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CHOQUE CARDIOGENICO

É um estado de baixo débito cardíaco resultando em hipoperfusao e


hipóxia em órgãos alvo com risco de vida.
CHOQUE CARDIOGENICO
• IM com disfunção do Ve é a Isquemia / IAM 60-70%
causa mais comum ICFER 30%

• Antes do uso rotineiro da Pós-operatório / pós-CEC 2-6%

revascularização precoce, o SC Miocardite 1-5%


associado ao infarto do Valvar < 1%
miocárdio (IM) apresentava uma
Pericárdio < 1%
mortalidade intra-hospitalar
superior a 80%, mas após o Arritmia < 1%

advento da revascularização, a Obstrutivo < 1%

mortalidade é de 27-51%
QUADRO CLINICO
• O clássico perfil “frio e úmido” (baixo • Baixo débito: hipotensão, oligúria,
IC, elevada resistência vascular elevação lactato, alteração do estado
sistêmica e alta PCP) é o fenótipo mais mental. Esteja especialmente atento
frequente de SC, sendo responsável ao paciente com sinais de má
por quase dois terços dos pacientes perfusão e pressão arterial
com MC associada ao IM. aparentemente normal.
• Além dos tipos clássicos de SC, • Congestão: pulmonar e/ou sistêmica.
existem duas entidades incomuns, Crepitação bibasal, tosse, asma
porém hemodinamicamente distintas, cardíaca, hipoxemia, desconforto
de SC normotenso (pressão arterial respiratório, hepatomegalia, edema
sistólica> 90 mm Hg) e ventrículo periférico, ortopneia, dispneia
direito (VD). paroxística noturna e turgência jugular
são as principais alterações no exame
clínico.
Manejo inicial Compensar o BD e tratar a
etiologia
• Todos os pacientes com EC sejam • Troponina e o BNP
avaliados com eletrocardiograma, • Podem se elevar em outras etiologias,
radiografia de tórax e ecocardiograma como miocardite e ICFER.
• Compreender o mecanismo • As funções renal e hepática são
dominante responsável pela necessárias pois frequentemente
instabilidade hemodinâmica aguda. estão acometidas na má perfusão.
• Estratégia de revascularização precoce • Gasometria arterial e lactato são parte
(intervenção coronária percutânea ou dos parâmetros hemodinâmicos
cirurgia de revascularização necessários a avaliar.
miocárdica) para todos os pacientes
com suspeita de síndrome coronária
aguda associada à SC.
... O tratamento deve ser
instituído o mais precocemente
possível!!!
Há dois braços de tratamento: compensar o baixo débito e tratar a
etiologia.
Na fase inicial do tratamento do paciente em choque, assim como
durante toda sua evolução, são essenciais a adequação da volemia, o
suporte farmacológico para manutenção da pressão arterial e do débito
cardíaco, e a otimização dos níveis de hemoglobina, que, em associação
com a oxigenação adequada, visam restaurar a homeostase orgânica
• Pacientes com estado neurológico incerto ou aqueles que receberam
fibrinólise prévia, independentemente do tempo de retardo.
• Quando uma abordagem invasiva precoce não pode ser concluída em
tempo hábil, a fibrinólise pode ser considerada na SC associada ao IM
com elevação do segmento ST.
• A cateterização da artéria pulmonar (CAP) continua sendo uma
ferramenta diagnóstica e gerencial
• A noradrenalina está associada a • A oxigenação por membrana
menos arritmias e pode ser o extracorpórea veno-arterial
vasopressor de escolha em (ECMO) pode ser a opção
muitos pacientes com SC. preferida de MCS temporária
• O suporte circulatório mecânico quando há uma oxigenação
(MCS) durável e temporário deficiente que não se espera que
como dispositivo de primeira melhore rapidamente.
linha deve ser considerado • Todos os pacientes avaliados
quando a estabilização imediata para implante de SCM devem ser
é necessária para permitir a avaliados concomitantemente
recuperação do coração e de para transplante
outros sistemas de órgãos
Tipos de dispositivos de assistência
circulatória mecânica temporários
ECMO
Circuito de ECMO
1. Cateter venoso (auricular ou veia central)
• Heparinizado, medição SvO2
2. Bomba propulsora (fornece retorno venoso)
3. Pulmão artificial (troca de gases)
4. Aquecedor (permite aquecer o sangue)
5. Cateter arterial
• Veno-Arterial (VA): retorno sanguíneo para o arco aórtico
• Veno-Venoso (VV): retorno sanguíneo para aurícula direita ou veia central
Implante
• O implante éfeito por meio de canulação por punção ou dissecção
cirúrgica.
• Na ECMO venoarterial, o sangue venoso édrenado pela canulação de
veias de grande calibre (veia jugular direita, femorais ou cavas)
• Na modalidade venovenosa, tanto a drenagem quanto a infusão
sanguínea são feitas exclusivamente do sistema venoso.
ECMO
• Tempo de uso de 1 a 30 dias
• DC: 4 a 6 L/min/m2
• Ultrassonografia ou ecocardiografia com Doppler: o ETT ou, em casos de
impossibilidade de janela adequada, o ETE devem ser realizados periodicamente
no paciente em ECMO.
• Frequência cardíaca, a pressão arterial, a pressão venosa central, a pressão do
dispositivo, a diurese, o nível de consciência, a perfusão cutânea e de mucosas, o
índice cardíaco, a saturação venosa central ou mista de oxigênio, o lactato
arterial, o delta de gás carbônico e o excesso de bases.
• Cateter de pressão arterial invasiva (preferência para o sítio femoral) e cateter
venoso central (veia jugular ou subclávia), sendo sugerida a utilização do CAP em
adição às ferramentas anteriormente citadas.
VM
• No manejo ventilatório de pacientes
graves
• Volumes Correntes (VC) ≤ 6 mL/kg ou com
Pressões de Platô (Pplatô) ≤ 25 a 30 cmH2O • FiO2 < 30%; frequência respiratória < 15
reduzem complicações respiratórias em ipm; em pacientes com relação
pacientes com agressões sistêmicas e PaO2/FiO2 ≤ 200 mmHg, usar PEEP > 13
pulmões normais. cmH2O com VC ≤ 3 mL/kg e/ou limitar a
• Em pacientes assistidos com ECMO por Pplatôem 20 a 25 cmH2O, a despeito do
síndrome do desconforto respiratório VC gerado ser extremamente reduzido (<
agudo grave, o uso Pressão Positiva
Expiratória Final (PEEP) mais alta (12 a 14 50 a 100 mL); em pacientes com relação
cmH2O) associa-se a menor mortalidade,90 PaO2/FiO2 > 200 mmHg, usar PEEP de 5 a
e PEEP < 5 cmH2O são raramente utilizadas 10 cmH2O com VC ≤ 6 mL/kg e/ou limitar
com potenciais efeitos deletérios.91,92 a Pplatô em 30 cmH2O;
Além disso, frequências respiratórias baixas
(< 10 a 15 ipm) e FiO2 < 30% nesses
pacientes em ECMO são associadas à alta
sobrevivência.

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