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ESTRUTURAS DE

CONCRETO
ARMADO I
PROFESSOR MARCUS V. B. MIGUEL
CONCEITO - CONCRETO
 Concreto é um material de construção proveniente da mistura, em
proporção adequada, de: aglomerantes, agregados e água. Também
é frequente o emprego de aditivos e adições.
a) Aglomerantes
Os aglomerantes unem os fragmentos de outros materiais. No
concreto, em geral se emprega cimento Portland, que por ser um
aglomerante hidráulico, reage com a água e endurece com o tempo.
B) Agregados
Os agregados são partículas minerais que aumentam o volume da
mistura, reduzindo seu custo, além de contribuir para a estabilidade
volumétrica do Produto final. Dependendo das dimensões
características, dividem-se em dois grupos:
 Agregados miúdos: 0,075mm < F < 4,8mm. Exemplo: areias.
 Agregados graúdos: F > 4,8mm. Exemplo: pedras.
CONCEITO - CONCRETO
C) Aditivos
Os aditivos são produtos que, adicionados em pequena
quantidade aos concretos de cimento Portland, modificam algumas
propriedades, no sentido de melhorar esses concretos para
determinadas condições.
Os principais tipos de aditivos são: plastificantes (P), retardadores
de pega (R),aceleradores de pega (A), plastificantes retardadores
(PR), plastificantes aceleradores (PA), incorporadores de ar (IAR),
superplastificantes (SP), superplastificantes retardadores (SPR) e
superplastificantes aceleradores (SPA).
CONCEITO - CONCRETO

D) Adições
As adições constituem materiais que, em dosagens adequadas,
podem ser incorporados aos concretos ou inseridos nos cimentos
ainda na fábrica, o que resulta na diversidade de cimentos
comerciais.
Com a alteração da composição dos cimentos pela
incorporação de adições, é comum eles passarem a ser
denominados aglomerantes.
Os exemplos mais comuns de adições são: escória de alto forno,
cinza volante, sílica ativa de ferro-silício e metacaulinita.
CONCEITOS

 Pasta
A pasta resulta das reações químicas do cimento com a água.
Quando há água em excesso, denomina-se nata.
 Argamassa
A argamassa provém da mistura de cimento, água e agregado
miúdo, ou seja, pasta com agregado miúdo.
 Concreto simples
O concreto simples é formado por cimento, água, agregado
miúdo e agregado graúdo, ou seja, argamassa e agregado graúdo.
 Concreto armado
O concreto armado é a associação do concreto simples com uma
armadura, usualmente constituída por barras de aço.
Os dois materiais devem resistir solidariamente aos esforços
solicitantes. Essa solidariedade é garantida pela aderência.
 Concreto protendido
No concreto armado, a armadura não tem tensões iniciais. Por isso,
é denominada armadura frouxa ou armadura passiva. No concreto
protendido, pelo menos uma parte da armadura tem tensões
previamente aplicadas, denominada armadura de protensão ou
armadura ativa.
VANTAGENS DO CONCRETO
 É moldável, permitindo grande variabilidade de formas e de concepções
arquitetônicas.
 Apresenta boa resistência à maioria dos tipos de solicitação, desde que seja
feito um cálculo correto e um adequado detalhamento das armaduras.
 A estrutura é monolítica, com trabalho conjunto, se uma peça é solicitada.
 Baixo custo dos materiais – água e agregados, graúdos e miúdos.
 Baixo custo de mão de obra, pois, em geral, a produção de concreto
convencional não exige profissionais com elevado nível de qualificação.
 Processos construtivos conhecidos e bem difundidos em quase todo o país.
 Facilidade e rapidez de execução, principalmente se forem utilizadas peças
pré-moldadas.
 O concreto é durável e protege as armaduras contra corrosão.
 Os gastos de manutenção são reduzidos, desde que a estrutura seja bem
projetada e adequadamente construída.
 O concreto é pouco permeável à água, quando dosado corretamente e
executado em boas condições de plasticidade, adensamento e cura.
RESTRIÇÕES DO CONCRETO

 Retração e fluência (atenção nas fases de projeto e obra)


 Baixa resistência à tração (uso adequado de armadura)
 Pequena ductilidade (uso adequado de armadura)
 Fissuração (limitação de deformações em fase de projeto)
 Peso próprio elevado
 Custo de formas para moldagem
 Corrosão das armaduras ( uso adequado de recobrimento de
armadura )
NBR 6118

 C20 a C50
 C55 a C90
 Massa específica: 2.000 kg/m3 a 2.800 kg/m3
PROPIEDADES
 Resistência à compressão
A resistência à compressão simples, denominada fc, é a
característica mecânica mais importante.
 Resistência à tração
Os conceitos relativos à resistência do concreto à tração direta,
fct, são análogos aos expostos no item anterior, para a resistência à
compressão. Portanto, tem-se a resistência média do concreto à
tração, fctm, valor obtido da média aritmética dos resultados, e a
resistência característica do concreto à tração, fctk ou simplesmente
ftk, valor da resistência que tem 5% de probabilidade de não ser
alcançado pelos resultados de um lote de concreto.
 Módulo de elasticidade
 Coeficiente de Poisson
CONCEITO - AÇO
Nessa figura, tem-se:
 fyk: resistência característica do aço à tração
 fyd: resistência de cálculo do aço à tração, igual a fyk / 1,15
 fyck: resistência característica do aço à compressão;
se não houver determinação experimental, considera-se fyck = fyk;
 fycd: resistência de cálculo do aço à compressão, igual a fyck/1,15
 eyd: deformação específica de escoamento (valor de cálculo)

Os alongamentos (es) são limitados a 10%o e os encurtamentos a


3,5%o, no caso de flexão simples ou composta, e a 2%o, no caso de
compressão simples.
ESTADOS LIMITES

Estados Limites Últimos


São aqueles que correspondem à máxima capacidade portante
da estrutura, ou seja, sua simples ocorrência determina a paralização,
no todo ou em parte, do uso da construção. São exemplos:
 Perda de equilíbrio como corpo rígido: tombamento,
escorregamento ou levantamento;
 Resistência ultrapassada: ruptura do concreto;
 Escoamento excessivo da armadura: εs > 1,0%;
ESTADOS LIMITES

Estados Limites de Serviço


São aqueles que correspondem a condições precárias em serviço.
Sua ocorrência, repetição ou duração causam efeitos estruturais que
não respeitam condições especificadas para o uso normal da
construção ou que são indícios de comprometimento da
durabilidade. Podem ser citados como exemplos:
 Danos estruturais localizados que comprometem a estética ou a
durabilidade da estrutura − fissuração;
 Deformações excessivas que afetem a utilização normal da
construção ou o seu aspecto estético − flechas;
 Vibrações excessivas que causem desconforto a pessoas ou danos
a equipamentos sensíveis.
SEGURANÇA
Uma estrutura apresenta segurança se tiver condições de suportar
todas as ações possíveis de ocorrer, durante sua vida útil, sem atingir
um estado limite.
Métodos Probabilísticos Método Semi-probabilístico
NORMA ABNT NBR 6118
DURABILIDADE
DURABILIDADE
DURABILIDADE
DURABILIDADE
DURABILIDADE
DURABILIDADE
DOMÍNIOS
A ruptura convencional por deformação de alongamento excessivo
pode ser alcançada nos seguintes domínios:
a) reta a – tração uniforme;
b) domínio 1 – tração não uniforme, sem compressão;
c) domínio 2 – flexão simples ou composta sem ruptura à compressão
do concreto (εc < εcu e com o máximo alongamento permitido).
 A ruptura convencional por deformação de encurtamento do
concreto comprimido pode ocorrer nos domínios:
a) domínio 3 – flexão simples (seção “subarmada”) ou composta com
ruptura à compressão do concreto e com escoamento do aço
(εs ≥ εyd);
b) domínio 4 – flexão simples (seção superarmada) ou composta com
ruptura à compressão do concreto e aço tracionado sem
escoamento (εs < εyd);
c) domínio 4a – flexão composta com armaduras comprimidas;
d) domínio 5 – compressão não uniforme, sem tração;
e) reta b – compressão uniforme.
 As deformações nos materiais componentes das vigas de Concreto
Armado submetidas à flexão simples encontram-se nos domínios de
deformações 2, 3 ou 4, conforme definidos na NBR 6118 (item
17.2.2).
RETA A
 A linha correspondente ao alongamento constante e igual a 1% é
denominada reta a (indicada também na Figura 6.9). Ela pode ser
decorrente de tração simples, se as áreas de armadura As e A’s
forem iguais, ou de uma tração excêntrica em que a diferença
entre As e A’s seja tal que garanta o alongamento uniforme da
seção.
DOMINIO 1
 Para diagramas de deformação em que ainda se tenha tração em
toda a seção, mas não-uniforme, com εs = 1% na armadura As e
deformações na borda superior variando entre 1% e zero, tem-se os
diagramas de deformação num intervalo denominado domínio 1
(Figura 6.10). Neste caso a posição x da linha neutra varia entre ∞
e zero. O domínio 1 corresponde a tração excêntrica.
Domínio 2
 A deformação de alongamento (εsd) na armadura tracionada (As) é fixa e igual a 10 ‰, e a
deformação de encurtamento (εcd) na fibra mais comprimida de concreto varia entre zero e
εcu, considerando que, para os concretos do Grupo I de resistência (fck ≤ 50 MPa), εcu assume o
valor de 3,5 ‰.
 Sob a deformação de 10 ‰ a tensão na armadura corresponde à máxima permitida no aço
(fyd), como se pode verificar no diagrama σ x ε do aço.
 No domínio 2, portanto, a armadura tracionada é econômica, isto é, a máxima tensão possível
no aço pode ser implementada nessa armadura. Na questão relativa à segurança, no caso de
vir a ocorrer a ruptura, ou seja, o colapso da viga, será com “aviso prévio”, porque como a
armadura continuará escoando além dos 10 ‰, a fissuração na viga será intensa e ocorrerá
antes de uma possível ruptura por esmagamento do concreto na região comprimida. A intensa
fissuração será visível e funcionará como um aviso aos usuários, antes que a ruptura venha a
ocorrer.
No domínio 3
 A deformação de encurtamento na fibra mais comprimida
corresponde ao valor último (εcu), de 3,5 ‰ para os concretos do
Grupo I de resistência (fck ≤ 50 MPa).
 A deformação de alongamento na armadura tracionada varia entre
εyd (deformação de início de escoamento do aço) e 10 ‰, o que
significa que a armadura escoa um certo valor.
 A tensão na armadura é a máxima permitida (fyd), pois qualquer que
seja a deformação entre εyd e 10 ‰ (zona útil), a tensão será fyd.
 A armadura também é econômica. Tanto o concreto comprimido
quanto o aço tracionado são aproveitados ao máximo.
 A ruptura no domínio 3 é com “aviso prévio”.
 Quando a viga tem as deformações últimas, de εcu no concreto e
10 ‰ na armadura, alcançadas simultaneamente, diz-se que a
seção é normalmente armada.
 A linha neutra coincide com o x2lim, e a seção está no limite entre
os domínios 2 e 3.
 A NBR 6118 (17.2.2) indica que a seção dimensionada à flexão
simples no domínio 3 é subarmada, um termo que parece
inadequado por passar a falsa impressão de que a armadura é
menor que a necessária.
No Domínio 4
 A deformação de encurtamento na fibra mais comprimida está
com o valor máximo de εcu
 A armadura tracionada não está escoando, pois sua deformação
é menor que a de início de escoamento (εyd).
 Neste caso, conforme se pode notar no diagrama σ x ε do aço, a
tensão na armadura é menor que a máxima permitida (fyd).
 A armadura resulta, portanto, antieconômica, pois não aproveita a
máxima capacidade resistente do aço. Diz-se então que a
armadura está “folgada” e a seção é chamada superarmada.
 As vigas não podem ser projetadas à flexão simples no domínio 4,
pois além da questão econômica, a ruptura, se ocorrer, será do
tipo “frágil”, ou “sem aviso prévio”.

 O concreto rompe (esmaga) por compressão (εcd > εcu), causando


o colapso da viga antes da intensa fissuração provocada pelo
aumento do alongamento na armadura tracionada.

 Segundo a NBR 6118 (17.2.2), a “ruptura frágil está associada a


posições da linha neutra no domínio 4, com ou sem armadura de
compressão.”
DOMÍNIO 5 E RETA B
Domínio 5
No domínio 5 tem-se a seção inteiramente comprimida (x > h), com εc
constante e igual a 0,2% na linha distante 3/7 h da borda mais comprimida. Na
borda mais comprimida, εcu varia de 0,35% a 0,2%. O domínio 5 só é possível na
compressão excêntrica.
Reta b
Na reta b tem-se deformação uniforme de compressão, com encurtamento
igual a 0,2%.
RESUMO

• Vigas devem ser projetadas à flexão simples nos domínios 2 ou 3;

• Não podem ser projetadas no domínio 4;


A NBR 6118 (item 14.6.4.3) apresenta limites para a posição da
linha neutra que visam dotar as vigas e lajes de ductilidade, afirmando
que quanto menor for a relação x/d (x = posição da linha neutra, d =
altura útil da viga), maior será a ductilidade.

Os limites são:
 Considerando:
- Os concretos do Grupo I de resistência (εcu = 3,5 ‰)
- Aço mais comum (CA-50)

No limite entre os domínios 3 e 4:


- A relação x/d para a linha neutra é 0,63d
- A deformação no aço é a deformação de início de escoamento
(εyd) de 2,07 ‰,
- O limite máximo de x/d = 0,45 corresponde à deformação de
alongamento de 4,3 ‰, o que significa que a norma está impondo
uma deformação maior àquela de início de escoamento, visando
vigas mais seguras.
Portanto, o dimensionamento no domínio 3 não é
permitido ao longo de toda a faixa possível de variação da
posição da linha neutra, e sim somente até o limite x =
0,45d.
Grupo I de resistência (fck ≤ 50
MPa)
VÃO
VIGAS – PRÉ-DIMENSIONAMENTO
DIMENSÕES MINIMAS
 Item 13.2.2 da NBR 6118:2014

- A seção transversal das vigas não pode apresentar b < 12cm

Não é da norma, apenas uma recomendação prática:

- Altura mínima indicada = 25cm


- Portanto, 12 x 25cm = 300cm2

Não há área mínima da seção de uma viga


 No item 18.3 a NBR 6118 estabelece prescrições relativas às armaduras, e
referem-se às:

• vigas isostáticas com relação l/h ≥ 2,0


• vigas contínuas com relação l/h ≥ 3,0

Em que l é o comprimento do vão efetivo (ou o dobro do comprimento efetivo, no caso de


balanço) e h é a altura total da viga.

 Vigas com relações l/h menores devem ser tratadas como vigas-parede.
Hipóteses básicas:
- As seções transversais permanecem planas após a deformação;
- A deformação em cada barra de aço é a mesma do concreto no
seu entorno. Desde que haja aderência entre o concreto e a barra de
aço;
- No ELU despreza-se obrigatoriamente a resistência do concreto à
tração;
- O ELU é caracterizado segundo os domínios de deformação;
- O alongamento máximo permitido ao longo da armadura de tração
é de 10‰, a fim de prevenir deformações plásticas excessivas. A
tensão nas armaduras deve ser obtida conforme o diagrama tensão
deformação de cálculo do aço;
- A distribuição de tensões de compressão no concreto é feita de
acordo com o diagrama tensão deformação parábola-retângulo,
com tensão máxima σcd de 0,85fcd.
Equações de Equilíbrio

Como:
Equações de Equilíbrio
Equações de Equilíbrio
Equações de Equilíbrio
Equações de Equilíbrio
Equações de Equilíbrio
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Exemplo 4
Exemplo 5
SEÇÃO RETANGULAR COM
ARMADURA DUPLA

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