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Refletir
Que caos!, mas eu
não sou responsável
2005, D e s t r u i ç ã o . . .
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Sumário
1 Introdução 5
2 Desenvolvimento 11
2.1 Conceitos e contextualizações 11
2.2 Problema 15
2.3 Objetivos 17
2.4 Transição, mudança, ajuste, “sintonia”/equilíbrios 20
2.5 Ações com retorno aos conceitos 22
2.6 Exemplos / paradoxal 30
2.7 Considerações finais / sustentabilidade econômica 38
2.8 Passagens por outras dimensões do desenvolvimento 39
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INTRODUÇÃO
Os crescimentos desordenados de atividades humanas e de suas externalidades negativas em
todas as dimensões (...) e com impactos para todos (desenvolvidos, em desenvolvimento e
subdesenvolvidos, do 1º. e 3º. Mundo, ricos e pobres) provocou (provoca) níveis de perdas de
fontes vitais, indispensáveis à sobrevivência, que ultrapassam preocupações!!! e se colocam
como grandes desafios para todos. São efeitos como: os da poluição atmosférica (outras formas
de poluições) sobre a saúde e o bem-estar (pag01) ; do esgotamento e contaminação da água e do
solo ...; perdas de florestas pelo desmatamento rumo à desertificação (pag02); chuva ácida que
ameaça e já mostra o inverno radiativo (pag1); poluição marinha; destruição da camada de
ozônio com seu efeito estufa (pag03); crescimentos caóticos de cidades; pobreza e
marginalização em níveis (...); exclusão e injustiça social (...) da aldeia global. A Maçonaria,
diante tal panorama, não pode se omitir nem deixar de se revelar, posicionar e participar.
PENSAR NO DESENVOLVIMENTO e, mais do que isso, na SUSTENTABILIDADE
DISSO como um dever, um compromisso (...) de todos, nos leva a refletir para decidir em,
por exemplo, como procurar a articulação, participar da discussão e agir, para:
1 buscar a qualidade de vida: auxiliar o combate à pobreza entendendo causas e sobre elas agir;
a preservação da fonte, conhecendo-a e respeitando-a em sua capacidade de suprir, de se
recuperar; e a conservação do fluxo para garantir o benefício distribuído com justiça;
2 a sustentabilidade de processos e resultados : conhecer e internalizar na política, na ética(...)
3 o crescimento ancorado em diversas dimensões, com inclusão social e visão de longo prazo:
crescer sem esgotar a fonte, “garantindo-a, tanto para o presente como para o futuro (...).
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A reflexão profunda do anterior gera, por sua vez, preocupações!!! que já perturbam e
com perturbações (tendências) de agravamento quando se buscam respostas:
Foram asseguradas as condições dignas de vida para as presentes gerações? Que dizer
dessas condições, recursos e ambientes previsíveis para as futuras gerações?
COMO e POR QUE se geraram tantas e tão profundas desigualdades socioculturais,
econômicas (...) que destacam o Brasil pela exclusão social (pag2), pelas desigualdades?
Foram consultados (previamente procurados, conhecidos, aplicados - internalizados)
critérios de capacidade de suporte dos sistemas (naturais, socioculturais, econômicos...)
nesse desenvolver? Se procurados, foram conhecidas e respeitadas as características e
condições desses sistemas etc.?
Por que se preocupar com a marginalização e com a exclusão, em diversos sentidos
e níveis, que afetam o desenvolver, o bem-estar (...) e com a visão de longo prazo?
AO FINAL, FAZ SENTIDO tais preocupações e tendências no lastro, corpo e
projeção da Maçonaria? Se a resposta for NÃO, então, nossa Ordem é dispensável
e determinista: não adianta fazer alguma coisa, nem discutir coisa alguma, porque
vai acontecer; nada de comprometimento nem envolvimento..., é o destino... (pag3). 5
Mas, se a resposta for SIM, então, vamos fazer um balanço, após a leitura crítica, a reflexão
e o comprometimento responsável, de o por que, - é o filosofar para viver bem na aldeia
global, de tais preocupações? Do que e de como devemos fazer para superar ad
dificuldades, - é a vontade em ação? Que mudanças de atitudes e comportamentos devemos
adotar para harmonizar interesses (...)? Qual é nosso compromisso para corrigir e
direcionar? Que devemos fazer, nesse direcionamento, para construir o futuro e dar as
boas-vindas às futuras gerações para as quais gerimos recursos e as condições de vida da
Terra que eles, por virem, colocaram em nossas mãos e acreditam em nossa razão e
inteligência? De forma específica, qual é a responsabilidade e o compromisso (para
responder por nossas ações e as ações dos outros) do “Capítulo...”? (pag4), da Maçonaria
com o desenvolvimento sustentável, - DS (pag04)?
VAMOS PENSAR NO CRESCIMENTO E NO PROGRESSO CONSISTENTES
Para se ter os conceitos de crescimento e progresso consistentes é necessário definir o
DS numa perspectiva de longo prazo: um processo capaz de integrar e assegurar a
harmonia de “estados” e condições, de recursos e efeitos locais e regionais em processos e
mudanças que transcendem o regional e se manifestarem no global e utilizar os “melhores”
(?) conhecimentos na implementação das “boas” práticas de conservação e de manejo
integrado de ambientes e recursos, conciliando necessidades econômicas, socioculturais,
ambientais (...) de diversos atores, cenários e em diferentes períodos, sem comprometer o
futuro de atores vindouros ao traçar, no presente, cenários prospectivos para usar (...). 6
Quantos desafios (difíceis, complexos, inimagináveis, velados etc.) se evidenciam,
de forma implícita ou explícita, na proposição anterior? Processo (pag5),
integrar, harmonia, locais e regionais, global, conhecimento (e não quaisquer, mas o
melhor), conservação e manejo integrado, conciliar, não comprometer etc.
É viável, - técnico-científico e operacional, o que se quer ao se
equacionarem desafios (pag6) para agir na busca da “verdade”
para a solução do problema?
A sociedade e suas instituições querem isso mesmo?
Passar da teoria à prática significa entender como o progresso pode ser atualizado,
consistente e permanente (...). Implica aprender lições, - retrospectiva; definir
“estados”, - diagnósticos integrados; e fazer projeções, - cenários e prospecções...
Como foram gerados e implantados os modelos de crescimento
no Brasil e quais foram seus resultados as lições?
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O crescimento do País (econômico, social, cultural etc.), nas
décadas 50 a 70, foi à custa da predação de ambientes e recursos
naturais, apesar de se ter, naquela época, sinais de danos e
impactos que esse estilo de crescer causa (continuaria
provocando) ao meio, à sociedade (...), prevendo-se (sem
atendimento às previsões) dificuldades de mantê-lo, em função
do empobrecimento de riquezas, entre outras as naturais: sinais
e previsões omitidos e desconsideradas em políticas, empresas...
Os países em processo de desenvolvimento (inclusive o Brasil),
nos anos 60, deram-se à tarefa de “copiar” e importar modelos
de crescimento (fase de industrialização) de países ricos e
desenvolvidos, acreditando-se que crescer seria apenas o efeito
do avanço técnico-científico: progresso e crescimento ilusórios
Foi o milagre econômico que aproveitou a grande liquidez internacional para (...) na indefectível “dita – dura”
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Entretanto, o modelo imposto (suposto) como universal,
uniforme e linear, sem considerar diferenças culturais,
sociais, econômicas, ambientais (...) características de cada
região e povo, mostrou-se inconsistente e de escassa
efetividade: o falso milagre. Os resultados foram: crise no meio
ambiente (externalidades pela intensificação de insumos
químicos e da mecanização: desemprego), redução da
renda agrícola (p. ex., aumento dos “boias-frias”), má
distribuição de alimentos, injustiça social, degradação de
fontes de recursos naturais...
As propostas das ONG, na década 80, incorporavam fortes limitações
de acesos-usos do meio ambiente, de recursos: foram (são) propostas
insuficientes, pela não-sustentabilidade científica, pelo viés (pag7)
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2 Desenvolvimento
Com a ECO-Rio 92 (pag8), estabeleceu-se um marco
conceitual e com ele, deu-se início à terceira onda. Nela, o
desenvolvimento passa (era o propósito) a se constituir um
processo, um movimento contínuo de planejamento, de
ordenamento, de execução-gestão, de monitoramento e de
entendimentos, correções-ajustes locais-regionais, baseados
em diversas dimensões, com grandes desafios:
2.1 Conceitos e contextualizações
Econômica: passar da maximização economicista na visão de curto prazo (em vigor,
20 anos depois), para a otimização condicionada (um conceito de sistema) na
visão social, institucional, ambiental, distributiva-inclusiva (...) e de longo prazo.
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Sociocultural: conscientização cidadão, pela educação, para a mobilização e a
participação responsável, pelo saber, e comprometida, pelo moral, seguindo
princípios como de solidariedade e valores como os éticos.
Meio ambiente - ecologia, incluindo novas e “reais” referências de oportunidades e
limitações desse meio, no aproveitamento de potencialidades e vocações,
respeitando, na intervenção, princípios como os de resiliência e homeostase.
Político-institucional; o processo de transformação não pode ser alheio a esta
dimensão; é necessário comandá-lo, aglutinar as forças necessárias, integrá-las e
disciplinar atores e cenários na “criação” do futuro, com benefícios socializados,
como efeito de ações e resultados de políticas (governança governabilidade pag9).
Comportamental, ética, moral (...) a avultar o comprometimento e a responsabilidade
-----o-----
O segundo conceito a destacar é o da SUSTENTABILIDADE, um processo com foco
em preocupações crescentes e legitimas, orientadas para:
a) QUALIDADE DE VIDA.
No cerne da sustentabilidade, neste foco, está a ideia de como aumentar o bem-
estar social de forma permanente e de como criar uma sociedade mais justa
econômico-sociocultural e mais comprometida–responsável pela proteção de
fontes e pelo o uso-manejo de ambientes e recursos determinantes da qualidade.
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b) MEIO AMBIENTE – ECOLOGIA. Problemas nesse meio: seus “estoques”,
fontes, ciclos ou reservas e seus “fluxos” ou “excedentes econômicos” em crises
No cerne da sustentabilidade está a ideia de como reduzir a velocidade de
esgotamento de recursos como os não-renováveis; de como buscar opções de
substituições tecnológico-econômicas (biocombustíveis, p.ex.); e de como
aumentar produtividades sustentáveis pelos avanços em campos científicos.
c) PERCEPÇÕES. limitações, não adequações e obsolescências do observado-
registrado (...), de modelos no horizonte de longo prazo (...): agravamento de
desigualdades entre regiões e países, degradação - perda ambiental, injustiça etc.;
No cerne da sustentabilidade está a ideia de, p. ex., ter juros e retornos
“razoáveis” do capital financeiro sem dilapidar o capital natural e a ideia-ação
de distribuir riquezas sem socializar externalidades negativas.
d) PRESSÕES SOCIAIS crescentes a serem orientadas para (re)pensar e para buscar
soluções de graves problemas como poluição, aquecimento global, marginalização..
No cerne da sustentabilidade social está a ideia (para implementá-la) de como
evitar a continuidade da exclusão, corrigir a marginalização e incluir segmentos
sociais no crescimento com igualdade de oportunidades– inclusivo, participativo
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e) CRISE DE MODELOS MECANICISTAS e a pressão para mudanças como,
p.ex. de paradigmas na busca da VERDADE, no tecido de um novo conhecimento
e na definição da sustentabilidade na evidência, no fato no pensar- ser:
p en sa men to s is t êmico .
É com base na teoria de sistemas que se tem princípios de sustentabilidade, tais
como (um exemplo):
- a quantidade de rejeitos produzidos não deve ultrapassar a capacidade de absorção –
diluição / tratamento natural do sistema; ultrapassar essa capacidade de resiliência significa
empossar o impacto ambiental, o dano ambiental e a poluição ambiental;
- recursos não-renováveis devem ser utilizados apenas na medida em que possam ser
substituídos por recursos equivalentes ou, utilizá-los de forma criteriosa; ultrapassar a
capacidade de metabolismo energético-material (socioeconômico, natural...) significa
tornar insustentável o sistema e aleijar o crescimento e progresso econômico e
sociocultural que depende desse sistema.
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O conceito de desenvolvimento sustentável requer a contribuição do
crescimento econômico (CE) consistente e disciplinado. Poucos poderiam deixar
de reconhecer que o CE está na base e é fator importante no combate à pobreza,
porém, muitos não querem entender que esse processo é heterogêneo e complexo
e que é preciso entendê-lo para aplicá-lo no DS: cada 1% de da renda per-
capita tem impacto na redução da pobreza de 1,0% a 5,0%; um impacto maior ao
considerar outros indicadores como a redução na taxa de mortalidade infantil etc.
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2.6 Exemplos / paradoxal
A seguir algo “paradoxal”, à despeito do anterior:
Exemplos do crescimento no agronegócio, evidenciando uma das partes
práticas do desenvolvimento sustentável, em aspectos como:
• a) dimensões da competitividade do o agronegócio;
• b) efeitos na balança comercial do “bom” desempenho do
• c) evolução do plantio de uma cultura competitiva e estratégica
• d) uma imagem da agricultura de precisão inserida na TI
• e) o resultado da clonagem em espécies animais
• f) o pão de cada dia melhorando
• g) o algodão colorido
• e mais !! que o interessado poderá encontrar no “site” do Capítulo
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CONDUÇÃO
AO
MERCADO COMÉRCIO
CRÉDITO
CAPITAL CONHECIMENTO
HUMANO
AS 10 “C” DA
COMPETITIVIDADE NO
ÂMBITO DO AGRONEGÓCIO
CARGA
CIDADANIA FISCAL
“CLUSTERING” COORDENAÇÃO
CONSERVAÇÃO
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A “Dolly” iniciou a revolução dos clones: a fundição de não fecundado , de
onde retiram o miolo genético, com uma célula doada pela ovelha que se
queria copiar; depois, a implantação do resultado da fusão no útero de uma
3ª. Ovelha onde a “Dolly” foi gestada (Dolly).
A bezerra da raça Simental “Vitória da Embrapa” (nascida em mar. 2001,
portanto, há 10 anos); 1º. bovino da clonagem por transferência nuclear
A história não para com isso: a produção recente (2003) de um ser vivo a
partir de uma fonte morta há mais de um ano e.....
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O desenvolvimento navegando pela biotecnologia e nanotecnologia em:
Biofármacos
Biologia molecular
Bioprospecção
Biorremediação
Clonagem
Diagnose de doenças
Engenharia genética
Enzimologia
Genômica e pós-genômica
Mercadores moleculares
Nanopartículas
Nanossensores
Organismos geneticamente modificados
Terapia genética
... 35
O desenvolvimento pós-”Dolly” para resgatar espécies em extinção:
“Potira e Porã” clones de uma mesma fêmea da raça Junqueira
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2.7 Considerações finais / sustentabilidade econômica
• No plano internacional, discute-se o significado e importância de
problemas do meio ambiente gerados pelos países e a aceitação (assumir)
de responsabilidade para tratar esses problemas como são a
desertificação, poluição e mudanças climática. Nesse mesmo plano
internacional se registra interligações entre comércio, agricultura e meio
ambiente: aceitar – respeitar acordos / avançar para o DS
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2.8 Passagens por outras dimensões do
desenvolvimento
É o momento de ver aspectos gerais da
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A dimensão ecológica no desenvolvimento
sustentável:
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A Dentre outros critérios da sustentabilidade ecológica:
A base
•
de recursos naturais deve ser utilizada em taxa compatível com sua
capacidade produtiva e de recepção de efluentes; este princípio coloca em
destaque técnicas, tecnologias e o manejo da tecnologia como fator básico
dessa sustentabilidade.
Nessa aplicação de tecnologias e no manejo integrado de ambientes e
recursos deve haver preocupação particular com as externalidades da
intervenção antrópica, particularmente as negativas, que dizem respeito à
poluição ambiental, quando ocorrem, benefícios privados e custos sociais.
Os recursos naturais são escassos e, em muitos casos, apresentam opções de
alocação: são bens econômicos que o mercado, em outras bases, poderia
regular com fundamentos no sistema de preço.
Esses preços devem compreender custos de proteção, de recuperação, de
compensação (fundo para proteção...) e de conservação da qualidade
ambiental, com o Estado, sociedade, empresários etc., participando desse
esforço conjunto, disciplinado e orientado – objetivo.
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• A dimensão ecológica no contexto da globalização
• Nas
•
atividades de comércio internacional e no lastro de
políticas de liberação do comércio em escala mundial, a
interpretação e aplicação de instrumentos de políticas
ambientais se traduzem (pela intencionalidade de um viés),
com frequência, em restrições ao comércio livre e de vantagens
competitivas: a valor agregado.
• Um caso extremo é o dumping ambiental, caracterizado por
um subsídio oculto absorvido por empresas de países menos
exigentes em controle ambiental; estas empresas competem
desigualmente com empresas concorrentes de outros países
onde o controle ambiental é rígido. É uma situação que
ensejaria a aplicação de direitos compensatórios por parte de
países importadores: demonstrar e internalizar essa aplicação
passa pela negociação em fórum dominados por (...)
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A dimensão ecológica no contexto da globalização
• As• atividades de investimentos com a adoção de padrões
ambientais pouco rigorosos atuam, num primeiro momento,
como atrativo para a inversão estrangeira, o que potencializa
as externalidades negativas com efeitos negativos sobre esse
meio; num segundo momento pode ser motivo para
caracterizar o “dumping ambiental”, se os produtos ou serviços
forem destinado ao mercado internacional: madeireiros
• A interligação entre meio ambiente e comércio internacional
pode dar lugar às barreiras não tarifárias e a migração de
investimentos; algumas barreiras não tarifárias como o “selo
verde” podem ser vistas também como abertura de nichos de
mercados, um novo elemento de competitividade (...).
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Ideias gerais
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• A dimensão social no desenvolvimento sustentável
• O sociólogo destaca o ser humano enquanto ator principal na
busca de estratégias
• A incapacidade de reconhecer o papel decisivo dos “atores
sociais” é causa de insucesso de programas de desenvolvimento.
Isto porque o meio ambiente está sendo ameaçado não por
inimigos extraterrestres ou imaginários, e sim por ações do
homem, sejam eles usuários locais ou distantes. Daí porque
priorizar as consequências de ações e posturas sociais em
políticas de desenvolvimento não é um imperativo radical, nem
moral, e sim realista, ao reconhecer a importância crucial
desses atores. Isto é construir o social ao buscar acordos com o
ecológico, com o econômico , com o empresarial, com as
instituição, com o global (...) retornando ao local para (...) 44
• Na realização dessa tríplice tarefa (econômica-ambiental-
social) o sociólogo acrescenta alguns conceitos, para:
• a) Ajudar a entender a ação, as posturas e as reações entre as
pessoas e, com base nesse entendimento, projetar ou prever
novas ações, reações e posturas em cenários sustentáveis.
• b) Ajudar a entender formas complexas de organização social
atreladas ao meio ambiente e, com base nesse entendimento,
programar e orientar novas organizações afeiçoadas ao meio
• c) Definir acordos institucionais como são os jurídicos e
administrativos.
• d) Ajudar a explicar aspectos fundamentais da cultura, das
motivações, dos estímulos e dos valores sociais que regem essas
atitudes e as posturas perante o meio ambiente.
SÃO CONCEITOS FUNDAMENTAIS para (...). 45
O componente social caracteriza a organização social do
desenvolvimento
• Que se entende por organização social no DS?
• Para inibir ações nocivas ou potencialmente nocivas para o
meio ambiente é necessário, junto com os critérios (conceitos,
técnicas e métodos) técnico-ecológicos, ambientais e
econômicos integrados e balanceados, a existência de formas
de organização social estruturalmente adequadas para o
planejamento e gestão multicriterial multiobjetivos.
• Nessa gestão complexa e multidimensional concorrem ações e
estratégias complementares e sinérgicas de grupos
interativos, institucionalizados e culturalmente coesos, a fim
de se tornarem capazes de administrar, induzir à ação de
conservação e se ajustar às normas, direitos e deveres
exigidos e aceitos nessa parceria para o DS equitativo (...).
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• A sustentabilidade da dimensão social revela a capacidade
(potencial a ser utilizado em propostas do DS) de
incorporar a população, como um todo, à dinâmica do
processo produtivo, para reduzir desequilíbrios sociais e
tornar as sustentabilidades ecológica e econômica
compatíveis com os valores culturais e éticos: exigência,
educação para conscientizar; conscientização para
participar; participação para fazer acontecer (...).
• Mediante a organização social é possível, entre outras,
planejar e realizar o acesso equitativo à terra e aos meios de
produção à ela associados, buscar e “garantir” o acesso a
serviços dignos de educação e saúde; buscar o atendimento
de programas de habitação e de organização comunitária e
“exigir” o direito à informação atualizada; proteção –
segurança, saneamento básico, lazer etc. seguem nesse lastro
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É o momento de retornar ao início para
construir o “ituano” semáforo do crescimento
conveniente e possível, harmonizado entre
suas diversas dimensões; essa pretensão é
ilustrada, apena ilustrada (dispensa,
portanto, tratamentos sistêmicos,
estatísticos e matemáticos que o
interessado poderá ter em outros
documento) a seguir:
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Que bom, EU sou
responsável
49
Que bom, EU sou
responsável
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Escala local (L)
Objetivo Objetivo
Econômico Ambiental
(OE: O1) O1 O2 (OA: O2)
O1 O2 O3
O2 O3
O1 O3
Objetivo
Social
(OS; O3)
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Fico devendo a sustentabilidade político-institucional, em
parte por que não tenho coragem para entrar na questão da
honestidade e decoro…; na necessidade da transparência e
“jogo limpo”…; na urgência do trato e manifestação do
espírito cívico, cidadão e solidário: são áreas cinzas que
tornam difícil a negociação e o pacto para construir o
desenvolvimento que queremos, podemos (...).
Tenho certeza que essa dimensão será tratada pelos
homens comprometidos e com coragem para dar início ao
processo DS e assumir a responsabilidade como ator
comprometido ... Nos estamos nessa empreitada?
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