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Aula 2

O modelo Estrutura-Conduta-Desempenho
Sumário
Revisão (última aula)

Modelo Estrutura - Conduta - Desempenho (ECD)

Conclusão - Modelo ECD


Objetivo
Apresentar o modelo de Estrutura-Conduta-Desempenho
(ECD).

Apresentar os indicadores de concentração (continua


próxima aula)
Revisão - Mercado
Simplificada: “mercado corresponde à demanda por um
grupo de substitutos próximos”

Genérica: Conjunto de produtos com elasticidade(s) preço-


cruzada(s) muito elevadas entre si e muito baixa com
relação a outros produtos.

- Regra das elasticidades: dois produtos com elasticidades


preço cruzadas muito elevadas (em valor absoluto)
devem fazer parte do mesmo mercado
Revisão - Indústria
Simplificada: Indústria corresponde a um grupo de firmas
voltadas para a produção de mercadorias que são
substitutas próximas entre si e fornecidas a um mesmo
mercado.

Mercado e indústria representam espaços de concorrência


cuja delimitação não é estanque
Introdução
Economia Industrial - duas constatações empíricas:

- A estrutura dos mercados não corresponde àquela


hipotetizada no modelo neoclássico de concorrência
perfeita
- A taxa de lucro varia entre os diversos setores da
economia
Pergunta
- Porque a estrutura de mercado não é a prevista nos
modelos de concorrência perfeita?
- Quais as consequências da existência de poder de
mercado sobre o desempenho das indústrias?

A economia neoclássica apresentava erros na sua


elaboração ou utilizava hipóteses equivocadas.
Modelo ECD
Quadro unificador de
observações históricas e teorias
críticas à microeconomia:

Abstração excessiva:
Não considera estratégia
Método normativo,
Conceito de mercado equivocado
Estrutura não condiciona
comportamento
Modelo ECD
Espinha dorsal da Organização Industrial.

Perspectiva original: Relação linear predominantemente


unidirecional

Estrutura
Condições
de Conduta Desempenho
Básicas
mercado
Modelo ECD
Condições básicas: características da oferta e da demanda
dos produtos;
Estrutura: Fatores que determinam a intensidade da
competição no mercado;
Conduta: Estratégias empresariais (P&D, marketing, política
de preços; cooperação; investimentos);
Desempenho: Eficiência (produtiva, técnica, alocativa);
rentabilidade; competitividade.
ECD - Evidências e críticas
Estudos de caso: Riqueza em detalhes
Fraqueza: Complexidade impedia revelar relações causais
Estudos econométricos: Revelaram ligações importantes.
Fraqueza: Reduz importância das estratégias (conduta)
Relações teóricas pouco explicadas
Relações permanecem ao longo do tempo?
ECD - Endogeneidade
Se o desempenho depende da conduta; estas dependem da
estrutura; e a estrutura depende das condições básicas, as
únicas variáveis realmente exógenas são as condições
básicas.
Solução: complexificação das relações;
simplificação do modelo.
Modelo ECD
Evolução:
i) feedbacks entre
diferentes níveis;
ii) Integração de
outros fatores / níveis
explicativos

(Scherer e Ross; 1990)


ECD - Trabalhos
Estudos de caso: Riqueza em detalhes
Fraqueza: Complexidade impedia revelar relações causais
Estudos econométricos: Revelaram ligações importantes.
Fraqueza: Reduz importância das estratégias (conduta)
Relações teóricas pouco explicadas
Relações permanecem ao longo do tempo?
ECD - Desdobramentos
Modelo ECD é uma das bases da economia industrial.
Ainda relevante para formulação de políticas públicas
(regulação e defesa da concorrência)
Nova Economia Industrial (NEI): desdobramento direto;
Simplificação (Conduta é variável exógena)
Relações apresentadas nos estudos de caso evidenciou a
necessidade de complexificar a relação entre as variáveis.
Abordagens dinâmicas e com múltiplos feedbacks
Próximos passos
Como evidenciar as estruturas dos mercados?
● Concentração de produção e vendas;
● Tamanho, estrutura e limites da firma;
● Barreiras à entrada e saída: estruturais e/ou estratégicas;
● Extensão da diferenciação de produto

Construção e análise de indicadores pode revelar algumas


das estruturas.

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