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Disciplina – Educação Física

Módulo - GIN I

Cursos – Técnico de Animação 2D e 3D - 1º ano

Ginástica
Ana Beatriz Cardoso Morujão
A Ginástica é um conceito que engloba
modalidades competitivas e não competitivas e
envolve a prática de uma série de movimentos
exigentes de força, flexibilidade e coordenação
motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico
e mental.

Ginástica - conceito
Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios físicos realizados pelos
soldados da Grécia Antiga, incluindo habilidades para montar e desmontar um
cavalo e habilidades semelhantes às executadas num circo, como fazem os
acrobatas.
Após a Grécia antiga, a sua prática só retomou - com ênfase desportiva e militar -
no final do século XVIII, na Europa, através de Jean Jacques Rousseau.
Atualmente, a Ginástica é disputada nos Jogos da Era Moderna desde a primeira
edição, em Atenas 1896. Durante trinta anos, apenas os homens competiram nas
provas de ginástica artística. Em Los Angeles 1984, a Ginástica Rítmica -
competição exclusivamente feminina - foi introduzida no calendário, e a Ginástica
de Trampolim integra o programa desde os Jogos de Sydney 2000.

Ginástica - História
A modalidade de Ginástica divide-se em quatro disciplinas:

- Ginástica Artística Feminina;


- Ginástica Artística Masculina;
- Ginástica Rítmica;
- Trampolins.

A Ginástica nos Jogos Olímpicos da


atualidade
A Ginástica artística constitui o conjunto de disciplinas mais populares
dos Jogos Olímpicos e ao mesmo tempo das mais exigentes, uma vez
que combina força, habilidade e flexibilidade.

Na Ginástica Artística Masculina os homens participam em seis


aparelhos: solo, cavalo com arções, argolas, saltos, paralelas
simétricas e barra fixa.

Na disciplina de Ginástica Artística Feminina as mulheres participam


em quatro: saltos, paralelas assimétricas, trave olímpica e exercícios
de solo

A Ginástica Artística
A ginástica rítmica é realizada exclusivamente por mulheres,
individualmente ou em grupo, e é uma combinação de ginástica e
dança.
As ginastas executam movimentos coreografados com
acompanhamento musical, utilizando aparelhos tais como a corda, o
arco, a bola, as maças e a fita.

A Ginástica Rítmica
Nos trampolins os ginastas executam uma série de rotinas que
incluem 10 saltos, os juízes marcam em três áreas diferentes:

a dificuldade;

a execução;

o tempo de voo.

Trampolins
Na aulas de Educação Física aprendemos a fazer os seguintes exercícios

-rolamento à frente
-rolamento á frente com os membros inferiores afastados
-rolamento à retaguarda
-rolamento à retaguarda com os membros inferiores afastados
-apoio facial invertido
-roda
-avião
-ponte

A Ginástica nas aulas de Educação Física


Rolamento à frente
Posição inicial: pés juntos, joelhos flectidos e unidos, tronco ligeiramente inclinado à frente, ventre encolhido, queixo junto ao peito, braços estendidos e no
prolongamento do tronco.
Execução técnica: através de um impulso das pernas e sem baixar os braços, apoia as mãos no solo à largura dos ombros e com dedos orientados para a
frente.
Os pés abandonam o solo após a uma ligeira impulsão ao mesmo tempo que se eleva a bacia. Assim que as mãos tocam no solo, o atleta flecte os cotovelos
sem os afastar, apoia a nuca no solo e através de repulsão dos membros superiores “rola”, mantendo a cabeça em flexão e o corpo engrupado.
Projectar os ombros e os braços estendidos para a frente de forma a voltar à posição inicial.
Erros a evitar:
• Colocação da testa no solo no início do rolamento;
• Colocação das mãos muito perto dos pés;
• Não impulsionar os membros inferiores;
• Elevação insuficiente da bacia;
• Colocar os pés muito longe das nádegas no final do rolamento;
• Elevar-se com a ajuda das mãos;
• Extensão da nuca;
• Afastar os cotovelos.
Ajudas:
• Colocação de uma mão na coxa e outra nas costas ou na nuca;
• Segurar as mãos na fase de elevação.
Rolamento á frente com os
membros inferiores afastados
Execução técnica:
• Mãos no solo à largura dos ombros e viradas para a frente;
• Forte impulsão de membros inferiores;
• Apoio das mãos longe do apoio dos pés;
• Membros inferiores estendidos afastam-se só no final do enrolamento;
• Boa flexão de tronco à frente para permitir a repulsão de M.S efectuada “por dentro” dos M.I afastados.
Erros a evitar:
• Má colocação e orientação das mãos no solo;
• Fraca impulsão dos MI;
• Enrolamento deficiente;
• Não fechar bem o tronco sobre os MI o que dificulta a manutenção da velocidade de execução e a aquisição da posição de pé;
• Abrir demasiado cedo.
Ajudas
• Se o aluno estiver numa fase atrasada da aprendizagem, deverá ser ajudado por trás, na zona lombar ou nadegueiros;
• Se o aluno estiver numa fase já um pouco adiantada, poderá ser ajudado de frente sendo puxado pelos M.S. junto aos ombros.
Rolamento à retaguarda
Posição inicial: pés juntos, joelhos flectidos e unidos, tronco ligeiramente inclinado atrás, ventre encolhido, queixo junto ao peito, braços junto ao corpo
com as palmas das mãos viradas para cima e as costas das mãos apoiadas perto dos ombros.
Execução técnica: através de um ligeiro desequilíbrio, apoia a parte posterior das costas até chegar à nuca. Os pés abandonam o solo após a uma ligeira
impulsão ao mesmo tempo que se eleva a bacia. Assim que as mãos tocam no solo, o atleta flecte os cotovelos sem os afastar, apoia a nuca no solo e através
de repulsão dos membros superiores “rola”, mantendo a cabeça em flexão e o corpo engrupado. Projectar os ombros e os braços estendidos para a frente de
forma a voltar à posição inicial.

Erros a evitar:
• Colocação das mãos muito perto dos pés;
• Não impulsionar os membros inferiores;
• Não repelir com os membros superiores;
• Elevação insuficiente da bacia;
• Colocar os pés muito longe das nádegas no final do rolamento;
• Elevar-se com a ajuda das mãos;
• Flectir muito depressa as mãos;
• Extensão da nuca;
• Afastar os cotovelos.
Ajudas:
• Coloca-se uma mão junto à nuca e a outra nas suas costas. O ajudante deve estar de joelhos face ao executante.
Rolamento à retaguarda com
os membros inferiores afastados
Execução técnica:
• Flexão do tronco sobre os M.I. e o queixo sobre o tronco;
• Mãos apoiadas no solo à largura dos ombros e viradas para a frente;
• Manutenção do corpo bem fechado sobre si próprio durante o enrolamento;
• Repulsão efectiva das mãos no solo de forma a passar a cabeça sem bater.

Erros a evitar:
• Não fechar completamente o tronco sobre os membros inferiores;
• Não juntar o queixo ao peito;
• Não “empurrar” com força suficiente o solo;
• Fraca impulsão.

Ajudas:
• Colocação das uma mãos nas costas (zona lombar) do aluno e a posteriormente na anca.
Apoio facial invertido
Posição inicial: um pé ligeiramente à frente do outro, membros inferiores em extensão, tronco direito e membros superiores em extensão no prolongamento do tronco.
Execução técnica: o aluno faz um grande afundo à frente, tronco no prolongamento da perna de trás, braços estendidos, palmas das mãos voltados para o solo. Com o
olhar dirigido para as mãos coloca-as no solo longe e à frente do corpo, sem fechar o ângulo braço/tronco, realizando simultaneamente um longo impulso continuo com a
perna da frente. As mãos são colocadas à largura dos ombros com os dedos bem afastados e voltados para fora. Hiper-extensão dos membros superiores, alinhamento dos
segmentos corporais com extensão máxima do corpo, tonicidade geral do corpo com bacia em retroversão.
A subida por apoio facial invertido é facilitada por:
• Numa primeira fase, colocação do tronco numa posição próxima da vertical;
• O avanço dos ombros um pouco à frente da vertical das mãos, sem flexão da cabeça;
• A extensão completa e permanente dos membros superiores para atenuar a insuficiência dos músculos extensores dos braços nos jovens.

Erros a evitar:
• Flectir os cotovelos;
• Aproximar o queixo do peito (flexão da cabeça) ao afastá-la exageradamente (hiper extensão da cabeça);
• Colocar as mãos muito ou pouco afastadas;
• Pouca tonicidade;
• Avanço dos ombros;
• Impulsionar as pernas com violência (ou insuficientemente).

Ajudas:
• O ajudante coloca ambas as mãos nas coxas do executante, perto da bacia.
• O ajudante agarra a perna de impulsão e controla o colega
Roda
Componentes críticas:
• Dar início ao movimento com um pé à frente do outro;
• Avanço de um dos M.I. e afundo lateral;
• Balanço enérgico do M.I de trás que se encontra em extensão;
• Apoio alternado das mãos na linha do movimento;
• Impulsão da perna de chamada (perna da frente);
• M.S. e tronco alinhados na vertical dos apoios;
• Na trajectória aérea, os M.I. realizam o máximo afastamento possível e em extensão completa;
• No contacto ao solo o apoio dos pés é alternado na linha do movimento.
Ajudas:
• A mão mais próxima do ajudante coloca-se na anca mais próxima do executante e a outra é depois colocada na outra anca,
quando executante atinge a vertical dos apoios. Deve-se sempre acompanhar o executante até ao final do movimento.
Avião

Componentes críticas:
• Tronco paralelo ao solo;
• M.S. em extensão, no prolongamento do tronco;
• M.I. em elevação, paralela ao solo e no prolongamento do tronco;
• M.I. de apoio em extensão;
• Olhar dirigido para a frente.

Ajudas:
• Mão na perna livre, exercer força para cima, para ajudar a sua elevação
até a posição correcta.
Ponte

Componentes críticas:
• Extensão dos MS;
• Extensão dos MI;
• Cabeça acompanha o movimento de extensão da coluna.

Ajudas:
• Mãos nos ombros do executante exercendo uma força para cima. O
executante segura os tornozelos do companheiro, para ajudar a extensão
dos membros superiores e inferiores.
• Mãos nos ombros e na cintura do executante, para ajudar a colocação
dos membros superiores no solo e a extensão dos membros superiores e
inferiores.

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