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IS 206
IP-DE- G00/002
AULA 2.3
4- PRINCIPAIS ENSAIOS
4.1- Compactação dos solos (Especificação do ensaio: DNER - ME
129/94)-
4.2- Granulometria
DNER-ME 041/94 - preparação de amostras para ensaios de
caracterização
DNER-ME 051/94 - análise granulométrica por sedimentação
DNER-ME 080/94 - análise granulométrica por peneiramento
4.3- Limites de consistência= Limites de ATTERBERG
4.4- Índice de grupo
4.5-Equivalente de areia (EA) – (DNER – ME 054/94)
4.6-Índice de Suporte Califórnia (California Bearing Ratio) (DNER – ME
049/94)
5- CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS
5.1- Classificação expedita- baseada nos sentidos
5.2- Principais sistemas de classificação geotécnica
5.2.1- Sistema de classificação unificada – USC / ASTM.
52.2- Classificação MCT (Noções)
FASES DO SOLO
componentes do solo- conjunto de partículas sólidas deixando entre si
vazios, que poderão estar parcial ou totalmente preenchidos de água.
três fases: sólida, líquida e gasosa (sistema polifásico)
FASE SÓLIDA
partículas ou grãos de dimensões, forma, natureza química e mineralógica
variáveis, decorrentes da rocha de origem e dos fatores que intervieram na
formação do solo.
FASE GASOSA
Consiste nos vazios deixados pelas fases sólida e líquida,
ar, vapor d'água e carbono combinado.
fase gasosa depende da fase líquida.
estudos de consolidação dos aterros, quando há necessidade de calcular as
tensões neutras desenvolvidas, em função da redução de volume da fase gasosa.
FASE LÍQUIDA
água higroscópica: se encontra no solo, ao ar livre, em equilíbrio com
o vapor de água da atmosfera úmida, e é cedida em uma atmosfera seca.
é função da superfície e da natureza superficial das partículas.
água capilar: nos solos de grãos finos, sobe pelos interstícios capilares
deixados pelas partículas sólidas, além do plano determinado pela água
livre. A coesão e o fenômeno de contração das argilas são explicados
através da ação capilar existente nos solos.
água livre: Quanto maior a porosidade do solo, maior a quantidade de
água em seus Vazios.Características físicas da água comum (regida leis da
Hidráulica).
higroscópica, capilar e livre são as que podem ser evaporadas pelo calor
a temperatura superior a 100ºC.
Composição
areia são compostos principalmente de quartzo.
argila são geralmente caolinita e montmorrinolita.
G-grau de saturação
relação entre o volume de água e o volume de vazios. Variação volumétrica por
expulsão da água dos vazios.
Areias- tem pouca importância.
Argilas- grande variação volumétrica por expulsão da água dos vazios
G = Va / Vv ou G (%) = { V a / V v ) . 100%
A-grau de aeração
relação entre o volume de ar e o volume de vazios.
A = Var / V v ou A (%) = (Va r / Vv) . 100%.
V = Var + Vv
h -teor de umidade relação entre a massa de água nos vazios do solo e a
massa de solo seco.
G-grau de saturação
relação entre o volume de água e o volume de vazios. Variação volumétrica por
expulsão da água dos vazios.
Areias- tem pouca importância.
Argilas- grande variação volumétrica por expulsão da água dos vazios
A-grau de aeração
relação entre o volume de ar e o volume de vazios.
e-Índice de vazios:
relação entre o volume de vazios e o volume de sólidos, cheios.
E= V / Vs
deformações volumétricas são proporcionais a uma variação de índice de
vazios. Quanto maior o índice de vazios, maior a deformação volumétrica
1N = 1kg m/s².
o peso (P) de uma massa de 1kg ao nível do mar onde a aceleração da gravidade é de
9,81m/s² é:
GRAU DE COMPACIDADE
No solo arenoso é dado pela expressão
Dc= (emax – e)/ (emax – emin)
Sendo
Dc = grau de compacidade;
emax - índice de vazios máximo possível correspondente ao índice
de vazios no estado mais fofo possível;
emin - índice de vazios mínimo possível correspondente ao estado
mais compacto possível do solo;
e= índice de vazios do solo no seu estado natural.
Y-massa específica
aparente
Ys- solo seco-
Ysub –solo submerso
Ysat –solo saturado
Yh- solo úmido-
Gs ou S - Densidade
dos grãos
n-porosidade
e-Índice de vazios
h -teor de umidade
G-grau de saturação
A-grau de aeração
h -teor de umidade - água nos vazios do solo e a massa de solo
seco.
G-grau de saturação-volume de água e o volume de vazios. Indica
a Variação volumétrica
Areias- tem pouca importância.
Argilas- grande variação volumétrica
A-grau de aeração- volume de ar e o volume de vazios.
n-porosidade
relação entre o volume de vazios e o volume total do solo. Indicador do
estado de compactação.
3.2 – Propriedades físicas e mecânicas
capilaridade, permeabilidade, compressibilidade, elasticidade, contratilidade
e expansibilidade, resistência ao cisalhamento, empolamento, redução e
compactação.
K= vazão Q x L
área A x h
O quadro apresenta valores típicos de permeabilidade para solos
arenosos e argilosos.
-Compressibilidade : propriedade de se deformar com diminuição
de volume, sob a ação de uma força de compressão.
Na areia é rápido e na argila é lento.
estudo de especial interesse em casos de aterros executados sobre
camadas de argila espessa, considerando-se a ocorrência de recalques
diferenciais.
-contratilidade e expansibilidade:
propriedades características da argila, aumento ou diminuição de
umidade.
Contratilidade proporcional à resistência ao cisalhamento
Aspecto importante no comportamento dos solos compactados: a
resistência ao cisalhamento depende do tipo de compactação
empregado. Material da jazida muda após compactação.
A resistência ao cisalhamento é raramente determinada pelos
ensaios clássicos de mecânica dos solos, normalmente usamos
ensaio de penetração por um pistão- CBR (Califórnia Bearing Ratio)
ou ISC, que determinam a resistência dos pavimentos sob condições
de tráfego diversas.
capilaridade
plastic
-Compressibilidade
4.2 - Granulometria
DNER-ME 041/94 - preparação de amostras para ensaios de
caracterização
DNER-ME 051/94 - análise granulométrica por sedimentação< nº 200
DNER-ME 080/94 - análise granulométrica por peneiramento> nº 200
o ensaio é feito passando uma amostra do solo por uma série de peneiras
de malhas quadradas de dimensões padronizadas. Pesam-se as
quantidades retiradas em cada peneira e calculam-se as porcentagens que
passam em cada peneira.
Para solos, que tem partículas tanto na fração grossa (areia e pedregulho),
retidos na nº 200, quanto na fração fina (silte e argila), passa na nº 200,
análise granulométrica conjunta.
Um micrômetro
equivale à
milésima parte
de um milímetro
para a análise granulométríca:
— peneiração: é a operação de passar o material pelas peneiras especificadas;
— sedimentação: é a queda das partículas de material, após dispersão em água e
depósito, em ordem decrescente de peso das partículas.
Pode-se ter:
— sedimentação natural: é a sedimentação em que não é usado defloculante;
aparelho de Casagrande
A a p l i c a ç ã o dos golpes era i n i c i a l m e n t e feita de forma manual.
Casagrande construiu um aparelho próprio em que, acionando-se uma Manivela,
faz-se com que a altura da queda da concha seja exatamente 1 cm.
Colocada a concha no aparelho, aciona-se a manivela, de forma que esses
golpes sejam aplicados regularmente, até que os bordos inferiores da canaleta se
unam em um comprimento de 1 cm, anotando-se o número de golpes. Após essa
união, retira-se uma amostra do material e determina-se o teor de umidade
correspondente.
Gráfico de Casagrande
Dados:
LL= 43%
IP= 25%
classificação:
Argila de
Média
plasticidade
IP = LL − LP
Senço, p. 194 volume I manual de Pavimentação-
4.4 . Índice de grupo
Calculado por fórmula empírica, método concebido por D.J. STEELE,
engenheiro do antigo “US Bureau of Public Roads”, baseada nos estudos e
verificações de materiais de subleito
Y=P/ V
Compactação e a classificação dos solos
compactação- processo mecânico de adensamento dos solos,
resultando num volume de vazios menor e aumento de resistência
do solo .
Solos granulares
Solos granulares são conhecidos pelas suas propriedades de drenagem
de água.
Características
Areia e cascalho alcançam densidade máxima em estado completamente seco ou
saturado. Curvas de teste são relativamente planas e assim a densidade pode ser
obtida sem se considerar o teor de água.
Há cinco razões principais para se compactar o solo:
■ Aumenta a sua capacidade de resistência à carga
■ Evita recalque do solo e dano por congelamento
■ Dar estabilidade
■ Reduz infiltração de água, dilatação e contração
■ Reduz sedimentação do solo
m1 = massa do solo
úmido, em g
H1 = umidade, em %
V - volume do cilindro,
em cm³
Ensaio proctor-
Para o traçado das curvas umidade x massa específica aparente.
e= n . P . h/ V
--A densidade mais alta para a maioria dos solos está em um certo teor de água
para um determinado esforço de compactação.
a mesma
especifica
umidade
ter sua
inuída no
a massa
a.
A compactação não é o único método: a injeção, o congelamento, a vibroflotação, a
pré-compressão, os drenos, a estabilização com materiais como a cal ou as cinzas.
-CLASSIFICAÇÃO MCT.
Solos coesivos: argilas e siltes
Grande coesão, baixa permeabilidade, capilaridade pode atingir
dezenas de metros, adensamento lento, Contratilidade e
expansibilidade são características das argilas
Subdivisões:
O Grupo A-1 (2 grupos): A-1 a e A-1b.
O Grupo A-2 (4 grupos): : A-2-4, A-2-5 , A-2-6, A-2-7.
0 Grupo A-7 (2 grupos): : A-7-5 e A-7-6,
Os limites de separação entre os diversos fatores da classificação
1 - p = % que passa na peneira nº 200:
Interessa saber se p < 3 5% ou p > 36%,
satisfazem à condição de p < 3 5% são os solos A-1, A-2 e A-3.
satisfazem à condição de p > 3 6% são os solos A-4, A-5, A-6 e A-7.
2 - LL = limite de liquidez em %.
LL < 4 0% ou LL > 41%.
LL < 4 0% : A-1, A-2-4, A-2-6, A-3, A-4 e A-6
LL > 41 %: A-2-5, A-2-7, A-5 e A-7.
3 - IP = índice de Plasticidade
IP < 10 ou IP > 11
IP < 10 : são A-1, A-2-4, A-2-5, A-3, A-4 e A-5,
IP > 11: A-2-6, A-2-7, A-6 e A-7.
designação principal:
- G = pedregulho (“gravel”) ou S = areia (“sand”)
designação complementar:
- W = bem graduado (“well graded”) ou P = mal graduado (“poorly
graded”).
- M = silte (“mo” em sueco, já que em inglês é “silt” e o S já foi
empregado para areia),
- C = argila (“clay”).
- O = orgânico (“organic”).
- L = baixa (“low”) ou H = alta (“high”) compressibilidade.
- Pt = turfa (“peat”).
5.1.2- CLASSIFICAÇÃO MCT (Noções) Miniatura compactada tropical
- areias lateríticas
não são muito resistentes à erosão pela água
a) Estudo de subleito;
b) Estudo de empréstimos e ocorrências de materiais.
ESTUDO DO SUBLEITO
Ao longo do eixo do traçado selecionado (diretriz) a
intervalos de no máximo de 500 m, ou no mínimo uma
sondagem representativa em cada corte, com 1,0 m abaixo
do greide do projeto geométrico.
Ensaios:
As amostras coletadas em cada furo, serão objeto de
ensaios de caracterização (limite físico e
granulometria), compactação e ISC.
Análise Granulométrica de solos por peneiramento
(DNER-ME 080/94);