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Conversando sobre a psicoterapia

psicanalítica: teoria, técnica e


aplicabilidade nos dias atuais

• Psicoterapia: aplicação metódica de técnicas


psicológicas que visam restabelecer o equilíbrio
emocional do individuo.

• Psicanálise: é um método de investigação do


psiquismo, um conjunto de teorias e uma terapia
para tratamento de desordens psicológicas.
Psicoterapia psicanalítica

• Origina-se no setting da psicanálise.

• Conecta-se com a psicanálise.

• Apresenta algumas diferenças.

• É uma forma de tratamento dos distúrbios psicológicos


amparada nos fundamentos psicanalíticos.

• Propõe supressão ou alivio dos sintomas pela


resolução de conflitos.
• A psicanálise tem como objetivo a reestruturação da
personalidade.

• Alta difusão da psicoterapia para atender a demanda


atual.

• A psicoterapia é indicada para casos leves e graves.

• Os objetivos são mais restritos do que os da


psicanálise.

• O tempo de duração e a frequência semanal é menor.


• A psicoterapia se preocupa mais com a cura,
enquanto a psicanálise visa a investigação do
inconsciente.

• O psicoterapeuta investiga no sentido de


desvendar a conflitiva inconsciente que sustenta o
distúrbio.

• Geralmente trabalha-se com 1 ou 2 sessões


semanais.

• Esse numero é definido pelo terapeuta


dependendo da sintomatologia do paciente.
• Concepções errôneas

• Terapeuta silencioso.

• O avanço ocorre por catarses dramáticas.

• A sexualidade é o foco principal.

• Tratamento interminável e ineficaz.

• Terapeuta impassível e sem emoções.

• Terapeuta é absolutamente neutro.


Intervenções- técnica

• As intervenções transitam entre os pólos expressivo e de


apoio.

• Interpretação - sugestão.

• Postura mais implicada, ativa.

• Compreende e faz uso da transferência e contratransferência.

• Interpretações enfatizando as relações externas do paciente.

• Eventualmente interpreta a relação terapêutica.


• Princípios básicos da psicoterapia psicanalítica:

• Predominância do inconsciente.

• Séries complementares (genética + ambiente).

• Uso da transferência e da contratransferência para


compreensão do paciente.

• Trabalho com a resistência.

• Sintomas e comportamentos tem determinação múltipla e


inconsciente.

• O terapeuta ajuda o paciente a se sentir único e autêntico.


• Intervenções terapêuticas

• Neutralidade (não se julga ou se toma partido de alguma


parte).

• A busca é pela compreensão.

• Anonimato (não de uma maneira fóbica, aspectos da


pessoa real do terapeuta podem aparecer).

• Abstinência quanto a gratificar excessivamente o


paciente.

• As intervenções transitam entre um continuum apoio-


expressivo.
• Continuum apoio-expressivo

• Está relacionado ao número de sessões e a


condição psíquica do pc.

• No pólo do apoio a preocupação é em restabelecer


a capacidade egóica do paciente e favorecer a
aliança terapêutica.

• No pólo expressivo as intervenções almejam a


investigação do inconsciente e aquisição de insight.

• As intervenções podem ser verbais e não verbais.


• Pólo expressivo

• Interpretação: ferramenta primordial para aquisição do insight.


Almeja conscientizar o pc sobre seus aspectos inconscientes. É
apresentada como uma hipótese a ser confirmada.

• Observação: da sequência de narração, comportamentos,


padrões.

• Confrontação: chamar a atenção do pc para algo que está sendo


conscientemente evitado. Deve ser manejada com cuidado.
Pode envolver a colocação de limites do setting também.

• Esclarecimento: clarear questões vagas, ajudando o pc a se


perceber melhor, a perceber padrões.
• Pólo de apoio

• Encorajamento para desenvolver.

• Validação empática (fortalece a aliança


terapêutica, auxilia em traumas).

• Intervenções psicoeducacionais (p ex: explicar o


que é um ataque de pânico).

• Elogio.

• Aconselhamento.
• Critérios para avaliar a evolução do paciente

• Resolução do conflito inconsciente.

• Busca pela verdade, autoconhecimento.

• Capacidade aumentada de buscar objetos mais adequados.

• Melhora nas relações interpessoais pela maior distinção entre


interno e externo, eu e não-eu.

• Geração de significados e expansão do universo mental.

• Maior coesão do self e dos objetos.

• Uso de mecanismos de defesa mais amadurecidos.


• Diminuição da angústia.

• Superação de algumas inibições.

• Etc.

“Se o homem render-se às pressões externas, ou


submeter-se às pressões internas pela fuga de si mesmo
tornar-se-à o escravo feliz...Posso dizer que o necessário
para haver futuro para a psicoterapia psicanalítica
dependerá da escolha que cada pessoa fizer pela defesa
de sua singularidade. O homem só é livre quando se
conhece a fundo e luta pela sua individualidade."(SIMON,
Ryad. 2006, p.31)
Bibliografia

EIZIRIK, Claudio L., AGUIAR, Rogério W. e


SCHESTATSKY, Sidnei S. Psicoterapia de orientação
analítica: fundamentos teóricos e clínicos. - 2.ed - Porto
Alegre: Artmed, 2005.

GABBARD, Glen O. Psicoterapia psicodinâmica de longo


prazo: texto básico.- Porto Alegre: Artmed, 2005.

SIMON,Ryad e LEVINZON, Gina (orgs). Progressos em


psicoterapia psicanalítica: dez anos, uma história. - São
Paulo: Casa do psicólogo, 2006.

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