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o Onde:
o Convém realçar que essa capacidade de
condução do condutor já inclui os factores de
correcção, caso for necessário.
b) A segunda condição é:
o Onde:
o Ou seja, a norma diz que a corrente nominal do
disjuntor deve ser maior que a corrente do
projecto (das cargas).
o Isto para que não tenhamos o disparo aleatório
do disjuntor, mas que a mesma seja suficiente
para proteger o condutor.
o A corrente nominal dos disjuntores diminui com
o acréscimo da temperatura ambiente (ver essa
influência na tabela 12)
o Onde a letra U simboliza o disjuntor unipolar
e a letra M simboliza o disjuntor multipolar.
2. Interruptores & Disjuntores DR
o Os interruptores e os disjuntores
diferenciais residuais são dispositivos
utilizados para protecção de pessoas ou
animais contra choques eléctricos e das
instalações contra incêndios.
o É uma exigência normativa e o seu princípio de
funcionamento baseia-se na diferença das
correntes de entrada e saída do circuito.
o Ou seja, se houver uma “fuga” de corrente, o
dispositivo automaticamente detecta esta fuga e
desliga.
o No mercado podemos encontrar tanto o IDR
(Interruptor Diferencial Residual) ou o DR
(Disjuntor Diferencial Residual).
o O mais comum é o IDR, pelo custo mais
acessível, mas ele não actua como disjuntor,
apenas contra choques eléctricos.
o O disjuntor diferencial residual actua na
protecção contra sobrecorrente e contra contacto
directo ou indirecto de pessoas ou animais.
o O contacto directo como o próprio nome diz é
aquele que ocorre directamente à rede eléctrica,
geralmente por uma falha no isolamento dos
condutores que ligam os equipamentos na rede
ou por contacto nas tomadas de força.
o O contacto indirecto é aquele causado quando
uma pessoa toca uma superfície metálica de
uma instalação.
o Ou quando toca num equipamento que está
energizada por falha no isolamento ou em
seu funcionamento.
o Os dispositivos DR são dispositivos bipolares
(fase e neutro ou fase e fase) ou tetrapolares
(trifásico + neutro).
o São encontrados nas correntes de 10mA até
500mA, dependendo da corrente nominal do
disjuntor e do tipo de rede de alimentação.
o A actuação do dispositivo de 30mA é a que
melhor protege o ser humano contra choques
acidentais, mesmo que directos.
o Enquanto que nos disjuntores conectamos
apenas o fase, nos DR conectamos fase e neutro
e este não pode ser aterrado após o disjuntor
residual diferencial.
o Comercialmente podemos encontrar DR com
valores de corrente nominais de 25A, 40A,
63A, 80A, 100A e 125A (figura 58).
3. Dispositivo de Protecção Contra Surto de
tensão (DPS)
o O DPS é utilizado para proteger o circuito
contra surtos de tensão, sobre tensões causadas
por descarga atmosférica (raios),
o A figura 59 nos mostra um exemplar deste tipo
de disjuntores.
o O quadro de distribuição contém os
dispositivos de protecção para a instalação
(disjuntores, DR e DPS).
o A quantidade de circuitos depende da
quantidade de carga instalada no local onde se
irá fazer a instalação eléctrica (figura 60).
o Qualquer norma determina que os circuitos de
iluminação e tomadas sejam separados.
o Logo devemos ter de imediato dois circuitos, e ela
afirma ainda, que devemos prever um circuito
independente para cada equipamento com corrente
acima de 10A (TUE - Tomada de Uso Específico).
o A esta altura fica extremamente razoável prever
que as demais tomadas não estejam em um único
circuito.
o Pois, caso contrário se tivermos problemas em
uma tomada as demais estarão inutilizadas.
o Portanto devemos dividir o circuito de tomadas
gerais (TUG – Tomada de Uso Geral) em quantos
circuitos convier.
o Uma regra prática considera que nas
tomadas de uso geral, a secção do fio não
seja superior a 2,5mm²
o Logo, devemos dividir a instalação sempre que o
somatório das potências nos circuitos
ultrapassar 1270VA em 127V ou 2200VA em
220V(outra regra prática).
o Desta divisão serão originados mais circuitos e
além destes, devemos prever no quadro de
distribuição espaço para:
Um disjuntor geral;
Um disjuntor diferencial DR;
DPS;
E ainda espaço para futuras ampliações.
o A previsão de espaço adicional para futuras
ampliações deve ser feita baseado na tabela
13:
o Para circuitos bifásicos ou trifásicos as
cargas devem ser distribuídas de modo a
termos o maior equilíbrio possível entre as fases.
o A norma estabelece que se deva prever pelo
menos um ponto de luz no teto em cada cómodo
ou dependência comandado por interruptor
de parede.
o As arandelas de banheiros devem estar no
mínimo a 60 cm do limite do Box.
o As potências mínimas devem atender as
condições:
100VA para área igual ou inferior a 6m²;
100VA para os primeiros 6m² acrescido de
60VA para cada 4m² inteiros.
o Por exemplo, se tivermos um cómodo de 4,5m x 5m,
a área total será de 22,5m²
o Logo teremos:
a) para os primeiros 6m² temos de afectar 100VA ou
seja;