latina.


Floresceram os mais variados gêneros
literários: a historiografia, com Tito Lívio e
Salústio, a poesia épica, com Vergílio (Eneida),
o lirismo, com Horácio, Vergílio, Ovídio, Tibulo
e Propércio. A vida cultural desenvolvia-se em
torno dos círculos como os de Messala, Polião
e Mecenas.
• Auge da economia e da cultura, favorecendo a
ascensão de de: Virgílio, Horácio e Ovídio - os três
grandes nomes da Literatura Latina.
• A elevação da cultura, devido;
a) a consolidação da língua poética que já estava
evoluída com o auxílio de novas palavras que
trouxeram mais sofisticação às obras literárias;
b) à atmosfera pacífica que se instaurou naquele
período, pois Augusto foi considerado um excelente
político e administrador que centralizava todo o
poder em suas mãos, fazendo daquela época, um
momento próspero da antiguidade.
• O governo augustiano era hierarquicamente
organizado. Ele lutava para que os costumes não se
degenerasse, organizando as forças armadas, o setor
administrativo e financeiro, sem deixar de lado a
conservação das tradições e da religião.
• Assim, com esse pulso forte e essa sensibilidade com
que Augusto assumiu o poder, contribuíram
grandemente para o apogeu cultural daquele
“período de ouro”. (L. Máximo Ferreira).
Augusto e Cícero
O período clássico - áureo( de 78 a.C. a 14 d.C., foi dividido
em duas eras, a Era de Cícero e a Era de Augusto.

1 - A Era de Cícero abrange de 78 a 29 a.C., e nela floresce


sobretudo os prosadores, chegando a prosa ao auge com
Cícero e César. Os maiores autores deste período são:
Cícero (106-43 a.C.), apogeu da eloquência e da prosa latina;
César (101-44 a.C.), com Cícero é o padrão da prosa clássica;
Salústio (86-35 a.C.), apogeu da historiografia;
Lucrécio (98?-35 a.C.), apogeu da poesia filosófica;
Catulo (87-55 a.C.), poeta e introdutor de variados metros
gregos em latim.
Augusto e Cícero
O período clássico - áureo( de 78 a.C. a 14 d.C., foi dividido em
duas eras, a Era de Cícero e a Era de Augusto.

2 - A Era de Augusto abrange de 29 a.C. a 14 d.C., florescendo os


grandes poetas e o último grande prosador clássico, que são:
Vergílio (71-19 a.C.), apogeu da poesia pastoril, épica e didática;
Horácio (65-8 a.C.), poeta que imitou a mélica e a lírica e introdutor
de metros gregos em latim;
Cornélio Galo (69-26 a.C.), criador da elegia romana;
Tibulo (50-19 a.C.), cultivador da poesia elegíaca;
Propércio (47-15? a.C.), cultor da poesia elegíaca;
Ovídio (43 a.C.-17 d.C.), último dos poetas clássicos, e que adentrou
a Era Cristã;
Tito Lívio (64-17 a.C.), o último dos prosadores romanos.
Momento histórico
• No século VII a.C. – Regime de oligarquia em
substituição à monarquia – valorização da
propriedade rural.
- Expansão emigratórias – população aumente
em solo pobre. Aglomeração próximo aos
mares Egeu e Jônio para cultivo da agricultura.
- Negociações devido a expansão do comércio e
navegações.
- Tempos de reivindicações por espaços.
A prosa latina: o drama teatral trágico
• A palavra tragédia
Tragédia - (tragôidia) sentido não claro. A
tragôidia designa a atividade do tragôidios,
que é um membro de um coro trágico. É um
termo composto de dois elementos: tragos =
bode e ôidia, ôidios (ligado a aeidô, cantar).
Pode designar, então: “canto do bode”, “canto
por um bode” ou “canto em honra de um
bode”.
Disfarçado de bode?
Teatro e cerimônia religiosa
A tragédia aparece como um elemento de uma
cerimônia religiosa e não somente na sua
origem. Ainda na época clássica (séculos V -
IV), o aspecto religioso deste espetáculo
teatral permanece sensível.
Aristóteles (Poética) afirma que a tragédia saiu
de improvisações a partir do ditirambo, que é
uma obra coral representada em honra de
Dioniso. Porém, defende um descontínuo
dessa ideia.
Teatro e tragédia em Roma
O teatro latino existe por ele mesmo, mas tal
existência ainda hoje é ignorada ou mal conhecida,
visto como uma má imitação do teatro grego.
Caracterizado por não ser literário, pois a meta do
empreendedor do espetáculo era de suscitar um
evento, de marcar a memória do público. Assim:
- Havia um calendário teatral
- Alheio à vida política.
- Promovia o prazer e o esquecimento dos
espectadores, por isso tinha a música como
reguladora dos gestos, da mímese.
- Era um espetáculo lúdico
Roma, a civilização do espetáculo

Havia em Roma quatro tipos de espetáculos


cívicos:

1º) O espetáculo do poder - triunfo


2º) Os espetáculos da família – prestígio/nobreza
3º) Os espetáculos da religião – o sacrifício
4º) Os espetáculos da palavra - a eloquência.
Ator: glória e infâmia
O ator - Chamado de ludius. Era um dançarino e
um mímico. O cantor e o tocador de flauta
eram colaboradores, feitos de glória e de
infâmia.
- Ator nos espetáculos – fama
- O ator cômico – um corpo – especialista
- O ator trágico – uma voz – sofisticação
A máscara
• Eram mais comuns na comédia.
• Até hoje elas constituem o símbolo do teatro,
enfeitando monumentos consagrados aos
espetáculos.
• Eram maquilagens que tornavam as fisionomias
irreais e despersonalizadas.
• Faziam parte de um estatuto cultural.
• Usavam máscaras os atores não tocados de
infâmia, que representavam nas atelanas (nas
farças de origem Atela – cidade do Osco).
• Teria, segundo alguns, desaparecido durante o
império.
Breve história do teatro latino

Há três datas marcantes na história do teatro latino:


• 364 a.C. : a criação dos jogos cênicos marca um
período de teatro sem texto;
• 240 a.C.: a criação dos jogos gregos marca um
período de teatro com texto;
• 27 a.C.: criação da pantomima romana, o
desaparecimento da comédia. A tragédia deu
origem à pantomima (de novo um teatro sem
texto).
As tragédias de Sêneca

Lucius Annaeus Seneca - Nasceu entre 2 a.C. e 2 d.C.


em Córdova, Espanha.
Foi simultaneamente dramaturgo de sucesso, uma
das pessoas mais ricas de Roma, estadista famoso e
conselheiro do imperador.
Sêneca teve que negociar, persuadir e planejar seu
caminho pela vida. Ao invés de filosofar da segurança
da cátedra de uma universidade, ele teve que lidar
constantemente com pessoas não cooperativas e
poderosas e enfrentar o desastre, o exílio, a saúde
frágil e a condenação à morte. Sêneca correu riscos e
teve grandes feitos.
As tragédias de Sêneca

A despeito de alguma coincidência temática


com as tragédias gregas, as de Sêneca possuem
características próprias e são marcadas por um
colorido diferencial e por uma retórica
apuradíssima afinal o autor era um grande
orador, e sua formação assume uma posição de
relevo na produção de sua obra.

.
Obras dramáticas são:

• Agamêmnon
• Hércules Furioso
• Hércules no Eta
• As fenícias
• As troianas
• Medéia
• Édipo
• Fedra e Thiestes
REFERENCIAS BÁSICAS

CARDOSO, Zélia de Almeida. A literatura latina. São Paulo:


Martins Fontes, 1989.

FURLAN, Oswaldo Antônio. Língua e Literatura Latina e


Sua Derivação Portuguesa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

Universidade Castelo Branco. Literatura Latina I. Rio de


Janeiro: UCB, 2008.

VARGAS. José Ernesto de & FERNANDES, Thais. Literatura


Clássica Latina. Florianópolis, RJ: UFSC/CCE/LLV, 2013.
REFERENCIAS COMPLEMENTARES

BASETTO, Bruno Fregni. Elementos de Filologia Românica. São Paulo: EdUSP, 2001.

FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Antigüidade Clássica: a história e a cultura a partir dos
documentos. 2. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 2002.

NOVAK, Maria da Glória e NERI, Maria Luiza (org.). Poesia lírica latina. São Paulo:
Martins Fontes, 1992.

NÓBREGA, Vandick Londres de: A presença do Latim (volumes 2 e 3). Centro Brasileiro
de Pesquisas Pedagógicas, Rio de Janeiro, 1962.

PARATORE, Ettore. História da literatura latina. Trad. Manuel Losa. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian. 1983.

D’ONÓFRIO, Salvatore. Literatura Latina. In: Literatura Ocidental – Autores e


Obras Fundamentais. São Paulo. Ática, 2004.

PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Estudos de história da cultura clássica.2v.6ed.Lisboa:


Fundação Calouste Gulbenkian, 1987.

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