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MODELO NEUROCOGNITIVO DA DISLEXIA E SUAS

CONTRIBUIÇÕES PARA O DIAGNÓSTICO REVISÃO


SISTEMÁTICA
hperescardoso@yahoo.com DA LITERATURA
Heloísa dos Santos Peres Cardoso (mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino – PPGEn, da Universidade Estadual
do Sudoeste da Bahia – UESB) e-mail:
Dra. Patrícia Martins de Freitas (Professora Associada da Universidade Federal da Bahia, Campus Anísio Teixeira)
e-mail: pmfrei@gmail.com

DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO Figura 1: Estrutura de um modelo dupla rota de
A dislexia é um transtorno de aprendizagem da leitura
reconhecimento de palavras (NOBRE; SALLES,
que pode afetar a escrita e que tem causas
2014); adaptado de Coltheart et al. (2001).
neurobiológica.
Sistema de
conversão
MODELO
MODELO Grafema-fonema
Modelo teórico de dupla rota, que utiliza duas Palavra Análise Sistema Buffer Palavra
estratégias: a fonológica (rota fonológica), escrita ortográfica Semântico fonológico escrita
desenvolvida na fase alfabética; e a lexical (rota
lexical), desenvolvida na fase ortográfica. Léxico Léxico
ortográfico fonológico

OBJETIVO
OBJETIVO
Investigar se a aplicação do modelo neurocognitivo de dupla rota é consistente na investigação e
diagnóstico da dislexia.

MÉTODO
MÉTODO
Coleta de dados: bases de dados: Scielo, Medline, Google acadêmico. Inclusão: estudos empíricos,
nacionais e internacionais baseados no modelo neurocognitivo da dislexia, publicados no período de
2013 a 2018. Exclusão: estudos de revisão publicados há mais de cinco anos ou que não versavam
sobre o tema.

RESULTADOS
RESULTADOS
 Dos 52 estudos analisados, 40 (76,92%) se apoiaram no modelo neurocognitivo (de dupla rota)
demonstrando que o modelo é consistente para investigar e diagnosticar pacientes com dislexia, pois
oferece respostas consistente sobre déficits específicos potencializando a elaboração de programas
de estimulação cognitiva.
 Diferente países investigaram a dislexia, com base no modelo neuropsicológico da dupla rota,
demonstrando que o modelo é consistente tanto em línguas opacas quanto transparentes.
 Embora houve predominância de estudos com crianças, as pesquisas também investigaram dislexia
em adultos. Este dado está de acordo com a literatura, que mostra que a dificuldade de leitura persiste
ainda na vida adulta.
 O sexo mais pesquisado foi o masculino presente em 33 (63,46%) estudos, esta prevalência também é
apontada na literatura.
 A função cognitiva mais investigada é a leitura, presente em 27 (51,92%) estudos; seguida de
consciência fonológica, presente em 15 (28,84%) estudos; escrita, presente em 7 (13,46%) estudos;
leitura de pseudopalavras presente em 5(9,61%) estudos; memória de trabalho, ortografia, habilidade
auditivas presente em 4 (7,69) estudos.
.
 Instrumentos relacionados com a avaliação da leitura aparece em 32 (61,53%) dos estudos. O
segundo instrumento mais usado, presente em 14 (26,9) estudos, foi o de Avaliação da Consciência
Fonológica.
CONCLUSÕES
CONCLUSÕES
 Evidências empíricas do uso do modelo de dupla rota, demonstraram como os déficits dos
componentes no processamento fonológico e lexical explicam a presença da dislexia.
 O modelo neuropsicológico também mostrou-se consistente, para construção de instrumentos que
avaliam dificuldades de leitura e escrita e para investigar e diagnosticar a dislexia, por isso,
recomenda-se que mais pesquisas empíricas sejam realizadas em contexto brasileiro e que os
resultados desses trabalhos alcance as escolas, e que professores compreendam melhor a dislexia e
tenham condições de ajudar crianças que apresentam dificuldades de leitura.

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