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INTEMPERISMO QUÍMICO

ROCHAS ÍGNEAS E METAMÓRFICAS EXPOSTAS AO AR E ÁGUA


PERTO OU NA SUPERFÍCIE DA TERRA  OS MINERAIS SE
DECOMPÕEM SELETIVAMENTE COM TAXAS VARIADAS

PRODUTOS:

1.COMPOSTOS FORMADOS DURANTE A DISSOLUÇÃO


INCONGRUENTE DOS MINERAIS PRIMÁRIOS
2.ÍONS E MOLÉCULAS QUE SE DISSOLVEM NA ÁGUA
3.MINERAIS RESISTENTES NAS ROCHAS QUE SÃO LIBERADOS
PELA DECOMPOSIÇÃO DE MINERAIS VIZINHOS, MAIS
SUSCEPTÍVEIS AO INTEMPERISMO
4.GASES NOBRES (He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn) + H2, N2,
HIDROCARBONOS ETC.. LIBERADOS NO ATMOSFERA
OS NOVOS COMPOSTOS FORMADOS (ÓXIDOS,
HIDRÓXIDOS, MINERAIS ARGILOSOS) PODEM
ACUMULAR-SE NO LOCAL DO INTEMPERISMO JUNTO
COM MINERAIS RESISTENTES (QUARTZ, FELDSPATOS,
MICAS) E PEDAÇOS DE ROCHA ORIGINAL

 REGOLITO OU SAPRÓLITO

MODIFICAÇÕES POSTERIORES: FORMAÇÃO DE SOLOS

POR ÚLTIMO REMOÇÃO E TRANSPORTE (GRAVIDADE,


VENTOS E ÁGUAS)
AGENTES DO INTEMPERISMO QUÍMICO

INTEMPERISMO FÍSICO (agentes físicos e mecânicos),


QUÍMICO (agentes químicos) BIOLÓGICO (agentes orgânicos e
biológicos) (+ BIOQUÍMICO e BIOMECÂNICO)

PROCESSOS MECÂNICOS, BIOLÓGICOS E REAÇÕES


QUÍMICAS

 HIDRATAÇÃO – DESIDRATAÇÃO (adição e remoção de


água)
 OXIDAÇÃO – REDUÇÃO (transferência de elétrons)
 DISSOLUÇÃO – PRECIPITAÇÃO
 CARBONATAÇÃO – DESCARBONATAÇÃO (envolve
CO2)
 HIDRÓLISE
 COMPLEXAÇÃO
A UMIDADE (ÁGUA) É UM FATOR QUE ACELERA
BASTANTE OS PROCESSOS DE ALTERAÇÃO INTEMPÉRICA

 AGENTE ATIVO DO INTEMPERISMO

 MANTEM EM SOLUÇÃO E EM CONTATO COM OS


MINERAIS DE UMA ROCHA AS SUBSTÂNCIAS ATIVAS
QUE REAGEM COM OS MINERAIS ( O2, CO2, ÁCIDOS
ORGÂNICOS, ÁCIDOS DE NITROGÊNIO ETC...)

O2: É IMPORTANTE NA DECOMPOSIÇÃO DE TODAS AS


ROCHAS COM SUBSTÂNCIAS OXIDÁVEIS (Fe, S). PAPEL
FUNDAMENTAL NA ALTERAÇÃO DOS DEPÓSITOS
SULFETADOS
CO2: FORMA ÁCIDO CARBÔNICO QUANDO DISSOLVIDO
NA ÁGUA, AUXILIANDO A DECOMPOSIÇÃO (águas de
chuvas, de solo, correntes)

DECOMPOSIÇÃO DE PLANTAS (HÚMUS)  LIBERAÇÃO DE


CO2 AUMENTANDO A ACIDEZ.

ÁCIDOS HNO3 E HNO2: PAPEL PEQUENO NOS PROCESSOS


DE INTEMPERISMO (CONTRIBUEM PARA A ACIDEZ
DAS ÁGUAS NATURAIS)

ÁCIDOS H2SO3 E H2SO4: PAPEL MUITO IMPORTANTE EM


DETERMINADOS AMBIENTES (REGIÕES VULCÂNICAS,
ZONAS OXIDADAS DE DEPÔSITOS DE MINERIOS DE S
(pH < 1)
SUSCEPTIBILIDADE DOS MINERAIS AO INTEMPERISMO
(SEQUÊNCIA DAS ALTERAÇÕES MINERAIS)

A SENSIBILIDADE AO INTEMPERISMO DOS MINERAIS DAS


ROCHAS ÍGNEAS E METAMÓRFICAS VARIA BASTANTE.
(As reações de dissolução dos minerais atuam com velocidades
diferentes)

EX: GOLDICH (1938): GNAISSES ARQUEANOS DO VALE DO


MINNESOTA, EUA.

COM BASE NAS OBSERVAÇÕES EM ROCHAS FRESCAS E


SAPRÓLITOS, OS MINERAIS PODEM SER CLASSIFICADOS
DE ACORDO COM A SUSCEPTIBILIDADE AO
INTEMPERISMO.
MINERAIS FERROMAGNESIANOS

OLIVINA  PIROXÊNIO  ANFIBOLIO  BIOTITA

MINERAIS FELDSPÁTICOS

PLAGIOCLÁSIO Ca-Na Na-Ca  K-FELDSPATO 


MUSCOVITA QUARTZO

A SENSIBILIDADE AO INTEMPERISMO DIMINUI NO


MESMO SENTIDO QUE A TEMPERATURA DE FORMAÇÃO
DOS MINERAIS (Sequência de Bowen)

AS REGRAS DE SENSIBILIDADE DOS MINERAIS SÃO


APENAS GENERALIZAÇÕES POIS FATORES MUITO
VARIÁVEIS INTERFEREM SOBRE OS PROCESSOS DE
INTEMPERISMO (GRANULAÇÃO, FRATURAS ETC...)
Diagrama A: variação da
composição química de saprólitos em
função do aumento do grau de
intemperismo em gnaisses pré-
cambrianos do Minnesota (Goldich,
1938)

Diagrama B: variação da
abundância dos minerais nas mesmas
amostras de saprólito do diagrama A.
Comparação das análises químicas de um basalto da bacia do Paraná com
seu produto intemperizado (Faure, 1991)
rocha saprólito quant no ganho + ou ganho +
% peso % peso saprólito g perda - g perda - %

SiO2 50.70 35.1 16.42 -34.28 -67.62


Al2O3 12.30 26.3 12.30 0.00 0.00
CaO 7.83 0.06 0.03 -7.80 -99.64
MgO 4.18 0.26 0.12 -4.06 -97.09
Na2O 2.53 0.02 0.01 -2.52 -99.63
K2O 1.71 0.13 0.06 -1.65 -96.44
Fe2O3 15.10 21.5 10.06 -5.04 -33.41
MnO 0.20 0.1 0.05 -0.15 -76.62
TiO2 3.19 3.96 1.85 -1.34 -41.94
P2O5 0.46 0.11 0.05 -0.41 -88.82
P.F. 1.70 12.4 5.80 4.10 241.13
Total 99.9 99.94 46.74
f *C D-B E/B*100
Peso de saprólito 46.768
fator de perda 0.46768

Al2O3 é considerado constante. O seu aumento corresponde a uma diminuição do


peso da rocha intemperizada. (12,3 x 100g)/26,3 = peso do saprólito = 46,7g. 53,3g
de rocha foram removidos durante o intemperismo para cada 100g de basalto
FORMAÇÃO DE SOLOS
 É UMA CONSEQUÊNCIA DO INTEMPERISMO QUÍMICO (a formação de
um solo é a última etapa de climatização)

SOLOS: Interface (em termos químicos) entre a litosfera e a biosfera permite o


crescimento da vegetação e outras formas de vida  afeta os processos
geoquímicos que caracterizam os solos.

Restos de climatização pelo ataque contínuo pela atmosfera + água de chuva 


SOLOS

Água: Os materiais dissolvidos + partículas são carregados de uma camada para a


outra.

Vegetação: decomposição e produção de ácidos para as águas

Parte da matéria orgânica: transportada pela água e assimilada pelas argilas


(modificação das propriedades desses minerais)
No geral, o intemperismo dos minerais é considerado o resultado de reações
químicas inorgânicas. Entretanto, as bactérias e outras formas de vida podem:
 Modificar o ambiente
 Contribuir ativamente ao processo de intemperismo
Bactérias: Ajudam na decomposição de matéria orgânica e servem de catalisador
para reações inorgânicas (nos óxidos de Fe e Mn, por exemplo). Cerca de 1500
espécies de bactérias são repertoriadas, as quais agem entre 5 – 37 C e até
70C e processam Fe, Mn, S, P, Se, Te, As, Sb, Hg)
SOLOS: ACAMADAMENTO EM RESPOSTA A REDISTRIBUIÇÃO DOS
ELEMENTOS  HORIZONTES (O, A, E, B, C, R)
 Horizonte O: Camada constituída principalmente de matéria orgânica e pouco
material mineral (coloração preta ou marrom escuro)
 Horizonte A: Partículas minerais + matéria orgânica fina (cor cinza escuro).
Camada da qual a água removeu a maior parte dos materiais solúveis. Pode
existir sub-divisão A1 (Camada superior do HzA com grande quantidade de
vegetais em decomposição)
 Horizonte E: Grãos de minerais primários que resistam a dissolução, baixo teor de
matéria orgânica
 Horizonte B: Enriquecido em minerais argilosos, óxidos e hidróxidos de Fe, Al, Mn
removidos dos horizontes A e E. Pode conter calcita e gipse (horizonte intermediário
com depósito de parte do material solúvel).
 Horizonte C: Saprólito ou sedimento pouco afetado pelos processos de formação de
solos. (camada de restos fragmentos).

 Horizonte R: Rocha não intemperizada.


A extensão e o desenvolvimento de perfis de solos dependem de vários
critérios:

Espécie de leito rochoso: Os solos desenvolvidos sobre granitos ou basaltos são


mais distinguíveis que os solos desenvolvidos sobre caulinita ou arenito. Nesses
últimos casos, não tem muito material para ser levado de um horizonte para
outro.

Clima: (intensidade da pluviometria) Quando maior é a pluviometria, maior é a


quantidade de material transportado e maior é a quantidade de água presente no
solo.

Topografia: Em taludes inclinados, o solo é levado antes da formação de


horizontes HzA e HzB bem diferenciados. Em terrenos pantanosos, há pouco
transporte vertical

Distribuição de chuvas ao longo do ano; TC média; fontes locais de acidez e


basicidade elevadas
• As reações químicas nos solos são influenciadas pela
capacidade de troca iônica que depende da presença de
matéria orgânica, minerais argilosos, óxidos de Fe e Al e
pH nos diferentes Hz: Importante para definir a capacidade
de 1 solo em sustentar plantas.

• Importância também dos organismos presentes nos solos


(ecossistema). organismos produtores (autotróficos; usam
CO2 e nutrientes químicos para sustentar-se) e
consumidores (heterotróficos; por decomposição de
matéria orgânica gerada pelos produtores) + energia (sol,
óxido - redução de S, Fe, Mn).
As observações indicam que os solos, em condições favoráveis, adquirem
características que dependem sobretudo do Clima (A natureza original do leito
rochoso influencia pouco)  Convergência ao longo do tempo

 SOLO ZONAL (ou SOLO MADURO)


 SOLO AZONAL (OU SOLO IMATURO) quando o solo apresenta
características ainda marcantes da natureza do leito rochoso original.

Solo azonal  Solo zonal = Centenas a milhares de anos

Exemplo: Lavas fissurais do Mt Kilauea (Havaí)  plantas em alguns anos e


Gnaisses graníticos Lake Superior (Canadá)  pouco registro de
intemperismo após 14000 anos
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

• Por granulometria, composição, plasticidade, resistência mecânica, cor,


fertilidade, etc.  Classificação de acordo com interesse (geólogo,
engenheiro agrícola etc...)

• Os fatores climáticos são muito importantes.

• Regiões úmidas (pedalféricos)  óxidos de Fe e Al-silicatos


• Regiões áridas (pedocálicos)  sais de Ca

Subdivisão por temperatura e grau de aridez


SOLOS DE REGIÕES ÚMIDAS:

• Podzoles. (parte úmida de zonas temperadas). Nesses solos, a vegetação


provoca o aumento da acidez da água: pH 4,0-4,5 na parte argilosa e 3,5 no
húmus.

•  lixiviação de íons alcalinos e alcalino-terrosos (totalmente removidos) + Fe


e Al (migram no Hz B). Hz A enriquecido em Si. Argila = Caulinita

• Solos podzolícos. Parte central de zonas temperadas

• Tundra. Solos típicos de regiões frias e úmidas. Grande quantidade de matéria


orgânica. Perpetuamente congelado.

• Laterita. (trópicos úmidos). Solo vermelho, enriquecido em Al2O3, Fe2O3 em


todo o perfil. Remoção dos alcalinos e alcalino-terrosos.

• Solos lateríticos. (bordas de zonas tropicais úmidas). Coloração vermelha,


vermelho-marrom, amarelo-marrom.
SOLOS DE REGIÕES ÁRIDAS

• Solos áridos tropicais: concentrados em sais de Ca (Hz B). Apenas os


compostos de Na, K e Mg são removidos (devido à falta de água de
chuva). Mineral típico = montmorilonita (ou ilita quando tem bastante
K).

• Tchernoziem: (Terra preta) quando pluviometria  635mm. Coloração


preta, rico em matéria orgânica  solo agrícola.

• Quando a aridez  solo mais fino, mais claro: “castanho”; “vermelho-


marrom”.

• Solo salino: Quando aridez muito alta: O solo pode reter sais como
cloreto de Na.
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DOS SOLOS

Solos pedalféricos (precipitação média > 635mm/ano)


• Laterita (trópicos)
• Podzol (zona temperada)
• Tundra (zona ártica)

Solos pedocálicos (precipitação média < 635mm/ano)


• Tchernoziem (300-630 mm/ano; frio)
• Castanho-Marrom (250-380 mm/ano; quente)
• Desérticos e Salinos (< 250 mm/ano; quente)
MINERAIS ARGILOSOS
(Clay minerals - argilominerais)

Os minerais argilosos formam um dos maiores e mais diversificados


grupos de minerais. Têm aplicações importantes em geologia, agronomia,
indústria de cerâmicas, mecânica de solos e geoquímica.

ESTRUTURA
• A propriedade comum a todos os minerais argilosos é o tamanho dos grãos (<
2 micrometros)  fração fina dos sedimentos.

• Para investigar: Difração de raios X e Microscopia Eletrônica de


Varredura

• A maioria dos minerais argilosos são Al-silicatos e cristalizam como


filosilicatos + outros metais (Mg, Fe, Ca, metais alcalinos)

Apresentam estrutura laminar como as micas  alternância de camadas


octaédricas e tetraédricas
• GIBSITA (Al2(0H)6): Octaédrica (Al3+, O2-, OH-). Al3+ = 0,51Å e 6 O2- e OH-
em volta (1,40 Å).

• SÍLICA (SiO4): Tetraédrica ((Si4+, O2-). Si4+ = 0,42 Å e 4 O2- e OH- em volta.

Estrutura argilosa completa: Combinação das lâminas octaédricas e


tetraédricas.

• Combinação mais simples: CAULINITA Al2Si2O5(OH)4 (duas camadas)

Outra combinação: 1 lámina octaédrica entre 2 láminas tetraédricas (Si/Al


2x da caulinita):

• MONTMORILONITA Al4(Si4O10)2(OH)4 (em geral + n.H2O)


A distância entre os ánions (O2-, OH-) de 2 camadas é maior que entre os
ánions da mesma camada: CLIVAGEM (ao longo das camadas).

• Na Montmorilonita: Estrutura simétrica (Sílica-Gibsita-Sílica)


• Na Caulinita: Estrutura assimétrica (Gibsita-Sílica)
As camadas da estrutura simétrica se separam com mais facilidade umas das
outras que na estrutura assimétrica  propriedades macroscópicas diferentes
dos dois tipos de argilas.

• Substituições isomórficas: mais freqüente nas argilas montmoriloníticas que


nas argilas cauliníticas.

• Substituições mais comuns:


• Si4+por Al3+ (lámina tetraédrica) até 15%
• Mg2+, Fe3+, Zn2+, Ni2+, Li+, Cr3+ (lámina octaédrica) até 100%

• A deficiência em carga positiva pode ser compensada pela introdução de K+


 ILITAS (estrutura transitória entre a montmorilonita e a muscovita)

• Al4Si8O20(OH)4 Montmorilonita
• K0-2Al4(Si8-6Al0-2)O20(OH)4 Ilita
• K2Al4(Si6Al2)O20(OH)4 Muscovita

 ESMECTITAS (1/2Ca,Na)0,7(Al,Mg,Fe)4(Si,Al)8O20(OH)4.nH2O
Exemplos de classificação dos
argilominerais e capacidade de
troca catiônica CTC
CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS ARGILOSOS

A classificação dos minerais argilosos foi elaborada com base na


estrutura dos mesmos: tipos bilaminares e tipos trilaminares.

• Tipos bilaminares: Classificados de acordo com o grau de


preenchimento das posições octaédricas na camada gibsítica (caulinita,
serpentina, greenalita)

• Tipos trilaminares: Classificados de acordo com a facilidade com que


as camadas são separadas uma da outra. A presênça de K+ tem um
papel importante. (pirofilita, esmectita, micas, clorita)

• Tipos de camadas mistas: camadas alternadas de espécies diferentes


(seqüência regular ou alternância casual)

• Tipos amorfos: não se observa estrutura bem definida, mesmo quando


examinados com difração de raios X. (Alofanas).

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