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Silogismos Categóricos

O que são Silogismos?


O argumento composto por duas premissas e uma conclusão é chamado de
silogismo.

Ex:
“Todo mamífero é vertebrado. (PREMISSA 1).
“Todo primata é mamífero. (PREMISSA 2).
“Logo, todo primata é vertebrado”. (CONCLUSÃO).

A soma: PREMISSA 1 + PREMISSA 2 + CONCLUSÃO = SILOGISMO.

OBS: Além disso, TODO SILOGISMO opera-se NECESSARIAMENTE com três


termos diferentes (mamífero, vertebrado e primata).
COMPOSIÇÃO DOS SILOGISMOS
• Todo o estudo da composição dos silogismos deve ser efetuado observando-se a
CONCLUSÃO. Vejamos:

“Todo mamífero é vertebrado. (PREMISSA 1).


“Todo primata é mamífero. (PREMISSA 2).
“Logo, todo primata é vertebrado”. (CONCLUSÃO).

SUJEITO DA CONCLUSÃO: PRIMATA (SEMPRE O PRIMEIRO TERMO).


PREDICADO DA CONCLUSÃO: VERTEBRADO (SEMPRE O SEGUNDO TERMO).

Assim, a regra é muito simples! O sujeito da conclusão é chamado de termo MENOR. O


predicado da conclusão é chamado termo MAIOR. O termo que não aparece na conclusão
é chamado de termo MÉDIO (mamífero).
Praticando
1) No silogismo abaixo, marque de vermelho o termo menor, de azul o
termo maior e de roxo o termo médio:

“Todo homem é bonito


Todo Arthur Fernando é homem
Logo, Todo Arthur Fernando é bonito”.

2) Psiu: As duas premissas são verdadeiras e a conclusão também.


Porque? Porque todos sabemos que Arthur é bonito e homem!
MODO DO SILOGISMO
• Modo de um silogismo é tão somente a maneira, o “modo”, o jeito que ele se apresenta: “AAA, AEE, AIO”
etc.

 Como dizer o MODO de um silogismo? Basta apenas classificar suas duas premissas e a conclusão. Para
praticar, vamos utilizar o silogismo mais perfeito possível

Ex: “Todo homem é bonito


Todo Arthur Fernando é homem
Logo, Todo Arthur Fernando é bonito”.

Qual o modo desse silogismo? AAA. Porque? Pois são todos enunciados UNIVERSAIS AFIRMATIVOS (A).

Revisando:

Todo homem é mortal ..................................... A (UNIVERSAL AFIRMATIVA).


Nenhum homem é mortal ................................ E (UNIVERSAL NEGATIVA).
Algum homem é mortal.................................... I (PARTICULAR AFIRMATIVA).
Algum homem não é mortal ............................. O (PARTICULAR NEGATIVA).
Praticando
• 1) Identifique o MODO do silogismo abaixo:

“Todo paulista é brasileiro;


nenhum brasileiro é europeu;
logo, nenhum europeu é paulista”.

MODO: AEE. Porque? A premissa 1 é universal afirmativa (A). A


premissa 2 é universal negativa (E). E a conclusão é universal negativa
(E).
Figura do silogismo
• A figura do silogismo diz respeito a maneira como o termo MÉDIO
(aquele que não aparece na conclusão) está distribuído no silogismo.
Para isso, basta apenas conferir o quadro abaixo:

 Será a figura 1, quando o termo médio é sujeito da premissa maior e


predicado da premissa menor.
 Será a figura 2, quando o termo médio é predicado em ambas as premissas
 Será a figura 3, quando o termo médio é sujeito em ambas as premissas;
 Será a figura 4, quado o termo médio é predicado na premissa maior e
sujeito na premissa menor.
Praticando
• Identifique a figura a qual pertence o silogismo abaixo:

“Todo brasileiro é sul-americano (PREMISSA 1)


Nenhum europeu é sul-americano; (PREMISSA 2)
logo, nenhum europeu é brasileiro”. (CONCLUSÃO)

Primeiro passo: Identificar os termos e encontrar o termo médio. Como sabemos, o termo médio é
aquele que não está na conclusão. Logo, o termo médio é “SUL AMERICANO”.
Segundo passo: Identificar as posições do termo médio nas premissas. O termo médio é
PREDICADO (2º TERMO) na premissa 1 e, por coincidência, PREDICADO (2º TERMO) na premissa 2.
Logo, voltando ao quadro do slide anterior, observamos que: “Será a figura 2, quando o termo
médio é predicado em ambas as premissas”. Portanto, a figura desse silogismo é a 2.

Apenas por questões didáticas, o MODO do silogismo dessa questão é AEE. Pois é composto por
uma UNIVERSAL AFIRMATIVA (a premissa 1), UNIVERSAL NEGATIVA (a premissa 2) e uma conclusão
que é UNIVERSAL NEGATIVA.
Regras de validade
• Há duas técnicas para se verificar a validade de um silogismo: Analogia formal e Regras de
validade. Ambas são complicadas, no entanto a mais simples seria pelas Regras de validade.

Quais as regras, portanto? São três:

1. em primeiro lugar, o termo médio deve estar distribuído em pelo menos uma das premissas.
2. A segunda regra estabelece que nenhum termo extremo (menor ou maior) pode estar
distribuído apenas na conclusão.
3. A terceira e última regra de validade afirma que o número de premissas negativas deve ser
igual ao de conclusão negativa.

Perceba uma coisa! Para entender as regras de validade, primeiro precisamos entender o que é
“estar distribuído”. Esse é, certamente, um dos conceitos mais complexos da lógica. Mas, vamos
reduzi-lo ao nada agora!
Distribuição de um termo
• De maneira simples, distribuição de um termo é aquilo que pode-se afirmar sobre ele COM
CERTEZA absoluta. Vamos exemplificar:
Ex 1: “ Todo homem é mortal”  UNIVERSAL AFIRMATIVA (A).

O que podemos destacar desse exemplo? Que ele é composto por dois termos: HOMEM e
MORTAL. Agora, vamos perguntar:

- O que sabemos com certeza absoluta sobre os homens? Resposta: Que eles são MORTAIS. Todos
eles, evidentemente!
- O que sabemos com certeza absoluta sobre os MORTAIS? Resposta: que eles são homens? Claro
que não. Nem todos os mortais são homens! Pássaros, cachorros, gatos, vegetais são todos
mortais, inclusive homens. Não podemos dizer que TODOS OS MORTAIS são HOMENS. Mas,
podemos dizer, com certeza absoluta, que todos os HOMENS são mortais.

- LOGO, o que diz a teoria? A teoria diz que nas frases universais afirmativas (A), que é o exemplo
dado anteriormente, o SUJEITO é distribuído, mas o predicado NÃO. O que isso quer dizer, na
linguagem dos seres humanos normais (nós)? Que a única certeza que podemos tirar dessas
frases universais afirmativas são as referentes ao SUJEITO (PRIMEIRO TERMO, no caso do exemplo
– HOMENS). Mas, do PREDICADO (SEGUNDO TERMO SEMPRE, no caso do exemplo – MORTAIS,
nada pode se afirmar de certeza absoluta).
Distribuição de um termo – continuação!
• Entendida mais ou menos a ideia de “estar distribuído”, vamos analisar outro exemplo, para fechar de vez a
ideia.
- Ex 2: Nenhum homem é imortal.

• O que podemos destacar desse exemplo? Que ele é composto por dois termos: HOMEM e IMORTAL. Agora,
vamos perguntar:
- O que podemos destacar de certeza absoluta sobre os HOMENS? Que eles não são imortais. Isso é evidente.
- O que podemos destacar de certeza absoluta sobre os IMORTAIS? Que eles não são homens. Neste caso,
podemos afirmar algo de certeza absoluta sobre os imortais: que eles não são homens.

É diferente do primeiro exemplo. No caso dos mortais, não posso afirmar que eles são homens. Eles podem ser
qualquer coisa que morra um dia (mortal), como cachorros, gatos, pássaros, etc. No caso do segundo exemplo,
posso afirmar tanto que homens não são imortais, como posso afirmar que os imortais não são homens.
Alguém poderá querer contrapor essa ideia dizendo: “pedras são imortais, a água é imortal”. Ok! Está correto.
Mas, não deixa de ser verdade que “os imortais não são homens”. Afinal, pedras não são homens. E nem a
água é homem.

O que diz a teoria: “que nas frases universais negativas (E) – que é o exemplo da questão – tanto o sujeito
quanto o predicado estão distribuídos”. De fato, comprovamos acima que tanto temos certeza absoluta de
alguma coisa a respeito dos homens quanto os imortais.
Quadro das distribuições – Concluindo!

 A universal afirmativa (A) distribui apenas o seu sujeito


 A universal negativa (E) distribui ambos os seus termos
 A particular afirmativa (I) não distribui nenhum dos seus termos
 A particular negativa (O) distribui apenas o seu termo predicado.
Retomando as regras de validade
• Agora que ficou mais claro o conceito de distribuição, fica fácil
analisar as regras de validade, que são 3. Quais mesmo?

1. em primeiro lugar, o termo médio deve estar distribuído em pelo


menos uma das premissas.
2. A segunda regra estabelece que nenhum termo extremo (menor ou
maior) pode estar distribuído apenas na conclusão.
3. A terceira e última regra de validade afirma que o número de
premissas negativas deve ser igual ao de conclusão negativa.
Analisando com exemplos
“Todo homem é mortal (PREMISSA 1)
Todo Arthur é homem (PREMISSA 2)
Logo, Todo Arthur é mortal (CONCLUSÃO)”

Primeiro passo: Identifique todos os termos. O termo menor (SUJEITO DA CONCLUSÃO – que é sempre o primeiro termo: ARTHUR). O
termo maior (PREDICADO DA CONCLUSÃO – que é sempre o segundo termo: MORTAL). O termo médio (sempre o que não aparece na
conclusão – HOMEM).

Segundo passo: Identificar se é valido o silogismo. Como? Seguindo as regras!


1. em primeiro lugar, o termo médio deve estar distribuído em pelo menos uma das premissas.
2. A segunda regra estabelece que nenhum termo extremo (menor ou maior) pode estar distribuído apenas na conclusão.
3. A terceira e última regra de validade afirma que o número de premissas negativas deve ser igual ao de conclusão negativa

A primeira regra está satisfeita! As duas premissas são universais afirmativas. Nas universais afirmativas, o sujeito é sempre
distribuído, como já vimos. Logo, na primeira premissa, o “HOMEM” – que é o termo médio – está distribuído, satisfazendo a primeira
regra.
A segunda regra está satisfeita! O termo “ARTHUR”, que é um termo extremo (todo termo que seja MAIOR ou MENOR é extremo),
está distribuído na PREMISSA 2, pois ela é universal afirmativa, que sempre distribui o sujeito (nesse caso, Arthur). Satisfazendo a
segunda regra.
A terceira regra está satisfeita. O número de premissas negativas (não há nenhuma, logo 0 premissas negativas) é igual ao número de
conclusão negativa (não há nenhuma, logo 0 conclusões negativas). Satisfazendo a segunda regra.
Mais um exemplo
• Colocando mais um exemplo, já que esse tópico é particularmente
complexo, vejamos! Propositalmente, o silogismo do exemplo a
seguir a seguir é inválido.

“Todo cão é mamífero.


Nenhum gato é cão.
Logo, nenhum gato é mamífero”.
Continuação
Primeiro passo: Identifique todos os termos. O termo menor (SUJEITO DA CONCLUSÃO – que é sempre o
primeiro termo: GATO). O termo maior (PREDICADO DA CONCLUSÃO – que é sempre o segundo termo:
MAMÍFERO). O termo médio (sempre o que não aparece na conclusão – CÃO ).

Segundo passo: Identificar se é valido o silogismo. Como? Seguindo as regras!


1. em primeiro lugar, o termo médio deve estar distribuído em pelo menos uma das premissas.
2. A segunda regra estabelece que nenhum termo extremo (menor ou maior) pode estar distribuído apenas
na conclusão.
3. A terceira e última regra de validade afirma que o número de premissas negativas deve ser igual ao de
conclusão negativa

A primeira regra está satisfeita! A premissa 2 é universal negativa. Nas universais negativas, os dois termos são
distribuídos. Como o termo médio está nesta premissa, ele evidentemente estará distribuído.
A segunda regra é desobedecida! A conclusão distribuiu os dois termos, já que ela é uma universal negativa.
Logo, pela regra, ambos os termos devem estar distribuídos nas premissas, já que não podem estar somente
distribuídos na conclusão, como diz a regra 2. Perceba que na primeira premissa, só quem está distribuído é
“CÃO”, pois nas universais afirmativas somente o sujeito é distribuído, mas mamífero não está (E deveria! Pois
ele foi distribuído na conclusão). Na segunda premissa, o “GATO” foi distribuído (e de fato, deveria, pois foi
distribuído na conclusão). Logo, somente por causa do “CÃO”, todo o silogismo cai abaixo. E de fato ele não faz
nenhum sentido.
A terceira regra está satisfeita. O número de premissas negativas é igual ao número de conclusão negativa.
Satisfazendo a segunda regra.

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