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A interpretação do conhecimento:

Corrente empirista - A palavra empirismo tem sua


origem no grego - empeiria, que significa “
experiência”.

Para os empiristas, todo o nosso conhecimento


é adquirido através da experiência, ou seja, das
nossas percepções sensoriais – olfato, paladar,
tato, audição e visão.

Sensação – SUJEITO + SENTIDOS + OBJETOS =


EXPERIÊNCIA.

Reflexão – O sujeito analisa essas sensações e


reflete essas experiências, produzindo através
dessa o conhecimento.
Empirismo inglês:
A diferença do pensamento da França e da Inglaterra
– Durante o fim da Idade Média e início da Idade
Moderna, houve dois pólos principais de pensadores –
França e Inglaterra.

 França – Pensamento mais voltado a questões


teológicas e posteriormente metafísicas com René
Descartes (1596-1650).

Inglaterra – Pensamento mais voltado a prática,


principalmente na Universidade de Oxford (1096), em
plena Idade Média, inaugurou a chamada “Filosofia
Empírica da Natureza”

Mentalidade medieval – No entanto, no início do


Empirismo, devemos entender que o método de
experimentação ainda estava dentro dos moldes
religiosos cristãos católicos.
Empirismo inglês:
Preocupação do empirismo britânico – O empirismo
britânico nasceu da necessidade:
Entender;
Transformar;
Controlar a Natureza.

Lembrando que na Idade Média temos um homem


submisso as leis da natureza.

Roger Bacon (1214-1292), o precursor de empirismo –


Era um frade franciscano, inicialmente apoiado pela
Igreja, mas por conta de suas ações foi condenado a
clausura.

Crítica ao “argumento da autoridade” – Para Bacon,


diferente da religião, a ciência é obra da humanidade, e
não do indivíduo – Ideia semelhante a de Pascal.

Bacon afirmava que não devemos “adorar” a


autoridade dos antigos pensadores e sim tentar
verificar sua verdade.
Empirismo inglês:
Os dois modos do conhecimento – Bacon
afirma que existe dois modos para chegarmos
ao conhecimento:

Argumentação – É a forma de concluir um


determinado conhecimento, mas se não estiver
bem embasado ainda geraria a dúvida.

Experimentação – É a forma mais correta de


adquirir um conhecimento, por meio da
experiência externa, conseguimos entender os
fenômenos e depois explicá-los.

Dessa forma, Bacon inaugura a premissa


básica da ciência empirista:
1° Observação;
2º Experimentação;
3° Argumentação;

Empirismo inglês:
Francis Bacon (1561-1626) e sua proposta prática –
Muito influenciado por seu conterrâneo, Francis Bacon
desenvolveu alguns dos pressupostos básicos do
empirismo, foi chanceler do rei James I.

Sua maior preocupação era com a proposta prática


e útil da filosofia. Crítica a filosofia medieval, uma
vez que ele não via nela um interesse de
aplicabilidade na realidade.

“Saber é poder” – Principal lema do pensamento de


Francis Bacon, no qual acreditava que a ignorância
impede as tomadas de ações e as transformações.

Seu pensamento estava voltado a natureza, onde


afirmava que ao entender seu funcionamento, seria
possível controlar a natureza.
Empirismo inglês:
A importância da tecnologia - Para Bacon, a ciência é
uma técnica, daí a necessidade de incentivar as
inovações tecnológicas para facilitar essa técnica e
transformá-la cada vez mais em algo exato.

CIÊNCIA = TÉCNICA = TECNOLOGIA (ESTUDO DA


TÉCNICA)

Significado da palavra ídolo – Ídolo é uma palavra grega


que significa “imagem, simulacro, fantasma”, eram objetos
que significavam seres místicos e geravam culto e
adoração.

O problema dos ídolos na ciência – Ídolos seria um


costume do cientista em utilizar e adorar ideias que muitas
vezes são erradas ou falsas.

Quando o cientista se apega aos ídolos, ele acaba


desvalorizando os dados obtidos pela EXPERIÊNCIA.
Empirismo inglês:
Os 4 tipos de ídolos - Bacon afirma que
existe quatro tipos de ídolos que o cientista
deveria abandonar:
 Ídolos da Tribo;
 Ídolos da Caverna;
 Ídolos Mercado;
 Ídolos do Teatro;

Ídolos da Tribo (Costume) - Para ele é o


preconceito gerado pela comunidade, onde
afirmações e explicações são aceitas como
verdade por comodidade e não por busca de
explicações verdadeiras.

Exemplo: O senso comum utilizado no dia a


dia e que passa a ser visto como uma verdade
sem a preocupação com a fonte.
Empirismo inglês:

Exemplo de Ídolo da Tribo – Quem são as mulheres


que mais abortam no país? E quais são as suas
rendas?
Empirismo inglês:

Exemplo de Ídolo da Tribo – Quem são as mulheres


que mais abortam no país? E quais são as suas
rendas?
Empirismo inglês:
Ídolos da Caverna (Manipulação) – Essa seria uma prática do próprio
individuo em considerar dentro de um caverna – remetendo ao mito
da caverna de Platão – e que ao ter acesso a luz distorce ela para se
tornar uma verdade.

No caso, o ídolos da caverna é o sujeito que apreende o


conhecimento, mas o distorce para satisfazer aos seus interesses. Ex:
Manipulação de uma pesquisa para forçar um resultado.
Ídolo da Caverna
Empirismo inglês:
Ídolos do Mercado (Ambiguidade) – São as falsas noções
geradas pelo discurso costumeiro e rotineiro. As conversas
rotineiras, tende a emitir palavras e frases com duplo sentido, e o
sujeito acaba achando que entendeu, quando na verdade o sentido
é o outro.

Os ídolos do mercado surge das representações que geram


dúvida ou múltiplas interpretações. Por exemplo: Banco
(assento) ou banco (instituição bancária).
Empirismo inglês:
Ídolos do Teatro (Ideias fictícias que se tornam reais) – São as
falsas ideias passadas pela ficção, mas aos poucos vão sendo
assimiladas como verdade, até o momento em que as pessoas
passam a acreditar nela.

Bacon aplica isso a filosofia que cria uma TEORIA que não se
adéqua a PRÁTICA.


A interpretação do conhecimento:
“O homem é uma tabula rasa” – John Locke
(1632-1704) era completamente contra a
Descartes, ele afirmava que não existe ideias
inatas.

Para ele nossa mente, após o nascimento,


seria uma tábula rasa - ou seja, uma folha em
branco, onde não existiria nenhuma ideia ou
conhecimento.

A importância dos sentidos – Para ele, todo o


conhecimento se inicia nos sentidos e isso ocorre
durante toda a nossa vida.

Além disso, Locke é importante defensor do


liberalismo, do parlamentarismo inglês (não
interventor e censitário) e da ideia dos direitos
naturais.
Teste de Atenção:

A interpretação do conhecimento:
Tipos dos sentidos - Para Locke, cada sentido tem uma
função – Ideias da sensação e ideias da reflexão.

Ideias da Sensação – São as nossas primeiras ideias, aquelas


que chegam à mente através dos sentidos gerando as
experiências.

Características primárias (objetivas) – São


características evidentes e que existem nos objetos
como solidez, extensão, movimento ou repouso.

Características secundárias (subjetivas) – São


características que se modifica de sujeito para sujeito,
como sabor, odor etc.

Ideias da reflexão – São aquelas que resultam da combinação


e associação das sensações por um processo de reflexão.
Como o duvidar, o pensar, o crer e o raciocinar.

Sensações objetivas + Sensações subjetivas = Ideias de


Reflexão
A interpretação do conhecimento:
Crítica a Descartes e ação da mente – Com isso Locke,
acredita que a mente não pensa sozinha graças a razão,
mas sim elabora as informações adquiridas pelas
experiências.

Impossibilidade de conhecer a essência – Para Locke,


dessa forma, apenas conhecemos aquilo que nossas
sensações permitem adquirir, essencialmente é
impossível um objeto ou coisa.

Reflexão e demonstração da verdade empírica – A


reflexão seria o ato de reavaliar a nossa própria mente,
analisando suas próprias operações e o conhecimento
demonstrativo seria forma de afirmar o que é verdade e o
que mentira.

Por mais que a mente não consegue chegar a


“essência”, é possível demonstrar o conhecimento
para chegar a verdade.
.


O empirismo de David Hume:
Breve biografia – David Hume (1711-1776), nasceu em
Edimburgo, Escócia, trabalhando como funcionário do
parlamento britânico. Viajou pela França e Áustria, se
tornando amigo de Adam Smith e Jean-Jacques Rousseau.

Crítica ao pensamento racionalista - Em seu livro


“Investigação acerca do entendimento humano” (1748):

Criticou o racionalismo cartesiano e afirmou que o


conhecimento deriva diretamente da experiência
sensível.

A diferença das sensações e das ideias – Para Hume, as


ideias são criadas a partir das sensações e suas
particularidades, dessa forma, as ideias sempre serão mais
fracas.

As sensações são conhecimentos mais nítidos, já as


ideias deriva das sensações por isso elas serão mais
fracas, quanto mais antiga pior.
O empirismo de David Hume:
Criação das palavras e das ideias gerais – Para Hume,
não existe uma ideia geral para uma determinada palavra,
apenas representações criadas ao longo da vida com aquele
objeto por meio de palavras.

Para ele, as palavras só tem sentido quando analisamos


objetos concretos, pois buscamos representações
individuais das experiências e sensações com ela.

A força do hábito – Para Hume, a ideia de “arvore” não


existe, é apenas uma junção de várias experiências que pela
força do hábito unimos e passamos identificar a mesma
coisa.

Exemplo – Quando falamos “arvore”.


Nos referimos a arvore de laranja, arvore de amora ou
arvore de jabuticaba. Dessa forma, relacionamos essas
experiências a uma palavra.

Daí a dificuldade de explicar “arvore genealógica”.


O empirismo de David Hume:
Ideia de causalidade – Causalidade (Causa e efeito) é a relação entre
dois seres de maneira que existência de um explique a existência do outro.

Exemplo – No bilhar, usamos o taco para fazer com que a bola branca
encaçape as outras bolas.

A bola preta cai na caçapa porque foi empurrada pela bola branca.

Crítica a causalidade – Para Hume, não temos conhecimento empírico da


causalidade, pois o impacto em si é apenas uma ideia.

Situação 1 – A bola preta que bate na bola branca.


Situação 2 – A bola branca que vai em direção a caçapa.

A parte do “porque” é uma abstração, portanto, não é provada pela


experiência.
O empirismo de David Hume:
A questão da regularidade – Para Hume, nunca vemos a
causalidade, no máximo uma regularidade de ações que promovem
quase sempre a mesma ação.

A causalidade é uma atividade mental e não empírica, e por


isso se transformou em um hábito.

Crítica ao hábito ou crença – A regularidade gera a ideia de que


toda ação sempre terá a mesma consequência, dessa forma,
deixamos de verificar para ter crença no hábito que as coisas
nunca iriam mudar.

No entanto, nem sempre as coisas acontecem da mesma forma,


uma vez que existe a imprevisibilidade. Hume utiliza o caso do
Monte Vesúvio (79) que acaba com a crença ou hábito.

Valorização da probabilidade – Dessa forma, a certeza absoluta


deixa de existir, pois não podemos provar tudo e sim parte dentro de
uma probabilidade.

Por isso que ele é visto como um cético, ao reconhecer a


impossibilidade da certeza sem a experiência.

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