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A MUDAR NO BRASIL?
“Por Uma Sociedade Sem Manicômios”
1987
1978 Criado o Movimento de Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), um grupo de
profissionais de saúde que começa a pensar em alternativas para a visão
hospitalocêntrica.
1989 Decretada pela prefeitura da cidade de Santos, com o apoio de vários setores da
sociedade, a intervenção no Hospital Psiquiátrico Padre Anchieta, a “Casa dos Horrores”.
1989 Decretada pela prefeitura da cidade de Santos, com o apoio de vários setores
da sociedade, a intervenção no Hospital Psiquiátrico Padre Anchieta, a “Casa dos Horrores”.
Art. 2º
O novo modelo de atenção em saúde mental consistirá na gradativa
substituição do sistema hospitalocêntrico de cuidados às pessoas que padecem
de sofrimento psíquico por uma rede integrada e variados serviços assistenciais
de atenção sanitária e social, tais como ambulatórios, emergências psiquiátricas
em hospitais gerais, leitos ou unidades de internação psiquiátricas em hospitais
gerais, hospitais-dia, hospitais-noite, centros de convivência, centros comunitários,
centros centros de atenção psicossocial, centros residenciais de cuidados intensivos,
lares abrigados, pensões públicas comunitárias, oficinas de atividades construtivas
e similares.
Leito psiquiátrico em Hospital Geral:
Art. 4º
Será permitida a construção de unidades psiquiátricas em hospitais gerais de acordo
com as demandas loco-regionais, a partir de projeto a ser avaliado e autorizado pelas
secretarias e conselhos municipais de saúde, seguido de parecer final da Secretaria e
do Conselho Estadual de Saúde.
Art. 5º
Quando da construção de hospitais gerais no Estado, será requisito imprescindível
a existência de serviço de atendimento para pacientes que padecem de sofrimento
psíquico, guardadas as necessidades de leitos psiquiátricos locais e/ou regionais.
PACIENTES ASILARES
Art. 12
Aos pacientes asilares, assim entendidos aqueles que perderam o vínculo com a
sociedade familiar, e que se encontram ao desamparo e dependendo do Estado
para sua manutenção, este providenciará atenção integral, devendo, sempre que
possível, integrá-los à sociedade através de políticas comuns com a comunidade
de sua proveniência.
2001 Sancionada a Lei nº 10.216, de 6 de abril, originalmente
pelo Deputado Paulo Delgado, que trata dos direitos dos
usuários dos serviços de Saúde Mental e retira o
manicômio do centro do tratamento.
LEI 10.216 - FEDERAL
(9.04.2001)
Art.5º Estabelecer que os CAPS I, II, III, CAPS i II e CAPS ad II deverão estar capacitados
para o acompanhamento dos pacientes de forma intensiva, semi-intensiva e não-intensiva
, dentro de limites quantitativos mensais que serão fixados em ato normativo da Secretaria
de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde.
Parágrafo único. Define-se como atendimento intensivo aquele destinado aos pacientes
que, em função de seu quadro clínico atual, necessitem acompanhamento diário;
semi-intensivo é o tratamento destinado aos pacientes que necessitam de
acompanhamento frequente, fixado em seu projeto terapêutico, mas não precisam estar
diariamente no CAPS; não-intensivo é o atendimento que, em função do quadro clínico,
pode ter uma frequência menor. A descrição minuciosa destas três modalidades deverá
ser objeto de portaria da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde, que
fixará os limites mensais (número máximo de atendimentos); para o atendimento
intensivo (atenção diária), será levada em conta a capacidade máxima de cada CAPS,
conforme definida no Artigo 2o.
Projeto de Lei (7663/10) sobre a
internação compulsória de dependentes químicos:
Atualmente, uma pessoa pode ser internada contra a própria vontade apenas por
determinação da Justiça, que analisará se o indivíduo apresenta riscos para a sociedade
se continuar em liberdade. Na proposta, a família do dependente químico poderá pedir
a um médico uma autorização para interná-lo, e a decisão será tomada sem a participação
de um juiz.