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EMISSÕES E GERENCIAMENTO

DO MOTOR OTTO
COMBUSTÃO

A combustão é uma reação


química entre uma substância
(combustível) e o oxigênio
(comburente) através de uma
fonte de calor, com liberação de
energia para o meio ambiente.
COMBUSTÃO

A combustão completa produz


gases não-tóxicos.

Já a combustão incompleta produz


gases tóxicos.
MISTURA AR/COMBUSTÍVEL
Quando a relação da mistura ar/combustível não possui a quantidade ideal
de ar, pode ser chamada de:

“Mistura pobre”: “Mistura rica”:


quantidade de ar admitida quantidade de ar admitida
maior que a necessária. menor que a necessária.
RELAÇÃO ESTEQUIOMÉTRICA

É a proporção ideal da mistura


de ar/combustível.
RELAÇÃO ESTEQUIOMÉTRICA

Cada combustível possui uma relação estequiométrica específica:

 Álcool Etílico Hidratado (Etanol – E100) → 8,5:1

 Álcool Etílico Anidro → 9,0:1

 Gasohol (E22)→ 13,3:1

 Gasolina pura (Benzina – E0) → 14,6:1


FATOR LAMBDA

Re lação Ar / Combustível Re al

Re lação Ar / Combustível Estequiométrica

• Se  = 1, a mistura real é igual à estequiométrica;

• Se  > 1, a mistura real possui excesso de ar, ou seja, é uma mistura pobre;

• Se  < 1, a mistura real possui pouco ar, ou seja, é uma mistura rica.
FATOR LAMBDA

Os principais gases emitidos durante uma combustão nos motores são:

 Monóxido de Carbono (CO)

 Óxido de Nitrogênio (NOx)

 Hidrocarbonetos (HC)

Estas substâncias são poluentes e se apresentam em maior quantidade nos


gases de escape, devendo, por isso, suas emissões serem controladas.
FATOR LAMBDA

Os menores índices de
emissão de poluentes são
conseguidos quando o
fator lambda está próximo
de “1”.
CONTROLE DE EMISSÕES DE
POLUENTES

Em 1981, foi aprovada pela Lei nº 6.938 do Ministério do Meio Ambiente a


criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

Em 1986, foi aprovada a Resolução nº 18/1986 do CONAMA instituindo o


Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores
(PROCONVE).
CONTROLE DE EMISSÕES DE
POLUENTES

PROCONVE – FASE 1 (a partir de 1988) – Aprimoramento do processo produtivo


de veículos e adequação dos modelos mais poluentes.

PROCONVE – FASE 2 (a partir de 1992) – Introdução da injeção eletrônica de


combustível e dos conversores catalíticos (“catalisadores”).

PROCONVE – FASE 3 (a partir de 1997) – Obrigatoriedade dos sistemas de


injeção/ignição eletrônica, do catalisador e do sensor de oxigênio (“sonda lambda”).

PROCONVE – FASE 4 (a partir de 2005) e FASE 5 a partir de(2009) – redução dos


limites máximos de emissões de poluentes (CO, HC, NOx, dentre outros).
CATALISADORES

Os catalisadores provocam uma reação química através da passagem dos


gases de escape em metais nobres, sob alta temperatura, transformando as
três principais substâncias tóxicas produzidas pelo motor à combustão – CO,
HC e NOx – em substâncias inofensivas – H2O, CO2 e N2.
SISTEMA DE DIAGNÓSTICO DE
BORDO - OBD

Em 2004, foi criada a Resolução nº 354/04 do CONAMA, que estabeleceu


para os veículos leves de passageiros e leves comerciais destinados ao
mercado brasileiro a utilização do Sistema de Diagnostico de Bordo (“On
Bord Diagnostic” – OBD).

Sistema OBD Br-1

Introduzido a partir de janeiro de 2007, possui características mínimas que


permitem a detecção de falhas nos componentes dos sistemas de ignição e
de injeção de combustível.
OBD Br-1 – Detecção de Falhas
• Sensor de pressão absoluta ou fluxo de ar
• Sensor de posição de borboleta
• Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento
• Sensor temperatura do ar
• Sensor de velocidade do veículo
• Sensor de fase
• Sensor de rotação e PMS
• Sensor de detonação
• Sensor de oxigênio (somente pré-catalisador)
• Eletroinjetores
• Sistema de ignição
• Central de controle do motor (NCM)
• Luz indicadora de avarias no quadro de
instrumentos
• Demais componentes que o fabricante julgue
necessário
OBD Br-2

Sistema OBD Br-2

Introduzido em 60% da produção de veículos a partir de janeiro de 2010 e


em 100% da produção a partir de janeiro de 2011, é o sistema que mais se
aproxima da norma E-OBD (Européia).

Além das funções e características do sistema OBD Br-1, o sistema OBD


Br-2 é caracterizado por determinadas estratégias de diagnose e auto-
aprendizado.
OBD Br-2
DIAGNOSE DE SONDA LAMBDA

Sonda lambda pré-catalisador

Sonda lambda pós-catalisador


OBD Br-2
DIAGNOSE DE CATALISADOR

A diagnose do catalisador é feita


baseada nas informações enviadas
pela sonda pós-catalisador.
OBD Br-2
DIAGNOSE DE “MISFIRE” (FALHA DE COMBUSTÃO)
OBD Br-2

O sistema OBD Br-2 também deve apresentar características mínimas para


a detecção de falhas na Eletroválvula de controle da purga do canister.
APRENDIZADO
RODA FÔNICA – OBD Br2

AUTO-APRENDIZADO DA RODA FÔNICA

O Auto-aprendizado da roda fônica é


necessário para a CORRETA
detecção do MISFIRE (falha de
combustão), pois a a falha da
combustão é detectada pelas
variações da rotação do motor.
APRENDIZADO
RODA FÔNICA – OBD Br2
O procedimento de aprendizado da roda fônica é necessário nos
seguintes casos:

• Substituição do sensor de rotação, da roda fônica ou da Central de


Injeção;
• Reset dos parâmetros auto-adaptativos
• Telecarregamento da Central de Injeção;
APLICAÇÃO NOS VEÍCULOS FIAT

Legislação e aplicação nos produtos FIAT atualmente:


SISTEMA FLEX FUEL

A aplicação da Norma OBD Br2 trouxe


grandes inovações nas estratégias de
Diagnóstico de Bordo.

As estratégias de funcionamento do
sistema de controle do motor continuam
as mesmas, mas o sistema traz
constantes melhorias e inovações
SISTEMA FLEX FUEL

PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS

• Partida a frio;
• Aprendizado de A/F;
• Controle da Mistura;
• Controle da Ignição/detonação;
• Controle de Torque
• Estratégia de Autoadaptação.
SISTEMA FLEX FUEL

SISTEMA DE PARTIDA À FRIO

Reservatório de Gasolina Coletor com injetor e tubos de injeção


SISTEMA FLEX FUEL
APRENDIZADO DE A/F (MISTURA AR/COMBUSTÍVEL)

O reconhecimento do A/F é
realizado com a informação gerada
pela sonda pré-catalisador
SISTEMA FLEX FUEL

CONTROLE DA MISTURA

O controle da mistura é feito em malha


fechada. Para isto, é usada a sonda
Pré-catalisador.
SISTEMA FLEX FUEL
CONTROLE DA IGNIÇÃO

Assim como o controle de injeção, o controle de ignição também é feito em


malha fechada. Para isto, o sistema usa as informações do sensor de
detonação.

Sensor de Detonação
SISTEMA FLEX FUEL

CONTROLE DE TORQUE

A borboleta motorizada permite o


controle de torque mais preciso e ajuda
a reduzir os índices de emissões.
SISTEMA FLEX FUEL
TESTES DE COMPONENTES
Em caso de lampejamento ou acendimento fixo da luz indicadora de
avarias no quadro de instrumentos, é necessário fazer o diagnóstico do
sistema de gerenciamento eletrônico do motor.
TESTES DE COMPONENTES

LUZ DE AVARIA COM ACENDIMENTO FIXO (PÓS-PARTIDA OU


DURANTE FUNCIONAMENTO DO MOTOR)

Procedimentos:
Rastreamento do sistema com o aparelho de diagnóstico (“scanner
automotivo”);
Análise dos parâmetros de funcionamento;
Identificação do(s) componente(s) relacionado(s) com o código de falha;
Diagnóstico elétrico e funcional do(s) componente(s) relacionado(s).
TESTES DE COMPONENTES

LUZ DE AVARIA LAMPEJANDO (OBD Br2)

Procedimentos:
 Aprendizado da roda fônica;
Rastreamento com o aparelho de diagnóstico (“scanner automotivo”), caso o
sintoma de falha persista;
 Identificação do cilindro do motor que apresenta o erro de “misfire”;
 Verificação do(s) componente(s) relacionado(s);
Diagnóstico elétrico e funcional do(s) componente(s).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REVISTA QUATRO RODAS. São Paulo: Maio/2011

www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro/

www.overcar.com.br

www.maxwel.lambda.ele.puc-rio.br/17166/17166 7.PDF

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