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Nível: Graduação
Brasília - 2012
NOTAS DE AULA. Disponível em meio digital e para reprodução xerográfica (leitura indispensável). 1
EMENTÁRIO *
V Ética
NOTAS DE AULA. Disponível em meio digital e para reprodução xerográfica (leitura indispensável).
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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Bibliografia Básica
LEITURAS: NOTAS DE AULA. Disponível em meio digital e
para reprodução xerográfica (leitura indispensável).
PAULA, A. P, Por uma nova gestão pública. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
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Menção (avaliação) da aprendizagem da
disciplina 200794 *
Menção Equivalência (?) Numérica
SS – Superior 9,0 a 10,0
MS Média Superior 7,0 a 8,9
MM - Média 5,0 a 6,9
MI - Média Inferior 3,0 a 4,9
II - Inferior 0,1 a 2,9
SR Sem Rendimento SR - acima de 25% de faltas
* Fonte: Secretaria da Administração Acadêmica da UNB (2009)
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Objetivo do estudo de administração e, em particular, objetivos do
curso de Administração Pública
Área do conhecimento importante, - imprescindível, em qualquer contexto de utilização
de recursos e tomada de decisões para alcançar objetivos.
Despertar, incentivar e orientar o estudo reflexivo da ciência da administração para se ter
melhorias no desempenho das organizações.
A exigência das organizações por qualificação e competitividade de professionais com
habilidades (inato) e competências (a formar) administradores conscientes do fatos de
que certos objetivos só podem ser alcançados por meio da ação coordenada de grupos
de pessoas.
O curso 200794 objetiva descobrir habilidades e desenvolver competência na
capacidade de observar (leitura reflexiva), analisar (consistência na qualidade
do registro e na efetividade da análise), diagnosticar e “equacionar” problemas
em ambientes de equipes (organizações) e os que se apresentam ao
administrador. Isto a ser alcançado, para: gerir recursos públicos, não só prestar
serviços (com excelência, qualidade) e executá-lo (com efetividade), como
também dirigir (com ética, responsabilidade, competência etc.), governar,
exercer a vontade com o objetivo de obter um resultado útil–satisfatório
atender necessidades coletivas.
O curso objetiva formar profissionais capazes de administrar organizações
públicas, em diversos níveis; capazes de compreender a administração pública
como prática social e diferenciar a administração pública da administração
privada, bem como fundar bases (novos conhecimentos) para cursos posteriores.
Procedimentos pedagógicos e aspectos metodológicos
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Esquema geral de apresentação de trabalhos
(Mínimo: 3 páginas que compreendam: pré-texto; texto; e pós-texto)
Pré-texto. Capa; título: como proposição clara, precisa e objetiva de nomeação
do trabalho que defina exatamente o seu conteúdo em não mais de 20 palavras;
nome(s) do(s) autor-aluno; data. Outros elementos (opcionais): lista de
ilustrações; sumário; e resumo.
Texto. Introdução: visão clara, simples e objetiva da natureza, importância e
justificativa do tema, em um contexto particular que o aluno trata em seu
trabalho, para situar o leitor, sem parafrasear o resumo, nem adiantar
detalhes que se apresentam na parte que segue. Desenvolvimento: é o corpo
do trabalho com a apresentação logicamente ordenada dos assuntos
abordados: o problema, (hipóteses), os objetivos; a revisão de literatura, a
metodologia da administração pública*; a discussão e inferência, os
resultados (...). Conclusões e/ou recomendações: síntese – recapitulação
conclusiva de aspectos notáveis da discussão, inferências e principais
resultados que possam se relacionar diretamente com os objetivos propostos
no curso.
Pós-texto. Referências, criteriosamente elaboradas conforme recomendações da
ABNT – NBR 2023, 2002, disponível (para os interessados) e ilustrada para
os alunos do curso. Outros elementos, opcionais, são: apêndices; anexos (...)
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Plano de ensino
Composto por:
Objetivos do curso 200794
A emenda, biografia recomendada de consulta
Metodologia: quadro negro, giz, “data-show”, apostila ( NOTAS
DE AULA); artigos; “estudo de casos”; filmes / youtube
Plano de ensino entregue aos alunos
Procedimentos de avaliação
Outros aspectos: frequência - assiduidade, participação em sala –
interesse
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INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
Administração. Palavra do latim ad (direção, tendência para...) e minister
(subordinação ou obediência).
Administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os
objetivos tanto da organização quanto de seus membros. Destacam-se três
aspectos dessa definição simplista:
a) Ênfase na pessoa, no administrador, na organização.
b) Foco em resultados a serem alcançados, nos objetivos em lugar das
atividades.
c) Incluiu o conceito de que a realização dos objetivos pessoais de seus
membros deve ser integrada à realização dos objetivos organizacionais.
Outras acepções:
Administração é administrar a ação através das pessoas com objetivo bem
definido (...). É o PROCESSO de planejar (com objetividade, critérios...)
organizar (arrumar e ordenar conforme o planejado), dirigir (para atingir um
propósito) e controlar (monitorar, agir... conforme diretrizes e princípios) o
uso de recursos a fim de alcançar objetivos.
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INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
Conjunto de processos
inter-relacionados
Necessidades
para atender:
Soluções de
atendimento
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INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
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INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
O planejamento que pode ser especial ou geral
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INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
O planejamento, na administração seja ela privada ou pública, tem diversos
instrumentos, um deles é o projeto = instrumento que possibilita avaliar as vantagens e
desvantagens de reunir ou combinar os fatores de produção num investimento
empresarial, bem como aferir a capacidade dos administradores e empresários; uma
forma de planejamento de constituição, implantação ou expansão de uma organização
Fases do projeto:
a) Anteprojeto.
b) Projeto Final.
c) Implantação.
d) Funcionamento Operacional.
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INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
O segundo processo de administração é o de organização. Visa à estruturação
da empresa, reunindo pessoas, equipamentos e infraestrutura necessárias de
acordo com o planejamento efetuado. Estabelece os meios e recursos
necessários para possibilitar o planejamento e reflete como a organização ou
empresa tenta cumprir os planos: atribuição de tarefas e alocação de recursos.
(diferença da economia??).
Tipos de estruturas:
a) Estrutura de Organização Formal
a.1) Estrutura Linear:
a.2) Estrutura Funcional:
b) Estrutura de Organização Informal;
Estabelecimento de níveis organizacionais
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INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
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INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
3 Processo: Direção (D)
Colocar em marcha daquilo que foi planejado e organizado; é a função administrativa que
envolve o uso de influência para ativar e motivar as pessoas a alcançar os objetivos
organizacionais.
a) Comunicar
b) Liderar:
b.1 ) Autocritica
b.2) Democrática
b.3) Liberal
c) MOTIVAR
c.1) planejar e gerir pessoas
c.2) compreender fatos motivacionais
c.3) associa motivação – produção
c.4) valorizar as pessoas
c.5) Reconhecer os avanços
c.6) Encorajar iniciativas
c.7) Oferecer incentivos
c.8) Enriquecer (valorizar etc.) as funções;
c.9) Delegar autoridade;
c.10) Fazer avaliações como parte de um plano
c.11) Promover mudanças na empresa
Entre outros
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INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
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INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
A Teoria de Herzberg (Frederick Herzberg; 1923 – 2000; autor da "Teoria dos Dois
Fatores": a situação de motivação e satisfação das pessoas; a satisfação no cargo é
função do conteúdo ou atividades desafiadoras e estimulantes do cargo = "fatores
motivadores".
A insatisfação no cargo é função do ambiente, da supervisão, dos colegas e do contexto
geral do cargo = "fatores higiênicos".
A teoria é baseada na atitude e motivações dos funcionários e contrária a outras teorias
como a de Malow. Orienta-se para o entendimento de fatores que causariam insatisfação
e aqueles que seriam os responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho; teoria de
dois fatores: Motivação e Higiene.
Os fatores de Higiene são os necessários para evitar a insatisfação no ambiente de
trabalho, mas não são suficientes para provocar satisfação. Para motivar um funcionário,
não basta que os fatores de insatisfação estejam ausentes; pelo contrário, os fatores de
satisfação devem estar bem presentes.
Relaciona, como fatores que provocam insatisfação, aspectos crítico em: política da
empresa, condições do ambiente de trabalho, relacionamento com outros funcionários;
segurança e salário. Como fatores que levam à satisfação: crescimento,
desenvolvimento, responsabilidade, reconhecimento e realização
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INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
Processo de Controle ( C )
Corresponde ao acompanhamento (para que?), monitoração (para que?) e a avaliação (para
que?) do desempenho organizacional para verificar se as coisas estão acontecendo de acordo
com o que foi planejado, organizado, e dirigido. Este processo compreende: monitora as
atividades; e manter a organização no cominho certo
O controle, para o caso da Administração Pública, pode ser definido como a atribuição de
vigilância, orientação e correção de certo órgão ou agente público sobre a atuação de outro ou de
sua própria atuação. Essas atribuições poderão ser exercidas para confirmar ou desfazer o ato,
conforme seja ou não legal, conveniente, oportuno e eficiente. No primeiro caso tem-se
heterocontrole (confirmar = controle externo); no segundo, autocontrole (desfazer = controle
interno. NOTAS DE AULA. Disponível em meio digital e para reprodução xerográfica (leitura indispensável). 26
INTRODUÇÃO (Conceitos de nivelamento.
Parte complementar do ementário do curso 200794)
As habilidades e competências nos processos de controle nos diversos níveis da administração
podem ser exercidas tanto na execução de operações (nos três níveis) como no realizar e
executar, conforme se ilustra no seguinte gráfico
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Cont. 1ª.
A administração é um processo (modelo??) de tomar decisões e
colocá-las em prática sobre objetivos a serem alcançados
utilizando-se recursos (diferença de economia?). Colocam-se em
destaque, nesse processo, habilidades e competências: técnico-
científicas (métodos, técnicas, equipamentos etc.), humanas
(habilidades para trabalhar com pessoas ao captar atitudes,
motivações, comportamentos, potenciais etc.) e conceituais
(conhecimentos da complexidade da organização
Privados
Princípios Fundamentais
Públicos Planejamento: geral, setorial,
regional
Humano. Materiais
Coordenação / planos e programas
Informação – Tecnologia
Descentralização: dentro, entre (...)
Espaço – Tempo
Delegação de competências (...)
Infraestrutura
Monitoramento – controle (...)
Capital. Financeiro (...)
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Cont. 2ª.
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Cont. 6ª.
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Cont. 8ª.
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Cont. 9ª.
É ilustrativo, em um gráfico cartesiano, a forma de disposição e de
distribuição de níveis da administração e correspondentes
habilidades. São associações que podem definir-se mediante
indicadores com as suas correspondentes correlações
propositadamente omitidas do curso, - introdutória à administração
pública. Essas relação são mostradas no gráfico que segue:
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Administração = estudo das organizações em seus processos de tomada
de decisão sobre os objetivos a alcançar, os recursos a utilizar e
decisões a tomar. Processos que compreendem decisões de planejar,
organizar, dirigir-liderar, executar e controlar. Um processo que
compreende diversas ferramentas (uma delas ilustrada na parte inferior:
ferramenta para análise de cenários: acrónimo em inglês de
força/Strengths; Fraquezas/Weaknesses), Oportunidades/Opportunities;
e Ameaças/ Threats, técnicas, métodos (...)
A base da administração pública é o conceito de ESTADO.
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Cont. 11ª.
da Gestão Pública
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Cont. 13ª.
Aspectos metodológicos do gerenciamento de processos
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Cont. 17ª. Defining Public Administration
Public administration is a management specialty.
Top managers make the big decisions and are responsible for the overall success
of the organization.
Public administrators are found in middle management, the group responsible for
the execution and interpretation of top management policies and the day-to-day
operation of an organizational unit.
44
Cont. 18ª.
Número de servidores do Governo Federal no Executivo, entre 1995 e 2008
46
Cont. 20ª. Defining Public Administration
47
Cont. 21ª. Defining Public Administration
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Cont. 23ª.
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Cont. 24ª.
Administração Pública em vários sentidos, vertentes e natureza:
a) Os sentidos podem ser:
a.1) Formal, subjetivo ou orgânico = conjunto de entes que tem a
incumbência de exercer uma das funções do Estado como, por exemplo,
a função administrativa = órgãos instituídos para alcançar os objetivos do
governo.
a.2) Material, objetivo ou funcional = designa a natureza da atividade
exercida pelos referidos entes (pessoas jurídicas, órgãos e agentes
públicos); expressa o sentido como função administrativa exercida, entre
outros, pelo Poder Executivo = o conjunto das funções necessárias aos
serviços públicos em geral;
a.3) Operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico,
dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da
coletividade
b) As vertentes de SERVIR E EXECUTAR e de DIREÇÃO OU GESTÃO
para se alcançar um resultado de utilidade coletiva
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Cont. 25ª.
d) Direta = exercida pela administração por meio dos órgãos internos; constitui-
se dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da
República e dos Ministérios.
e) Indireta = atividade estatal delegada (a delegada é dotada de personalidade
jurídica própria*); são entidades, tais como:
e.1) Autarquia: entidade a desempenhar serviço autônomo, criada por lei, com,
patrimônio e receita próprios, para executar atividades peculiares e com * que
exigem, em seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada
e.2) Empresa Pública: entidade dotada de direito privado e com*, patrimônio
próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de
atividade econômica a desenvolver por força de contingência ou de
conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
e.3) Sociedades de Economia Mista; a entidade de direito privado e com *, criada
por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou
a entidade da Administração Indireta. Se a atividade for submetida a regime de
monopólio estatal, a maioria acionária caberá à União, em caráter permanente.
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Cont. 26ª.
d) Direta = exercida pela administração por meio dos órgãos internos; constitui-
se dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da
República e dos Ministérios.
e) Indireta = atividade estatal delegada (a delegada é dotada de personalidade
jurídica própria*); são entidades, tais como:
e.1) Autarquia: entidade a desempenhar serviço autônomo, criada por lei, com,
patrimônio e receita próprios, para executar atividades peculiares e com * que
exigem, em seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada
e.2) Empresa Pública: entidade dotada de direito privado e com*, patrimônio
próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de
atividade econômica a desenvolver por força de contingência ou de
conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas
admitidas em direito.
e.3) Sociedades de Economia Mista; a entidade de direito privado e com *, criada
por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou
a entidade da Administração Indireta. Se a atividade for submetida a regime de
monopólio estatal, a maioria acionária caberá à União, em caráter permanente.
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Cont. 27ª.
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Cont. 28ª.
Conceitos implícitos nas abordagens teóricas da Administração
Pública:
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Cont. 29ª.
Formas de controle da Administração Pública
a) Quanto ao órgão que o exerce: pela própria administração, pelo legislativo e
pelo judiciário.
a.1) Própria administração dispõe da denominada autotutela = o poder de rever
seus atos; de anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou de revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.
a.2) O Controle Legislativo consubstancia-se por meio político, no que se refere
ao mérito do ato (autorização, como condição “sine quo non”, do Congresso
para ato do Poder executivo) e financeiro, no exercício de sua função
fiscalizadora das contas e receitas dos entes federativos.
a.3) O Controle Judicial, nos casos jurisdicionais concretos, refere-se ao exame
da legalidade do ato ou da atividade administrativa; escapa-lhe, por
conseguinte. o exame do mérito do ato ou atividade administrativa; dessa
forma, aspectos de conveniência e oportunidade não podem ser objeto desse
controle restrito para dizer o que é legal ou ilegal, mas não o que é oportuno ou
conveniente e o que inoportuno ou inconveniente.
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Cont. 30ª.
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NOTAS DE AULA. Disponível em meio digital e para reprodução xerográfica (leitura indispensável).
Cont. 31ª.
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NOTAS DE AULA. Disponível em meio digital e para reprodução xerográfica (leitura indispensável).
Cont. 32ª.
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Notas do curso: leitura obrigatória 60
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o.
Cont. 34ª.
Segundo Weber: Dominação é a probabilidade (??) de encontrar
obediência a uma ordem de determinado conteúdo, entre determinadas
pessoas indicáveis. Essa probabilidade deve ser alta para que possa
definir governabilidade
Para que um Estado exista, e preciso que as pessoas (dominados) aceitem a
autoridade alegada pelos detentores do poder (dominadores). É
necessário que os detentores do poder possuam uma autoridade
reconhecida como legitima. Dominação compreende o poder de impor ao
comportamento dos outros a vontade própria.
Weber fala que “ha tres tipos puros de dominico legitima”:
De caráter racional: baseada na crença na legitimidade das ordens
estatuídas e do direito de mando daqueles que, em virtude dessas ordens,
estão nomeados para exercer a dominação
De caráter tradicional: baseada na crença cotidiana da santidade das
tradições vigentes desde sempre e na legitimidade daqueles que, em
virtude dessas tradições, representam a autoridade
De caráter carismático: baseada na veneração extraordinária da santidade,
do poder heroico ou do caráter exemplar de uma pessoa e das ordens por
esta reveladas ou criadas. 61
Cont. 35ª.
Na Dominação Tradicional, o critério para a aceitação da preponderância é
a tradição = valores e crenças que se perpetuam ao longo de gerações. O
Rei governa o Estado porque seu pai era rei, assim como seu avo, seu
bisavó, etc. Fundamenta-se na crença da inviolabilidade daquilo que foi
assim desde sempre, a crença na rotina de todos os dias como uma
inviolável norma de conduta.
A Dominação Carismática e a que tem por origem o “carisma”, uma
qualidade extraordinária e indefinível de uma pessoa. Weber define
carisma como: Uma qualidade pessoal considerada extra cotidiana e em
virtude da qual se atribuem a uma pessoa poderes ou qualidades
sobrenaturais, sobre-humanos ou, pelo menos, extra cotidianos
específicos ou então se a toma como enviada por Deus, como exemplar
e, portanto, como líder.
A Dominação Racional-Legal e regida por um estatuto, onde a associação
dominante e eleita e nomeada. Baseada em regras racionalmente criadas.
E uma dominação burocrática
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Cont. 36ª.
Capítulo VII - Da Administração Pública
Seção I - Disposições Gerais
Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de:
Legalidade = o agente público deverá agir em conformidade com a Lei, fazendo estritamente o que
esta determina: legalidade estrita. Diferentemente do particular, a quem é lícito fazer tudo o que a
Lei não proíbe (por exclusão, portanto), o servidor pode e deve agir exatamente conforme previsto
em lei, limitando-se, assim, a sua autonomia.
Impessoalidade = o agente público deve ter sua conduta orientada para (e conforme) o
interesse público, em detrimento de interesses particulares, próprios ou de terceiros, sob pena
não consta no texto citado
do ato ser caracterizado pelo desvio de finalidade = ato nulo; os que estiverem em situações
idênticas devem receber o mesmo tratamento = isonomia.
Moralidade = percebida no comportamento do “bom” administrador. Diante de alternativas,
escolhe aquela que resultará em maior ganho para a coletividade; é característica, portanto,
dos atos praticados com legitimidade. Vale ressaltar que algumas obras, apesar de legais na
observância das regras de licitação e de direito financeiro, podem ser imorais, por não
representarem o interesse público.
Publicidade = requisito de eficácia, do que produz efeito positivo do ato administrativo e
Destaque
deve ser levados ao conhecimento público: informar para comunicar, tais como resumo de
contratos celebrados ou atos de nomeação de pessoal. Apenas os atos classificados como
secretos ou reservados podem deixar de ser publicados.
Eficiência = relaciona-se com o “modus operandi” ao estabelecer, por exemplo, o uso
adequado (criteriosos) de insumos em determinado processo
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I Principais abordagens teóricas
acerca da Administração Pública:
Introdução à Administração pública * destacando a
diversidade de formas de atuação e os desafios que
enfrentam os vários níveis de governos **
Aspectos gerais relativos as similaridades e dissimilaridades
com outras áreas da administração: empresarial, sociedade
civil etc. ***
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I Principais abordagens teóricas acerca da
Administração Pública:
1.1 Clássica: científica (Taylor/tarefa); clássica (Fayol/estrutura); comando
e controle, método único; segurança etc.
1.2 Humanística: liderança; comunicação; organização informal; dinâmica
de grupo
1.3 Neoclássica: princípios básicos de organização; administração por
Objetivos (APO); características da APO
1.4 Estruturalista: Modelo burocrático de organização; características da
burocracia segundo Weber; Vantagens da burocracia; disfunções da
burocracia
1.5 Comportamental:
1.6 Sistêmica:
1.7 Contingencial:
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II Reforma do Estado e modernização do
setor público
IV Planejamento na administração
Pública
V Ética
VI Tendências contemporâneas no
Brasil e no mundo
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III Evolução histórica da
Administração Pública no País
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Estado funciona
Poder racional-legal:
profissionalização, ideia
Controle dos Administração Pública = todo o
como extensão resultados;
do poder
de carreira, hierarquia
funcional, formalismo e
Eficiência: fazer aparelhamento do Estado
soberano. mais com menos;
Direitos são
impessoalidade; Parte-se Voltada para o preordenado à realização de seus
de uma desconfiança atendimento ao
concedidos
segundo
prévia nos administradores cidadão; Indutora
serviços, visando à satisfação das
públicos e nos cidadãos
critérios que a eles dirigem
do controle social;
Formatos
necessidades coletivas.
pessoais. Cargos demandas. Por isso, são
são sempre necessários
organizacionais Nas organizações públicas
considerados flexíveis e
prebendas.
controles rígidos dos
processos, como, por
horizontalizados; encontram-se ASSUNTOS COMUNS
Processo Decisório
exemplo, na admissão de
pessoal, nas compras e no
descentralizado; da administração; pontos de
Proativa e
atendimento às demandas. inovadora. convergências entre a administração
A garantia do poder do
Estado transforma-se na pública e a administração privada.
sua própria razão de ser.
Organizações com problemas a
resolver com objetivos a alcançar;
atividades a realizar; recursos a
Notas do curso: leitura obrigatória 70
utilizar (...); decisões a tomar.
QUAIS SÃO OS ASSUNTOS COMUNS ENTRE A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A ADMINISTRAÇÃO
PRIVADA?
1) Recursos Humanos:
2) Finanças Públicas.
3) Administração de Materiais
4) Contabilidade
5) Orçamento
6) Prestação de Serviços
7) Atendimento ao Público
8) Tecnologia de Informação
Entre outros
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Quadro 1 Diferenciação entre a Administração Pública e a Administração Privada
CRITÉRIO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ADMINISTRAÇÃO PRIVADA
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Crise do Estado define-se como:
1. Uma crise fiscal, caracterizada pela deterioração crescente
das finanças públicas, sendo o déficit público um fator de
redução de investimentos na área privada;
2. Uma crise do modo de intervenção do Estado na
economia, com o esgotamento da estratégia estatizante; as
empresas públicas não mais teriam condições de alavancar
o crescimento econômico dos países; o paradigma do
Estado interventor, nos moldes da economia Keynesiana
estava cada vez mais ultrapassado;
3. Uma crise da forma de administrar o Estado, isto é, a
superação da administração pública burocrática, rumo à
administração pública gerencial
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2 PATRIMONIALISMO
O Patrimonialismo e uma forma de exercicio da dominacao por uma autoridade. A Base de
sua legitimidade e a tradicao, cujas caracteristicas principais repousam no poder individual
do governante que, amparado por seu aparato administrativo recrutado com base em
criterios pessoais, exerce o poder politico sob um determinado territorio.
O termo patrimonialismo surgiu para definir um tipo de dominacao politica em que nao havia
distincao entre a esfera publica e a esfera privada. Os bens publicos, do Estado, eram
usados para interesses pessoais. Um exemplo e o fato de prefeitos explorarem as terras
publicas e ficarem com parte do lucro. Os cargos publicos eram considerados bens
pessoais, podendo ser vendidos ou transmitidos hereditariamente. As nomeacoes
baseavam-se em criterios pessoais, trocas de favores. Sao utilizados os termos “sinecura” e
“prebenda” para descrever os empregos publicos, ja que significam ocupacao rendosa de
pouco trabalho.
Segundo Bresser Pereira:
A característica que definia o governo nas sociedades pré-capitalistas e
pré-democráticas era a privatização do Estado, ou a interpermeabilidade
dos patrimônios público e privado. ‘Patrimonialismo’ significa a
incapacidade ou a relutância de o príncipe distinguir entre o patrimônio
público e seus bens privados. A administração do Estado pré-capitalista
era uma administração patrimonialista.
Como caracteristicas do modelo, podemos citar: a falta de uma esfera publica contraposta a
privada, a racionalidade subjetiva e casuistica do sistema juridico, a irracionalidade do
sistema fiscal, a nao-profissionalizacao e a tendencia intrinseca a corrupcao do quadro
administrativo. No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensao do
poder do soberano, o qual utiliza os bens publicos da forma que achar conveniente,
particularmente em seu proprio beneficio.
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3 BUROCRACIA
O grande teorico do modelo burocratico foi Max Weber.
Nao foi ele quem criou o modelo
racional-legal, ele apenas estudou uma forma de
dominacao que surgiu no Seculo XIX.
A administracao burocratica de Weber seria resultado da
forma racional-legal de dominacao.
A palavra "burocracia", neste contexto, nao tem o sentido
negativo que ela veio a adquirir
mais tarde. Ao contrario, a burocracia para Weber
representaria a forma mais eficiente e
racional de exercicio do governo, se vista em comp
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Notas do curso: leitura obrigatória 85
Notas do curso: leitura obrigatória 86
Notas do curso: leitura obrigatória 87
1. Estruturação da máquina administrativa no Brasil desde 1930:
dimensões estruturais e culturais.
2. As reformas administrativas e a redefinição do papel do Estado.
Reforma do Serviço Civil (mérito, flexibilidade e
responsabilização) e Plano Diretor para a Reforma do Aparelho
do Estado de 1995.
3. Administração pública: do modelo racional-legal ao paradigma
pósburocrático.
O Estado oligárquico e patrimonial, o Estado autoritário e
burocrático, o Estado do bem-estar, o Estado regulador.
13. Mudanças institucionais: conselhos, organizações sociais,
organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP),
agência reguladora, agência executiva.