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Definição de estaleiros temporários ou

móveis
Princípios de acção
Âmbito de actuação
Sistema de coordenação de segurança
Instrumentos de coordenação
Responsabilidades dos diversos intervenientes
Factores fundamentais na implantação e organização
de estaleiros
Outras disposições
Definição de estaleiros temporários ou
móveis
Os estaleiros temporários ou móveis, geralmente designados
simplesmente por "estaleiros", são definidos como os locais onde
se efectuam trabalhos de construção e reparação de material
ferroviario e de engenharia ferroviaria, bem como aqueles onde
se desenvolvem actividades de apoio directo aos mesmos
trabalhos.

Exemplo de um estaleiro temporário ou móvel.


Para tanto, considera a realidade do empreendimento construtivo na sua globalidade, desde a
concepção à sua execução e posterior utilização, bem como o “jogo de actores” que aí se
desenvolve, seja em cada uma dessas fases, seja na transição entre fases.
As traves mestras da sua disciplina legal assentam em dois objectivos fundamentais:
levar a filosofia consagrada nos princípios gerais da prevenção ao acto de projectar a edificação,
designadamente quanto às operações arquitectónicas e escolhas técnicas a materializar
(prevenção de concepção), momento em que a aplicação dos princípios gerais de prevenção
permite maior eficácia na configuração da segurança e da saúde do trabalho;
reforçar a coordenação entre os diferentes intervenientes, desde a elaboração do projecto da
obra até a realização da obra, para dinamizar a articulação e a sucessão de intervenções,
contemplando a diferente exigência de planeamento da segurança e saúde do trabalho no
âmbito de um empreendimento construtivo, por relação com o planeamento numa empresa,
mesmo que ela seja do sector da construção.
Decreto-Lei n.º 273/2003 aplica-se à actividade de construção, empreendida por todos os
ramos de actividade dos sectores privado, cooperativo e social, à administração pública
central, regional e local, aos institutos públicos e demais pessoas colectivas de direito
público, bem como a trabalhadores independentes, no que respeita, nomeadamente, aos
seguintes trabalhos de construção de edifícios e de engenharia civil, relativos, quer a obras
públicas, quer a obras particulares:
escavações;
terraplenagens;
construção, ampliação, alteração, reparação, restauro, conservação e limpeza de
edifícios;
montagem e desmontagem de elementos pré-fabricados;
montagem e desmontagem de andaimes;
montagem e desmontagem de gruas e outros aparelhos elevatórios;
demolições;
construção, manutenção, conservação e alteração de vias de comunicação rodoviárias,
ferroviárias e aeroportuárias, e suas infra-estruturas;
trabalhos especializados no domínio da água, tais como sistemas de
irrigação, de drenagem, de abastecimento de água e de águas residuais;
intervenções nas infra-estruturas de transportes e distribuição de
electricidade, gás e telecomunicações;
montagem e desmontagem de instalações técnicas e de equipamentos
diversos;
isolamentos e impermeabilizações.

As actividades de perfuração e extracção que tenham lugar no âmbito das


indústrias extractivas são excluídas do âmbito do Decreto-Lei n.º 273/2003.
Sistema de coordenação de segurança

os coordenadores de segurança – em projecto e em obra – assumem um papel


fulcral no âmbito da gestão do sistema de segurança, higiene e saúde próprio dos
empreendimentos da construção, a coordenação de segurança, no qual se situam
como animadores e garantes da sua coerência durante todas as fases do processo
e junto de todos os intervenientes.

. Missão dos coordenadores de segurança

Os coordenadores de segurança e saúde em projecto e em obra desempenham


um papel fundamental de aconselhamento e apoio técnico aos processos de
decisão do dono de obra e de dinamização da acção dos diversos intervenientes
no que se refere à observância dos princípios gerais de prevenção nas fases de
elaboração do projecto, de contratualização da empreitada, de execução dos
trabalhos de construção e, até, quanto à consideração das intervenções
subsequentes à conclusão da edificação.
Neste quadro, os coordenadores de segurança devem
desenvolver, nomeadamente, as actividades enumeradas
a seguir.

Em projecto:

assegurar que os autores do projecto tenham em


atenção a integração dos princípios gerais da
prevenção de riscos profissionais no respectivo
projecto;

elaborar ou validar tecnicamente o PSS, quando este


for elaborado por outra pessoa designada pelo dono
de obra;
iniciar a organização da compilação técnica da obra e
completá-la quando não existir coordenação de
segurança em obra;

prestar informações ao dono da obra no âmbito da


segurança, higiene e saúde no trabalho e colaborar
com ele na preparação do processo de
contratualização da empreitada e nos actos
preparatórios da execução da obra na parte
respeitante à segurança, higiene e saúde no trabalho.
Em obra:

apoiar o dono de obra na elaboração e actualização


da comunicação prévia;
apreciar o desenvolvimento e as alterações do PSS
para a execução da obra e, sendo caso disso, propor
à entidade a execução das alterações adequadas com
vista à sua validação técnica;
analisar a adequação da ficha de procedimentos de
segurança e, sendo caso disso, propor à entidade
executante as alterações adequadas;
verificar a coordenação das actividades das empresas
e dos trabalhadores independentes que intervêm no
estaleiro, tendo em vista a prevenção dos riscos
profissionais;
promover e verificar o comprimento do PSS, bem
como das outras obrigações da entidade executante,
dos subempreiteiros e dos trabalhadores
independentes, nomeadamente no que se refere à
organização do estaleiro, ao sistema de emergência,
às condicionantes existentes no estaleiro e na área
envolvente, aos trabalhos que envolvam riscos
especiais, aos processos construtivos especiais, às
actividades que possam ser incompatíveis no tempo
ou no espaço e ao sistema de comunicação entre os
intervenientes na obra;
coordenar o controlo da correcta aplicação dos
métodos de trabalho, na medida em que daqui
decorram influências para a segurança e saúde no
trabalho;
promover a divulgação recíproca, entre todos os intervenientes no estaleiro, de
informações sobre riscos profissionais e sua prevenção;
registar as actividades de coordenação em matéria de segurança e saúde no livro de
obra, nos termos do regime jurídico aplicável ou, na falta deste, de acordo com um
sistema de registos apropriado que deve ser estabelecido para cada obra;
assegurar que a entidade executante toma as medidas necessárias para que o
acesso ao estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas;
informar o dono da obra sobre o resultado da avaliação da segurança e saúde
existente no estaleiro, bem como sobre as suas responsabilidades no âmbito do
presente diploma;
analisar as causas de acidentes graves que ocorram no estaleiro;
integrar na compilação técnica da obra os elementos decorrentes da execução dos
trabalhos que dela não constem.
Nomeação dos coordenadores de
segurança

Os coordenadores de segurança, quer em projecto, quer


em obra, são nomeados pelo dono da obra. Os
coordenadores de segurança representam o dono da
obra, em matéria de segurança, higiene e saúde no
trabalho, devendo a sua intervenção contribuir para a
melhoria dos níveis de prevenção dos riscos profissionais
reportados a cada tipo de intervenção.
Comunicação prévia de abertura do estaleiro
comunicação prévia da abertura do estaleiro
deverá ser efectuada pelo dono da obra à
Inspecção-Geral do Trabalho e dirigida às
respectivas delegações que tenham sob sua

A responsabilidade a área do território nacional


onde a obra vai ser construída.
A obrigação de elaborar a comunicação prévia
verifica-se sempre que seja previsível que a
execução da obra envolva uma das seguintes
situações:
a) um prazo total superior a 30 dias e, em
qualquer momento, a utilização simultânea de
mais de 20 trabalhadores;
ou
b) um total de mais de 500 dias de trabalho,
correspondente ao somatório dos dias de trabalho
prestados por cada um dos trabalhadores.
A entidade executante deverá afixar no estaleiro,
em local bem visível, uma cópia da comunicação
prévia e das suas actualizações.
Plano de segurança e saúde

O PSS é o instrumento de prevenção de riscos profissionais de


maior importância, de acordo com os princípios da directiva
“Estaleiros Temporários ou Móveis”.

O dono da obra tem a obrigação de iniciar, durante a fase de


projecto, a elaboração desse instrumento de prevenção, cabendo
ao adjudicatário o seu desenvolvimento e especificação,
nomeadamente quanto à avaliação e hierarquização dos riscos e à
implementação das respectivas medidas de prevenção.

Quando o projecto se desenvolve em diversas fases e diferentes


momentos, a elaboração do PSS deve adequar-se a esta
especificidade e ter conta a evolução do próprio projecto.
A elaboração do PSS é obrigatória sempre que:

exista um projecto da obra;


ou
seja obrigatória a comunicação prévia.
Nos casos em que se não verifica nenhuma destas
circunstâncias, mas os trabalhos impliquem riscos especiais, é
obrigatório um instrumento mais simplificado – Fichas de
procedimentos de segurança – que mais adiante abordaremos.
O desenvolvimento e a especificação do PS são submetidos à
aprovação do dono da obra, com base em parecer técnico do
coordenador de segurança em obra.
A IGT pode determinar a apresentação do PSS, quer ao dono
de obra, quer à entidade executante.
Ficha de procedimentos de segurança

O regime do actual Decreto-Lei n.º 273/2003 procedeu a uma simplificação relativamente aos
instrumentos de planeamento da prevenção de riscos profissionais associados à realização de
determinados trabalhos. Esta simplificação pretende assegurar uma efectiva aplicação prática dos
princípios da directiva Estaleiros Temporários ou Móveis, sem contudo diminuir os níveis de
segurança a observar na realização dos trabalhos de construção

Compilação técnica da obra

A compilação técnica da obra constitui um registo de informações relativas a diversos aspectos da


estrutura edificada que permitirá, durante o ciclo de vida útil do edifício, encarar as intervenções
posteriores do acto de construir, possibilitando a prevenção dos riscos profissionais associados a
essas intervenções.
Responsabilidades dos diversos intervenientes
Dono da obra
O papel do dono da obra, no que diz respeito à prevenção de riscos profissionais, assume
expressão significativa no quadro das opções conceptuais, da programação e preparação da
execução e da execução propriamente dita, nos seguintes aspectos:
•nomear os coordenadores de segurança, quer em projecto, quer em obra, sempre que exista essa
obrigatoriedade;
•elaborar ou mandar elaborar o plano de segurança, quando tal for obrigatório;
•assegurar a divulgação do plano de segurança e saúde;
•aprovar o desenvolvimento e as alterações do plano de segurança e saúde para a execução da
obra;
•comunicar previamente à IGT a abertura do estaleiro, nas situações em que exista essa
obrigatoriedade, entregando cópia dessa comunicação à entidade executante;
•elaborar ou mandar elaborar a compilação técnica da obra;
•assegurar o cumprimento das regras de gestão e organização geral do estaleiro incluídas no plano
de segurança e saúde.
Autor do projecto

Ao autor do projecto competirá, em especial na elaboração do projecto da obra, ter em conta os


princípios gerais de prevenção de riscos profissionais, designadamente:
no que diz respeito às opções arquitectónicas;
no âmbito das escolhas técnicas equacionadas e desenvolvidas no projecto, incluindo as
metodologias relativas aos processos e métodos construtivos, bem como os materiais e
equipamentos a incorporar na edificação;
no que diz respeito às soluções organizativas que se destinem a planificar os trabalhos ou
as suas fases, bem como a previsão do prazo da sua realização;
quanto aos riscos especiais para a segurança;
nas definições relativas à utilização, manutenção, conservação e demolição da edificação;
na colaboração para a elaboração da compilação técnica da obra;
na elaboração do PSS em projecto, e no início da compilação técnica da obra nas situações
em que não haja coordenador de segurança em projecto.
. Entidade executante

A entidade executante, habitualmente designada como “adjudicatário” ou


“empreiteiro geral”, deve fornecer os equipamentos de trabalho, seleccionar os
métodos de trabalho que entender mais adequados à realização da obra,
decidir sobre a organização do trabalho no estaleiro da obra, constituir e/ou
definir a necessidade de constituição das equipas de trabalho. Nestas
circunstâncias, encontra-se em posição adequada para promover o
desenvolvimento do planeamento da prevenção de riscos profissionais. Assim,
no que diz respeito ao planeamento da prevenção de riscos profissionais, cabe
à entidade executante, nomeadamente:
avaliar os ricos associados à execução da obra e definir e implementar as
medidas de prevenção adequadas;
mobilizar os recursos adequados dos seus serviços de prevenção;
propor ao dono da obra o desenvolvimento e a adaptação do PSS, quando
este for obrigatório;
elaborar a ficha de procedimentos de segurança para os trabalhos que
impliquem riscos especiais e assegurar que os subempreiteiros e
trabalhadores independentes e os representantes dos trabalhadores para a
segurança, higiene e saúde no trabalho que trabalhem no estaleiro tenham
conhecimento das mesmas;
assegurar a aplicação do PSS ou das FPS por parte dos seus trabalhadores,
de subempreiteiros e trabalhadores independentes;
tomar medidas necessárias para que o acesso ao estaleiro seja reservado a
pessoas autorizadas;
afixar uma cópia da comunicação prévia e das suas actualizações, no estaleiro,
em local bem visível;
comunicar à IGT e ao coordenador de segurança qualquer acidente de trabalho
de que resulte a morte ou lesão grave de trabalhador, ou de trabalhador
independente colocado sob sua responsabilidade;
Empregador
Todos os intervenientes no estaleiro, nomeadamente as entidades que desenvolvam
trabalhos com o recurso a trabalhadores a si vinculados, deverão enquadrar-se e cumprir os
aspectos relacionados com o planeamento da prevenção de riscos profissionais e assegurar
a esses trabalhadores condições de segurança, higiene e saúde em todos os aspectos
relacionados com o trabalho, tendo em atenção e observando as obrigações gerais de
empregador previstas no artigo 273º do Código de Trabalho, nomeadamente:

comunicar, pela forma mais adequada, aos respectivos trabalhadores e aos


trabalhadores independentes por si contratados o PSS ou a FPS, no que diz respeito aos
trabalhos por si executados, e fazer cumprir as suas especificações;
comunicar à IGT e ao coordenador de segurança em obra qualquer acidente de trabalho
de que resulte a morte ou lesão grave de trabalhador, ou de trabalhador independente
colocado sob sua responsabilidade;
informar e consultar os trabalhadores e seus representantes para a segurança,
higiene e saúde no trabalho sobre a aplicação das respectivas disposições legais;
manter o estaleiro em boa ordem e em estado de salubridade adequado;
garantir as condições de acesso, deslocação e circulação necessárias à segurança
em todos os pontos de trabalho no estaleiro;
garantir a correcta movimentação dos materiais e utilização dos equipamentos de
trabalho;
delimitar e organizar as zonas de armazenagem de materiais, em especial de
substâncias, preparações e materiais perigosos;
armazenar, eliminar, reciclar ou evacuar resíduos e escombros;
cooperar na articulação dos trabalhos por si desenvolvidos com outras actividades
desenvolvidas no local ou no meio envolvente;
cumprir as indicações do coordenador de segurança em obra e da entidade
executante.
Factores fundamentais na implantação e orgnização de
estaleiros
o sentido de minimizar os riscos inerentes às actividades
desenvolvidas nos estaleiros, apresentamos um conjunto de factores
que, quando devidamente implementados, poderão contribuir para
uma melhoria significativa das condições de trabalho.

Implantação
Antes de se iniciar o estudo da implantação, deve ir-se ao local do
futuro estaleiro recolher informações; os elementos obtidos desta
forma serão um auxiliar imprescindível para a realização do
referido estudo. Há informações importantes que interessa
recolher neste reconhecimento.
– se existe no local (ou a que distância) rede de distribuição de
água e qual a pressão disponível;
– se será necessário abrir poços ou fazer furos e qual a pureza da
água.

Abastecimento de água:

Abastecimento de água da rede


pública.
Telefones: Entulhos e drenagens:
– se existe rede telefónica no local; – se existe local onde se possa despejar o entulho;
– se a comunicação por rádio é uma – se existe serviço público de recolha de lixo;
alternativa possível. – qual a capacidade de armazenagem de lixos a
instalar.
Águas residuais e esgotos:
Abastecimento de energia
– se existe no local rede de esgotos;
– se é possível a ligação à rede local de eléctrica:
saneamento; – se existe no local (ou a que
– se não for possível a ligação à rede local de distância) rede de distribuição de
saneamento, ou se esta não existir, ver o energia eléctrica;
melhor destino dos esgotos do estaleiro. – se será necessário instalar um posto
de transformação e qual a potência
Águas pluviais:
previsível a instalar;
se existe nos terrenos do estaleiro alguma – qual a pessoa ou entidade a
linha de água a desviar; contactar em caso de emergência ou
– se haverá necessidade de se construir acidente.
valas para desvio das águas, para protecção
dos locais de trabalho, das instalações
provisórias, dos acessos, etc..
Ocupação da via pública: Acessos:
–– se haverá necessidade de – se existe nos terrenos do estaleiro alguma linha de alta tensão,
ocupar parte dos arruamentos ou edifícios vizinhos que possam interferir com o trabalho da
grua.
Ocupação da via pública: – se o local do estaleiro está servido por transportes públicos nas
se haverá necessidade de proximidades;
ocupar passeios públicos; – se existem estradas de acesso à obra compatíveis com o tipo e
Materiais: intensidade de tráfego previsto (piso, largura da via, capacidade
– a que distância do estaleiro se de pontes, etc.);
encontram os fornecedores de
materiais mais importantes. Obstáculos:
– se será necessário criar ou
Mão-de-obra local: melhorar os acessos à obra.
Estas e outras informações
– se é possível arranjar no local permitem resolver uma série de
pessoal qualificado, não dúvidas e partir para o estudo
especializado, subempreiteiros. mais pormenorizado da
Desmatagem: implantação do estaleiro.

– se há vegetação a arrancar,
cortar ou proteger. Desmatarem antes da construção
Dimensionamento do estaleiro

O dimensionamento de um estaleiro está dependente da disposição das áreas de operação de


homens e máquinas directamente ligados à produção e a todas as fases de desenvolvimento da
obra.

Os objectivos básicos do dimensionamento são:


•a integração total de todos os factores que intervêm directa ou indirectamente na produção;
•a movimentação de pessoas, materiais e máquinas em boas condições e por distâncias
mínimas;
•a utilização efectiva de todo o espaço afectado;
•a satisfação e segurança para todos os intervenientes;
•a flexibilidade para reajustamentos às condições características de cada fase dos trabalhos.
Um bom dimensionamento possibilita a utilização dos meios disponíveis da maneira mais
conveniente, de acordo com a importância, os custos e os prazos estipulados para as tarefas a
realizar, dispondo aqueles meios de tal forma a conseguir-se os maiores rendimentos.
Exemplo de um estaleiro com critérios de dimensionamento.

No dimensionamento do estaleiro tem de se ter em conta as “Prescrições mínimas de


segurança e de saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleiros temporários ou
móveis”.
Delimitação e sinalização
Na implantação de um estaleiro deve prever-se uma
vedação que circunde toda ou a parte necessária do
terreno de construção; esta vedação deverá ter a
altura e a “transparência” necessárias para garantir a
privacidade pretendida.

Nos centros urbanos, há necessidade, por vezes, de


ocupar passeios públicos ou parte de arruamentos,
pelo que se deverá obter as respectivas licenças de
ocupação junto dos organismos competentes.
Esta vedação, sobretudo em zonas de grande
movimento de peões, deverá ser provida de um
corredor protegido superiormente; este orienta a
circulação das pessoas e garante-lhes a devida
segurança contra o risco de queda de qualquer
ferramenta ou material.

Vedação e sinalização do estaleiro.


Organização do estaleiro

A organização de um estaleiro depende de um conjunto de factores que devem


contribuir para o bom funcionamento deste.
A admissão dos trabalhadores no estaleiro, as condições das instalações para o
pessoal e as condições de trabalho na execução das diferentes tarefas são
aspectos importantes na orgânica de um estaleiro.

O estaleiro deve ser organizado de forma a responder inequivocamente a todas


as situações surgidas ou criadas com o desenvolvimento dos trabalhos.
Abastecimento de água
É fundamental que cada estaleiro possua um sistema de abastecimento de água eficaz, suficiente
e salubre.
A água destina-se aos seguintes fins:
a) limpeza geral das instalações, urinóis, retretes e fins industriais;
b) ingestão directa, confecção de alimentos e higiene corporal.
A água destinada aos usos descritos na alínea b) deverá satisfazer um critério mínimo de pureza
nos aspectos bacteriológico e químico, sendo necessário exigências de salubridade rigorosas e
utilizando-se, se for preciso, métodos de purificação da água.
Em princípio, não há necessidade de se adoptar medidas especiais quando é possível dispor de
água canalizada fornecida pela entidade distribuidora local.

Rede interna de abastecimento de água.


O fornecimento deve ser assegurado de modo a que
todos os sectores da obra sejam abrangidos pelo
traçado da rede.
É fundamental que seja fornecida água quente às
instalações sanitárias.
Energia eléctrica
As necessidades de energia eléctrica num estaleiro
são evidentes e não nos podemos esquecer de que é
ela que permite a iluminação de todas as instalações
do estaleiro (refeitório, dormitório, escritórios, etc.),
bem como o funcionamento de todos os equipamentos
(betoneira, vibradores, máquina de dobrar e cortar
aço, etc.).
A implantação da rede eléctrica deverá atender a
factores como:
•a existência ou não de uma rede local de energia
eléctrica (ou a que distância da obra se situa);
•a eventual necessidade de um posto de
transformação;
•a eventual necessidade de utilização de geradores;
•a potência total a ser instalada;
•a secção e comprimentos para os condutores, etc.

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