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- TE05123 -
Teoria de amplificadores
INTRODUÇÃO
Amplificação
Processo que visa reproduzir um sinal, mas
elevando sua potência
Pi P0
K
Amplificador Ganho do
amplificador
(fator constante)
“Amplificador”: bruxaria ou
engenharia?
• Não há quebra do princípio da conservação de
energia!
Ganho de tensão e de corrente
• Por definição:
• 3 estágios de
amplificação, cada um
com ganho de 5
Entrada K Saída
𝜕𝑣0
K=
𝜕𝑣𝑖
Um amplificador ideal é (aquele que)...
“Resposta • Gera uma saída proporcional à entrada, que é
linear” constante...
“Faixa dinâmica
• ...para qualquer valor do sinal de entrada
infinita”
𝜕𝑣0
K=
𝜕𝑣𝑖
Um amplificador ideal é (aquele que)...
“Resposta • Gera uma saída proporcional à entrada, que é
linear” constante...
“Largura de
• ...para qualquer frequência do sinal de entrada e ...
banda infinita”
𝜕𝑣0
K=
𝜕𝑣𝑖
Um amplificador ideal é (aquele que)...
“Sem • Não interfere no funcionamento de estágios anteriores
carregamento” nem sobre interferência de estágios posteriores
VS V0
Um amplificador ideal é (aquele que)...
“Offset • Não gera sinal na saída na ausência de sinal na entrada
nulo”
Um amplificador ideal é (aquele que)...
PL
PS
RL
n
RS RL
Cadeia de amplificação
• Amplificador sempre está inserido numa cadeia
que envolve uma fonte e uma carga!
Fonte
De tensão De corrente
RS
VS VS IS RP IS
RS= 0 RP =
Thevenin: VS = ISRS
Caracterização da carga
• Do ponto de vista elétrico, a propriedade que nos
interessa é sua oposição a passagem de corrente:
R/G Z /Y
Caracterização do amplificador (tipos)
• Do ponto de vista elétrico, um amplificador é uma
fonte DEPENDENTE, pois:
– Só amplifica o que a fonte fornece a ele
• A fonte pode fornecer corrente ou tensão
• Amp. pode fornecer à carga corrente ou tensão
• Tipos de amplificadores ideias:
– Fonte de tensão controlada por tensão (FTCT)
– Fonte de tensão controlada por corrente (FTCC)
– Fonte de corrente controlada por tensão (FCCT)
– Fonte de corrente controlada por corrente (FCCC)
Fonte de tensão controlado por tensão
(FTCT)
Amplificador cuja tensão de saída é proporcional à
tensão na sua entrada
Ganho de
tensão em Ganho efetivo
malha aberta de tensão
Fonte de tensão controlado por tensão
(FTCT)
• Condições ideias (para =1):
transferir integralmente vs à carga,
com amp. total e sem distorção
𝑅𝑖 = ∞ ⇒ 𝑣𝑖 = 𝑣𝑠 𝑅𝑜 = 0 ⇒ 𝑣𝑜 = 𝐴𝑣0 𝑣𝑠
Fonte de tensão controlado por tensão
(FTCT)
• Condições reais:
𝑅𝑖 = 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑅𝑜 = 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜
𝑅𝑖 𝑅𝐿
𝑣𝑖 = 𝑣 𝑣𝑜 = 𝐴 𝑣
𝑅𝑖 + 𝑅𝑠 𝑠 𝑅𝑙 + 𝑅𝑜 𝑣0 𝑖
𝑅𝐿 𝑅𝑖 𝑣𝑜 𝑣𝑜 𝑣𝑖
𝑣𝑜 = 𝐴𝑣0 𝑣𝑠 ⇒ 𝐴𝑣 = = ×
𝑅𝑙 + 𝑅𝑜 𝑅𝑖 + 𝑅𝑠 𝑣𝑠 𝑣𝑖 𝑣𝑠
Fonte de tensão controlado por tensão
(FTCT)
• O que fazer para a situação real se aproxime da ideal?
𝑅𝑖 ≫ 𝑅𝑠 𝑅𝑜 ≪ 𝑅𝐿
Fonte de corrente controlado por
corrente (FCCC)
Amplificador cuja corrente de saída é proporcional à
corrente na sua entrada
Ganho de
corrente em Ganho efetivo
curto-circuito de corrente
Fonte de corrente controlado por
corrente (FCCC)
• Condições ideias (para =1):
transferir integralmente is à carga,
com amp. total e sem distorção
𝑅𝑖 = 0 ⇒ 𝑖𝑖 = 𝑖𝑠 𝑅𝑜 = ∞ ⇒ 𝑖𝑜 = 𝐴𝑖𝑠 𝑖𝑠
Fonte de corrente controlado por
corrente (FCCC)
• Condições reais:
𝑅𝑖 = 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑅𝑜 = 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜
𝑅𝑠 𝑅𝑜
𝑖𝑖 = 𝑖 𝑖𝑜 = 𝐴 𝑖
𝑅𝑖 + 𝑅𝑠 𝑠 𝑅𝐿 + 𝑅𝑜 𝑖𝑠 𝑖
𝑅𝑜 𝑅𝑠 𝑖𝑜 𝑖𝑜 𝑖𝑖
𝑖𝑜 = 𝐴𝑖 𝑠 𝑖 𝑠 ⇒ 𝐴𝑖 = = ×
𝑅𝐿 + 𝑅𝑜 𝑅𝑖 + 𝑅𝑠 𝑖𝑠 𝑖𝑖 𝑖𝑠
Fonte de corrente controlado por
corrente (FCCC)
• O que fazer para a situação real se aproxime da ideal?
𝑅𝑖 ≪ 𝑅𝑠 𝑅𝑜 ≫ 𝑅𝐿
Fonte de corrente controlado por
corrente (FCCC)
Transcondutância
de curto-circuito Transcondutância
efetiva
Fonte de corrente controlado por
tensão (FCCT)
• Condições ideias (para =1):
Converter integralmente vs em
corrente à carga, com amp. total e
sem distorção
𝑅𝑖 = ∞ ⇒ 𝑣𝑖 = 𝑣𝑠 𝑅𝑜 = ∞ ⇒ 𝑖𝑜 = 𝐴𝑖𝑠 𝑖𝑠
Fonte de corrente controlado por
tensão (FCCT)
• Condições reais:
𝑅𝑖 = 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑅𝑜 = 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜
𝑅𝑖 𝑅𝑜
𝑣𝑖 = 𝑣 𝑖𝑜 = 𝐺 𝑣
𝑅𝑖 + 𝑅𝑠 𝑠 𝑅𝐿 + 𝑅𝑜 𝑚𝑠 𝑖
𝑅𝑜 𝑅𝑖 𝑖𝑜 𝑖𝑜 𝑣𝑖
𝑖𝑜 = 𝐺𝑚𝑠 𝑣𝑠 ⇒ 𝐺𝑚 = = ×
𝑅𝐿 + 𝑅𝑜 𝑅𝑖 + 𝑅𝑠 𝑣𝑠 𝑣𝑖 𝑣𝑠
Fonte de corrente controlado por
tensão (FCCT)
• O que fazer para a situação real se aproxime da ideal?
𝑅𝑖 ≫ 𝑅𝑠 𝑅𝑜 ≫ 𝑅𝐿
Fonte de corrente controlado por
tensão (FCCT)
Transimpedância Transimpedância
de malha aberta efetiva
Fonte de tensão controlado por
corrente (FTCC)
• Condições ideias (para =1):
Converter integralmente is em tensão
à carga, com amp. total e sem
distorção
𝑅𝑖 = 0 ⇒ 𝑖𝑖 = 𝑖𝑠 𝑅𝑜 = 0 ⇒ 𝑣𝑜 = 𝑍𝑚0 𝑖𝑠
Fonte de tensão controlado por
corrente (FTCC)
• Condições reais:
𝑅𝑖 = 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑅𝑜 = 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜
𝑅𝑠 𝑅𝐿
𝑖𝑖 = 𝑖 𝑣𝑜 = 𝑍 𝑖
𝑅𝑖 + 𝑅𝑠 𝑠 𝑅𝑙 + 𝑅𝑜 𝑚0 𝑖
𝑅𝐿 𝑅𝑠 𝑣𝑜 𝑣𝑜 𝑖𝑖
𝑣𝑜 = 𝑍𝑚0 𝑖𝑠 ⇒ 𝑍𝑚 = = ×
𝑅𝑙 + 𝑅𝑜 𝑅𝑖 + 𝑅𝑠 𝑖𝑠 𝑖𝑖 𝑣𝑠
Fonte de tensão controlado por
corrente (FTCC)
• O que fazer para a situação real se aproxime da ideal?
𝑅𝑖 ≪ 𝑅𝑠 𝑅𝑜 ≪ 𝑅𝐿
Resumo: amplificadores ideais
V I FCCT Amp. de G ∞ ∞
transcondutância
I V FTCC Amp. de R 0 0
transimpedância
Parâmetros de interesse de um
amplificador
• Ganho efetivo
Z0 Z0 ( requerido )
– Ganho
– Casamento de impedância (máx. eficiência/transferência de potência)
– Ganho
Z0 Z0 ( requerido )
– Casamento de impedância (máx. eficiência/transferência de potência)
Av1 Av2 1
Z 03 Z 0 ( requerido )
AvT Av( requerido )
Cascateando FTCTs
FTCT FCCC
Eficiência zero!
Cascateando um FCCC com um FTCT
FCCC FTCT
Eficiência zero!
Cascateando um FCCT com um FTCC
Cascateando um FTCC com um FCCT
Resumindo
• FTCC e FCCT são amplificadores universais! A partir
do cascateamento deles gera-se os outros dois
• Analogia: universalidade da porta lógica NOR
Conexão entre estágios
• Pode-se se dar das seguintes formas:
– Acoplamento direto
– Acoplamento capacitivo
– Acoplamento indutivo
Acoplamento direto
A saída de um estágio se liga diretamente com a
entrada do estágio seguinte
• Aplicação:
1. Em baixas frequências
2. Em faixa banda larga para eliminar uso
de capacitores onde há a possibilidade
de instabilidade causada por
capacitores e resistors, que juntos
formam filtros ou circuitos de
deslocamento de fase
Exemplo de acoplamento direto:
transistor Darlinton
• Aplicação:
– Isola estágios do ponto de vista CC, ou
seja, só passa sinal AC entre os
estágios. Assim, os sistemas de
polarização dos estágios não é
afetado
• Problema: pode criar filtros passa
alta/baixa
Exemplo de acoplamento capacitivo
Acoplamento indutivo
Estágios ligados através de transformador
• Aplicação:
1. Isola estágios do ponto de vista CC
2. Provê casamento de impedância
• Problema:
– Mais restrita a RF devido o tamanho
do transformador
Exemplo de acoplamento indutivo
EXERCÍCIOS
Exercício #1
• Um amp. Com impedância de entrada de 100 kΩ é
excitado por uma fonte independente com
resistência interna de 10 kΩ. Na saída do amp. tem-
se uma carga de 10 kΩ. Então:
a) De que forma você modelaria esse sistema?
3 𝑉𝑜
b) Dado que 𝐴𝑣𝑜 = 10 , =?
𝑉𝑠
Exercício #2
DECIBELS
Definição
Decibels para tensão
Tabela de conversão
Exercício
• Qual a amplificação total?
TEORIA DE QUADRIPOLOS
APLICADA A AMPLIFICADORES
Introdução
• Um par de terminais nos quais a corrente pode
entrar ou sair em um circuito é chamado porta.
• Genericamente, um circuito pode ter n portas.
Ii
Vi Ii Vi
𝐼𝑖 = 𝑓(𝑉𝑖 ) 𝑉𝑖 = 𝑓(𝐼𝑖 )
Modelagem por quadripolos
Ii I0
+ +
Vi AMPLIFICADOR V0
– –
𝑉𝑖 = 𝑍𝑖 𝐼𝑖 + 𝑍𝑟 𝐼0
𝑉0 = 𝑍𝑓 𝐼𝑖 + 𝑍0 𝐼0
𝑉𝑖 𝑍𝑖 𝑍𝑟 𝐼𝑖
= 𝑍 𝑍0 𝐼0
𝑉0 𝑓
Nomenclatura dos parâmetros
X nm
Porta onde o sinal é injetado
– 79 –
Parâmetros de Impedância (Matriz Z)
I2 0
Z11 V 1
I 1
I 2 0
Z 21 V 2
I 1
I 2 0
Parâmetros de Impedância (Matriz Z)
I1 0
Z11 V 1 Z12 V 1
I 1
I 2 0 I 2
I 1 0
Z 21 V 2
Z 22 V 2
I 1
I 2 0 I 2
I 10
Parâmetros de Admitância (Matriz Y)
𝐼𝑖 = 𝑌𝑖 𝑉𝑖 + 𝑌𝑟 𝑉0
𝐼0 = 𝑌𝑓 𝑉𝑖 + 𝑌0 𝑉0
𝐼𝑖 𝑌𝑖 𝑌𝑟 𝑉𝑖
= 𝑌 𝑌0 𝑉0
𝐼0 𝑓
Parâmetros híbridos (h)
Vi hi I i hrV0
I 0 h f I i h0V0
Parâmetros “g”
I i giVi g r I 0
V0 g f Vi g0 I 0
Modelagem por quadripolos vs.
amplificadores ideias
OUTROS ASPECTOS RELACIONADOS
A AMPLIFICADORES REAIS
Curva de transferência real e efeitos da
frequência
Saturação
Não-linearidade
Offset
Saturação
Descrição mais realística do sinal de
saída num amp. real
Distorção
DISTORÇÃO DEVIDO A FREQUÊNCIA
Porque se preocupar com a
frequência?
• Elementos utilizados no acoplamento entre estágios
são dependentes da frequência
• Componentes ativos e as conexões entre os
componentes apresentam efeitos indesejados,
dependentes da frequência
• Essa dependência:
– retarda a reposta do amplificador a um estímulo
• Distorção de fase
– Reduz a magnitude do ganho do amplificador em certas
faixas ao modificar as suas impedâncias de entrada e saída
• Distorção de amplitude
Caracterização do ganho do
amplificador ao longo da frequência
• Modela-se os efeitos parasíticos como capacitores e
indutores equivalentes
𝑣0 = 𝑉𝑜𝑓𝑓𝑠𝑒𝑡 + 𝐾0 𝑣𝑖 + 𝐾1 𝑣𝑖2
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖 = 𝑉𝑝 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡)
1 − cos(2𝑤𝑡)
𝑣0 = 𝑉𝑜𝑓𝑓𝑠𝑒𝑡 + 𝐾0 𝑉𝑝 𝑠𝑒𝑛 𝑤𝑡 + 𝐾1 𝑉𝑝2
2
Análise para a 1ª componente de
ordem superior
𝐾1 𝑉𝑝2 𝐾1 𝑉𝑝2
𝑣0 = 𝑉𝑜𝑓𝑓𝑠𝑒𝑡 + 𝐾0 𝑉𝑝 𝑠𝑒𝑛 𝑤𝑡 + − cos(2𝑤𝑡)
2 2
Nova componente
de frequência
K
Amplificação sem distorção
Sinal saída
(V0)
Sinal original
(Vi)
Amplificação com efeito das não-
linearidades
V0
Vi
Distorção harmônica
Percentual de distorção harmônica
𝐾1 𝑉𝑝2 𝐾1 𝑉𝑝2
𝑣0 = 𝑉𝑜𝑓𝑓𝑠𝑒𝑡 + 𝐾0 𝑉𝑝 𝑠𝑒𝑛 𝑤𝑡 + − cos(2𝑤𝑡)
2 2
𝐾1 𝑉𝑝2
ൗ
%𝐷 = 2
𝐾0 𝑉𝑝
SLIDES EXTRAS
Parâmetros de Admitância (Matriz Y)
0
I1 I2
y11 I 1
V 1
V 2 0
y21 I 2
V 1
V 2 0
Parâmetros de Admitância (Matriz Y)
0
I2
y11 I 1
y12 I 1
V 1
V 2 0 V 2
V 10
y21 I 2
y22 I 2
V 1
V 2 0 V 2
V 1 0