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«Alea Jacta Est.

»
(A Sorte está lançada)

Imperador Júlio César


(100 – 44 a.C.)

«Deus não joga aos dados…»

Albert Einstein
(1879-1955)
No nosso quotidiano, existem dois tipos de experiências, as:
-deterministas;
-aleatórias.

Uma experiência determinista ou causal é aquela que se sabe o seu resultado, antes
de a efectuar, e produz o mesmo resultado, desde que seja repetida sob as
mesmas condições.
Exemplo: Se atirarmos uma pedra a um lago, sabemos que o seu resultado será sempre, a
pedra vai ao fundo.

Uma experiência aleatória ou casual é caracterizada pelo facto do seu resultado ser
imprevisível, embora os resultados possíveis sejam conhecidos e mesmo que realizada
várias vezes e nas mesmas condições, o resultado de cada uma das realizações é
incerto, e só é conhecido posteriormente.
Exemplo: Lançamento de um dado equilibrado.

A Teoria das Probabilidades ocupa-se do estudo das experiências aleatórias.


A origem das probabilidades…
O aparecimento da Teoria das Probabilidades, esteve relacionado com os
denominados «jogos de azar», e a procura de regularidades e explicações para
maximizar os sucessos foram as motivações para aprofundar os conhecimentos
nesta área da Matemática.
Os primeiros contributos devem-se a Tartaglia (1499-1557),
Luca Pacioli (1445-1514), Galileu (1564-1642) e Cardano (1501-1576).

Cardano foi o primeiro a dedicar um livro às Probabilidades, Liber de Lvdo Alea.

Luca Pacioli Galileu Cardano


Tartaglia
Em 1654, Antoine de Gamband (1610-1685), mais conhecido por Cavaleiro De Méré,
jogador conceituado da corte de Luís XIV, colocou diversas questões relacionadas com
o jogo ao seu amigo Pascal.
A partir daqui, Blaise Pascal (1623-1662) e Pierre Fermat (1601-1665) realizaram uma série
de reflexões, através de cartas, iniciando deste modo, a moderna teoria das probabilidades.

Pascal Fermat
No século XVIII, o Cálculo de Probabilidades
tornou-se um tema que despertou grande
interesse em muitos matemáticos.

Jacob Bernoulli (1654-1705), escreveu


Ars conjectandi – A Arte de Conjecturar.

Na segunda metade do século XVIII, o notável


matemático francês, Pierre Laplace (1749-1827),
publicou um significativo número de trabalhos na
área das probabilidades.
No século XIX, destacam-se os trabalhos do alemão Gauss (1777-1855).

E também, o francês Denis Poisson (1781-1840).


O fundamento lógico e teórico da teoria das probabilidades como instrumento exacto
e fiável do conhecimento surgiu com a célebre escola de Sampetersburgo durante o
século XIX e princípios do século XX.
Destacam-se:

Tchébychev (1821-1894)

Markov (1856-1922)

Lyapunov (1857-1918)
Markov
Por fim, foi a escola soviética que permitiu a axiomatizou da teoria das probabilidades.
Destacam-se:

Kolmogorov (1903-1987)

Romanovski (1879-1954)

Smirnov (1887-1974)

Kolmogorov
Noções básicas da Teoria das Probabilidades
Definida uma experiência aleatória, o Conjunto de Resultados ou Espaço de Resultados
ou Espaço Amostral é o conjunto de todos os possíveis resultados dessa experiência.
Representa-se por: S, U, Ω ou E.

Exemplo 1:
Lança-se um dado equilibrado, com as faces numeradas de 1 a 6, e regista-se o número
da face voltada para cima.
Assim: E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Exemplo 2:
Lançam-se dois dados equilibrados, um com as faces numeradas de 1 a 6, e outro com
as faces numerados de 1 a 4. Registam-se os números das faces voltadas para cima.
Assim: E = {(1, 1), (1, 2), …., (6, 4)}

Exemplo 3:
Lança-se uma moeda, com as faces FN e FE, três vezes, e regista-se o tipo de face, que
fica voltada para cima.
Assim: E = {(FN, FN, FN), (FN, FN, FE), … , (FE, FE, FE)}
Um Acontecimento é cada um dos subconjuntos do espaço de resultados.

Relativamente à primeira experiência, o lançamento de um dado, podemos definir


os seguintes acontecimentos:

A: «sair um número inferior a 2» = {1}


B: «sair um número primo» = {2, 3, 5}
C: «sair um número inferior 7» = {1,2, 3, 4, 5, 6} = E
D: «sair um número negativo» = { }

Classificação de acontecimentos

Acontecimento elementar – A

Acontecimento composto – B

Acontecimento certo – C

Acontecimento impossível - D
Operações com acontecimentos

União ou Reunião () de dois acontecimentos A e B é o


acontecimento que se realiza quando se realiza A ou B ou ambos.
O acontecimento A  B é constituído pelos resultados que
pertencem a, pelo menos, um dos acontecimentos.

A  B  x  E : x  A  x  B

Intersecção () de dois acontecimentos A e B é o


acontecimento que se realiza se e só se A e B se realizam
simultaneamente.
O acontecimento A  B é constituído pelos resultados comuns a
A e B.
A  B  x  E : x  A  x  B
O acontecimento complementar ou contrário de A é o A
acontecimento constituído por todos os resultados do espaço E
que não pertencem a A.

A   x  E : x  A

O acontecimento diferença entre A e B (A-B ou A\B) é o acontecimento que se realiza


sempre que se realiza A, sem que B se realize.
O acontecimento A-B é constituído pelos resultados que pertencem a A e que não
pertencem a B.

A \ B  A  B  A  B   x  E : x  A  x  B
Exercício: Relativamente à experiência, lançamento de um dado com as faces
numeradas de 1 a 6, considera os seguintes acontecimentos:

A: «sair número par»


B: «sair número ímpar»
C: «sair número par, maior do que 2»

Determina:

a) A  B
b) A  B
c) A  C
d)A
e) C
f )A  C
g )B  C
Acontecimentos Incompatíveis

X e Y dizem-se incompatíveis ou disjuntos ou mutuamente exclusivos


se e só se : X  Y = 

Acontecimentos Contrários

X e Y dizem-se contrários se e só se:


XY=
XY=E
Propriedades das operações com acontecimentos

XX  X XX  X XX


X    X   X XX  E
XE  X XE  E XX  
XY  XY X  Y  X  Y Leis de De Morgan
XY  YX XY  YX
(X  Y)  Z  X  (Y  Z)
(X  Y)  Z  X  (Y  Z)
X  (Y  Z)  (X  Y)  (X  Z)
X  (Y  Z)  (X  Y)  (X  Z)
Exercícios

Manual, Volume 1:

Página 11: 1
Página 12: 2, 3
Página 13: 4
Página 16: 6, 7
Página 18: 8
Página 20: 9, 10
Aproximações conceptuais para Probabilidade

Definição clássica de Probabilidade (Lei de Laplace)


Dado um espaço de resultados E, finito e tal que todos os resultados elementares são
equiprováveis (igualmente prováveis), define-se probabilidade de um acontecimento A
como o quociente entre o número de casos favoráveis a A e o número total de casos
possíveis.
n.c.f. # A
P(A)  
n.c.p. # E

Definição frequencista de Probabilidade (Lei dos Grandes Números)


A probabilidade de um acontecimento A associado a uma experiência aleatória
é o valor para que tende a frequência relativa da realização de A quando o número de
provas tende para infinito.

Nota 1: Esta lei aplica-se a acontecimentos equiprováveis e não equiprováveis.

Nota 2: Esta lei pode ser útil para averiguar se uma moeda, ou um dado estão ou não
viciados.
Exercícios:

Manual, volume 1

Página 21: 11, 12


Página 23: 13
Página 26: 14, 15, 16
Página 27: 17, 18, 19
Página 28: 20, 21, 22
Página 29: 23
Página 32: 24, 25
Página 33: 26, 27
Página 34: 28

Ficha de trabalho n.º 1


Definição axiomática de probabilidade (caso finito)

A cada acontecimento A do universo E, faz-se corresponder um número real que se


chama probabilidade de A (P(A)), o qual cumpre os seguintes axiomas:

A1 :P(A)  0, A  E;
A 2 :P(E) 1;
A3 :Se A e B são incompatíveis,
então :P(A  B)  P(A)  P(B).
Teoremas elementares das probabilidades

Teorema1:P(A)  1  P(A)
Teorema 2 :P()  0
Teorema 3:P(A)  1
Teorema 4 :P(A  B)  P(A)  P(B)  P(A  B)
Teorema 5 :P(A  B)  P(A)  P(A  B)
Teorema 6 :Se A  B,então P(A)  P(B)
Teorema 7 : 0  P(A  B)  P(A)  P(A  B)  P(A)  P(B)  1
Exercícios

Manual, volume 1:

Página 36:29, 30, 31


Página: 37, 32, 33, 34, 35
Página 38: todos

Ficha de Trabalho n.º 2

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