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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

ÁGUA NA ATMOSFERA
DISCENTES:
TAÍS LOBO
LUANA VASCONCELOS

DOCENTE: ELIAS SIMÃO ASSAYAG

DISCIPLINA: HIDROLOGIA APLICADA


MANAUS/2018
AGENDA
 ÁGUA NA ATMOSFERA EVAPORAÇÃO

 CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA TRANSPIRAÇÃO

 VAPOR D’ÁGUA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

 PRECIPITAÇÃO MEDIDAS DE EVAPORAÇÃO

 CHUVAS MEDIDAS DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO

 MEDIDAS DE PRECIPITAÇÃO MODELO DE THORNTHWAITE

 DADOS PLUVIOMÉTRICOS NO HIDROWEB MODELO DE PENMAN BAVEL


ÁGUA NA ATMOSFERA

Fonte: http://waterdropess.blogspot.com/2016/03/o-ciclo-hidrologico.html
CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA

Ventos idealizados gerados pelo Padrão de ventos atual considerando


gradiente de pressão e força de
Coriolis (Efeito de rotação da Terra). a distribuição continental.
CIRCULAÇÃO E DINÂMICA GERAL
DA ATMOSFERA
A célula de Hadley:
 Ocorre nas zonas de baixas latitudes,
ou seja, nas regiões localizadas entre a
Linha do Equador e os Trópicos de Câncer
e de Capricórnio.
Ela se origina pelo aquecimento da
região próxima à zona equatorial que
promove a subida do ar e seu
deslocamento em direção aos trópicos,
região na qual resfriam e descem, e
retornando ao Equador, onde o ciclo se
reinicia.
CIRCULAÇÃO E DINÂMICA GERAL
DA ATMOSFERA
A célula de Ferrel:

 Ocorre nas zonas de médias latitudes;

Caracteriza-se por um movimento dos


ventos que ocorrem próximos à superfície
em direção as áreas polares. Nesse
processo, as massas de ar resfriam e
sobem, retornando para o seu local de
origem completando o ciclo.
CIRCULAÇÃO E DINÂMICA GERAL
DA ATMOSFERA
A célula Polar:
 Ocorre nas zonas de altas latitudes,
mais próximas aos pólos.
As massas de ar oriundas das outras
células, ao chegarem aos pólos, tornam-
se carregadas de umidade e sofrem uma
brusca queda de temperatura,
dispersando-se para as regiões tropicais,
o que provoca a ocorrência de fenômenos
climáticos associados ao frio e à elevada
umidade.
VAPOR D’ÁGUA

A água atmosférica existe principalmente como forma de vapor;


 Varia bastante ao longo de todo planeta. Em termos de porcentagem, a
concentração de vapor d’água no planeta pode variar de quantidades muito
pequenas, próximas de 0% até 4%.
VAPOR D’ÁGUA
O transporte de vapor no ar através de um sistema hidrológico pode ser descrito
usando o teorema do transporte de Reynolds, onde a propriedade B é a massa de
vapor d’água. E a propriedade β = dB/dm é a massa de vapor de água por unidade
de massa de ar úmido;

Umidade específica (Qv) que é igual à razão entre as densidades de vapor de


água (Pv) e ar úmido (Pa):
VAPOR D’ÁGUA
 A quantidade de vapor d’água na atmosfera pode ser medida através da
umidade relativa do ar.

 E a umidade relativa (Rh) é a relação entre a pressão de vapor real e o seu


valor de saturação a uma determinada temperatura do ar:

A umidade relativa é determinada por


higrógrafo e pode ser estimada por
meio de psicrômetros (conjunto de 2
termômetros sobre diferentes
condições).
VAPOR D’ÁGUA
Umidade Relativa = 60% significa que a atmosfera contém 60% da
umidade máxima que ela seria capaz de conter àquela temperatura.
Portanto, quanto maior temperatura, maior es (maior a capacidade
do ar conter água) e menor Umidade Relativa.

A uma dada temperatura, quanto mais seco o ar maior será a sua


capacidade de absorver água.
PRESSÃO DE VAPOR
Lei de Dalton de pressões parciais
Em uma mistura gasosa, a pressão exercida por um gás
(sua pressão de vapor) é independe da presença de outros
gases e que a pressão total (P) é igual à soma das pressões
parciais.
A pressão de vapor e de vapor de água é dada pela lei
dos gases ideais como

Onde: e = pressão de vapor


T= temperatura absoluta em K
R= constante de gás para vapor d’água
p= pressão total exercida pelo ar úmido
PRESSÃO DE VAPOR
Se p é a pressão total exercida pelo ar úmido, então p-e é a pressão
parcial devido ao ar seco.

Onde Pd = densidade do ar seco


Rd = constante de gás para ar seco (287 J / kg · K).
e = pressão de vapor
A densidade do ar úmido Pa é a soma das densidades do ar seco e o
vapor de água, isto é, Pa = Pd + Pv, e a constante de gás para o vapor de a
água é Rv = Rd / 0,622, onde 0,622 é a relação entre o peso molecular do
vapor de água e o peso molecular médio do ar seco.
PRESSÃO DE VAPOR
Tomando as informações anteriores temos que

P= pressão total exercida pela ar úmido


ρd= densidade do ar seco
ρv = densidade do vapor d’água
Rd = constante de gás para ar seco (287 J / kg · K)
T= temperatura em K.
PRECIPITAÇÃO
 DEFINIÇÃO
Entende-se por precipitação, a água proveniente do vapor de água da atmosfera
depositada na superfície terrestre sob qualquer forma.
CHUVA GRANIZO NEBLINA

NEVE ORVALHO GEADA


PRECIPITAÇÃO
 CARACTERÍSTICAS.
As principais características da
precipitação são o volume total, a
duração e a distribuição.
PRECIPITAÇÃO
 PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS
PRECIPITAÇÕES
As precipitações ocorrem pelo acúmulo de
vapor d’água na atmosfera e sua condensação
pelo resfriamento das massas de ar, a partir das
nuvens.
Formação das nuvens Aglutinação
(microgotículas)
(um milhão de
microgotículas)
Condensação do vapor d’água
presente no ar atmosférico Peso > Atrito
(correntes de ar
Ascensão das massas de ar
ascendentes)

Evaporação Precipitação
(estado líquido)
PRECIPITAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES
CHUVAS CONVECTIVAS
São típicas das regiões tropicais. O aquecimento
desigual da superfície terrestre provoca o
aparecimento de camadas de ar com densidades
diferentes, o que gera uma estratificação térmica
da atmosfera em equilíbrioestável.
São de grande intensidade e curta duração ,
concentrada em pequenas áreas .
CHUVAS OROGRÁFICAS

Também chamadas de chuvas de relevo, por ocorrerem pela ação do


relevo sobre o clima, resultam da ascensão mecânica de correntes de ar
úmido horizontal sobre barreiras naturais, tais como montanhas .
CHUVAS FONTAIS

Também chamadas de ciclônicas, são aquelas causadas pelo encontro


direto entre duas massas de ar, sendo uma fria e seca e a outra quente
e úmida.
CHUVAS INTENSAS
As precipitações intensas são as principais causas de inundações e
prejuízos, por isso merecem destaque especial em hidrologia.

Rua em frente à alfândega, 14 de maio 2012.


INTENSIDADE, DURAÇÃO E
FREQUÊNICA

i – Intensidade de chuva (mm/h)


Tr – Tempo de retorno (anos)
T – duração (mim)
K, a , b, c – Parâmetros relativos ao regime pluviográfico local
Curva IDF
Exemplo de curva IDF obtida a partir da análise dos dados pluviógrafo
localizado no Instituto de Pesquisas Hidráulicas, em Porto alegre.
Método Otto Pfafstetter
• O estudo do professor Otto Pfafltetter, chamado “Chuvas Intensas no Brasil “
foi o primeiro estudo de chuvas intensas publicado no Brasil e determinou
gráficos que relacionam a intensidade, a duração e a frequência das
precipitações ocorridas em 98 postos distribuídas geograficamente pelo país.
Método Otto Pfafstetter
PRECIPITAÇÃO
 MEDIÇÃO DE PRECIPITAÇÃO
PLUVIÔMETROS
• São recipientes construídos para captar e armazenar as precipitações que
ocorrementre as medições.

• Os pluviômetros não levam em conta a intensidade das precipitações.


PLUVIÓGRAFOS
• Os pluviógrafos, cujos registro permitem o estudo da relação intensidade-
duração-frequência, são muito importantes para projetos de drenagem
pluviais e de enchentes em pequenas bacias hidrográficas.
PRECIPITAÇÃO
 Monitoramento
hidrometeorológico
MONITORAMENTO
HIDROMETEOROLÓGICO NO BRASIL
• O Brasil dispõe de uma rede hidrometeorológica com mais de 15.000
estações hidrométricas.

• A companhia de pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) instala, opera e


dá manutenção á rede básica nacional da ANA.

• Os dados coletados a cada mês são remetidos para o Sistema de


Informações Hidrológicos da ANA, para serem disponibilizados ao
usuário final.

• No banco de dados da ANA (www.ana.gov.br) estão cadastradas 15.622


estações pluviométricas de diversas entidades.
PORTAL HIDROWEB
• Oferece um banco de dados com todas as informações coletadas pela rede
hidrometeorológica e reúne dados sobre cotas, vazões, chuvas, evaporação, perfil
do rio, qualidade da água e sedimentos.
PRECIPITAÇÃO
 Processamento de dados
pluviométricos
PREENCHIMENTO DE FALHAS
• Escolhe-se, pelo menos, três estações localizadas o mais próximo possível,
mas, dentro da mesma região meteorológica e aplicar a fórmula abaixo:
CORREÇÃO DE DADOS
• Duas possíveis formas de fazer a correção dos dados são :

• Valores mais antigos para situação atual

• Valores mais recentes para a condição antiga.


PRECIPITAÇÃO MÉDIA
A chuva não cai uniformemente distribuída por toda bacia,
principalmente quando se trata de grandes bacias .

Assim os pluviômetros e pluviógrafos indicam valores diferentes entre


si e para determinar a precipitação média da bacia alguns métodos são
usados:

• Média Aritmética

• Polígonos de Thiessen

• Métodos das Isoietas


MÉDIA ARITMÉTICA
• Somam-se as precipitações observadas nos postos que
estão dentro da bacia e divide-se o resultado pelo número
de postos. Não recomendado para áreas com grandes
variações de precipitação. Indicado para bacias menores
que 5.000 km², para regiões planas ou levemente
onduladas e com postos pluviométricos uniformemente
distribuídos.
POLÍGONOS DE THIESSEN
• Consiste em atribuir um fator de peso aos totais
precipitados medidos em cada posto pluviométrico, sendo
estes pesos proporcionais à área de influência de cada
posto.
• Pode ser utilizado mesmo quando não há distribuição
uniforme dos postos pluviométricos dentro da bacia
hidrográfica.
MÉTODO DAS ISOIETAS
• Isoietas são curvas traçadas sobre mapas que representam linhas de igual
precipitação. Seu traçado é semelhante ao das curvas de nível, onde a altura
de chuva substitui a cota do terreno.
EVAPORAÇÃO
É o processo natural pelo qual a água, de uma superfície livre
(líquida) ou de uma superfície úmida, passa para a atmosfera na
forma de vapor, a uma temperatura inferior a de ebulição.
TRANSPIRAÇÃO
Perda d’água para a atmosfera na forma de vapor, decorrente das
ações físicas e fisiológicas dos vegetais (através dos estômatos). A
taxa de transpiração é função dos estômatos, da profundidade
efetiva das raízes, do tipo de vegetação.
EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Conjunto evaporação da superfície do solo mais transpiração das
plantas.

 O termo evapotranspiração foi utilizado, por Thornthwaite, no início


da década de 40, para expressar essa ocorrência simultânea.
EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Existem conceitos distintos de evapotranspiração que devem ser
observados:

• Evapotranspiração Potencial (ETp): perda de água por


evaporação e transpiração de uma superfície natural tal que esta
esteja totalmente coberta e o conteúdo de água no solo esteja
próximo à capacidade de campo;
EVAPOTRANSPIRAÇÃO
• Evapotranspiração de Referência (ETo): perda de água de uma
extensa superfície cultivada com grama, com altura de 0,08 a
0,15 m, em crescimento ativo (normal), cobrindo totalmente o
solo com sua sombra e sem deficiência de água.

• Evapotranspiração Real ou Atual (ETr): perda de água por


evaporação e transpiração nas condições reinantes (atmosféricas
e de umidade do solo).

• ETr é menor ou no máximo igual a ETp.


EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Fatores que dominam na evapotranspiração, que são: fornecimento
de energia e transporte de vapor. Além disso, o fornecimento de
umidade para a superfície de evaporação é um terceiro fator que
deve ser levado em consideração.

 À medida que o solo seca, a taxa de evapotranspiração cai abaixo


do nível que normalmente mantém em solo bem umedecido.
Medidas de Evaporação
Obtenção
Direta Indireta

Evaporímetros: Método de Penman


• Tanque classe A Método de Transferência
• Tanque GGI-3000 de Massa
• Tanque de 20 m² Método da Energia
Evaporação Potencial • Tanque Flutuante Método do Balanço
• Outros tanques Hídrico
Atmômetros Método das Fórmulas
• Livingston Empíricas
• Bellani
• Piché
Evapógrafo de Balança
Medidas de Evaporação
Tanques de Evaporação

• São tanques que contém água exposta à evaporação.

• No Brasil, o mais comum é o tanque Classe A

•Tanque circular de aço inoxidável ou


galvanizado, chapa 22.
•O nível da borda não deve abaixar mais
que 7,5 cm da borda superior, isto é,
não deve ser permitida variação maior
que 2,5 cm.
T

Medidas de Evaporação A
N
Q
Tanques de Evaporação
U
• São tanques que contém água exposta à evaporação. E

• No Brasil, o mais comum é o tanque Classe A


C
•A evaporação (EV) é medida com uma L
A
régua ou, de preferência, com o S
micrômetro de gancho assentado sobre S
E
o poço tranquilizador.
•A Evaporação classe A é a espessura da A
lâmina d’água do tanque que foi
evaporada em um determinado
intervalo e tempo.
T

Medidas de Evaporação A
N
Rotineiramente, a leitura do nível d’água do tanque é feita uma única Q
U
vez ao dia, pela manhã.
E
Além do tanque, outros instrumentos são utilizados nas estações de
C
evaporação:
L
1) um anemômetro localizado 1 a 2 metros acima do tanque, A
S
a fim de determinar o movimento do vento;
S
Anemômetro
2) um pluviômetro registrador; E
3) um termômetro para medir a temperatura da água no
tanque; A

4) um termômetro medidor para a temperatura do ar ou um


psicrômetro quando você quer saber o temperatura e
umidade do ar. Pluviômetro registrador
Medidas de Evaporação
Tanque GGI – 3000:
• Trata-se de um tanque cilíndrico, com diâmetro interno 61.8 cm e
altura 60 cm, sendo enterrado no solo, com borda 7.5 cm acima
da superfície.

• A medida da alteração de nível de água (altura de lâmina


evaporada) é feita com um copo volumétrico.
Medidas de Evaporação
A evaporação de espelhos de água (lagos) é obtida multiplicando-se
a lâmina medida no tanque, por um coeficiente de ajuste,
denominado coeficiente de tanque, ou seja:

Onde Ft tem valores entre 0,6 a 0,8.

Este coeficiente de ajuste se faz necessário porque o tanque não


simula exatamente um reservatório de grandes dimensões, sofrendo
por exemplo, insolação nas paredes laterais.
Medidas de Evaporação
Atmômetros
•São evaporímetros nos quais a evaporação d’água ocorre através de uma
superfície porosa.

•Apresentam erros em razão da impregnação de sal ou poeira em seus


poros, principalmente nos instrumentos com superfície porosa
permanente.
•Outro grande problema dos atmômetros é que eles são mais sensíveis ao
vento do que à radiação solar.
Medidas de Evaporação
Piché:
• tubo de 22,5 cm de comprimento com 1,1 cm de
diâmetro interno, graduado em décimo de milímetro,
fechado em uma das extremidades.

• Na extremidade aberta do tubo, prende-se um disco


de papel de 3,2 cm de diâmetro, por meio de um anel.
Ele é cheio d’água destilada e pendurado na vertical,
com a extremidade fechada para cima.

• A evaporação se dá através do disco de papel, e


quantidade d’água evaporada é determinada pela
variação do nível d’água no tubo
Medidas de Evaporação
Método do Balanço Hídrico
• Este método é utilizado no estudo de água perdida por
evaporação em reservatórios. Baseia-se no princípio de
conservação de massa do sistema
Medidas de Evaporação
Desvantagens do método de Balanço Hídrico

• Se a entrada e saída de água do sistema forem muito grandes


em relação à evaporação, grandes erros na estimativa de
evaporação podem ser cometidos.

• Dificuldade nas determinações da drenagem profunda


baseada nas relações fluxo-gradiente, que, reconhecidamente
são pouco precisas.
Para quê saber as medidas de
evaporação?
A evaporação da água de reservatórios é de especial interesse para a
engenharia, porque afeta o rendimento de reservatórios para
abastecimento, irrigação e geração de energia.

A criação de um reservatório, entretanto, cria uma vasta superfície


líquida que disponibiliza água para evaporação, o que pode ser
considerado uma perda de água e de energia.
Medidas de Evapotranspiração
Obtenção
Método Direto Método Indireto
Evapotranspiração Lisímetros Método de thornthwaite
Potencial •Percolação Método de Blaney-
•Pesagem Criddle
Método de Penman
Evapotranspiração Real ---- Método do Balanço
Hídrico
Método ddos
Coeficientes de Cultura

A quantidade de evapotranspiração é necessária para completar o


balanço hídrico.
Medidas de Evapotranspiração
Lisímetros
• São tanques enterrados no solo, por meio dos quais mede-se a
evapotranspiração potencial.

• Uma grama padrão é plantada sobre o tanque e ao redor do


mesmo.

• O tanque deve ser preenchido com o solo natural da bacia


estudada e o mesmo deve ser enterrado nesta mesma bacia a fim
de se manter as condições climáticas.
Medidas de Evapotranspiração
Lisímetros
• A superfície da amostra de solo é submetida aos agentes
atmosféricos (medidos em posto meteorológico vizinho) e recebe
as precipitações naturais que são medidas por um pluviômetro.

• O solo contido no lisímetro é drenado no fundo da cuba,


medindo-se a água assim recolhida.
Medidas de Evapotranspiração
Lisímetros
• No lisímetro, é medida a precipitação, drenagem através do seu
fundo e mudanças no teor de umidade do solo.
Medidas de Evapotranspiração
Lisímetro de percolação :
• Tanque enterrado com as dimensões mínimas de 1,5 m de
diâmetro por 1,0 m de altura, no solo, com a sua borda
superior 5 cm acima da superfície do solo.
• A camada de brita tem a finalidade de facilitar a drenagem
d'água que percolou através do tanque.
Medidas de Evapotranspiração
Lisímetro de percolação :
• A evapotranspiração potencial em um período qualquer é
dada pela equação:
Medidas de Evapotranspiração
Lisímetro de pesagem:

• Permite a determinação da ET em períodos curtos (horária ou


diária), o que não acontece com os lisímetros não pesáveis.

• É imprescindível em centros de pesquisas, de modo que


possamos calcular os coeficientes de correção para os outros
métodos indiretos.
Medidas de Evapotranspiração
Método de Balanço Hídrico:

• Este método envolve a aplicação do balanço de água e é


utilizado para bacias hidrográficas. A quantidade de água
recebida pela área, geralmente na forma de precipitação (P),
menos a saída de água pela rede de drenagem (S), mais ou
menos a variação de armazenamento (DA) no período, deve ser
igual a evapotranspiração real (ETR), ou seja:
Medidas de Evapotranspiração
Método do coeficiente de cultura:
• O método dos coeficientes de cultura é utilizado para estimativa
da demanda real de água de uma cultura em cada fase de
crescimento, sendo método base para projetos de irrigação.

• Consiste em si, na determinação da evapotranspiração real,


através da multiplicação do valor de evapotranspiração potencial
do período pelo valor do coeficiente de cultura (Kc) da fase, ou
seja:
Medidas de Evapotranspiração
Método de Thornthwaite
• O conjunto de equações desenvolvido por Thornthwaite foi
baseado em balanço hídrico de bacias hidrográficas e em
medidas de evapotranspiração realizadas em lisímetros, e utiliza
apenas a temperatura do ar como variável independente.

• A evapotranspiração potencial média mensal padrão (ETPp,


mm.mês') para um mês de 30 dias, e cada dia tem l2 horas de
fotoperíodo, foi bem representada pelo conjunto de equações:
Medidas de Evapotranspiração
Método de Thornthwaite
a
10  T 
ET  16  
 I 
(1)
Quando 0<T<26,5°C

T = temperatura média do mês (°C)


a = parâmetro que depende da região, função do índice térmico
anual :
a  6,75 107 I3  7,71105 I2  1,792 102 I  0,49239
I = índice de temperatura
1,514 Sendo,
12
 Tj 
I  
j  cada um dos 12 meses do ano
Tj  temperatura média de cada um dos 12 meses
j1  5 
Medidas de Evapotranspiração
Método de Thornthwaite

Quando T≥26,5° ET=-415,85+ 32,24Ta -0,43Ta² (2)

T = temperatura média do mês (°C)


a = parâmetro que depende da região, função do índice térmico
anual :
a  6,75 107 I3  7,71105 I2  1,792 102 I  0,49239

I = índice de temperatura
1,514 Sendo,
12
 Tj 
I  
j  cada um dos 12 meses do ano
Tj  temperatura média de cada um dos 12 meses
j1  5 
Medidas de Evapotranspiração
Método de Thornthwaite
Correção

ETo = (ET´ x N )/ ( 30 x 12)

Sendo:
ETo= evapotranspiração de referência (mm/mês)
ET´= valor calculado pela Equação (1) ou (2)
N= fotoperíodo (horas) fornecido em tabela de acordo com a
latitude local.
Medidas de Evapotranspiração
Método de Thornthwaite
Medidas de Evapotranspiração
O método de Thornthwaite, sendo uma fórmula empírica perde alguma
precisão (quando aplicado na escala diária, por exemplo), mas ainda é
um dos métodos mais utilizados pelos seguintes motivos:

• Utiliza apenas a temperatura do ar para aplicação;

• Mesmo para regiões sem nenhuma informação climática, as


temperaturas médias mensais e anuais podem ser estimadas através de
equações de regressão temperatura x altitude, latitude, longitude;

• Quando aplicado para períodos superiores a dez dias, suas estimativas


são razoáveis.
Modelo de Penman Bavel
Um método que combina o balanço de energia radiante
com princípios aerodinâmicos. É bastante preciso, porém
exige a determinação de grande número de dados
meteorológicos, os quais, na maioria das estações, não são
disponíveis
Fonte: https://www.youtube.com/watch?time_continue=144&v=Fy01u64q-t8
Referências
 CHOW, V. T. et al. Applied Hydrology. 1ª ed. New York, McGraw Hill, 1988.
 PORTO, R.L.L.; ZAHED FILHO. K.;DA SILVA, R.M. Evapotranspiração.Escola Politécnica
da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária.
São Paulo, 2013.
 Adversidades Climáticas Geradoras de Eventos de Inundação. Disponível em: <
http://www3.inpe.br/crs/crectealc/pdf/camila.pdf>. Acesso em 13/08/18
 CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA: proposta da construção de um globo terrestre
como prática de ensino. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/305281841_CIRCULACAO_GERAL_DA_A
TMOSFERA_proposta_da_construcao_de_um_globo_terrestre_como_pratica_de_en
sino_OVERALL_ATMOSPHERE_CIRCULATION_proposal_of_a_globe_construction_ast
eachingpractice_CIRCULACION_GENERAL>. Acesso em 12/08/18 .
 Aquaflux. Hidrologia. Disponível <http://material.aquafluxus.com.br/ebook-
hidrologia> . Acessado dia 11/08/2018.

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