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o Para melhor aproveitamento deste método nos

Grupos de Estudos Musicais (GEM), seguem-se


algumas instruções:
1. Se possível adoptar o sistema de ano lectivo
nas aulas dos GEMs, procurando respeitar as
férias escolares;
2. Ao iniciar os estudos, o candidato deverá
adquirir um hinário de música em Dó para
pesquisas, estudos e anotações
(independentemente do instrumento escolhido);
3. Os exercícios e estudos de solfejo estão
numerados por módulos;
4. Ao final de cada módulo há uma página
destinada para anotações e exercícios
complementares;
5. Sempre que possível, as aulas de teoria e solfejo
deverão ser ministradas coletivamente, para
melhor aproveitamento, motivação e prática de
tocar em conjunto, que se dará através do solfejo
em grupo;
6. Os conceitos abordados em cada módulo são
cumulativos, ou seja, se repetem no decorrer do
método.
 É importante que antes da cada estudo de solfejo,
o instrutor faça junto com os candidatos uma
análise dos assuntos que aparecem no estudo ou
no hino.
 Por exemplo:
Fermatas;
Ligaduras;
Figuras da subdivisão, etc.
7. Os exercícios deverão ser repitidos,
principalmente nos módulos I, II e III, tantas
vezes quantas forem necessárias para melhor
entendimento e assimilação.
 O instrutor poderá, a seu critério, utilizar outro
recursos didáticos para atingir o objetivo do
aprendizado.
8. Nos módulos II e III o principal objetivo é o
aprendizado da linguagem rítmica.
 Procure ter atenção com a síliba TÁAAAAA para
não pronunciar TÁ-Á-Á-Á-Á-Á (não induzir à
subdivisão)
9. Recomenda-se que o metrônomo seja utilizado
a partir do 3º módulo.
 Isso fará que com que o formando tenha condições
de desenvolver rítmo (pulsação) e andamento.
 É importante que cada GEM tenha pelo menos
um metrônomo.
10.A critério do formador, a partir do 6º módulo o
formando poderá iniciar o estudo do seu
instrumento (notas longas ou cordas soltas).
 Pois, colocará em prática o que já estudou (rítmo,
respiração, etc.) para obter uma bioa qualidade no
som que produz.
11. A partir do 8º módulo os estudos do solfejo
poderão ser também na clave de fá,
simultaneamente ou no repasse.
 Se o estudo for hino, o solfejo poderá ser em
qualquer outra voz além do soprano.
12. Alguns assuntos não detalhados nos módulos
poderão ser encontrados no apêndice.
o Podemos definir a música como arte de
produzir sons onde a sua matéria prima é o
som.
o De uma forma generalizada, podemos afirmar
que som é tudo aquilo que ouvimos.
o O ouvido humano percebe dois tipos de sons
quanto à sua emissão:
a) Sons naturais – Emitidos pela natureza
(trovões, ventos, etc.)
b) Sons produzidos – Produzidos pela voz ou
instrumentos que serão objectos deste curso.
o Os sons produzidos, por sua vez podem ser:
a) Som musical – É o resultado de vibrações
sonoras regulares;
Figura 1 – Forma do som musical
Figura 2 – Instrumentos musicais
b) Som não musical – É o ruído que resulta de
vibrações sonoras irregulares;
Figura 3 – Forma do sinal ruído
Figura 4 – Instrumentos não musicais
o Os elementos mais importantes da música são
três, a saber:
a) Melodia;
b) Harmonia;
c) Rítmo.
o É o elemento que se baseia na divisão ordenada
do tempo, combinando sons curtos, longos e
silêncios.
o O rítmo foi das primeiras manifestações
musicais do homem.
o Para exemplificar um ritmo uniforme,
imagine- se que o silêncio representado por uma
linha.
o Esse silêncio será interrompido pelo bater da
mão e as interrupções desse silêncio formam
pequenas unidades de tempo.
Figura 5 – Exemplo de rítmo regular
o Podemos nomear outros exemplos de rítmos
constantes:
 Batida do coração (pulsação);
 Pisca-pisca do carro;
 Etc.
o O gesto da batida da mão deve ser sempre de
baixo para cima, sempre com a mão direita,
iniciando e terminando em baixo (no mesmo
ponto).
o O movimento da mão deve ser constante, sem
variar a velocidade e ter um gesto arredondado
na parte superior.
o A pronúncia da síliba “TÁ” deve ser contínua,
segundo o gesto da mão, conforme nos mostra a
figura seguinte.
Figura 6 – Forma do gesto com a mão
1. Faça com a mão um série de batidas, tendo o
cuidado de produzir movimentos regulares, de
modo que o espaço entre um som e o outro seja
do mesmo tamanho:
2. Bata o rítmo e cante um som prolongado a síliba
“TÁAA”, devendo as batidas serem idênticas ao
gesto de verificar se uma superfície está quente.
3. Bata o rítmo e cante a síliba “TÁAAA” onde os
rítmos estão ligados por um traço.
 Evite cantar “TÁ-Á-Á-Á”
4. Ligue com traços as palavras aos sons
correspondentes:
o As principais propriedades do som são quatro:
a) Timbre é a propriedade que permite reconhecer
a origem do som;
b) Duração é a propriedade do som ser curto ou
longo;
c) Intensidade é a propriedade do som ser fraco
ou forte (volume do som);
d) Altura é a propriedade do som ser grave, médio
ou agudo.
o Todos os sons possuem essas quatro propriedades,
independentes entre si.
Figura 7A – As propriedades do som
Figura 7B – As propriedades do som (timbre)
o Nos exercícios a seguir, use a síliba “TÁ---” que
será chamada de linguagem rítmica.
5. Faça a linguagem rítmica considerando os traços
ligados.

6. Repita o exercício anterior, porém cantando


forte.
7. Faça a linguagem rítmica com som fraco,
mantendo a mesma velocidade.

8. Faça a linguagem rítmica e considere, traços


finos (som fraco) e traços grossos (som forte)
9. Faça a linguagem rítmica com som fraco,
mantendo a mesma velocidade;

10.Faça a linguagem rítmica e considere, traços


finos (som fraco) e traços grossos (som forte)
o Os rítmos e as diferentes durações dos sons
podem ser representados por figuras musicais.
o Uma figura musical é composta por:
Cabeça;
Haste;
Bandeirola ou colchete.
Figura 8 – Composição de uma figura musical
o A cabeça da figura tem a forma elíptica;

o A haste é um traço vertical colocado para a cima


e à direita da cabeça;
o Ou para baixo e à esquerda da cabeça;

o A bandeirola ou colchete está sempre à direita


da haste;
o As colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas
podem ser escritas com bandeirolas ou ligadas
por barras de união.

o No hinário não há fusa nem semifusa


o As cargas em um circuito podem estar
associadas de diversas maneiras.
o Basicamente elas podem estar ligadas em
associação série e paralela.
o Quando se liga num circuito, as cargas em
associações série e paralela em simultâneo, esta
recebe o nome de associação mista.
 É aquela onde o terminal final de uma
carga está conectado ao terminal inicial da
outra carga, e assim sucessivamente:
o Neste tipo de associação, a resistência
equivalente do circuito (entre os pontos A e B)
será a soma das cargas R1, R2 e R3.

o De uma forma geral, num circuito série, a


resistência equivalente (Req) será:
 É aquela onde os terminais iniciais de cada
carga estão ligados juntos, bem como os
terminais finais dos mesmos:
o Neste tipo de associação, o inverso da
resistência equivalente do circuito (entre os
pontos A e B) será a soma dos inversos das
cargas R1, R2 e R3.

o De uma forma geral, num circuito paralelo, o


inverso da resistência equivalente (Req) será:
o Podemos também calcular a resistência em um
circuito paralelo aos pares, através da equação:
o A primeira Lei de Ohm estabelece a relação
em entre tensão, corrente e resistência.

o Antes de prosseguir vamos definir estas três


grandezas eléctricas básicas.
o Além da resistência existe outra relação entre
tensão e corrente chamada potência eléctrica.
a) Tensão eléctrica
 A tensão eléctrica é a força que impulsiona os
electrões, onde a unidade de medida é o Volt,
seu símbolo é “V”.
b) Corrente eléctrica
 A corrente eléctrica é o movimento de cargas
eléctricas (electrões) em um circuito, onde a
unidade de medida é o Ampere, seu símbolo é
“A”.
c) Resistência eléctrica
 A resistência eléctrica é a oposição à passagem
da corrente eléctrica, onde a unidade de medida
é o Ohm, seu símbolo é “Ω”.
d) Potência eléctrica
 A potência eléctrica é o trabalho realizado
em determinado espaço de tempo, onde a
unidade de medida é o Watt, seu símbolo é “W”
 Quanto maior a potência de um equipamento
eléctrico maior será sua capacidade em realizar
trabalho.
o Para calcular as grandezas relacionadas na
primeira lei de Ohm, podemos usar ao chamado
triângulo da lei de Ohm.
o Ao colocarmos o dedo em cima do símbolo da
tensão eléctrica “U” obtemos a expressão
matemática que permite calcular essa grandeza,
ou seja:
o Ao colocarmos o dedo em cima do símbolo da
resistência eléctrica “R” obtemos a expressão
matemática que permite calcular essa grandeza,
ou seja:
o Ao colocarmos o dedo em cima do símbolo da
corrente eléctrica “I” obtemos a expressão
matemática que permite calcular essa grandeza,
ou seja:
o Da mesma forma, podemos usar o chamado
triângulo da potência.
o Ao colocarmos o dedo em cima do símbolo da
potência eléctrica “P” obtemos a expressão
matemática que permite calcular essa grandeza,
ou seja:
o Ao colocarmos o dedo em cima do símbolo da
tensão eléctrica “U” obtemos a expressão
matemática que permite calcular essa grandeza,
ou seja:
o Ao colocarmos o dedo em cima do símbolo da
corrente eléctrica “I” obtemos a expressão
matemática que permite calcular essa grandeza,
ou seja:
o De uma forma geral, temos a seguinte roda de
fórmulas para o cálculo de diversas grandezas
eléctricas, as mais usuais no dia-a-dia de
qualquer técnico electricista:
1. Um forno eléctrico possui uma potência de 1800
W quando ligado em 220 V. Calcule:
a) A resistência eléctrica?
b) A corrente consumida deste forno?
Resolução
 Os dados deste problema, são:
P = 1800W;
U = 220V;
a)Para calcularmos a resistência eléctrica deste
forno, usamos a forma que relaciona a potência, a
tensão e a resistência.
 Para isso vamos procurar a fórmula no
formulário geral:
Resolução
 Desta forma, a resistência eléctrica deste forno
é:
Resolução
b) Para calcularmos a corrente eléctrica deste
forno, podemos usar a forma que relaciona a
corrente, a tensão e a potência.
 Para isso vamos procurar a fórmula no
formulário geral:
Resolução
 Desta forma, a corrente eléctrica consumida por
este forno é:
2. Calcule a corrente eléctrica consumida por um
chuveiro eléctrico de 7500 W ligado em 220 V.
Resolução
 Os dados deste problema, são:
P = 7500W;
U = 220V;
 Para calcularmos a corrente eléctrica deste
chuveiro, usamos a forma que relaciona a
potência, a tensão e a corrente.
 Para isso vamos procurar a fórmula no
formulário geral:
Resolução
 Desta forma, a corrente eléctrica deste chuveiro
é:
3. Calcule a potência consumida por um ferro
eléctrico que, quando ligado em 220 V,
consome uma corrente de 6 A.
Resolução
 Os dados deste problema, são:
I = 6A;
U = 220V.
 Para calcularmos a potência eléctrica deste ferro,
usamos a forma que relaciona a potência, a tensão
e a corrente.
 Para isso vamos procurar a fórmula no
formulário geral:
Resolução
 Desta forma, a potência eléctrica deste ferro é:
4. Um aquecedor eléctrico possui uma
resistência interna de 20,5Ω, uma potência de
2500W.
o Calcule a corrente consumida por este
aquecedor.
Resolução
 Os dados deste problema, são:
R = 20,5Ω;
P = 2500W;
 Para calcularmos a corrente eléctrica deste
aquecedor, usamos a forma que relaciona a
potência, a corrente e a resistência.
 Para isso vamos procurar a fórmula no
formulário geral:
Resolução
 Desta forma, a corrente eléctrica consumida por
este aquecedor é:
5. Desprezando a variação da resistência com a
temperatura, considere a seguinte situação:
o Um chuveiro é ligado em 220 V e possui duas
posições (verão e inverno).
o Na posição verão, a água aquece menos, e o
chuveiro consome uma corrente de 18,18 A.
o Na posição inverno, a água aquece mais, e o
chuveiro consome uma corrente de 27,27
a) Calcule a potência;
b) E a resistência do chuveiro nas duas
situações.
Resolução
 Os dados deste problema, são:
U = 220V;
I(Verão) = 18,18A;
I(Inverno) = 27,27A.
a) Para calcularmos a potência eléctrica deste
chuveiro, usamos a forma que relaciona a
potência, a tensão e a corrente.
 Para isso vamos procurar a fórmula no
formulário geral:
Resolução
 Desta forma, a potência eléctrica consumida por
este chuveiro no verão é:

 Desta forma, a potência eléctrica consumida por


este chuveiro no inverno é:
Resolução
b) Para calcularmos a resistência eléctrica deste
chuveiro, usamos a forma que relaciona a
corrente, a tensão e a resistência.
 Para isso vamos procurar a fórmula no
formulário geral:
Resolução
 Desta forma, a resistência eléctrica consumida
por este chuveiro no verão é:

 Desta forma, a resistência eléctrica consumida


por este chuveiro no inverno é:
o A resistência eléctrica de um material
depende:
 Do material que constitui o condutor;
 Do comprimento desse condutor;
 E da área da secção do condutor
o Pode ser determinada pela equação:
o Onde:
 R – Resistência eléctrica do condutor,
medida em Ohm (Ω);
 ρ – Resistividade do material do condutor,
medida em Ohm x metro (Ω•m);
 l – Comprimento do fio, medida em metros
(m);
 s – Área da secção transversal do
condutor, medida em metro quadrado
(m²).
o Observando com atenção a equação podemos
perceber que quanto maior for o comprimento do
condutor, maior será a sua resistência.
o Ao passo que quanto maior a área da secção
transversal, menor será a sua resistência.
o Pelo fato de cada material que existe na natureza
ter um átomo diferente dos demais materiais, é
fácil compreender que cada um se comporta de
maneira única em relação à passagem da
corrente eléctrica devido à sua estrutura
atómica.
o Isso implica em diferentes valores de resistência
específica para diferentes materiais (tabela 2).
1. Determine a resistência de um condutor de
cobre com 30m de comprimento e 0,5mm² de
secção transversal à temperatura de 20 ºC.
Resolução
 Os dados do problema são:
 l = 30m;
 s = 0,5mm²;
 T (ambiente) = 20ºC
 Como o fio é de cobre, vamos ver o seu valor da
resistividade à temperatura ambiente indicada,
usando a tabela 2:
Resolução
 Usando a fórmula da 2ª Lei de Ohm:

 Temos que a resistência eléctrica deste condutor


é:
Resolução

 Esse fio de cobre apresenta uma resistência


eléctrica de 61,9Ω.
2. Determine o comprimento necessário para
que um fio de níquel-cromo de secção 1mm²
apresente uma resistência de 10Ω.
Resolução
 Os dados do problema são:
 s = 1mm²;
 R = 10Ω.
 Como o fio é de níquel-cromo, vamos ver o seu
valor da resistividade à temperatura ambiente
indicada, usando a tabela 2:
Resolução

 O comprimento desse condutor é 10m.


o A maior parte dos equipamentos, dispositivos e
máquinas eléctricas, necessitam que a potência
eléctrica seja especificada no projecto ou na
aquisição.
o Por isso a potência eléctrica é uma grandeza muito
importante na electricidade.
o Define-se potência eléctrica como sendo, a
grandeza que relaciona o trabalho eléctrico
realizado com o tempo necessário para sua
realização.
o Enfim, potência eléctrica é a capacidade de realizar
um trabalho na unidade de tempo, a partir da
energia eléctrica.
o Em corrente alternada, podemos dividir a
corrente eléctrica em três segmentos:
o Quando a carga alimentada é uma carga
puramente resistiva, como acontece em ferro
de passar roupas, chuveiro, etc.
o Dizemos que é uma potência activa porque
toda a energia eléctrica é convertida em
trabalho.
o O símbolo da potência activa é o P e sua
unidade é o Watt (W).
o O co-seno de “fi” (Cos Ø) é o factor de potência
da carga.
o A fórmula que permite calcular o valor da
potência activa é:
o Existem cargas que não são puramente
resistivas tais como motores, transformadores,
etc.
o Estas cargas são chamadas cargas reactivas e
necessitam além da potência activa a potência
reactiva.
o Essa potência é necessária para estabelecer o
campo magnético que faz o motor funcionar.
o A potência reactiva é simbolizada pela letra Q e
sua unidade é o Volt-ampere reactivo (VAr).
o A fórmula que permite calcular o valor da
potência reactiva é:
o Em instalações que contenham diversas cargas
(activas e reactivas) a potência total deve ser
especificada pela potência aparente.
o Assim, a potência aparente é o produto da
tensão pela corrente do circuito.
o Podemos também calcular o seu valor através da
soma vectorial das potencias activa e reactiva.
o O símbolo da potência aparente é o S e sua
unidade é o Volt-ampere (VA).
o A fórmula que permite calcular o valor da
potência aparente é:
o Nas cargas reactivas teremos sempre que
especificar o valor do factor de potência.
o Esse factor relaciona a potência aparente com
a potência activa.
o Ou seja, qual o percentual da energia
eléctrica consumida que efectivamente é
transformada em trabalho.
o O símbolo do factor de potência é FP ou Cos Ø,
onde o seu valor é 1 para cargas puramente
resistivas.
o Nas cargas reactivas o factor de potência é
sempre menor que 1. (NAGEL,2008).
o Todas as grandezas eléctricas estudadas até o
momento podem ser mensuradas, ou seja,
medidas.
o Para cada grandeza eléctrica existe um
instrumento de medição, conforme descrições
abaixo.
o Existem instrumentos que são chamados de
multímetros ou multitestes, que realizam
medidas de várias grandezas.
o O instrumento utilizado para medir a corrente
eléctrica é o chamado amperímetro.
o Esse aparelho deve ser colocado inserido no
circuito em série, ou seja, abre-se o circuito e o
aparelho é colocado como nos mostra a figura 11.
o Também podemos efectuar a leitura de corrente
existente num circuito eléctrico energizado com
um alicate ou pinça amperimétrica.
o Com este instrumento não temos a necessidade
de interromper o circuito para a medição da
corrente eléctrica.
o Isto porque o fio condutor é introduzido dentro
de um campo eléctrico criado pelas pinças do
aparelho (figura 12).
o O instrumento utilizado para medir a tensão
eléctrica é o voltímetro.
o Este aparelho de medida deve ser ligado em
paralelo ao componente do circuito que desejo
conhecer a tensão eléctrica (figura 13).
o O instrumento utilizado para medir a
resistência eléctrica é o ohmímetro.
o O ohmímetro deve ser ligado em paralelo ao
componente do circuito que desejo conhecer a
resistência eléctrica.
o O componente a medir deve estar isolado do
circuito, ou seja, sem energia eléctrica (figura
14).
o O instrumento utilizado para medir a
potência eléctrica é o wattímetro.
o Este aparelho deve ser ligado em paralelo e
em série ao componente do circuito que desejo
conhecer a potência eléctrica.
o Pois sabemos que potência é o produto da
corrente e da tensão eléctrica (figura 15).
o Toda norma de segurança é um princípio técnico
e científico, baseado em experiências
anteriores.
o Tem por objectivo nos orientar sobre como
prevenir acidentes em determinada actividade.
o A segurança do trabalho é um conjunto de
procedimentos educacionais, técnicos, médicos
e psicológicos.
o Que são empregues para evitar lesões a
pessoas, danos aos equipamentos, ferramentas
e dependências.
o São equipamentos projectados para proteger
o trabalhador dos riscos inerentes a uma
determinada actividade profissional.
o Os equipamentos de protecção colectiva (EPC)
são equipamentos que devem ser instalados
pelo empregador, nos locais de trabalho.
o Tem por finalidade dar protecção a todos os
que ali executam suas tarefas, preservando a
integridade física do empregado no exercício
das suas funções.
o Podemos citar entre eles:
 Fusíveis e disjuntores;
 Andaimes;
 Corrimão;
 Placas e avisos;
 Aspiradores de pó e gases;
 Ventiladores e exaustores;
 Tampas;
 Extintores de incêndio;
 Mangueira;
 Hidrantes;
 Guarda-corpos;
 Barreira de protecção contra luminosidade
e radiação;
 Telas;
 Etc.
o Os equipamentos de protecção individual (EPI)
são equipamentos de uso pessoal.
o Tem por objectivo a protecção do trabalhador
contra os efeitos incomodativos e/ou insalubres
dos agentes agressivos.
o A lei de qualquer país, regulamenta ou deve
regulamentar sobre o assunto.
o É de carácter obrigatório o fornecimento
gratuito do EPI pelo empregador.
o Também o seu uso é obrigatório por parte do
trabalhador, apenas para a finalidade a que se
destina.
o Destacam-se entre eles:
 Capacete contra impactos – para a
protecção do crânio. Também se faz essa
protecção com touca, rede, gorro e boné, contra
a acção de arrancamento do couro cabeludo
(escalpelamento);
 Respiradores (filtro mecânico ou químico) ou
máscaras (oxigénio ou ar mandado) – Usado
para proteger contra a acção de poeiras, gases e
vapores, com a finalidade de proteger as vias
respiratórias;
 Abafadores de ruído (tipo concha ou
inserção) - Usado para a protecção da audição;
 Óculos (de vários tipos) – Usados para a
protecção contra a acção de impacto e
radiação luminosa, para protecção dos
olhos;
 Viseira ou protector facial – Usados
para a protecção da face contra a acção
de impacto e radiação luminosa;
 Avental – Usados para a protecção contra a
humidade, calor, cores, respingos, etc.,
protegendo desta forma o tronco;
 Braçadeiras ou luva de cano – Usados
para a protecção contra a acção de
humidade, calor, corte, respingos,
electricidade, etc.;
 Sapato, botina, bota de PVC, perneira
(polainas) e calça-bota – Usados para a
protecção das pernas e pés contra a acção
de humidade, calor, perfuração, respingos,
etc.;
 Cinto de segurança (comum ou tipo
alpinista) – Usados para a protecção contra
queda de altura.
o Todo EPI deve ser verificado antes de ser
usado (EPI defeituoso torna-se uma condição
insegura).
o Para cada tipo de serviço existe um EPI
apropriado.
o O “EPI” muda de características e função,
conforme for a actividade profissional a ser
desenvolvida.
o Como, por exemplo, um electricista deve ter
como o seu “EPI” os seguintes equipamentos:
 Capacete contra impacto;
 Cinto de segurança;
 Botina vulcanizada para electricista;
 Luvas de borracha para electricista com
luvas de cobertura;
 Porta-ferramentas;
 Óculos de segurança.
o Recomenda-se, entre outras coisas, que o
electricista observe e respeite escrupulosamente
as seguintes situações:
 Não improvise instalações eléctricas;
 Faça emendas resistentes e proteja-as com
fita isolante, mantendo a bitola do fio;
 Substitua as instalações eléctricas em mau
estado;
 Recolha as instalações e equipamentos
eléctricos fora de uso;
 Faça o aterramento de todos os
equipamentos;
 Não utilize tubulações e ferragens para o
aterramento;
 Avise os trabalhadores antes de desligar
um circuito;
 Verifique as instalações das máquinas e
equipamentos antes do início das
actividades;
 Conserve as suas ferramentas de trabalho
em bom estado.
o O choque eléctrico é um estímulo rápido e
acidental do sistema nervoso do corpo
humano, pela passagem de uma corrente
eléctrica.
o O seu efeito pode ser de forma directa ou
indirecta, ou seja:
o Os efeitos que se chamam directos derivados do
choque eléctrico, são:
 Formigueiro;
 Contracção muscular;
 Queimaduras;
 Parada respiratória;
 Parada cardíaca.
o Os efeitos que se chamam indirectos são:
 Quedas;
 Ferimentos;
 Manifestações nervosas.
o Dados experimentais revelam que:
 O corpo humano tem uma resistência média
de 1300Ω, podendo variar de acordo com
resistência da pele e humidade;
 Uma corrente de 50mA pode ser fatal.
o Se uma pessoa toca um equipamento aterrado
ou o próprio condutor, pode ser que se
estabeleça (dependendo das condições de
isolamento) uma diferença de potencial (d.d.p.)
entre a mão e os pés.
o Consequentemente, teremos a passagem de
uma corrente pelo braço, tronco e pernas.
o Dependendo da duração e intensidade da
corrente, pode ocorrer fibrilação no coração, com
graves riscos.
o Mesmo não estando encostado em nada, a
pessoa estiver colocada lateralmente ao
gradiente de potencial, estará sujeita a um
diferencial de tensão de uma corrente através
das duas pernas.
o Este, geralmente é de menor valor e não é tão
perigosa quanto a tensão de toque, porém ainda
pode causar problemas, dependendo do local e
da intensidade.
o Segurança do trabalho é um conjunto de
procedimentos, tais como:
 Educacionais;
 Técnicos;
 Médicos;
 E psicológicos.
o Empregues para evitar lesões a pessoas, danos
aos equipamentos, ferramentas e dependências.
o Todo profissional que interage no sistema
eléctrico, deve ter conhecimento das normas que
trata sobre segurança em serviços com electricidade.
o A seguir enumera-se algumas regras básicas de
segurança no trabalho que devem ser
observadas e respeitadas
1. Adquira conhecimento do trabalho;
2. Cumpra as instruções, evite improvisar;
3. Use o equipamento de protecção adequado;
4. Use a ferramenta adequada e sem defeitos;
5. Não brinque e não se arrisque à toa;
6. Ordem, arrumação e limpeza são vitais;
7. As falhas devem ser comunicadas ao chefe,
se for o caso;
8. Levante pesos correctamente (peça ajuda);
9. Você é o responsável pela sua
segurança/equipe;
10.Em caso de acidente, informe à sua chefia,
quando houver, ou procure socorro médico;
11.Utilize o isolamento ou desligue a energia.
o Convém realçar que o trabalho com a energia
eléctrica é perigoso e requer o conhecimento das
regras para o trabalho em instalações eléctricas.
o Podemos enumerar as seguintes:
1. Todo circuito sob tensão é perigoso;
2. Use os equipamentos e isolamentos
adequados;
3. Só utilize ajuste ou repare equipamentos e
instalações eléctricas, quando autorizado;
4. Sempre que possível, desligue os circuitos
antes do trabalho (use avisos e trancas);
5. Antes de voltar a ligar a instalação
eléctrica, verifique se outra pessoa não está
trabalhando com o mesmo circuito.
o Neste capítulo trataremos de vários circuitos
utilizados em instalações eléctricas
residenciais e prediais.
o Sempre realçando as actividades práticas que
subsidiam o conhecimentos de técnicas para o
exercício da actividade de electricista
instalador.
o O condutor eléctrico é todo material capaz de
conduzir ou transportar a energia eléctrica.
o Na maioria dos casos ele é feito de cobre
electrolítico e em certos casos, de
alumínio.
o Um condutor pode ser feito de fio maciço,
rígido, ou composto de diversos fios mais finos
entrelaçados formando um condutor
flexível.
o Tanto um como outro é chamado de
condutor unipolar e consiste em um condutor
(alma) e o seu isolamento (capa).
o Quando temos dispostos diversos condutores,
não isolados entre si, teremos um cabo
unipolar, que também é composto pelo
condutor (vários fios) e de um isolamento.
o Pode ainda existir uma terceira camada que
tem a função de protecção mecânica
(NAGEL,2008).
o Quando temos diversos condutores isolados
entre si formaremos um cabo multipolar, que
é composto por dois ou mais condutores com
isolamento e mais a protecção mecânica.
o A figura 16 mostra as situações:
o Pode parecer a princípio, que um condutor é
algo banal, apenas um meio de interligação da
rede até a carga.
o Cabe lembrar, que a escolha errada do condutor
(bem como dos dispositivos de protecção) pode
acarretar em graves acidentes.
o Desde a exposição acidental a choques eléctricos até
incêndios com prejuízos de alta monta, cabendo a
responsabilidade ao projectista ou ao instalador.
o A principal causa dos problemas em condutores
está no aquecimento, quer seja o do meio onde o
condutor está, quer seja aquele imposto pela
passagem da corrente através dele.
o Um condutor com secção menor do que a
necessária irá aquecer em demasia.
o Assim como a utilização de condutores com a
camada isolante imprópria para o meio também
trará problemas (NAGEL,2008).
o Os dois compostos isolantes mais utilizados no
Brasil, por exemplo, são o PVC (cloreto de
polivinila), o EPR (borracha etileno-propileno) e o
XLPE (polietileno reticulado).
o Em relação ao isolamento (capa de revestimento), a
utilização do PVC está limitada a 6 kV enquanto o
EPR pode ser usado até 138 kV.
o Convém realçar que o limite de isolamento também
depende da espessura da camada isolante.
o Como é fácil perceber, o PVC tem aplicação em
baixa tensão (< 1000V), enquanto o EPR pode
ser utilizado em baixa tensão, média tensão(1
kV a 35 kV) ou alta tensão (> 35 kV).
o Em instalações eléctricas prediais, o condutor
com camada isolante de PVC é o mais utilizado.
o Os fios e cabos isolados são caracterizados por
três temperaturas:
 Normal ou em regime - Máxima
temperatura que o condutor pode trabalhar
quando em condições normais de carga;
 Em sobrecarga - Temperatura máxima a
que o condutor pode estar exposto em caso
de sobrecarga, está limitada a 100h
durante 12 meses consecutivos ou 500h
durante a vida do condutor;
 Em curto circuito - Temperatura máxima
que o condutor pode estar submetido
quando em regime de curto circuito, cuja
duração não pode ser superior a cinco
segundos durante toda a vida do condutor.
o A tabela 3 é a comparativa entre o PVC e o EPR
relacionando as classes térmicas.
o Os Além da corrente e da temperatura
ambiente, haverá uma alteração na temperatura
do condutor quando tivermos vários
condutores ou cabos instalados juntos.
o Quando assim acontece, a temperatura de um
afectará a temperatura dos outros.
o Isso pode ser agravado conforme o tipo de
conduto utilizado.
o Denomina-se conduto o tipo de estrutura
utilizada para dar suporte e/ou fixação ao
condutor ou cabo na linha eléctrica.
o São exemplos de condutos:
 Electrodutos;
 Calhas;
 Canaletas;
 Molduras;
 Escadas para cabos;
 Isoladores;
 Suportes;
 Etc.
o Como veremos mais adiante, o
dimensionamento dos condutores leva em conta
o tipo de conduto utilizado na instalação, dentre
outros factores.
o A norma de electricidade recomenda que ao
efectuar-se a identificação dos condutores pela
cor, seja utilizada:
a) A cor azul-claro para identificar o neutro (N)
da instalação, quer seja em condutores
unipolares ou cabos multipolares;
b) Da mesma forma, recomenda que o condutor de
protecção (PE), o conhecido fio de terra utilize a
dupla coloração (verde / amarela) ou na falta
desta, a cor verde;
c) Quando se utilizar o mesmo condutor para a
função de neutro e protecção, sua designação
será (PEN) e a cor a ser usada será o azul-claro;
d) Para o(s) condutor(es) fase(s) as cores
utilizadas serão:
 Preto;
 Branco;
 Vermelho;
 Cinza;
o Ou qualquer outra cor desde que seja diferente
das adoptadas para o neutro e protecção.
o Recomenda-se não utilizar a cor amarela para
evitar a confusão com a dupla coloração do
condutor de protecção (NAGEL,2008).
o Resumindo, podemos memorizar que:
a) O condutor Neutro (N) deverá ter a cor
azul-claro;
b) O condutor Fase (F) poderá ter a cor
preto, branco, vermelho, cinza, etc.
(menos amarela);
c) O condutor Protecção (PE) deverá ter a
cor verde/amarelo;
d) O condutor Protecção + neutro (PEN)
deverá ter a cor azul-claro
o O condutor de protecção é essencialmente
um condutor de aterramento.
o Por exemplo, no Brasil usa-se um sistema de
aterramento da rede de distribuição pública
chamado de multi-aterramento ou sistema
TN-C.
o Este tipo de aterramento coloca o neutro e a
protecção ligados juntos (PEN).
o Isto garante que não haja d.d.p. entre a rede de
distribuição (neutro da concessionária) e o
aterramento na entrada do consumidor (figura
17).
o A diferença entre o neutro e o condutor de
protecção (terra) é que o neutro é o condutor
de retorno da corrente eléctrica, fornecido
pela concessionária.
o Ou seja, pelo neutro pode circular corrente
enquanto que no condutor de aterramento não
circula corrente.
o Se não houver algum problema na instalação, o
condutor de terra deverá executar sua função de
protecção.
o Os condutores são especificados pela secção
nominal em mm² conforme nos mostra a tabela
4.
o Quanto maior a secção maior a capacidade de
condução de corrente.
o E por essa razão a norma especifica que a secção
mínima do condutor fase para circuitos de
iluminação é de:
 1,5 mm² para condutores de cobre;
 10mm² para condutores de alumínio.
o Nos circuitos de força, aqueles utilizados
na instalação de tomadas e equipamentos
em geral, a norma exige que o condutor fase
seja de no mínimo;
 2,5mm² para o condutor de cobre (Cu);
 10mm² para o condutor de alumínio (Al).
o Para os circuitos de sinalização e controle a
bitola do condutor pode ser de 0,5mm².
o Em relação ao neutro, para circuitos
monofásicos a secção do neutro deve ser igual a
secção do condutor fase, qualquer que seja a
bitola do condutor.
o Para circuitos trifásicos usamos a tabela 5:
o A norma ainda enfatiza que em instalações
residenciais só podem ser utilizados
condutores de cobre.
o Excepto para aterramento e protecção, cuja
secção mínima obedece a tabela 6.
o Apresentaremos vários tipos e técnicas de
emendas em condutores, utilizada em
instalações eléctricas, podemos citar as
seguintes:
a) Emenda em Prosseguimento ou Linha
 Tem a finalidade aumentar o comprimento do
fio condutor, devendo ser feitas entre condutores
de mesma bitola (figura 18):
b) Emenda em derivação
 Utilizadas para ramificar os condutores,
podendo ser executadas entre condutores de
bitolas diferentes (figura 19):
o Sempre que possível devemos evitar emendar os
condutores em uma instalação.
o A emenda representa uma perda na força de tracção
do condutor bem como um ponto de maior
aquecimento em pela passagem da corrente
eléctrica.
o Na maioria das instalações a emenda é inevitável,
portanto veremos a melhor forma de fazê-la:
1) Retire a capa isolante do condutor, desencapando
em torno de 50 vezes o diâmetro do mesmo,
manuseie o canivete ou estilete sempre saindo do
condutor e nunca em sua direcção.
o Se o condutor estiver oxidado retire a oxidação com
as costas do corte, limpando a área onde será
efectuada a emenda (figura 20):
o Cruze os condutores um sobre o outro e com a
ajuda de um alicate universal torça as pontas
dos mesmos em sentidos contrários, cada
uma das pontas deve dar cinco voltas no
mínimo (figura 21):
o Observe se não ficou alguma ponta na emenda
capaz de perfurar o isolamento.
o O acabamento final da emenda deve ficar
conforme nos mostra a figura 22:
o Após finalizar a emenda, efectue o
isolamento utilizando a fita isolante e
cobrindo toda a emenda.
o As camadas da fita isolante devem ultrapassar a
capa do fio em torno de uma largura da fita.
o Procure deixar o isolamento o mais uniforme
possível e corte a fita isolante sempre no
sentido oposto ao corpo (figura 23):
o Podemos ainda soldar ou estanhar a emenda
antes de efectuarmos o isolamento.
o Neste caso o acabamento e a conexão eléctrica
são significativamente melhorados.
o Para isso, faça;
1) Encoste a ponta do ferro de solda na
emenda aquecendo-a;
2) Em seguida aplique o estanho deixando
que o mesmo se funda à emenda;
3) Procure manter uma solda uniforme;
4) Espere esfriar e efectue a isolamento.
o Obtenha um resultado parecido com as figuras
24 e 25:
o Para representarmos os circuitos eléctrico em
uma instalação eléctrica, utiliza-se simbologia
padrão.
o Essas simbologias são especificadas por
normas, como por exemplo, a da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas),
o Nas Tabelas 7 a 11, mostramos os principais
símbolos da norma NBR 5444/1989:
o Antes de iniciarmos a apresentação dos tipos
de lâmpadas, vamos definir alguns conceitos
importantes em iluminação.
a) Luz visível
 É uma radiação electromagnética compreendida
entre 380 e 780nm (nano-metro).
 Na figura 26, vemos o esquema do espectro
electromagnético:
b) CORES
 São porções do espectro visível que são
reflectidas pelos objectos, sendo a luz composta
por três cores primárias:
 O verde;
 O vermelho;
 E o azul.
 O restante das outras cores são combinações
destas.
c) FLUXO LUMINOSO
 Quantidade total de luz emitida por uma fonte
cuja unidade de medida é o lúmen (lm) e o
símbolo é (Ø).
d) INTENSIDADE LUMINOSA
 Fluxo luminoso irradiado na direcção de um
determinado ponto, cuja unidade de medida é o
candela (cd) e o símbolo é (I)
e) ILUMINÂNCIA
 Quantidade de luz que incide sobre uma
superfície situada a uma certa distância desta,
cuja unidade de medida é o lux (lx) e o símbolo é
(E)
f) LUMINÂNCIA
 Quantidade de luz reflectida por uma superfície,
cuja unidade de medida é o candela/metro
(cd/m) e o símbolo é (L)
g) LUXÍMETRO
 Equipamento destinado a realizar medição do
nível de iluminação ambiente (figura 27):
o As Principais características das lâmpadas são:
a) EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
 Relação entre a quantidade de luz gerada e a
potência consumida.
 Unidade: lúmen/watt (lm/W);
 Símbolo: ήw ou K.
b) TEMPERATURA DE COR
 Definida para diferenciar a tonalidade de cor
das lâmpadas, sendo que quanto maior for, mais
branca aparenta ser a iluminação.
 Unidade: kelvin (k)
 Símbolo: (T)
c) ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE CORES:
 Escala de 1 a 100 que indica o desempenho
na reprodução das cores quando comparadas a
lâmpada incandescente ( Ex: IRC = 100).
 Símbolo: IRC ou Ra.
e) FACTOR DE FLUXO LUMINOSO
 Desempenho do conjunto reactor/lâmpada
quando comparado ao fluxo nominal da lâmpada
somente.
 Unidade: %
 Símbolo: BF
o Funcionam através da incandescência de um
filamento de tungsténio colocado em bulbo.
o Ali é feito vácuo ou preenchido com um gás
inerte (nitrogénio ou argônio).
o Com temperatura de cor de 2700K
(amarelada) e IRC de 100 possuem vida
média de 1000h.
o O fluxo luminoso para uma lâmpada de 60W
fica em torno de 715 lúmens.
o Em função do custo e da durabilidade é ainda a
mais usada na iluminação residencial.
o Funcionam através da incandescência de um
filamento de tungsténio colocado em bulbo.
o Ali é feito vácuo ou preenchido com um gás
inerte (nitrogénio ou argônio).
o Com temperatura de cor de 2700K
(amarelada) e IRC de 100 possuem vida
média de 1000h.
o O fluxo luminoso para uma lâmpada de 60W
fica em torno de 715 lúmens.
o Em função do custo e da durabilidade é ainda a
mais usada na iluminação residencial (figuras
28A e 28B).
o As lâmpadas incandescentes podem ser
aplicadas em:
 Iluminação geral
 Onde se deseja luz dirigida e de facho
intenso com diversos ângulos de abertura;
 Iluminação de pequenos ambientes
 Tem grande aplicação em iluminação de
pequenos ambientes, principalmente as
residências.
o São encontradas nas potências de:
 25W;
 40W;
 60W;
 100W;
 150W;
 200W.
o Também são consideradas incandescentes por
terem o mesmo princípio de funcionamento.
o Porém, são incrementadas com gases
halogéneos que, dentro do bulbo, se
combinam com as partículas de tungsténio
desprendidas do filamento.
o Essa combinação, associada à corrente térmica
dentro da lâmpada, faz com que as partículas se
depositem à volta do filamento, criando assim o
ciclo regenerativo do halogéneo.
o As suas principais vantagens em relação às
lâmpadas incandescentes são:
 Luz mais branca, brilhante e uniforme
durante toda vida;
 Alta eficiência energética;
 Vida útil mais longa (entre 2 e 4 mil horas);
 Menores dimensões.
o Sua temperatura de cor é de 3000k com IRC de
100, fluxo luminoso de 350 lúmens (20W).
o As lâmpadas Halogéneas dicróicas possuem um
reflector dicróico que tem a função de desviar
parte do calor para trás.
o Reduzindo assim a radiação térmica emitida
pela lâmpada em até 66% (figura 29).
o Podem ser aplicadas em:
a) O tipo lapiseira são usadas em reflectores para
iluminar fachadas e outdoors.
 São encontradas nas potências de 100W, 150W,
300W, 500W e 1000W.
b) As halogéneas dicróicas são utilizadas
principalmente em vitrines, para realçar um
produto
 Também são usadas em decoração de interiores
onde a iluminação indirecta realça o ambiente.
o Todas as lâmpadas de descarga à excepção da
lâmpada mista necessitam de um reactor.
o Esse dispositivo tem a função de gerar um pulso de
alta tensão necessário para ionizar o gás no interior
da lâmpada e após esta ionização limitar a corrente
da mesma.
o As lâmpadas fluorescentes tubulares possuem
alta eficiência e longa durabilidade.
o Elas emitem luz pela passagem da corrente
eléctrica através de um gás.
o Descarga essa quase que totalmente formada por
radiação ultravioleta (invisível ao olho humano).
o Por sua vez, será convertida em luz pelo pó
fluorescente que reveste a superfície interna do
bulbo.
o É da composição deste pó que resultam as mais
diferentes alternativas de cor de luz adequadas
a cada tipo de aplicação.
o Além disso, determina a qualidade e quantidade
de luz e a eficiência na reprodução de cor.
o São encontradas nas versões Standard com
as seguintes características:
 As de eficiência energética de até 70lm/W:
 Temperatura de cor: entre 4.100 e 6.100K;
 Índice de reprodução de cor: de 85%.
o E também nas versões Trifósforo com as
seguintes características:
 As de eficiência energética de 100lm/W:
 Temperatura de cor: entre 4.000 e 6.000K
 Índice de reprodução de cor: de 85%
o A vida útil da fluorescente tubular é de
aproximadamente 7500h.
o Por seu óptimo desempenho, essas lâmpadas
são indicadas para iluminação de escritórios,
lojas e indústrias.
o Possui óptimo espectro luminoso para a
aplicação em residências.
o São encontradas no mercado nas potências de:
 10W (luminárias de emergência);
 15W;
 20W;
 30W;
 40W;
 110W (HO).
o A lâmpada fluorescente circular é de
dimensão reduzida em comparação com a
tubular.
o E com as mesmas características da lâmpada
fluorescente compacta.
o É encontrada nas temperaturas de 2700k até
6400k, possuindo uma vida útil em torno de
6000h.
o O seu IRC fica entre 80 e 89 e o fluxo luminoso
em torno de 1300 lm (22W).
o A figura 30 nos mostra alguns exemplares desse
tipo de lâmpadas.
o Essas lâmpadas têm aplicações segundo o seu
tipo, ou seja:
a) As lâmpadas fluorescentes compactas
electrónicas e a fluorescente circular
vem aos poucos substituindo as lâmpadas
incandescentes na iluminação residencial.
 Isto por conta da sua maior durabilidade,
economia e queda de preços no mercado.
 São encontradas nas potências de 5W, 11W,
15W, 20W e 22W (electrónicas)
 As circulares encontramos na potência de 22W e
32W.
b) As lâmpadas fluorescentes compactas são
utilizadas principalmente em abajures para
uma iluminação directa e são encontradas nas
potências de 9W e 10W.
o Também são consideradas incandescentes por
terem o mesmo princípio de funcionamento.
o Porém, são incrementadas com gases
halogéneos que, dentro do bulbo, se
o combinam com as partículas de tungstênio
desprendidas do filamento. Essa combinação,
o associada à corrente térmica dentro da lâmpada,
faz com que as partículas se depositem de
o volta no filamento, criando assim o ciclo
regenerativo do halogênio.
o A lâmpada de descarga fluorescente
compacta apresenta as mesmas vantagens
da fluorescente tubular porém com
dimensões reduzidas
o Por exemplo, o seu índice de reprodução de cores
varia de 80 a 89.
o É encontrada nas temperaturas de cor de
2700k até 6400k, tendo um fluxo luminoso
para uma lâmpada de 10W é de
aproximadamente 250 lm.
o A vida útil dessas lâmpadas fica em torno de
6000h (figura 31).
o Essas lâmpadas também têm dimensões
reduzidas e difere das outras lâmpadas
fluorescentes por possuir um reactor electrónico
integrado ao seu corpo.
o São encontradas no comércio nas temperaturas
de cor de 2700k até 6400k.
o A sua vida média fica em torno das 6000h, tendo
um IRC na faixa de 80 a 89 e o seu fluxo
luminoso está em torno de 1500 lm (26W).
o A figura 32 nos mostra alguns exemplares desse
tipo de lâmpadas.
o São lâmpadas de descarga com alta intensidade,
e formato ovóide.
o É composta por um tubo de descarga de quartzo
preenchido por vapor de mercúrio , conectado
em série com um filamento de tungsténio.
o Podem ser ligadas directamente a rede sem a
necessidade da utilização de reactores e são
uma alternativa para a substituição de
lâmpadas incandescentes de alta potência.
o Sua vida útil é de aproximadamente 8.000
horas, sua temperatura de cor situa-se entre
3600k, o IRC está entre 60 e 69 e seu fluxo
luminoso é de aproximadamente 3100 lm
(160W).
o É necessário ter atenção com sua posição de
funcionamento, pois ela não pode ser instalada
na posição horizontal. Seu ângulo máximo em
relação a vertical é de 45º (figura 32).
o Essas lâmpadas são utilizadas quando se deseja
uma maior iluminação que a lâmpada
incandescente sem que se faça uso do reactor.
o A lâmpada de luz mista é utilizada
geralmente em iluminação externa ou em
galpões e interiores de indústrias.
o Podemos encontrar comercialmente essas
lâmpadas nas potências de 160W, 250W e 500W.
o É uma lâmpada de descarga com aparência branco
azulada, com eficiência energética de até 55 lm/W.
o Necessitam de reactores para sua ligação. Seu
tempo de vida útil é de aproximadamente 24.000
horas, seu fluxo luminoso de 3800 lm (80W).
o O IRC fica entre 40 e 59 e a temperatura de cor
situa-se na faixa de 4100k, funcionam em qualquer
posição .
o É utilizada na iluminação de interiores de
grandes proporções onde o pé direito é alto e a
substituição das lâmpadas é de elevado custo.
o Também é utilizada em iluminação de vias
públicas e áreas externas.
o Encontramos essas lâmpadas nas seguintes
potências:
 80W;
 125W;
 250W;
 400W.
o A lâmpada vapor de sódio oferece luz amarela e
monocromática que distorce as cores, sendo o seu
IRC de 30 no máximo.
o É uma lâmpada que oferece grande fluxo luminoso
com baixo consumo, sendo o seu funcionamento
muito parecido com o das fluorescentes, excepto
pela presença do sódio no lugar do mercúrio.
o A partida dessas lâmpadas requer reactor específico
e ignição (espécie de arranque que eleva a tensão na
hora da partida).
o As lâmpadas de vapor de sódio representam as mais
económicas e práticas alternativas para a
iluminação de exteriores e interiores, onde não
se faz necessária uma excelente reprodução de
cores.
o O seu tempo de vida útil varia entre 16.000
e 32.000 horas, podendo ser instaladas em
qualquer posição.
o O IRC fica entre 20 e 39 e a temperatura
de cor é de 2000k, tendo um fluxo luminoso na
faixa de 10200 lm (100W).
o Existem ainda as lâmpadas de vapor de sódio
brancas, uma combinação do vapor de sódio com
o gás xénon.
o Isto resulta numa luz brilhante como as
halogéneas e com excelentes índices de
reprodução de cores (figura 33).
o Essa lâmpada emprega um tubo de descarga
cerâmico e substituem com maior eficiência as
lâmpadas em formato ovóide, proporcionando até
mais 25% de luz.
o Possuem maior estabilidade de cores ao longo de
sua vida útil, sua luz é extremamente branca e
brilhante.
o Tem excelente reprodução de cores (IRC de 90 a
100), sua temperatura de cor situa-se na faixa de
4200k.
o A sua vida útil é de 18000 a 24000h e o fluxo
luminoso de 6700 lm (70W).
o Podem ser instaladas em qualquer posição,
necessitando de reactores e arrancadores para o seu
funcionamento (figura 34).
o Essas lâmpadas têm as mesmas aplicações que
a vapor de mercúrio e vapor de sódio.
o Com a vantagem de uma maior eficiência
energética e uma reprodução de cores maior.
o São encontradas nas potências de 70W, 100W,
150W, 250W, 400W, 600W e 1000W (vapor de
sódio) e 70W, 150W, 250W, 400W, 500W, 1000W
e 2000W.
o A figura 35 resume os dados referente a
eficiência de cada tipo de lâmpada.
o Os reactores utilizados nas lâmpadas
fluorescentes tubulares podem ser:
 Electromagnéticos convencionais;
 Electromagnéticos de partida rápida;
 E electrónicos.
o Como já foi referido , a função do reactor é
fornecer um pico de alta tensão necessário à
partida da lâmpada (ionização do gás) e,
após a partida da mesma, limitar a corrente
(figura 36).
o A figura 37 nos mostra como é feito a ligação
eléctrica do reactor com as lâmpadas:
o Nos reactores electrónicos o cuidado na
ligação é quanto a tensão de entrada.
o Pois o mesmo possui 3 terminais de selecção:
 Um comum;
 Um para 127V;
 E outro para 220V.
o Cabe também salientar que não é obedecido
um padrão para as cores dos fios em
reactores de diversos fabricantes.
o Sendo assim, temos que ter muita atenção
nos reactores, interpretando seus esquemas de
ligações, que costumam estar estampadas em
seus corpos.
o A figura 38 nos mostra alguns exemplares desse
tipo de reactores das lâmpadas de descarga de
vapor metálico e de mercúrio.
o Podemos representar um circuito eléctrico de
uma instalação eléctrica de três maneiras
através de diagramas chamados de:
 Diagrama funcional;
 Multifilar;
 E unifilar.
o Os circuitos que iremos estudar serão
representados através destes diagramas.
1. Diagrama Funcional
o É mais utilizado para fins didácticos pois
representa o esquema funcional de forma clara e
acessível.
2. Diagrama Multifilar
o Representa todo o sistema eléctrico, indicando
todos os condutores detalhadamente, onde cada
condutor é representado por um traço que será
utilizado na ligação dos componentes.
3. Diagrama Unifilar
o É comum vermos este tipo de diagrama nas
plantas de instalações eléctricas.
o Neste tipo de diagrama se define as principais
partes do sistema eléctrico permitindo
identificar:
 O tipo de instalação;
 Sua dimensão;
 Ligação;
 O número de condutores;
 Modelo do interruptor;
 E dimensionamento de electrodutos,
condutores, lâmpadas e tomadas.
o Esse tipo de diagrama localiza todos os
componentes da instalação.
o Podemos instalar lâmpadas ou luminárias,
de várias formas.
o Os tipos de instalação podem variar de acordo
com a necessidade e condição financeira do
proprietário da obra.
o Demonstraremos as ligações apenas para
lâmpadas incandescentes.
o Mas lembramos que todos os circuitos
apresentados podem ser considerados para ligar
todos os tipos de lâmpadas.
o Para entendermos qualquer diagrama
(esquema) é necessário sabermos o significado
dos seus símbolos.
o Os símbolos utilizados em qualquer esquema
eléctrico é universal, ou seja usada da mesma
forma por todos.
o A figura 39 nos mostra alguns símbolos usados
em esquemas eléctricos.
1. Instalação de Lâmpada Comandada de 1
ponto (Interruptor Simples)
o Este sistema é utilizado para comandar uma
ou várias lâmpadas a partir de um único ponto
(figura 40).
2. Instalação de Lâmpada Comandada de 1
Ponto e 1 Tomada Baixa
o Este sistema é utilizado para comandar uma
lâmpada a partir de um único ponto e de uma
tomada baixa (figura 41).
3. Instalação de 2 Lâmpadas, Comandada por
Interruptor 2 Secções
o O interruptor 2 secções (interruptor de listre) é
utilizado para comandar duas lâmpadas
incandescente independente de um único ponto.
(figura 42).
4. Instalação de 2 Lâmpadas, Comandada por
Interruptor Simples
o Este sistema é utilizado para comandar duas
lâmpadas incandescentes de um único ponto.
(figura 43).
5. Instalação de 1 Lâmpada, Comandada de 2
Pontos (Comutador de escada)
o Este sistema é utilizado para comandar uma
lâmpadas incandescentes de dois pontos
distintos.
o O interruptor utilizado neste circuito é
denominado de interruptor paralelo ou
comutador de escada (figura 44).
6. Instalação de Lâmpada, Comandada 3
Pontos (Comutador Inversor)
o Este sistema é utilizado para comandar uma
lâmpada de três ou mais pontos distintos.
o Os interruptores utilizados neste circuito são
dois comutadores de escada e um comutador
insersor.
o O comutador de escada é colocado sempre nas
extremidades do circuito e o comutador inversor
sempre num ponto intermédio aos dois
comutadores de escada.
o O número de comutadores de escada e inversor
depende do número de pontos a comandar.
o Por exemplo, se precisarmos comandar uma
lâmpada a partir de dez pontos diferentes,
precisamos de dois comutadores de escada e oito
comutadores inversores (figura 45).
7. Instalação de Lâmpada, Comandada de
Vários Pontos (Relé de Impulso)
o Este sistema é utilizado para comandar uma
lâmpada de vários pontos, utilizando vários
botões de impulso com o auxílio de um relé
de impulso.
o Com este aparelho diminui-se a quantidade de
fios, consequentemente a bitola de
electrodutos para passagem destes.
o Este sistema substitui o uso de comutadores de
escada e inversores (figura 46).
o As Figuras 47 e 48, mostram comparativos
de uma instalação utilizando comutadores de
escada com auxilio de interruptores
comutadores inversores e utilização de relé de
impulso.
8. Instalação de Lâmpada comandada por
Dimmer
o Este sistema além de comandar uma
lâmpada , também serve para aumentar ou
diminuir o nível de iluminação da mesma.
o Isto graças à variação da tensão aplicada sobre
a lâmpada, consequentemente variando sua
luminosidade.
o Só podemos instalar dimmer em lâmpadas
incandescentes, pois as lâmpadas de descargas
não permitem o seu uso (figura 49).
9. Instalação de Lâmpada Comandada por
Foto célula
o O relé fotoeléctrico ou foto célula automatiza
um sistema de iluminação e faz com que ao
anoitecer seja accionada a iluminação e ao
amanhecer desligada.
o É claro que isso não se aplica somente nesta
situação, basta haver variação na iluminação
do ambiente e esta sensibilizar o relé para que
este actue (figura 50).
10. Instalação de Lâmpada Comandada por
Sensor de Presença
o O sensor de presença vem tendo uma alta
aceitação no mercado, pois o mesmo acciona
lâmpadas através de movimento no ambiente
em que o ele está instalado.
o Utiliza um sensor infravermelho, que detecta o
calor de algo que se movimenta no
ambiente.
o Este possui um circuito secundário que
interpreta o sinal proveniente deste sensor,
accionando geralmente um relé, onde será
accionado a carga (lâmpada).
o Existe sensor de presença também com sensor
de luminosidade, ou seja, quando o ambiente
não necessita de iluminação.
o Este sensor não faz o accionamento da lâmpada,
melhorando ainda mais a performance do
sistema, economizando energia.
o Este equipamento também é provido de um
sistema de minuteria, ou seja, após a
accionamento da lâmpada, esta permanecerá
ligada por um determinado tempo pré-definido
(figura 51).
11. Instalação de Lâmpada Comandada por
Minuteria Colectiva
o A minuteria é muito utilizada em prédios,
principalmente em corredores ou escadarias,
onde ao accionar um botão de impulso.
o A iluminação se acende por um determinado
tempo, após decorrido este tempo a mesma
desliga-se automaticamente.
o Actualmente só se encontram minuterias
electrónicas e todas possuem um esquema de
ligação estampado em sua carcaça (figura 52).
o A campainha é um equipamento que emite
um sinal sonoro.
o Serve para alertar, ou chamar, sobretudo no
caso de instalação predial (figura 53).
o O programador horário digital tem a função
de ligar ou desligar cargas (iluminação ou
tomadas) através de uma programação pré-
determinada em seu painel digital.
o Pode ser programado, semana, dia, hora de
determinada actuação liga ou desliga,
podendo ser encontrados para painel ou tomada
(figura 54).
o Um equipamento muito solicitado para
instalação em residências é o ventilador de
tecto.
o Este geralmente é associado a um sistema de
iluminação, onde em um painel de comando
podemos accionar o ventilador.
o Teremos a opção de:
 Aumentar e diminuir a velocidade;
 Seleccionar modo ventilador ou exaustor;
 Accionar uma lâmpada conjugada ao
ventilador (figura 55).
o São utilizados vários dispositivos de
protecção em instalações eléctricas, veremos
alguns destes.
1. Disjuntores
o Disjuntores são equipamentos de protecção,
destinados a proteger um determinado
circuito contra sobrecarga e/ou curto-circuito
(figura 56).
o Em nossas instalações poderemos utilizar:
 Disjuntores térmicos (DT), que
protegem apenas contra sobrecarga;
 Disjuntores termomagnéticos (DTM),
que protegem contra sobrecorrente.
o Os disjuntores proporcionam também a
manobra (ligar/desligar) dos circuitos ao qual
estão protegendo.
o A sobrecarga é a elevação gradativa da
corrente, e sobrecorrente é a elevação
instantânea da corrente, ou seja curto-circuito.
(NAGEL,2008)
o Existem muitos modelos e fabricantes de
disjuntores.
o Por isso no catálogo destes fabricantes
encontramos diversas correntes nominais,
mas podemos tomar por base as de 6A, 10A;
15A; 20A; 25A; 30A; 35A; 40A; 50A; 60A e 70A.
o O disjuntor deve proteger o isolamento dos
condutores contra excessivo aquecimento
oriundo de sobrecarga ou curto circuito.
o Um disjuntor termomagnético possui uma curva
de actuação semelhante as curvas da figura 57.
o A norma prevê que os dispositivos de protecção
devam actuar em até uma hora (ou em até duas
horas para dispositivos maiores) quando houver
uma sobrecarga de 45%.
o Desta forma, estamos protegendo os condutores
da instalação contra excessivo aquecimento.
o Nas curvas da figura 57, na linha horizontal
temos a sobrecarga de corrente.
o A linha sombreada nas curvas anteriores
mostra o limite de actuação do dispositivo
(13% de sobrecarga) e a actuação garantida
(45%).
o Para correntes maiores o tempo de actuação
será menor e vice versa.
o Note que em caso de curto circuito a
actuação é quase instantânea com correntes
em torno de 6 vezes a corrente nominal.
o Na escolha do disjuntor, devemos satisfazer as
seguintes condições:
a) A primeira condição é:

o Onde:
o Convém realçar que essa capacidade de
condução do condutor já inclui os factores de
correcção, caso for necessário.
b) A segunda condição é:

o Onde:
o Ou seja, a norma diz que a corrente nominal do
disjuntor deve ser maior que a corrente do
projecto (das cargas).
o Isto para que não tenhamos o disparo aleatório
do disjuntor, mas que a mesma seja suficiente
para proteger o condutor.
o A corrente nominal dos disjuntores diminui com
o acréscimo da temperatura ambiente (ver essa
influência na tabela 12)
o Onde a letra U simboliza o disjuntor unipolar
e a letra M simboliza o disjuntor multipolar.
2. Interruptores & Disjuntores DR
o Os interruptores e os disjuntores
diferenciais residuais são dispositivos
utilizados para protecção de pessoas ou
animais contra choques eléctricos e das
instalações contra incêndios.
o É uma exigência normativa e o seu princípio de
funcionamento baseia-se na diferença das
correntes de entrada e saída do circuito.
o Ou seja, se houver uma “fuga” de corrente, o
dispositivo automaticamente detecta esta fuga e
desliga.
o No mercado podemos encontrar tanto o IDR
(Interruptor Diferencial Residual) ou o DR
(Disjuntor Diferencial Residual).
o O mais comum é o IDR, pelo custo mais
acessível, mas ele não actua como disjuntor,
apenas contra choques eléctricos.
o O disjuntor diferencial residual actua na
protecção contra sobrecorrente e contra contacto
directo ou indirecto de pessoas ou animais.
o O contacto directo como o próprio nome diz é
aquele que ocorre directamente à rede eléctrica,
geralmente por uma falha no isolamento dos
condutores que ligam os equipamentos na rede
ou por contacto nas tomadas de força.
o O contacto indirecto é aquele causado quando
uma pessoa toca uma superfície metálica de
uma instalação.
o Ou quando toca num equipamento que está
energizada por falha no isolamento ou em
seu funcionamento.
o Os dispositivos DR são dispositivos bipolares
(fase e neutro ou fase e fase) ou tetrapolares
(trifásico + neutro).
o São encontrados nas correntes de 10mA até
500mA, dependendo da corrente nominal do
disjuntor e do tipo de rede de alimentação.
o A actuação do dispositivo de 30mA é a que
melhor protege o ser humano contra choques
acidentais, mesmo que directos.
o Enquanto que nos disjuntores conectamos
apenas o fase, nos DR conectamos fase e neutro
e este não pode ser aterrado após o disjuntor
residual diferencial.
o Comercialmente podemos encontrar DR com
valores de corrente nominais de 25A, 40A,
63A, 80A, 100A e 125A (figura 58).
3. Dispositivo de Protecção Contra Surto de
tensão (DPS)
o O DPS é utilizado para proteger o circuito
contra surtos de tensão, sobre tensões causadas
por descarga atmosférica (raios),
o A figura 59 nos mostra um exemplar deste tipo
de disjuntores.
o O quadro de distribuição contém os
dispositivos de protecção para a instalação
(disjuntores, DR e DPS).
o A quantidade de circuitos depende da
quantidade de carga instalada no local onde se
irá fazer a instalação eléctrica (figura 60).
o Qualquer norma determina que os circuitos de
iluminação e tomadas sejam separados.
o Logo devemos ter de imediato dois circuitos, e ela
afirma ainda, que devemos prever um circuito
independente para cada equipamento com corrente
acima de 10A (TUE - Tomada de Uso Específico).
o A esta altura fica extremamente razoável prever
que as demais tomadas não estejam em um único
circuito.
o Pois, caso contrário se tivermos problemas em
uma tomada as demais estarão inutilizadas.
o Portanto devemos dividir o circuito de tomadas
gerais (TUG – Tomada de Uso Geral) em quantos
circuitos convier.
o Uma regra prática considera que nas
tomadas de uso geral, a secção do fio não
seja superior a 2,5mm²
o Logo, devemos dividir a instalação sempre que o
somatório das potências nos circuitos
ultrapassar 1270VA em 127V ou 2200VA em
220V(outra regra prática).
o Desta divisão serão originados mais circuitos e
além destes, devemos prever no quadro de
distribuição espaço para:
 Um disjuntor geral;
 Um disjuntor diferencial DR;
 DPS;
 E ainda espaço para futuras ampliações.
o A previsão de espaço adicional para futuras
ampliações deve ser feita baseado na tabela
13:
o Para circuitos bifásicos ou trifásicos as
cargas devem ser distribuídas de modo a
termos o maior equilíbrio possível entre as fases.
o A norma estabelece que se deva prever pelo
menos um ponto de luz no teto em cada cómodo
ou dependência comandado por interruptor
de parede.
o As arandelas de banheiros devem estar no
mínimo a 60 cm do limite do Box.
o As potências mínimas devem atender as
condições:
 100VA para área igual ou inferior a 6m²;
 100VA para os primeiros 6m² acrescido de
60VA para cada 4m² inteiros.
o Por exemplo, se tivermos um cómodo de 4,5m x 5m,
a área total será de 22,5m²
o Logo teremos:
a) para os primeiros 6m² temos de afectar 100VA ou
seja;

b) Como restam 16,5m², dividindo por 4 teremos


como resultado 4x4,125m².
 Utilizando os inteiros, ou seja, 4, acrescentamos
mais 240 VA de iluminação totalizando 340 VA.
o Ou seja:
o Temos então de acrescentar mais:

o A potência total deste cómodo é:


o A distribuição desta iluminação deve ser a mais
uniforme possível, para evitar espaços
iluminados demais e outros com pouca
iluminação.
o Para utilizarmos lâmpadas iguais, podemos
arredondar para cima a potência necessária.
o Podemos utilizar lâmpadas fluorescentes em
vez das incandescentes desde que elas
tenham equivalência de fluxo luminoso.
o A norma não estabelece critérios para a
iluminação exterior, ficando esta a cargo do
cliente ou do projectista.
o As tomadas de força, segundo a norma, são
classificadas em dois grupos:
 Tomadas de Uso Geral (TUG);
 Tomadas de Uso Específico (TUE).
o As TUGs são aquelas utilizadas em
electrodomésticos comuns tais como:
 Televisores;
 Rádios;
 Ventiladores;
 Frigoríficos;
 Aspiradores de pó;
 Etc.
o Ou seja, para cargas com pouca potência.
o As TUEs são aquelas destinadas aos
equipamentos de maior consumo tais como:
 Chuveiros;
 Torneiras eléctricas;
 Aparelhos de ar condicionado;
 Fornos eléctricos;
 Etc.
o Em relação as TUGs, a norma especifica que
devemos ter no mínimo uma tomada em
dependências iguais ou inferiores a 6m²
o Para cómodos ou dependências maiores que
6m² no mínimo uma tomada para cada 5m ou
fracção do perímetro.
o Para cozinhas, copas ou copa-cozinha, uma
tomada a cada 3,5m ou fracção do perímetro,
independentemente da área.
o Em banheiros uma tomada junto ao
lavatório e distante no mínimo 60cm do Box,
independentemente da área.
o Em varandas, sótãos, garagens, etc., no
mínimo uma tomada, independentemente da
área.
o As potências atribuídas às tomadas de uso geral
são:
a) Para banheiros, cozinhas, copas, copa-
cozinha, lavandarias, áreas de serviço e
semelhantes atribuir 600VA para as três
primeiras tomadas e 100VA para as demais.
b) Para os demais cómodos ou dependências da
residência atribuir 100VA por tomada.
o As potências atribuídas às TUEs devem ser a
potência nominal do equipamento a ser
alimentado.
o Países como o Brasil, por exemplo, adoptou um
novo padrão de tomadas.
o Exige-se as tomadas possuam três pinos, sendo
acrescentado o condutor de protecção PE, onde é
conectado o fio terra (figura 61).
o Iremos abordar neste material o dimensionamento
de cabos através de dois métodos:
a) Método da capacidade de condução de
corrente
 A norma apresenta várias maneiras de instalar um
condutor, sendo que cada maneira influi na
capacidade de condução de corrente do condutor.
 Outros factores importantes também é a
temperatura ambiente onde este cabo estará
exposto e a quantidade de cabo que existe dentro do
conduto.
 A tabela 16, mostra algumas maneiras de instalar
mais comuns.
 De seguida, devemos calcular a corrente
nominal do circuito.
 Para isso, aplica-se os factores de correcção de
temperatura ou agrupamento conforme tabelas
17 e 18:
 A tabela 19, indica o número de condutores
carregados, de acordo com o tipo de circuito.
 A tabela 20, indica a secção do condutor Neutro.
 A tabela 21, indica a secção do condutor de
Protecção (terra ou massa).
 As Tabelas 22 à 25 são os padrões para
capacidade de condução de corrente, das várias
maneiras de instalar cada bitola de cabo.
b) Método da queda de tensão
 A queda de tensão não deve ser superior
aos limites estabelecidos pela norma.
 A finalidade é não prejudicar o funcionamento
dos equipamentos de utilização conectados aos
circuitos da instalação.
 A queda de tensão, desde a origem até o ponto
mais afastado de qualquer circuito de utilização
não deve ser superior aos estabelecidos pela
norma, conforme figuras 62 e 63.
o Em qualquer um dos dois casos, a queda de
tensão máxima entre dois pontos é de 2%.
1) Queda de tensão para circuitos
monofásicos
 A queda de tensão ou variação da tensão para
circuitos monofásicos é expressa em
percentagem (%) e dada pela seguinte fórmula:
o Onde:
o Esta secção é determinado pela capacidade de
condução de corrente suportada pelo condutor.
2) Queda de tensão para circuitos trifásicos
 A queda de tensão ou variação da tensão para
circuitos trifásicos é expressa em percentagem
(%) e dada pela seguinte fórmula:
o Onde:

o Por exemplo se:


o A queda de tensão trifásica é:
o Neste capítulo trataremos de instalações
eléctricas industriais, focando em vários tipos
de partidas convencionais de motores eléctricos
o Os motores eléctricos são dispositivos que
transformam energia eléctrica em energia
mecânica.
o O accionamento desses motores podem ser por
Corrente Contínua (CC), do inglês Direct Current
(DC).
o Ou por Corrente Alternada (CA), do inglês
Alterning Current (AC).
o Devido a diferença de custo, o motor de CA é o mais
amplamente utilizado.
o Em aplicações específicas tais como o controle
preciso de velocidade, a utilização do motor de CC é
mais apropriada.
o A seguir apresenta-se alguns tipos de motores
eléctricos:
1) Motor Universal
 O motor universal pode operar tanto com CA
quanto em CC, daí sua denominação.
 É utilizado em pequenos electrodomésticos
tais como:
 Berbequim;
 Liquidificadores;
 Aspiradores de pó;
 Etc.
 Em baixas velocidades possui grande torque
e em altas velocidades sua aplicação é para
pequenas cargas.
 Normalmente são fabricados para potências de
até 3/4 de Cavalo Vapor (CV).
2) Motor de CC
 É aplicado onde é necessário o controle
preciso de velocidade e são motores com
dimensões maiores e custo mais elevado.
3) Motor de CA
 São os motores mais utilizados, podem ser
monofásicos ou trifásicos.
 Se dividem em diversas categorias, cuja
abordagem será feita aos mais usuais.
o Os motores monofásicos são fabricados
normalmente em potências de até 2 CV.
o Podem ser construídos com dois, quatro ou seis
terminais de ligação.
o Os motores com dois terminais funcionam em
apenas uma tensão (110V ou 220V) e em apenas
um sentido de rotação.
o Os de quatro terminais possuem duas tensões de
trabalho sem inversão.
o Existem motores com quatro terminais e uma
tensão de trabalho que permitem inversão no
sentido de rotação.
o E os de seis terminais possuem dois
enrolamentos principais ou de trabalho e um
enrolamento auxiliar ou de partida.
o Podem ser ligados nas duas tensões permitindo
inversão no sentido de rotação.
1) Identificação das bobinas de um motor
monofásico com seis terminais
 Primeiramente medimos a resistência dos
enrolamentos e aquela que apresentar maior
resistência será o enrolamento auxiliar.
 Em seguida conectamos em série os
enrolamentos principais numerando-os de 1 a 4.
 Aplique a tensão nominal das bobinas e
meça a corrente que circula.
 Em seguida inverta o sentido do enrolamento 3
e 4 medindo novamente a corrente.
 A numeração correcta será aquela que
apresentar menor corrente (figura 67).
 Para os motores de quatro terminais,
geralmente o enrolamento principal é numerado
como 1 e 2 e o enrolamento auxiliar como 3 e 4.
 Para mudarmos o sentido de rotação basta
inverter os terminais 3 e 4.
 Ou se tivermos duas tensões, ligarmos os
enrolamentos em série (maior tensão) ou em
paralelo (menor tensão).
 Nos motores de seis terminais os enrolamentos
principais (1 e 2, 3 e 4) são ligados em paralelo
quando desejamos alimentar o motor em 110V e
em série quando o alimentamos com 220V.
 Para efectuarmos a inversão de fase, basta
invertermos os terminais do enrolamento
auxiliar (5 e 6).
 O enrolamento auxiliar normalmente é feito com
fio mais fino do que o enrolamento principal.
 Possui conectado a ele um capacitor e um
interruptor automático chamado de chave
centrífuga.
 A utilização de chaves de reversão nos
motores monofásicos de fase auxiliar é
perfeitamente implementável, mas a reversão só
pode ser feita como motor parado.
 Os motores de indução monofásicos são
aplicados onde se requer baixa potência, em
equipamentos tais como:
 Bombas de água;
 Ventiladores;
 E pequenas máquinas.
 Destacam-se pela simplicidade de fabricação,
robustez, confiabilidade e manutenção
reduzida.
 Dentre as desvantagens do motor monofásico,
podemos destacar:
 Desgaste mecânico do platinado (contacto
centrífugo);
 Custo maior em relação a um motor
trifásico de mesma potência;
 Potência menor em relação a um motor
trifásico de mesmo tamanho.
 Os motores eléctricos monofásicos, possuem
alguns inconvenientes, comparado a um motor
trifásico, como por exemplo:
 Custo mais elevado que um motor trifásico
de mesma potência;
 Alcança 60 a 70% da potência de um motor
trifásico do mesmo tamanho;
 Apresenta rendimento e factor de potência
menor;
 Não é possível inverter directamente o
sentido de rotação do motor;
2) Motor Monofásico com Dois Terminais
 O motor monofásico com dois terminais tem as
seguintes características:
 Destinado apenas a um nível ou valor de
tensão;
 Não é possível a inversão no seu sentido de
rotação;
 Utilizado em motores de pequenas bombas
de água, ventiladores;
 Etc.
3) Motor Monofásico com quatro Terminais
 O motor monofásico com quatro terminais tem
as seguintes características:
 Pode ser alimentado com os dois níveis de
tensão (110 / 220 VCA);
 Não é possível a inversão no seu sentido de
rotação;
4) Motor monofásico com seis terminais
 Um motor monofásico com seis terminais possui
as seguintes características:
 Pode ser alimentado com dois níveis de
tensão (110 / 220 VCA);
 Pode-se inverter o sentido de giro deste
motor;
o Os motores de indução trifásicos são os mais
utilizados no ambiente industrial.
o A sua utilização é aconselhável quando se
necessita de potências acima de 2kW.
o Abaixo desta potência o emprego do motor
monofásico se justifica.
o Entre os tipos de motores trifásicos utilizados na
industria o de maior utilização é o motor de
indução com rotor gaiola de esquilo.
o Esse tipo de motor é composto por um núcleo
de chapas ferromagnéticos isoladas entre si.
o Sobre as quais são colocadas chapas de
alumínio (condutores).
o Essas chapas estão dispostas paralelamente
entre si e unidas em cada extremidade
fechando em curto os condutores.
o As barras condutoras do rotor são colocadas
com certa inclinação.
o Isto é feito para reduzir as trepidações e o
ruído gerados pelo campo electromagnético entre
o rotor e o estátor.
o O estátor do motor também é constituído por um
núcleo ferromagnético laminado e os
enrolamentos colocados nas cavas deste.
o A figura 71 mostra-nos um exemplar do motor
de indução trifásico.
1) Motores eléctricos de indução trifásicos
assíncronos
 O motor assíncrono CA, é o mais utilizado por
ser de construção simples, resistente e de baixo
custo.
 O rotor deste tipo de motor possui uma parte
auto-suficiente que não necessita de ligações
externas.
 Este motor também é conhecido como motor de
indução, porque as corrente alternadas (CA) são
induzidas no circuito do rotor.
 Isto acontece através do campo magnético
rotativo do estátor, ou seja campo girante.
 No estátor do motor são enrolados três bobinas,
desfasadas fisicamente de 120º cada.
 AQUI PÁGINA 67 DO PDF

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