ABÓBORA

Cucurbita pepo
 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

As abóboras, fruto das aboboreiras, foram

domesticadas no continente americano, pelos povos antes da
colonização europeia, em particular, pelas civilizações Maia e
Astecas. O cultivo da aboboreira foi trazido para a Europa,
pelos portugueses, durante a época dos descobrimentos, uma
vez que era uma das principais culturas existentes no Brasil.
Além dos portugueses, também os espanhóis contribuíram
para a dispersão desta cultura ao introduzirem, na Europa,
outras variedades do gênero Cucurbita.
Atualmente é cultivada por todo o mundo, visto existir
um grande interesse pelo seu consumo, por conta das suas
propriedades medicinais.
 CLASSIFICAÇÃO
TAXONÔMICA
Reino: Plantae

Filo: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Cucurbitales

Família: Cucurbitaceae

Género: Cucurbita

Espécie: Cucurtiba pepo

 MORFOLOGIA EXTERNA
RAIZ: As raízes da aboboeira crescem sob o solo, e sua
estrutura é composta de múltiplas raízes. Esse tipo de
estrutura proporciona uma ancoragem mais forte para a
planta, assim como maior oportunidade de absorção de água
e nutrientes.

CAULE: O seu caule é herbáceo, bastante longo, quando se

estende próximo do solo, geralmente possui uma coloração
verde, podendo muitas vezes ligar-se a estruturas verticais,
que utilizam para trepar.

FOLHA: São achatadas, com serrilhados ao longo dos veios

central e lateral. São também lobadas (divididas em
lobos). São largas e cobertas de cerdas macias, que servem
como uma barreira natural protetora para as folhas,
mantendo-as seguras contra predadores e insetos.
 MORFOLOGIA EXTERNA
FLOR: As suas flores são muito grandes, frágeis e possuem
coloração amarela, sofrendo polinização cruzada,
normalmente com o auxílio de insetos polinizadores.

FRUTO: Principal parte comestível da planta. Ele varia em

forma e cor, dependendo da variedade e tipo de abóbora. A
polpa guarda as sementes da aboboeira. A casca às vezes é
comestível, entretanto, as variedades mais duras têm uma
casca que precisa ser removida antes de preparar e servir.

SEMENTE: Todas as sementes têm a forma de gota, e

podem variar muito, de macias a grandes e duras, como as
da abóbora comum. As sementes da aboboeira ficam dentro
do fruto da planta. Nas variedades duras, as sementes
podem ser tostadas para serem consumidas.
 USO MEDICINAL
Princípios ativos:
As sementes contêm: óleo essencial (até 50%), albuminas,
glicosídeo, resina, minerais (principalmente zinco).
A polpa contém açúcares, albuminas, gorduras, ácido ascórbico,
ácido hidrociânico, ácido salicílico, aminoácidos, carotenóides, cucurbitacina
E, cucurbitina, flavonóides, saponinas, tanino, trigonelina, vitaminas,
minerais.
Propriedades medicinais:
Antiinflamatória, antipirético, antitérmica, bactericida, diurética,
emoliente, estomáquica, hepática, tenífuga, umectante, vermífuga.

Indicações:
Febre, inflamação (rins, vias urinarias, fígado, baço, próstata,
ouvido, pele, generalizada), queimadura, vermes, dores de ouvido, anemia,
avitaminose, infecções dos rins, náusea, vômito da gravidez, ferida de
origem sifilítica, peles oleosas, limpeza da pele, acne, suavizar e amaciar a
pele, máscara capilar.
Taís Araújo não
sabe o que tá
perdendo!
HAHAH