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O projeto
Definição da epopeia
de epopeia portuguesa
Os planos Linguagem
d’Os Lusíadas e estilo
Renascimento
Regras
dos géneros Géneros nobres:
Ilíada
Odisseia
Ilíada Eneida
Odisseia
A Ilíada A Eneida
A Odisseia
Federico Barocci,
Eneias Foge de Troia A Eneida: epopeia de índole pedagógica
em Chamas (1598).
O projeto da
epopeia portuguesa
Género de prestígio
Consiste na glorificação
dos feitos dos heróis
através da narração
das suas aventuras
Acontecimento épico
Orgulho
Descobrimentos na História
de Portugal
Cariz verdadeiro
O projeto da
epopeia portuguesa
Acontecimento épico
Orgulho
Descobrimentos na História
de Portugal
Cariz verdadeiro
Acontecimento épico
Orgulho
Descobrimentos na História Navegadores Portugueses
de Portugal a caminho da Índia
Garcia
Garcia de Resende de Resende.
António Ferreira
João de Barros
João de Barros.
Os temas dominantes
d’Os Lusíadas
Aristocracia portuguesa —
desinteressada do apoio às artes
Os temas dominantes
d’Os Lusíadas
Retrato de Camões.
O heroísmo e os valores
Inimigos vencidos
(os mouros/obstáculos Discurso do Velho do Restelo
da viagem marítima) (Canto IV)
Heróis recompensados
no plano mitológico
(Ilha dos Amores, Cantos IX e X)
Estrutura da obra
• Oitavas
Invocação: necessidade de inspiração para
• Verso decassilábico
compor (Canto I, est. 4 e 5, entre outras)
Quatro planos
Plano da mitologia
Plano da História
de Portugal
• Chegada a Calecute.
• Regresso a Portugal.
• Chegada a Calecute.
• Regresso a Portugal.
Plano da mitologia
Plano da mitologia
Plano da mitologia
Plano da mitologia
Plano da mitologia
«Vi por mandado da Santa e Geral Inquisição estes dez Cantos dos Lusíadas de Luís
de Camões, dos valerosos feitos em armas que os Portugueses fizeram em Ásia e
Europa, e não achei neles cousa algũa escandalosa, nem contraria à fé e aos bons
costumes; somente me pareceu que era necessário advertir os lectores que o Autor,
pêra esclarecer a dificuldade da navegação e entrada dos Portugueses na Índia, usa de
ua ficção dos Deuses dos Gentios. E ainda que Sancto Agostinho nas
suas Retractações se retracte de ter chamado nos livros que compôs De Ordine às
Musas “Deusas”, todavia, como isto é Poesia e fingimento, e o Autor como poeta não
pretenda mais que ornar o estilo poético, não tivemos por inconveniente ir esta fábula
dos Deuses na obra, conhecendo-a por tal e ficando sempre salva a verdade de nossa
sancta fé que todos os Deuses dos gentios são demónios. E por isso me pareceu o livro
digno de se imprimir, e o Autor mostra nele muito engenho e muita erudição nas ciências
humanas. Em fé do qual assinei aqui. Frei Bertholameu Ferreira»
Columbano
Bordalo Pinheiro,
Camões e as
Tágides (1894).
Os planos d’Os Lusíadas
Contexto de
Invocação e Reflexão:
o Poeta apresenta-se a si como modelo do ideal
de heroísmo já exposto anteriormente
Os planos d’Os Lusíadas
Apresentação do significado
da «Ilha angélica pintada» (v. 2, est. 89):
a recompensa através da imortalidade
ANASTÁCIO, Vanda (2012) – «A lenda dourada de Frei Bartolomeu Ferreira», Convergência Lusíada,
27, Janeiro/Julho de 2012, Real Gabinete Português de Leitura, disponível em
http://www.realgabinete.com.br/revistaconvergencia/?p=1220 (consultado em 25 de janeiro de 2015).
CIDADE, Hernâni (1995) – Luís de Camões — o Épico. Lisboa: Editorial Presença, pp. 131-132.
MOURA, Vasco Graça (2001) – «A ilha que não se chamava assim», Oceanos n.º 46, CNCDP,
Abril/Junho 2001, pp. 125-127.
PAIS, Amélia Pinto (2004) – História da Literatura em Portugal — Uma perspetiva didática, vol. I,
Época Medieval e Época Clássica. Porto: Areal Editores, pp. 158-159.
SARAIVA, António José (1980) – Luís de Camões — Estudo e antologia, 3.ª ed. revista. Amadora:
Livraria Bertrand, pp. 125-136.
SARAIVA, António José; LOPES, Óscar (s. d.) – História da Literatura Portuguesa, 16.ª ed. Porto:
Porto Editora.