Vous êtes sur la page 1sur 41

Cristina Toledo

Professora FAGOC
cristina.toledo@fagoc.br
 Definição

 Os TA compreendem uma inabilidade


específica, como leitura, escrita ou
matemática, em indivíduos que apresentam
resultados significativamente abaixo do
esperado para o seu nível de
desenvolvimento, escolaridade e capacidade
intelectual.
 Início durante os anos de escolarização –
neurodesenvolvimento.

 Sintomas persistindo a pelo menos seis meses.

 Habilidades acadêmicas básicas:


◦ Leitura exata e fluente de palavras isoladas;
◦ Compreensão da leitura;
◦ Expressão escrita e ortografia;
◦ Cálculos aritméticos;
◦ Raciocínio matemático.
 Habilidades acadêmicas abaixo do esperado;

 Início nos anos escolares;

 As dificuldades não podem ser explicadas por


deficiência intelectual, acuidade visual ou
auditiva, outros transtornos neurológicos ou
mentais, adversidade psicossocial, falta de
proficiência na língua de instrução acadêmica
oi instrução educacional inadequada.
TA com prejuízo em TA com prejuízo em TA com prejuízo em
LEITURA EXPRESSÃO ESCRITA MATEMÁTICA

Acurácia da leitura de Acurácia de spelling Senso numérico.


palavras. (codificação).

Fluência ou velocidade Acurácia gramatical e Memorização de fatos


leitora. de pontuação. aritméticos.

Dislexia como termo Clareza e organização Fluência na realização


alternativo. da expressão escrita. de cálculos.

Acurácia no raciocínio
matemático.

Discalculia com termo


alternativo.
 Linguagem falada = as crianças a adquirem
espontaneamente no contato com o seu contexto
social.

 A linguagem escrita = não dispõe de um aparato


neurobiológico preestabelecido.

 Precisa ser ensinada, sendo necessário o


estabelecimento de circuitos cerebrais que a
sustentem, por meio da dedicação e do exercício.
 A aprendizagem da leitura modifica
permanentemente o cérebro, fazendo com que ele
reaja de forma diferente não só aos estímulos
linguísticos visuais, mas também na forma como
processa a própria linguagem falada.

 Os alfabetizados passam a ter consciência de que


as palavras são constituídas por elementos
menores, as sílabas e fonemas - consciência
fonológica.
 A aprendizagem da leitura e da escrita é mais
difícil do que a fala.

 A articulação da linguagem oral não é


composta de sons isolados.

 Leitura e escrita decomposição fonológica.


◦ Crianças com dificuldades de L.E. não têm
dificuldade na compreensão da fala.
 Região frontal e
temporo-parietal (Broca
e Wernicke) = estão
associadas à
decodificação grafo-
fonológica das palavras.

 Região occipito-temporal
= corresponde à “área
da forma visual da
palavra” e se encarrega
de uma decodificação
direta, mediada pela
visão.
Modelo da dupla via

1. Reconhecimento grafo-fonológico = via


fonológica = converte passo a passo as letras em
sons.

2. Reconhecimento global = ocorre na área da


forma visual da palavra = identificação direta da
palavra.

 Ambas convergem para a área de Wernicke =


decodificação semântica = significado da palavra.
Aprendiz da leitura sistema fonológico para
decodificar palavras novas ou irregulares.

Com o aumento da habilidade, o cérebro torna-se


capaz de reconhecer os padrões ortográficos de
maneira a processá-los rapidamente, pela via da
percepção global.
Leitura = exige várias competências.

Habilidade de lidar com os fonemas.

 Consciência Fonológica:

◦ Frases;
◦ Palavras;
◦ Sílabas;
◦ Fonemas.
 Maus leitores parecem não ter a habilidade de
identificar adequadamente os sons constituintes
das palavras, o que os impede de fazer a conexão
automática da representação gráfica das letras com
os sons.

 Treinamento fonológico.
 Transtorno neurobiológico caracterizado
por uma deficiência do componente
fonológico da linguagem, resultando em
dificuldade no reconhecimento fluente das
palavras, no soletrar e recodificar os sinais
gráficos em sons.
 Critérios diagnósticos

1. Leitura de palavras de forma imprecisa ou


lenta e com esforço;

2. Dificuldade para compreender o sentido do


que é lido.
 Dificuldade em:

◦ Soletrar => decomposição e segmentação sonora;

◦ Reconhecer rimas => estabelecer paralelismo


sonoro;

◦ Ler palavras não habituais => pseudopalavras


(mesmo que sigam as regras gramaticais da língua).
 Ex.: gavo, nabel,vestou, estreca...
 Dificuldade para ler orações e palavras simples.

 Inversão de letras ou números: p/b, m/n, f/v, ou 9/6,


3/5.

 Inversão de palavras total ou parcialmente, exemplo:


“casa” é lida “saca”.

 Dificuldade na pronúncia e soletração de palavras.

 A ortografia é alterada.

 Conhece o texto ou a escrita, mas usa outras palavras


de maneira involuntária.
 Copia de forma errada mesmo observando na
lousa ou no livro como elas são escrita.

 Tem dificuldade de distinguir esquerda e


direita.

 Apresenta muitas dificuldades com palavras


semelhantes ou homônimas.

 Falta de rapidez na leitura, decodifica as


palavras, mas não tem compreensão.
 Dificuldade na compreensão gramatical, na
elaboração de frases e nas redações.

 Grafia muito defeituosa.

 Dificuldade para realizar cálculos por se


confundir com a grafia numérica e por não
compreender o enunciado do problema.
 Sinais antes da escolarização:
Memória verbal
Dificuldades de aprender novas palavras.

 Outros sintomas:
Déficit de atenção;
Coordenação motora.
 É clínico.

 Avaliação interdisciplinar: psicologia


(cognitiva e emocional), fonoaudiologia,
neurologia, psicopedagogia.

 Avaliação de material, boletins e relatórios


escolar.
 Não é incomum algumas crianças pequenas ainda
com poucas habilidades fonológicas serem
rotuladas como disléxicas quando, na verdade
ainda não adquiriram a maturidade necessária para
o desenvolvimento das funções linguísticas.

 Recomenda-se não diagnosticar como dislexia os


casos que ainda não adquiriram a leitura antes dos
sete anos.

 Nesses casos pode-se fazer um trabalho de


estimulação preventivo.
Disgrafia

Distúrbios
linguagem
Escrita
Disortografia
 Dificuldade no ato motor da escrita, tornando
a grafia praticamente indecifrável.

 É uma perturbação da escrita no que diz


respeito ao traçado das letras e à disposição
dos conjuntos gráficos no espaço utilizado.
 Está relacionada a dificuldades motoras e
perceptivas.

 “Letra feia”.

 Pode estar associado à disortografia e a dislexia.

 Não está associada a nenhum tipo de


comprometimento intelectual.
 Escrita desorganizada.

 Traços irregulares: ou muito fortes que chegam


a marcar o papel ou muito leves.

 Desorganização geral na folha por não possuir


orientação espacial.

 Desorganização do texto, pois não observam a


margem parando muito antes ou
ultrapassando. Quando este último acontece,
tende a amontoar letras na borda da folha.
 Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal
feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números,
formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um
S ao invés do 5 por exemplo).

 Desorganização das formas: tamanho muito pequeno


ou muito grande, escrita alongada ou comprida.

 O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são


irregulares.

 Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento


irregular.
 Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca,
chinelo/jinelo, porta/borta.

 Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão.

 Adições: ventitilador.

 Omissões: cadeira/cadera, prato/pato.

 Fragmentações: en saiar, a noitecer.

 Inversões: pipoca/picoca.

 Junções: No dia seguinte, sairei maistarde.


1. Distúrbios de motricidade ampla e fina;

2. Distúrbios de coordenação visomotora;

3. Deficiência da organização temporoespacial;

4. Problemas de lateralidade e direcionalidade.


 É uma alteração na planificação da linguagem
escrita,que causa transtornos na aprendizagem da
ortografia, gramática e redação, apesar de o
potencial intelectual e a escolaridade do indivíduo
estarem adequados para a idade.
 Constante troca de grafemas: faca/vaca,
chinelo/jinelo, porta/borta;
 Confusão de sílabas: comeram/comerão;
 Adições: telelevisão;
 Omissões: cadeira/cadera, prato/pato;
 Fragmentações: en saiar, a noitecer;
 Inversões: pipoca / picoca;
 Textos muito curtos;
 Palavras com letras amontoadas ou palavras
ligadas umas nas outras: No diaseguinte, sairei
maistarde;
 Falta da ordenação da escrita pelo uso de
parágrafos, travessões, pontuação e acentuação;
 Frases desorganizadas.
 É comum a disortografia estar associada a
dislexia e a disgrafia.

 Assim como na dislexia, é fundamental


trabalhar atividades que estimulem a
consciência fonológica na disortografia.
PRIMÁRIA
Acalculia
Discalculia do desenvolvimento

Neurológica

SECUNDÁRIA
Deficiência mental, epilepsia, Sd. De Turner,
Causas de dificuldade em Sd. Do X Frágil, Sd. Alcoólica fetal...
matemática

Fatores escolares
Não Neurológica Fatores sociais
Ansiedade para matemática
 Alteração específica da habilidade em
aritmética, não atribuível exclusivamente a
um déficit cognitivo global ou à escolarização
inadequada.

 O déficit concerne ao domínio de habilidades


computacionais básicas de adição, subtração,
multiplicação e divisão mais do que às
habilidades matemáticas abstratas envolvidas
na álgebra, na trigonometria, na geometria
ou no cálculo.
 Diferentes habilidades podem estar prejudicadas
na discalculia do desenvolvimento:

1. Habilidades linguísticas, tais como compreender ou


nomear termos, operações e conceitos matemáticos e
decodificar problemas escritos em símbolos
matemáticos;

2. Habilidades perceptivas, como reconhecimento e leitura


de símbolos numéricos ou sinais aritméticos;

3. Habilidades de atenção, como copiar números ou figuras


corretamente, observar os sinais das operações
matemáticas;

4. – Habilidades matemáticas, como seguir sequências de


passos matemáticos, contar objetos e aprendizado de
tabela de multiplicação (tabuada).
 Visualizar conjuntos de objetos dentro de um
conjunto maior;

 Conservar a quantidade.
◦ P.e.: não compreende que 1 quilo é igual a 4 pacotes de
250 gramas;

 Sequenciar números.
◦ P.e.: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor
e sucessor.

 Classificar números;

 Montar operações;
 Entender os princípios de medida;

 Lembrar as sequências dos passos para realizar as


operações matemáticas;

 Estabelecer correspondência uma a um.


◦ P.e.: não relaciona o número de alunos de uma sala à
quantidade de carteiras.

 Contar através dos cardinais e ordinais;

 Ler mapas e gráficos;

 Compreender o significado de sinais de operações (+,-


,x, :).
 Os sinais de discalculia já podem ser
percebidos desde a fase pré-escolar:

◦ Dificuldades na compreensão de termos como


igual, diferentes, grande, pequeno e outros.

 Não se diagnostica nesta etapa => ainda não


ocorreu introdução suficiente dos conteúdos
matemáticos.
 O diagnóstico pode ser feito na segunda ou
terceira séries.

 O diagnóstico é uma descrição do estágio de


desenvolvimento atual, válido por um período
de um ano, pois a criança se desenvolve e a
dificuldade pode ser minimizada ou
superada.

Vous aimerez peut-être aussi