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Ratio Studiorum

O Método Pedagógico dos Jesuítas


Reforma
Reforma Católica Contra
Martinho Conselho
Protestante Reforma 1545
Lutero de Trento
1517 d.C d.C

Criação novas
ordens Supressão Vulgata
Reforma ordens Abusos
Autoridade Livros Evangelização Celibato tradução
papal e instituições
proibidos Indulgências oficial
existentes

Inquisições Mosteiro Visões e


A serviço
Inácio de De Manresa experiências
do Duque
Loyola 1522 místicas
de Najara
1491* 1556 +
Batalha de Franciscanos
Pamplona 1523
1521
Universidade
Exercícios Universidade de
de Paris
espirituais Alcalá
Teologia 1528
E Salamanca
Estudos e inquisição
Trabalho Superior
Companhia Ordenado Canonizado
missionário Geral
Padre 1622
Apoio de Jesus
1537 Jesuíta
Hospitalar 1534
Jerusalém

Inquisição
Constituições
Reconhecimento Jesuítas
Ir aonde o Papa
bula Papal Organização
1540 quiser, sem
questionar hierárquica
rígida
1554
Criou o colégio Casa de
Romano gratuito Instituição
Santa Marta de
Sistema parisiense
Acolhimento
Manutenção Renovou o ensino acolhimento
1551 Prostitutas
Princípios Europa, Ásia e mulheres
católicos Américas pobres
Uma Pedagogia Brasílica

 Primeira fase da educação Jesuítica


 Manuel da Nóbrega
 Português para indígenas; Doutrina Cristã; Escola de ler e escrever; canto
orfeônico e música instrumental
 Estratégia para organização do ensino: agir sobre as crianças, trazendo
meninos órfãos de Lisboa, que atraíam os meninos índios e por consequência
seus pais.
 De acordo com pedagogia e ética missionária de Nóbrega, a sujeição dos
índios precede a conversão, portanto estes deveriam estar sujeitos, medrosos
e dispostos para receber o evangelho.
 José de Anchieta
 Devido sua habilidade com idiomas, dominou rapidamente a língua falada
pelos índios, organizando sua gramática afim de utilizá-la no trabalho
pedagógico.
 De 1564 até sua morte, escreveu aproximadamente 20 autos, o que
corresponde à quase totalidade das peças jesuíticas do período.
 Para os jesuítas a religião católica era considerada obra de Deus, enquanto a
dos índios e negros vindos da África era julgada por eles como obra do
demônio.
 As ideias pedagógicas colocadas em prática por Nóbrega e Anchieta, seguidos
por vários outros jesuítas, configuraram uma pedagogia brasílica, ou seja,
formulada e praticada sob medida para as condições encontradas no Brasil.
SÉC XVI

1545
DEFINEM LUTA
REFORMA
PELO
PROTESTANTE
CONCÍLIO

ITÁLIA CONTRA REFORMA


ESPANHA
PORTUGAL REFORMA CATÓLICA

1564 INQUISIÇÃO
INDEX LIBRO SÉC. XIII e XIV
RUM
PROHIBITORUM
INQUISIÇÃO
SÉC XV CAI

1542
1544 - 1563

PAPA FORMAÇÃO
ORDENATÓRIA E
PALAVRA FORMAÇÃO DOS
PADRES
FINAL

CONCÍLIO DISCIPLINA
IGREJA DO
INTERPRETAVA A DE CLERO
BÍBLIA
TRENTO CELIBATO

COMBATE AO
CRENÇAS EXCESSO DOS
CATÓLICAS RELIGIOSOS

(BÍBLIA/TRADIÇÕES) PROIBIÇÃO DE
EDIÇÃO DA BÍBLIA E VENDAS DE
CATECISMO
RELÍQUIAS
JUSTIFICAÇÃO

SALVAÇÃO

PERDÃO
Companhia de Jesus

Trabalho
no século
XVII

Companhia
Os jesuítas
de Jesus Século XIX
no Brasil
no Brasil

Atualmente
Missões na
América

Companhia
de Jesus Decreto de
Atualidade
América 21/07/1773
Latina
Plano de Ensino dos Jesuítas
 Ratio Studiorum: Divide-se em 30 capítulos que consistem num conjunto de
regras para cada uma das funções dos membros de um colégio, alunos e
professores
 Instaurou uma nova era na institucionalização da educação escolar e que
acabou sendo seguido por outras instituições religiosas que se voltaram para o
ensino
 Uniu diversos componentes educativos em vigência num mesmo programa
educacional, os quais nem todos são de origem jesuítica, no entanto ganham
originalidade pela forma que foram sistematizados.
 Resulta de ensaios, correções, melhoramentos, novos ensaios, novas versões...
Organização e plano de ensino da companhia
de Jesus
 REGRAS DO PROVINCIAL: Como um dos ministérios mais importantes da nossa
Companhia é ensinar ao próximo todas as disciplinas convenientes ao nosso
Instituto, de modo a levá-lo ao conhecimento e amor do Criador e Redentor
nosso, tenha o Provincial como dever seu zelar com todo empenho para que
aos nossos esforços tão multiformes no campo escolar corresponda
plenamente o fruto que exige a graça da nossa vocação.
 REGRAS DO REITOR: A Companhia dedica-se à obra dos colégios e
universidades, afim de que nestes estabelecimentos melhor se formem os
nossos estudantes no saber e em tudo quanto pode contribuir para o auxílio
das almas e por sua vez comuniquem ao próximo o que aprenderam. Abaixo,
portanto, do zelo pela formação das sólidas virtudes religiosas, que é o
principal, procure o Reitor, como ponto de máxima importância,
que com a graça de Deus, se alcance o fim que teve em mira a Companhia ao
aceitar colégios.
 REGRAS DO PROFESSOR DE TEOLOGIA [ESCOLÁSTICA]: Persuada-se que é seu
dever unir a sutileza bem fundada no argumentar com fé ortodoxa e a
piedade, de modo que aquela sirva a estas.
 NORMAS DA PROVA ESCRITA : Presença dos alunos. - Entendam todos que, se
alguém faltar, no dia da prova escrita, a não ser por motivo grave, não será
levado em consideração no exame
 REGRAS DOS ALUNOS EXTERNOS DA COMPANHIA: Aliança da ciência à piedade.
Os que, com o fim de se instruir, frequentam os colégios da Companhia de
Jesus, entendam que, com a graça de Deus, se empregará todo o cuidado
para que sejam formados não menos na piedade e nas outras virtudes do que
nas artes liberais.
 REGRAS DA ACADEMIA: Natureza da Academia. - Sob o nome de Academia
entendemos uma união de estudantes (distintos pelo talento e pela piedade),
escolhidos entre todos os alunos, que, sob a presidência de um membro da
companhia, se congregam para entregar-se a certos exercícios relacionados
com os assuntos.
Abertura dos Colégios
Quadro representando os jesuítas Pátio interno do Colégio Santo Inácio, conhecido
na catequização dos índios. como Pátio do Sino. Rio de Janeiro
Colégio Catarinense, Florianópolis, Brasil Colégio Loyola – Belo Horizonte
Colégio Antônio vieira – Salvador - Bahia
Preparo dos professores

 Academia para a preparação de professores. - Para que os mestres dos cursos


inferiores não comecem a sua tarefa sem preparação prática, o Reitor do
colégio donde costumam sair os professores de humanidades e gramática
escolha um homem de grande experiência de ensino. Com ele, vão ter os
futuros mestres, em se aproximando o fim dos seus estudos, por espaço de
uma hora, três vezes na semana, afim de que, alternando preleções, ditados,
escrita, correções e outros deveres de um bom professor, se preparem para o
seu novo ofício.
Duração da estrutura
 A estrutura pedagógica das escolas do Ratio Studiorum era idêntica à das nossas
escolas do Brasil contemporâneo, já que os alunos aprendiam em salas de aulas,
divididos em níveis (classes) e realizavam provas, geralmente orais. Em 1759, com a
expulsão dos Jesuítas do Brasil, houve a paralisação dos trabalhos que estes
desenvolviam na colônia. Na época da sua expulsão existiam no país vinte colégios,
doze seminários, além de um colégio e um recolhimento femininos.
 A Ratio resulta de cerca de meio século de ensaios, correções, melhoramentos, novos
ensaios, novas versões… Nada há transformado em “regra” universal que não tenha
sido primeiro ‘universalmente’ testado para depois ser submetido à crítica de todos os
agentes e finalmente aprovado em forma de letra. É claro que não se pode impor
efetivamente uma reforma, sem a cooperação de todos os agentes nela envolvidos.
Ora, a implementação da Ratio Studiorum era uma ampla reforma, a maior de
sempre, ou melhor, uma grande ato fundacional, sem precedentes, destinado a
numerosas instituições escolares, situadas em ambientes muito diferentes, que haviam
de perdurar durante séculos. Por isso, tudo tinha que nascer de forma prudente e
amadurecida.

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