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D – M – D’
D’ > D
Todo o produto líquido, toda mais-valia vem de um
momento único, que é o capital salário.
Na metamorfose do capital, só há um momento
produtor de mais –valia: o da transformação do
capital-dinheiro em capital variável, em salário.
Problemas que aparecem nesse
percurso
Realidade: todo o produto líquido ou
toda mais-valia vem de um momento
do ciclo.
Aparência: em todos os momentos
desse ciclo as pessoas compram para
revender mais caro.
Como passar da realidade para a
aparência?
O problema do tempo
O trabalho na fábrica
Nela, o capital constante, máquinas e
matéria-prima, é posto em movimento
pelo capital variável, valor da força de
trabalho do operário.
As fases ulteriores das metamorfoses
são estéreis (não criam mais-valia)
A circulação é estéril
Duplo sentido de circulação
I 40 20 20 2,0 80 20 0 80
II 45 25 20 1,8 90 25 5 95
III 50 17 20 2,9 87 17 -3 84
IV 40 15 20 2,7 75 15 -5 70
V 24 30 20 0,8 74 30 10 84
A média da composição orgânica do capital
é 2,0. Setores que apresentam a
composição orgânica do capital acima da
média têm os preços de produção superior
ao respectivo valor, casos das indústrias
III e IV; os setores com composição
orgânica abaixo da média têm os preços
abaixo dos correspondentes valores e o
setor I cuja relação c/v é igual à média da
economia tem p = w.
Os vários desvios observados dos preços de
produção em relação ao valor se cancelam
dentre todos os setores. Portanto, o total
das mercadorias produzidas conjuntamente
consideradas apresenta valor e preço de
produção igualados. Os desvios em cada
caso só ocorrem porque as composições
orgânicas do capital são diferentes da
média.
Uma mercadoria, como na indústria I, que
tem uma proporção entre insumos fixos e
variáveis igual a da economia como todo tem
o seu preço determinado exatamente pelo
valor. Ela poderia ser usada como um
numerário já que seu preço não se desvia do
valor. Então o numerário é qualquer
mercadoria produzida com a composição
média de capital da economia.
A solução de Marx ao problema do
numerário foi criticada por marxistas que
se debruçaram no problema.
Piero Sraffa, no século XX, demonstrou que
com uma medida invariável do valor não se
estabelece necessariamente o vínculo
apropriado entre valores medidos em
trabalho e preços.
Um livro inacabado