Vous êtes sur la page 1sur 53

Observar

Refletir



Que caos!, mas eu
não sou responsável

Os sinalizadores de crescimentos econômico, social, industrial etc.; de comportamentos e atitudes


humanas; de legislações e ações governamentais (...), sob a ótica do desenvolvimento, INDICAM que os
aumentos, procedimentos, formulações (...) têm sido não-sustentáveis, não-consistentes, não-resilientes,
não integrados , não-responsáveis (...) com visões imediatistas e arranjos aleatórios. 1
Retrospecção,
análise reflexivo
e projeção (...)


2005, D e s t r u i ç ã o . . .
2
Sumário
1 Introdução 5
2 Desenvolvimento 11
2.1 Conceitos e contextualizações 11
2.2 Problema 15
2.3 Objetivos 17
2.4 Transição, mudança, ajuste, “sintonia”/equilíbrios 20
2.5 Ações com retorno aos conceitos 22
2.6 Exemplos / paradoxal 30
2.7 Considerações finais / sustentabilidade econômica 38
2.8 Passagens por outras dimensões do desenvolvimento 39

3 Conclusões e “Recomendações” 55...


4 “Links” Site

3
INTRODUÇÃO
Os crescimentos desordenados de atividades humanas e de suas externalidades negativas em
todas as dimensões (...) e com impactos para todos (desenvolvidos, em desenvolvimento e
subdesenvolvidos, do 1º. e 3º. Mundo, ricos e pobres) provocou (provoca) níveis de perdas de
fontes vitais, indispensáveis à sobrevivência, que ultrapassam preocupações!!! e se colocam
como grandes desafios para todos. São efeitos como: os da poluição atmosférica (outras formas
de poluições) sobre a saúde e o bem-estar (pag01) ; do esgotamento e contaminação da água e do
solo ...; perdas de florestas pelo desmatamento rumo à desertificação (pag02); chuva ácida que
ameaça e já mostra o inverno radiativo (pag1); poluição marinha; destruição da camada de
ozônio com seu efeito estufa (pag03); crescimentos caóticos de cidades; pobreza e
marginalização em níveis (...); exclusão e injustiça social (...) da aldeia global. A Maçonaria,
diante tal panorama, não pode se omitir nem deixar de se revelar, posicionar e participar.
PENSAR NO DESENVOLVIMENTO e, mais do que isso, na SUSTENTABILIDADE
DISSO como um dever, um compromisso (...) de todos, nos leva a refletir para decidir em,
por exemplo, como procurar a articulação, participar da discussão e agir, para:
1 buscar a qualidade de vida: auxiliar o combate à pobreza entendendo causas e sobre elas agir;
a preservação da fonte, conhecendo-a e respeitando-a em sua capacidade de suprir, de se
recuperar; e a conservação do fluxo para garantir o benefício distribuído com justiça;
2 a sustentabilidade de processos e resultados : conhecer e internalizar na política, na ética(...)
3 o crescimento ancorado em diversas dimensões, com inclusão social e visão de longo prazo:
crescer sem esgotar a fonte, “garantindo-a, tanto para o presente como para o futuro (...).
4
A reflexão profunda do anterior gera, por sua vez, preocupações!!! que já perturbam e
com perturbações (tendências) de agravamento quando se buscam respostas:
Foram asseguradas as condições dignas de vida para as presentes gerações? Que dizer
dessas condições, recursos e ambientes previsíveis para as futuras gerações?
COMO e POR QUE se geraram tantas e tão profundas desigualdades socioculturais,
econômicas (...) que destacam o Brasil pela exclusão social (pag2), pelas desigualdades?
Foram consultados (previamente procurados, conhecidos, aplicados - internalizados)
critérios de capacidade de suporte dos sistemas (naturais, socioculturais, econômicos...)
nesse desenvolver? Se procurados, foram conhecidas e respeitadas as características e
condições desses sistemas etc.?
Por que se preocupar com a marginalização e com a exclusão, em diversos sentidos
e níveis, que afetam o desenvolver, o bem-estar (...) e com a visão de longo prazo?
AO FINAL, FAZ SENTIDO tais preocupações e tendências no lastro, corpo e
projeção da Maçonaria? Se a resposta for NÃO, então, nossa Ordem é dispensável
e determinista: não adianta fazer alguma coisa, nem discutir coisa alguma, porque
vai acontecer; nada de comprometimento nem envolvimento..., é o destino... (pag3). 5
Mas, se a resposta for SIM, então, vamos fazer um balanço, após a leitura crítica, a reflexão
e o comprometimento responsável, de o por que, - é o filosofar para viver bem na aldeia
global, de tais preocupações? Do que e de como devemos fazer para superar ad
dificuldades, - é a vontade em ação? Que mudanças de atitudes e comportamentos devemos
adotar para harmonizar interesses (...)? Qual é nosso compromisso para corrigir e
direcionar? Que devemos fazer, nesse direcionamento, para construir o futuro e dar as
boas-vindas às futuras gerações para as quais gerimos recursos e as condições de vida da
Terra que eles, por virem, colocaram em nossas mãos e acreditam em nossa razão e
inteligência? De forma específica, qual é a responsabilidade e o compromisso (para
responder por nossas ações e as ações dos outros) do “Capítulo...”? (pag4), da Maçonaria
com o desenvolvimento sustentável, - DS (pag04)?
VAMOS PENSAR NO CRESCIMENTO E NO PROGRESSO CONSISTENTES
Para se ter os conceitos de crescimento e progresso consistentes é necessário definir o
DS numa perspectiva de longo prazo: um processo capaz de integrar e assegurar a
harmonia de “estados” e condições, de recursos e efeitos locais e regionais em processos e
mudanças que transcendem o regional e se manifestarem no global e utilizar os “melhores”
(?) conhecimentos na implementação das “boas” práticas de conservação e de manejo
integrado de ambientes e recursos, conciliando necessidades econômicas, socioculturais,
ambientais (...) de diversos atores, cenários e em diferentes períodos, sem comprometer o
futuro de atores vindouros ao traçar, no presente, cenários prospectivos para usar (...). 6
Quantos desafios (difíceis, complexos, inimagináveis, velados etc.) se evidenciam,
de forma implícita ou explícita, na proposição anterior? Processo (pag5),
integrar, harmonia, locais e regionais, global, conhecimento (e não quaisquer, mas o
melhor), conservação e manejo integrado, conciliar, não comprometer etc.
É viável, - técnico-científico e operacional, o que se quer ao se
equacionarem desafios (pag6) para agir na busca da “verdade”
para a solução do problema?
A sociedade e suas instituições querem isso mesmo?
Passar da teoria à prática significa entender como o progresso pode ser atualizado,
consistente e permanente (...). Implica aprender lições, - retrospectiva; definir
“estados”, - diagnósticos integrados; e fazer projeções, - cenários e prospecções...
Como foram gerados e implantados os modelos de crescimento
no Brasil e quais foram seus resultados as lições?

7
O crescimento do País (econômico, social, cultural etc.), nas
décadas 50 a 70, foi à custa da predação de ambientes e recursos
naturais, apesar de se ter, naquela época, sinais de danos e
impactos que esse estilo de crescer causa (continuaria
provocando) ao meio, à sociedade (...), prevendo-se (sem
atendimento às previsões) dificuldades de mantê-lo, em função
do empobrecimento de riquezas, entre outras as naturais: sinais
e previsões omitidos e desconsideradas em políticas, empresas...
Os países em processo de desenvolvimento (inclusive o Brasil),
nos anos 60, deram-se à tarefa de “copiar” e importar modelos
de crescimento (fase de industrialização) de países ricos e
desenvolvidos, acreditando-se que crescer seria apenas o efeito
do avanço técnico-científico: progresso e crescimento ilusórios
Foi o milagre econômico que aproveitou a grande liquidez internacional para (...) na indefectível “dita – dura”
8
Entretanto, o modelo imposto (suposto) como universal,
uniforme e linear, sem considerar diferenças culturais,
sociais, econômicas, ambientais (...) características de cada
região e povo, mostrou-se inconsistente e de escassa
efetividade: o falso milagre. Os resultados foram: crise no meio
ambiente (externalidades pela intensificação de insumos
químicos e da mecanização: desemprego), redução da
renda agrícola (p. ex., aumento dos “boias-frias”), má
distribuição de alimentos, injustiça social, degradação de
fontes de recursos naturais...
As propostas das ONG, na década 80, incorporavam fortes limitações
de acesos-usos do meio ambiente, de recursos: foram (são) propostas
insuficientes, pela não-sustentabilidade científica, pelo viés (pag7)
9
2 Desenvolvimento
Com a ECO-Rio 92 (pag8), estabeleceu-se um marco
conceitual e com ele, deu-se início à terceira onda. Nela, o
desenvolvimento passa (era o propósito) a se constituir um
processo, um movimento contínuo de planejamento, de
ordenamento, de execução-gestão, de monitoramento e de
entendimentos, correções-ajustes locais-regionais, baseados
em diversas dimensões, com grandes desafios:
2.1 Conceitos e contextualizações
Econômica: passar da maximização economicista na visão de curto prazo (em vigor,
20 anos depois), para a otimização condicionada (um conceito de sistema) na
visão social, institucional, ambiental, distributiva-inclusiva (...) e de longo prazo.
10
Sociocultural: conscientização cidadão, pela educação, para a mobilização e a
participação responsável, pelo saber, e comprometida, pelo moral, seguindo
princípios como de solidariedade e valores como os éticos.
Meio ambiente - ecologia, incluindo novas e “reais” referências de oportunidades e
limitações desse meio, no aproveitamento de potencialidades e vocações,
respeitando, na intervenção, princípios como os de resiliência e homeostase.
Político-institucional; o processo de transformação não pode ser alheio a esta
dimensão; é necessário comandá-lo, aglutinar as forças necessárias, integrá-las e
disciplinar atores e cenários na “criação” do futuro, com benefícios socializados,
como efeito de ações e resultados de políticas (governança governabilidade pag9).
Comportamental, ética, moral (...) a avultar o comprometimento e a responsabilidade
-----o-----
O segundo conceito a destacar é o da SUSTENTABILIDADE, um processo com foco
em preocupações crescentes e legitimas, orientadas para:
a) QUALIDADE DE VIDA.
No cerne da sustentabilidade, neste foco, está a ideia de como aumentar o bem-
estar social de forma permanente e de como criar uma sociedade mais justa
econômico-sociocultural e mais comprometida–responsável pela proteção de
fontes e pelo o uso-manejo de ambientes e recursos determinantes da qualidade.
11
b) MEIO AMBIENTE – ECOLOGIA. Problemas nesse meio: seus “estoques”,
fontes, ciclos ou reservas e seus “fluxos” ou “excedentes econômicos” em crises
No cerne da sustentabilidade está a ideia de como reduzir a velocidade de
esgotamento de recursos como os não-renováveis; de como buscar opções de
substituições tecnológico-econômicas (biocombustíveis, p.ex.); e de como
aumentar produtividades sustentáveis pelos avanços em campos científicos.
c) PERCEPÇÕES. limitações, não adequações e obsolescências do observado-
registrado (...), de modelos no horizonte de longo prazo (...): agravamento de
desigualdades entre regiões e países, degradação - perda ambiental, injustiça etc.;
No cerne da sustentabilidade está a ideia de, p. ex., ter juros e retornos
“razoáveis” do capital financeiro sem dilapidar o capital natural e a ideia-ação
de distribuir riquezas sem socializar externalidades negativas.
d) PRESSÕES SOCIAIS crescentes a serem orientadas para (re)pensar e para buscar
soluções de graves problemas como poluição, aquecimento global, marginalização..
No cerne da sustentabilidade social está a ideia (para implementá-la) de como
evitar a continuidade da exclusão, corrigir a marginalização e incluir segmentos
sociais no crescimento com igualdade de oportunidades– inclusivo, participativo
12
e) CRISE DE MODELOS MECANICISTAS e a pressão para mudanças como,
p.ex. de paradigmas na busca da VERDADE, no tecido de um novo conhecimento
e na definição da sustentabilidade na evidência, no fato no pensar- ser:
p en sa men to s is t êmico .
É com base na teoria de sistemas que se tem princípios de sustentabilidade, tais
como (um exemplo):
- a quantidade de rejeitos produzidos não deve ultrapassar a capacidade de absorção –
diluição / tratamento natural do sistema; ultrapassar essa capacidade de resiliência significa
empossar o impacto ambiental, o dano ambiental e a poluição ambiental;
- recursos não-renováveis devem ser utilizados apenas na medida em que possam ser
substituídos por recursos equivalentes ou, utilizá-los de forma criteriosa; ultrapassar a
capacidade de metabolismo energético-material (socioeconômico, natural...) significa
tornar insustentável o sistema e aleijar o crescimento e progresso econômico e
sociocultural que depende desse sistema.

Já se têm experiências e lições da utilização de soluções paliativas e da adoção


de técnicas “padrões”, lineares ou universais, aplicadas em problemas
estruturais e para situações específicas locais: são lições desastrosas... Das
quais nado ou pouco foi apendido e utilizado para (re)pensar, decidir, agir...
13
O conceito de desenvolvimento sustentável, na maioria de suas
inúmeras definições, reflete a ideia básica de que o ato ou efeito de
desenvolver, para ser sustentável, deve ser:
Não apenas economicamente eficiente e eficaz, mas, também,
ecologicamente criterioso e prudente, socialmente desejável e possível
e necessariamente consistente na dimensão político-institucional.
Criterioso ou acertado no fato, na verdade quando estiver
fundamentado em bases técnico-científicas aplicáveis e coerentes.
Prudente, quando estiver alicerçado em riscos calculados e aceitos
pelos interessados e em ações previdentes necessárias. O balanço entre
o que é socialmente desejável e econômica-ecologicamente possível é
fundamental no desenvolvimento sustentável. Isto exige a dimensão
político-institucional; poderes como: legislar com eficiência; executar
com eficácia; e monitorar, julgar-avalia com efetividade. A condição
necessária para isso é conhecer o PROBLEMA; a suficiência, é
vontade e responsabilidade (...) para agir e provocar a mudança. 14
2.2 Problema
O conceito traz implícita a ideia de deficiências no plano operacional
e, em especial, na ação explicita político institucional, de capacidade
de implementar a ação-e-estratégia com base em instrumentos que:
Respeitem os princípios de atores e ambientes (negligenciados) e
busquem a realização d objetivos legítimos (para respeitar é preciso
conhecer: desconhecimento); procurem a sinergia da ação
interdependente e complementar entre organizações publicas e
privadas (problema); desenvolvam a capacidade humana de
realização (educação: em crise), com base em mudanças geradas fora
do ambiente de empreendimentos e de organizações (em crise).
TAIS CARACTERÍSTICAS SÃO NECESSÁRIAS E DEVEM SER
ACORDADAS ENTRE ATORES e INTEGRADAS (negligenciadas) para:
Assegurar condições dignas de vida às presentes e futuras gerações; combater as
desigualdades socioculturais em todas suas manifestações e níveis; respeitar as
diversidades como a cultural e biológica; e conservar-manejar ambiente-recursos.
ISTO PASSA PELA NEGOCIAÇÃO (agenda) E PELA SOLIDARIEDADE (pacto
social), colocando-se em evidência princípios da Ordem, do Capítulo ...
15
2.3 Objetivos
Ao final, de que depende o desenvolvimento sustentável? Missão  objetivos
a) da existência de liberdades e de seus condicionantes que possam garantir seus
exercícios para obter o desenvolvimento integral: físico-espiritual. PROPÓSITO
MAIOR da Ordem que dá ênfase, prevalência ao espírito
b) do emprego crescente do trabalho: na medida do crescimento da PEA ...
c) da formação de poupança, não induzida pelo juro do desinvestimento, do capital
migratório em busca da oportunidade, mas do capital que gera (...): OBJETIVOS
DE POLÍTICA NO LASTRO DO DS
d) do aporte de capital externo, mas, não daquele que é “virtual” e especulativo,
mas do que fica no País e produz na região: Objetivo institucional / leis, acordos ...
e) da geração/adaptação e da adoção de inovações tecnológicas e novos
conhecimentos: de uma tecnologia “limpa”, portanto, com qualidade e que propicie
processos produtivos sustentáveis e distribuição de benefícios para todos;
f) de instituições adequadas que, entre outros atributos, sejam integráveis,
harmônicas e assegurem o direito de propriedade, de inclusão social (...);
g) de condições favoráveis para “pensar”, planejar e implantar (...) com legitimidade;
h) de um governo “simples” porém forte; eficiente e concentrado em sua atividade
fim (de um Estado moderno para o qual acenam indicadores do DS);
i) da conscientização de unidade nacional (do agregado/) em relação aos
objetivos sociais do crescimento e aumento sustentado do bem-estar (...) 16
A ilustração que segue é uma tentativa
simplista (e ainda com viés para a dimensão
científica) de tentar mostrar como dimensões
confluem (devem confluir) e, nesse afluir,
orientar-se para definir o DS: um processo a
ser construído, com vontade e responsabilidade
por todos

Pelo espaço reservado para esta apresentação


somente cabem considerações gerais e de não
mais do que uma dimensão: é o que segue.
17
18
2.4 Transição do pensar econômico: mudança, ajuste, “sintonia” /
equilíbrio...
A concepção tradicional da dimensão econômica era:
 o uso da ciência para “dominar” a natureza com requintes de irracionalidade (...)
 buscar o conforto e a segurança pelo domínio que confere a utilização da força e
pelo poder de usar materiais disponíveis, mas sem necessários e possíveis critérios (..).
 acreditar que a redução de desigualdades seria prejudicial para o crescimento
A concepção da tradição econômica implica em:
considerar o meio ambiente como uma fonte inesgotável de
recursos para a produção e uma lixeira sem fundo para colocar o
lixo dado seu “imaginado” poder autodepurativo / resiliência
 a tendência de desconsiderar os impactos ou considerá-los casos
isolados e o fato, mais do que apenas uma tendência, de socializar
externalidades pecuniárias e tecnológica
19
Contra a concepção da tradição econômica se têm sinais e
evidências que:
desmitificam paradigmas da tradição econômica: estudos
recentes mostram que, p. ex., as sociedades com menos
desigualdades são as que tendem a crescer com maior rapidez:
menos desigualdades no acesso à propriedade da terra, à
educação, às oportunidades de emprego... tendem a beneficiar o
desenvolvimento de várias formas e com variáveis intensidades
e sinergias.
É preciso ter uma nova concepção (...), vontade para decidir,
coragem para agir e responsabilidade para assumir o
compromisso de cuidar (gerir e conservar) aquilo que as futuras
gerações depositou e nos confiou (...)
20
2.5 Ações com retorno aos conceitos / revisão
A concepção moderna da dimensão econômica procura a
sustentabilidade, na ótica da produção e consumo, com abordagens, entre outras, a
visível ou explícita (ampla) e a oculta ou implícita (reduzida)
Na abordagem visível a ênfase é para a produção em termos quantitativos e para o
amento da produção via mudança tecnológica (inovação) e melhoria da qualidade
do produto e do processo.
Na abordagem ampla os temas econômicos são tratados no contexto de equilíbrio
geral e de inter-relações entre produção e consumo e entre produção-consumo e
meio ambiente.
A abordagem oculta, mais consistente com o conceito da sustentabilidade,
considera funções de produção sustentáveis e inclui novos parâmetros de
otimização, tais como: Redução na velocidade de esgotamento dos recursos
naturais não renováveis. Conservação, com proteção, da base de recursos naturais
renováveis. O não depauperamento da força de trabalho envolvida, inclusão etc.
Não degradação de condições básicas de sociabilidade dos agentes envolvidos.
Na abordagem restrita, o foco da análise é de equilíbrio parcial, temático, sem
considerar a forma em que as atividades econômicas influenciam (impactam) o
meio ambiente e comprometem o fornecimentos de excedentes econômicos. 21
O conceito de desenvolvimento sustentável requer e
espera da ciência econômica revisão (mudança e ajuste) na
teoria do desenvolvimento, em aspectos como:
Só o mercado não é capaz de garantir um processo de
desenvolvimento auto sustentado, tornando-se necessária a
“intervenção” (que tipo?) do Estado (moderno e eficiente).
A renda per capita passa a ser um indicador insatisfatório;
é necessário ter um indicador focado na qualidade de vida
como, p. ex., o IDH/ONU (sejam estas referências para
definir descritores com seus correspondentes indicadores
do local, da região...). Contudo, tais indicadores facilitam
comparações como a que se ilustra na seguinte Figura

22
23
O conceito de desenvolvimento sustentável requer a contribuição do
crescimento econômico (CE) consistente e disciplinado. Poucos poderiam deixar
de reconhecer que o CE está na base e é fator importante no combate à pobreza,
porém, muitos não querem entender que esse processo é heterogêneo e complexo
e que é preciso entendê-lo para aplicá-lo no DS: cada 1% de  da renda per-
capita tem impacto na redução da pobreza de 1,0% a 5,0%; um impacto maior ao
considerar outros indicadores como a redução na taxa de mortalidade infantil etc.

Modelagem: para fins de análises econômicas deve haver interação entre os


níveis macro e micro-econômico. O nível microeconômico, para analisar as
questões tecnológicas e da estrutura produtiva, com os desdobramentos em
termos de gestão e organização. O nível macroeconômico para analisar as
políticas monetária, fiscal, cambial, de renda e consumo e a ação regulatória /
educativa do Estado com base na descentralização, na participação para / da
cidadania e na negociação entre atores e ambientes: modelos em fases do (...).
24
Entender a sustentabilidade na dimensão econômica passa pelo entendimento de: 
Como surgiu o conceito?  Como se define?  E para onde se orienta?
 Surgiu em função de políticas de abertura de mercado e pela intensificação das
trocas ao nível internacional: a globalização da economia.
 Define-se, no sentido econômico e para estruturas (cadeias) produtivas como as
do agronegócio com capacidade para conquistar , manter ou fazer crescer a
participação de uma empresa, aquela competitiva, no mercado ou como sua
capacidade de obtenção de lucros de forma contínua.
 Nesse processo existe um deslocamento de vantagens comparativas
ricardianas, portanto, baseadas em estoques de fatores herdados e no uso de
recursos públicos para redução de custos (subsídios, incentivos, renúncia fiscal),
para as novas vantagens competitivas de fontes e recursos criados, em especial,
pelos novos conhecimento e as inovações. São novas vantagens que passam a
depender de habilidade para exportar, do uso eficiente de fatores para produzir,
da gestão com qualidade total do meio ambiente para aproveitar mercados, da
produtividade crescente e sustentável e de níveis crescentes da qualidade de vida
(...). Vantagens da concretude empresarial.
25
No âmbito empresarial a competitividade pode ser definida como a capacidade
de conquistar e de manter ou ampliar a participação de determinado grupo no
mercado (aumentar o poder de negociação), de forma lucrativa e sem comprometer
sua capacidade de crescimento. Trata-se de uma definição que traz imposições
como as dos empreendimentos de empresas competitivas apresentarem: capacidade
financeira suficiente para reduzir riscos e manter a “saúde” da empresa;
rentabilidade para suportar variações de ciclos de produtos e mercados; condições
para contar com mercados relativamente institucionalizados; condições de
absorver a necessidade de diversificação na produção.
A combinação do enfoque empresarial com o comércio internacional coloca a
empresa em jogos como os de mercado e de interesses de governos nacionais e de
organismos internacionais que regulamentam / influenciam as relações comerciais
(p. ex. OMC, FMI, BIRD...) entre países.
O poder de negociação fortalecida é básica para melhorar a compreensão e a prática
da competitividade, possibilitar o acesso de fontes de financiamento e tecnologia
eficientes, fortalecer posições de lideranças nos distintos mercados e buscar as
transformações tecnológicas, organizacionais e institucionais etc.
26
Que é concretude empresarial e como se relaciona com a sustentabilidade e o
meio ambiente? Parte-se de algumas premissas, tais como: o sucesso reside na
capacidade de adotar estratégias de negócios e desenvolver ações que visem atender às
necessidades da empresa e das partes interessadas no presente, enquanto protege, mantém e
estimula os recursos humanos e naturais que serão necessários no futuro.
Na concretude se focalizam diversos aspectos, um deles é a responsabilidade solidária para
reduzir a poluição, isto é, a “degradação da qualidade ambiental resultante de atividades
que prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições
adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota, às
condições estéticas ou sanitárias ...”.
A concretude compreende a gestão estratégica da indústria em, por exemplo, uma
economia de baixo carbono, isto é: fazer mais com menos emissões de GEE; uma
cultura voltada a resultados e ao efetivo do “fazer acontecer” (produtos e serviços
“carbon low-intensive”); melhoria na prestação dos serviços e da satisfação dos
usuários, independentemente dos níveis de recursos alocados na redução de
emissões de GEE; e empreendedorismo sustentável e parcerias para atender as
necessidades essenciais da sociedade em uma economia de baixo carbono.
Em choque com a concretude, a economia da competitividade e a saúde ambiental se tem:
27
Os posicionamentos da OMC com práticas contra o desenvolvimento sustentável;
práticas e pactos que dificultam o fluxo do comercio exterior em bases
sustentáveis, - as da competitividade:
Restrições de caráter sanitário e fitossanitário, por vezes não-sustentáveis
Imposição de cotas em função de interesses setoriais de países (...)
Aplicação de direitos compensatórios e anti-dumping
Acordos de preços mínimos
Acordos de restrição voluntária decorrentes de ameaças de imposição de
direitos anti-dumping e compensatórios
Medidas de salvaguarda em função de interesses setoriais
Licenças prévias
Mecanismo “zero deterioração”
Procedimentos alfandegários para desembaraço de mercadorias
Etiquetagens

28
2.6 Exemplos / paradoxal
A seguir algo “paradoxal”, à despeito do anterior:
Exemplos do crescimento no agronegócio, evidenciando uma das partes
práticas do desenvolvimento sustentável, em aspectos como:
• a) dimensões da competitividade do o agronegócio;
• b) efeitos na balança comercial do “bom” desempenho do
• c) evolução do plantio de uma cultura competitiva e estratégica
• d) uma imagem da agricultura de precisão inserida na TI
• e) o resultado da clonagem em espécies animais
• f) o pão de cada dia melhorando
• g) o algodão colorido
• e mais !! que o interessado poderá encontrar no “site” do Capítulo

29
CONDUÇÃO
AO
MERCADO COMÉRCIO
CRÉDITO

CAPITAL CONHECIMENTO
HUMANO
AS 10 “C” DA
COMPETITIVIDADE NO
ÂMBITO DO AGRONEGÓCIO
CARGA
CIDADANIA FISCAL

“CLUSTERING” COORDENAÇÃO
CONSERVAÇÃO

30
31
32
33
A “Dolly” iniciou a revolução dos clones: a fundição de não fecundado , de
onde retiram o miolo genético, com uma célula doada pela ovelha que se
queria copiar; depois, a implantação do resultado da fusão no útero de uma
3ª. Ovelha onde a “Dolly” foi gestada (Dolly).
A bezerra da raça Simental “Vitória da Embrapa” (nascida em mar. 2001,
portanto, há 10 anos); 1º. bovino da clonagem por transferência nuclear
A história não para com isso: a produção recente (2003) de um ser vivo a
partir de uma fonte morta há mais de um ano e.....

34
O desenvolvimento navegando pela biotecnologia e nanotecnologia em:
Biofármacos
Biologia molecular
Bioprospecção
Biorremediação
Clonagem
Diagnose de doenças
Engenharia genética
Enzimologia
Genômica e pós-genômica
Mercadores moleculares
Nanopartículas
Nanossensores
Organismos geneticamente modificados
Terapia genética
... 35
O desenvolvimento pós-”Dolly” para resgatar espécies em extinção:
“Potira e Porã” clones de uma mesma fêmea da raça Junqueira

36
2.7 Considerações finais / sustentabilidade econômica
• No plano internacional, discute-se o significado e importância de
problemas do meio ambiente gerados pelos países e a aceitação (assumir)
de responsabilidade para tratar esses problemas como são a
desertificação, poluição e mudanças climática. Nesse mesmo plano
internacional se registra interligações entre comércio, agricultura e meio
ambiente: aceitar – respeitar acordos / avançar para o DS

• No plano nacional existem vários enfoques para os problemas do meio


ambiente, com destaque para o espacial e o social; no enfoque espacial se
debate a hegemonia da condução do processo, que demanda recursos
naturais geograficamente localizados: consultar e internalizar
interesses locais e regionais; no enfoque social: conhecer e internalizar /
respeitar o processo da busca da hegemonia sem colocar (reduzir) o
confronto entre diferentes classes sociais (...).

37
2.8 Passagens por outras dimensões do
desenvolvimento
É o momento de ver aspectos gerais da

sustentabilidade em outras dimensões;


Segue a dimensão ecológica

38
A dimensão ecológica no desenvolvimento
sustentável:

Os ecólogos enfatizam a preservação da integridade de


subsistemas ecológicos interdependentes, considerados
fundamentais para a estabilidade do ecossistema global
mais amplo, com seus subsistemas e recursos naturais
finitos; portanto, o meio ambiente e seus recursos
naturais não são fontes inesgotáveis.

39
A Dentre outros critérios da sustentabilidade ecológica:
A base

de recursos naturais deve ser utilizada em taxa compatível com sua
capacidade produtiva e de recepção de efluentes; este princípio coloca em
destaque técnicas, tecnologias e o manejo da tecnologia como fator básico
dessa sustentabilidade.
Nessa aplicação de tecnologias e no manejo integrado de ambientes e
recursos deve haver preocupação particular com as externalidades da
intervenção antrópica, particularmente as negativas, que dizem respeito à
poluição ambiental, quando ocorrem, benefícios privados e custos sociais.
Os recursos naturais são escassos e, em muitos casos, apresentam opções de
alocação: são bens econômicos que o mercado, em outras bases, poderia
regular com fundamentos no sistema de preço.
Esses preços devem compreender custos de proteção, de recuperação, de
compensação (fundo para proteção...) e de conservação da qualidade
ambiental, com o Estado, sociedade, empresários etc., participando desse
esforço conjunto, disciplinado e orientado – objetivo.
40
• A dimensão ecológica no contexto da globalização
• Nas

atividades de comércio internacional e no lastro de
políticas de liberação do comércio em escala mundial, a
interpretação e aplicação de instrumentos de políticas
ambientais se traduzem (pela intencionalidade de um viés),
com frequência, em restrições ao comércio livre e de vantagens
competitivas: a valor agregado.
• Um caso extremo é o dumping ambiental, caracterizado por
um subsídio oculto absorvido por empresas de países menos
exigentes em controle ambiental; estas empresas competem
desigualmente com empresas concorrentes de outros países
onde o controle ambiental é rígido. É uma situação que
ensejaria a aplicação de direitos compensatórios por parte de
países importadores: demonstrar e internalizar essa aplicação
passa pela negociação em fórum dominados por (...)
41
A dimensão ecológica no contexto da globalização
• As• atividades de investimentos com a adoção de padrões
ambientais pouco rigorosos atuam, num primeiro momento,
como atrativo para a inversão estrangeira, o que potencializa
as externalidades negativas com efeitos negativos sobre esse
meio; num segundo momento pode ser motivo para
caracterizar o “dumping ambiental”, se os produtos ou serviços
forem destinado ao mercado internacional: madeireiros
• A interligação entre meio ambiente e comércio internacional
pode dar lugar às barreiras não tarifárias e a migração de
investimentos; algumas barreiras não tarifárias como o “selo
verde” podem ser vistas também como abertura de nichos de
mercados, um novo elemento de competitividade (...).

42
Ideias gerais

Segue a dimensão social

43
• A dimensão social no desenvolvimento sustentável
• O sociólogo destaca o ser humano enquanto ator principal na
busca de estratégias
• A incapacidade de reconhecer o papel decisivo dos “atores
sociais” é causa de insucesso de programas de desenvolvimento.
Isto porque o meio ambiente está sendo ameaçado não por
inimigos extraterrestres ou imaginários, e sim por ações do
homem, sejam eles usuários locais ou distantes. Daí porque
priorizar as consequências de ações e posturas sociais em
políticas de desenvolvimento não é um imperativo radical, nem
moral, e sim realista, ao reconhecer a importância crucial
desses atores. Isto é construir o social ao buscar acordos com o
ecológico, com o econômico , com o empresarial, com as
instituição, com o global (...) retornando ao local para (...) 44
• Na realização dessa tríplice tarefa (econômica-ambiental-
social) o sociólogo acrescenta alguns conceitos, para:
• a) Ajudar a entender a ação, as posturas e as reações entre as
pessoas e, com base nesse entendimento, projetar ou prever
novas ações, reações e posturas em cenários sustentáveis.
• b) Ajudar a entender formas complexas de organização social
atreladas ao meio ambiente e, com base nesse entendimento,
programar e orientar novas organizações afeiçoadas ao meio
• c) Definir acordos institucionais como são os jurídicos e
administrativos.
• d) Ajudar a explicar aspectos fundamentais da cultura, das
motivações, dos estímulos e dos valores sociais que regem essas
atitudes e as posturas perante o meio ambiente.
SÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS para (...). 45
O componente social caracteriza a organização social do
desenvolvimento
• Que se entende por organização social no DS?
• Para inibir ações nocivas ou potencialmente nocivas para o
meio ambiente é necessário, junto com os critérios (conceitos,
técnicas e métodos) técnico-ecológicos, ambientais e
econômicos integrados e balanceados, a existência de formas
de organização social estruturalmente adequadas para o
planejamento e gestão multicriterial multiobjetivos.
• Nessa gestão complexa e multidimensional concorrem ações e
estratégias complementares e sinérgicas de grupos
interativos, institucionalizados e culturalmente coesos, a fim
de se tornarem capazes de administrar, induzir à ação de
conservação e se ajustar às normas, direitos e deveres
exigidos e aceitos nessa parceria para o DS equitativo (...).

46
• A sustentabilidade da dimensão social revela a capacidade
(potencial a ser utilizado em propostas do DS) de
incorporar a população, como um todo, à dinâmica do
processo produtivo, para reduzir desequilíbrios sociais e
tornar as sustentabilidades ecológica e econômica
compatíveis com os valores culturais e éticos: exigência,
educação para conscientizar; conscientização para
participar; participação para fazer acontecer (...).
• Mediante a organização social é possível, entre outras,
planejar e realizar o acesso equitativo à terra e aos meios de
produção à ela associados, buscar e “garantir” o acesso a
serviços dignos de educação e saúde; buscar o atendimento
de programas de habitação e de organização comunitária e
“exigir” o direito à informação atualizada; proteção –
segurança, saneamento básico, lazer etc. seguem nesse lastro
47
É o momento de retornar ao início para
construir o “ituano” semáforo do crescimento
conveniente e possível, harmonizado entre
suas diversas dimensões; essa pretensão é
ilustrada, apena ilustrada (dispensa,
portanto, tratamentos sistêmicos,
estatísticos e matemáticos que o
interessado poderá ter em outros
documento) a seguir:

48

Que bom, EU sou
responsável

49

Que bom, EU sou
responsável

50
Escala local (L)

Escala regional (R)

Escala nacional (N)

Objetivo Objetivo
Econômico Ambiental
(OE: O1) O1  O2 (OA: O2)

O1  O2 O3

O2  O3
O1  O3

Objetivo
Social
(OS; O3)

51
Fico devendo a sustentabilidade político-institucional, em
parte por que não tenho coragem para entrar na questão da
honestidade e decoro…; na necessidade da transparência e
“jogo limpo”…; na urgência do trato e manifestação do
espírito cívico, cidadão e solidário: são áreas cinzas que
tornam difícil a negociação e o pacto para construir o
desenvolvimento que queremos, podemos (...).
Tenho certeza que essa dimensão será tratada pelos
homens comprometidos e com coragem para dar início ao
processo DS e assumir a responsabilidade como ator
comprometido ... Nos estamos nessa empreitada?

52
53

Vous aimerez peut-être aussi