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ESQUISTOSSOMOSE MÂNSONICA
Discentes:
Bárbara Nascimento
CAPACITAÇÃO PARA ENFERMEIROS Danielle Silva
Yasmin Virtuoso
OBJETIVOS
Objetivos gerais:
- Descrever e explanar os aspectos da patologia bem como sua epidemiologia
manifestações clínicas e fisiopatológicas, o tratamento e prevenção da da
Esquistossomose mansônica.
Objetivos específicos:
- Capacitar a equipe de Enfermagem, para que através do conhecimento fornecido,
a mesma possa atuar da forma mais eficaz nos processos de prevenção e tratamento
da patologia.
INTRODUÇÃO
Theodor bilharz - 1851;
Parasitas encontrados em necropsias no egito;
Inicialmente chamada de bilharzia;
Parasitas intravasculares: schisto= fenda, soma= corpo
Distoma haematobia;•
Weinland gênero do helminto em schistossoma;
sambon -1907: schistosoma mansoni;
Pirajá da silva: chamou de S. Americanum;•
Os parasitas chegam nas Americas
EPIDEMIOLOGIA
ETIOLOGIA
Caramujos:
Filo: molusca
Classe: trematoda
Classe: gastropoda
Subclasse: pulmonata
família: schistomatidae;
Ordem: basommatophora
Espécies:
Família: planorbidae
schistosoma haematobium,
schistosoma japonicum, Gênero: biomphalaria
schistosoma mekongi, ( bis= dois + omphalos=
schistosoma intercalatum, umbigo)
schistosoma mansoni.
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
MACHO
Mede cerca de 1cm;
Cor esbranquiçada;
Tegumento coberto em projetações;
( tubérculos);
Dividido em porções: anterior ( ventosa oral
e ventosa ventral) e posterior ( canal
ginecoforo);
O verme não apresenta órgão copulador.
ETIOLOGIA
FÊMEA
Mede 1,5 cm;
tem cor mais escura;
metade anterior ( ventosa oral e ventral);
Vulva, útero, ovário;
posterior: ceco.
ETIOLOGIA
OVO
mede 150 µm de comprimento e 60 µm
de largura;
formato oval;
parte mais larga apresenta espiculo;
O que caracteriza ovo maduro: merecido
formado, visível pela transparência;
encontrado nas fezes.
ETIOLOGIA
MIRACÍDIO
mede 180 µm de comprimento por 64
µm de largura;
forma cilíndrica;
células epidérmicas que apresentam
cílios;
apresenta papila apical
Terminações de glândulas adesivas “
penetração’’.
ETIOLOGIA
CERCÁRIA
Mede 500 µm;
cauda bifurcada;
Duas ventosas presentes;
Glandulas de penetração ( ventosa ventral);
abertura que se liga ao intestino primitivo;
ventosa ventral possui musculatura mais
desenvolvida;
cauda é perdida no processo de penetração.
TRANSMISSÃO
IMUNIDADE
Resposta imunológica contra as formas infectantes (Cercárias);
Imunidade concomitante;
Mimetização como processo de adaptação;
IMUNOPATOLOGIA
Resposta inflamatória granulomatosa;
Cepa do parasita;
Idade;
Carga parasitária;
Estado nutricional
Idade;
Resposta imunitária.
PATOGENIA
Cercária Ovos
Dermatite (processo inflamatório);
Menor quantidade: lesões mínimas
Sintomas: “comichão’’, erupção urticariforme,
Maior quantidade: hemorragias,
eritema, edema, pequenas pápulas e dor
edemas da submucosa, fenômenos
Esquistossômulos degenerativos e lesões ulcerativas.
Pulmões Fígado Porta intra-hepática
Granulomas e lesões
Vermes adultos granulomatosas
Via mesentérica inferior – permanecem sem
apresentar lesões
PATOLOGIA
Fase pré-postural Fase aguda
10 a 35 dias após infecção; 50 a 120 dias após a infecção:
Assintomática ou inaparente; Disseminação de ovos, provocando a
formação de granulomas, caracterizando a
Mal estar, febre, tosse, hepatite aguda. forma toxêmica;
Forma toxêmica
Febre, sudorese, calafrios,
emagrecimento, fenômenos alérgicos,
cólicas, hepatoesplenomegalia discreta,
alterações das transaminases.
PATOLOGIA
Fase crônica
Forma intestinal;
A maioria benigna;
Casos crônicos graves : fibrose da alça retossigmóide
↓do peristaltismo e constipação constante (prisão de ventre).
Diarreia, dor abdominal, tenesmo, emagrecimento, etc.
PATOLOGIA
Forma hepática
No início: fígado aumentado e doloroso a palpação;
Os ovos prendem-se nos espaços porta, com a formação de numerosos granulomas
(fibrose);
Fibrose com lobulações;
Fibrose Periportal: obstrução dos ramos intra-hepáticos da veia porta.
PATOLOGIA
HIPERTENSÃO PORTAL
Varizes
Esplenomegalia esofagianas Ascite
PATOLOGIA
Alto risco para choque Alto risco devido ao agravamento Monitorar ingestão de líquidos e
hipovolêmico da desidratação terapia sorológica.
Comparecimento escolar pequeno Sente-se mal com comentários Estimular paciente ao retorno
realizados pelos colegas de classe escolar após a melhora de seu
quadro clínico.
DIAGNÓSTICO
Deve-se levar em conta a fase da doença (pré-postural, aguda e crônica), além da anamnese
detalhada do paciente.
DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO OU DIRETO:
Se fundamentam no encontro dos ovos do parasito nas fezes ou tecidos do paciente.
- Exame de fezes
- Biópsia ou raspagem da mucosa retal
Baixa toxicidade
Oxamniquina Em adultos, dose única de 15mg. Em crianças,
duas vezes ao dia, 10 mg