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O primórdio dos modelos atômicos

 Tales de Mileto – água;


 Anaxímenes (VI a.C.) – ar;
 Heráclito (540-480 a.C.) – fogo;
 Empédocles (490-430 a.C.) – água, ar,
fogo e terra como a base do universo;
 Aristóteles – combinação dos elementos e
origem de todos os materiais;
 Demócrito (470-360 a.C.) e Leucipo
(século V a.C.) – matéria não pode ser
dividida infinitamente – atinge um limite
(átomos: a = prefixo; tomo = divisão)
atomismo.
 Flogístico – derrubada por Lavoisier;
O modelo atômico de J. Dalton
Séc. XIX – Dalton “ressuscita” A Teoria Atômica.

Na segunda metade do séc. XVIII, a


Química sofreu uma grande evolução.

Certos fatos não podiam ser explicados


pela teoria de Aristóteles, como a Lei de
Lavoisier: “A massa dos reagentes é igual
à massa dos produtos”.

Para explicar estes fatos Jonh Dalton


propôs, em 1807, o seu modelo atômico.
O modelo atômico de J. Dalton

 O átomo era uma esfera rígida e indivisível (modelo da Bola de


Bilhar), onde cada elemento é composto de átomos idênticos.
 Nas reações químicas, os átomos não são alterados; se combinam na
proporção de números inteiros: Lei de Dalton das proporções múltiplas;
 Mais tarde, os cientistas constataram que o átomo era constituído de
entidades carregadas.
Eletricidade

 Observado por Tales de Mileto - atrito


entre lã e âmbar (elektron);
 Quando eletrizados os materiais podem ser
atraídos ou repelidos – cargas positivas e
negativas;
 Em 1833, Faraday realizou experimentos de
eletrólise e observou que a massa depositada
era proporcional à quantidade de eletricidade
empregada – eletricidade estava relacionada a
alguma partícula;
 Em 1891, George J. Stoney propôs o nome
elétron.
Eletricidade
A ampola contém um gás à
baixa pressão. Quando
submetida a uma diferença de
potencial, observa-se raios
luminosos.

Esses raios foram


chamados de raios
catódicos.
O modelo atômico de J.J. Thomson

 A descarga emitida tinha carga elétrica


negativa e provem do catodo;

 Thomson provou que os elétrons eram


corpúsculos, dotados de carga elétrica e
de massa, que fazem parte de toda a
matéria (independente do metal usado
para o cátodo);
O modelo atômico de J.J. Thomson
 A quantidade de desvio dos raios catódicos depende dos campos
magnético e elétrico aplicados; que por sua vez, também depende da
proporção carga-massa do elétron.

 Thomson determinou que e/m de um elétron é 1,76 × 108 C/g.

Modelo de Pudim de Passas contrariando Demócrito, Leucipo, Dalton e outros


atomistas.
Massa do elétron

 Uma maior evidência da existência do elétron como partícula foi dada


por Robert A. Millikan, que determinou sua carga;
 A carga nas gotas era sempre um múltiplo de – 1,60 x 10-19 C;
 Utilizando a razão e/m, a massa do elétron: 9,11 x 10-28 g;
Radioatividade

 Wilhelm Röntgen em 1895 observou


que quando elétron com alta energia, em
um tubos de raios catódicos, colidiam
com o ânodo, produzia-se um tipo de
radiação muito penetrante – os raios X;
 Henri Becquerel, 1896, minério de
urânio emitia raios capazes de
escurecer uma chapa fotográfica;
 Marie e Pierre Curie isolaram o
polônio e o rádio – radioatividade;
Radiação

 Ernest Rutherford, revelou três tipos de radiação, onde cada um


difere do outro em relação a um campo elétrico; radiação γ não é
afetada;
 β elétrons com alta velocidade (+): carga 1-; α muito compactas (-):
carga 2+; partículas α combinam-se para formar átomos de hélio;
 Radiação gama é similar aos raios X.
Modelo atômico de Rutherford

 Ernest Rutherford, provou que o modelo de “pudim de passas” de


Thomson estava errado;
 Ângulos de desvio das partículas α; quase todas passavam pela folha.
Modelo atômico de Rutherford

 Por volta de 1911, Rutherford,


mostrou que a maioria da massa do
átomo e toda a carga positiva, residiam
em uma região muito pequena e densa,
núcleo;

 A maior parte do volume do átomo é


vazio, no qual os elétrons movem-se;

Modelo planetário
Nêutrons

 Átomos são eletricamente neutros, entretanto, alguns átomos tem


massas maiores do que seria previsto com base em prótons e elétrons;

 Rutherford sugeriu que existia no núcleo partículas relativamente


pesadas, semelhantes aos prótons, porém sem cargas;

 Em 1932, James Chadwick, descobriu que uma radiação muito


penetrante era liberada quando partículas de polônio radioativo
atingiam um alvo de berílio – direcionada para um alvo de parafina – e
então ele observou que prótons que emanavam do berílio podiam ter
causado esse efeito.
Isótopos, números atômicos e números de massa
 Número de massa (A) = número total de prótons e nêutrons de um
núcleo;
 Número atômico (Z) = número de prótons no núcleo – distingue
indiretamente um elemento do outro;

Isótopos

São irmãos, mas um é mais gordinho que o outro...


Isóbaros

Não são irmãos, mas possuem o mesmo peso.....

Isótonos

Possuem o mesmo número de Nêutrons...


Isoeletrônicos

Possuem o mesmo número de Elétrons...

 Isótopos p = é → mesmas propriedades físicas e químicas;


 Diferenças de massas entre os tem três isótopos do hidrogênio →
consideráveis mudanças nas propriedades físicas e pequenas variações
em propriedades químicas
 1H → mais comum, não tem nêutros; os outros dois menos comuns mas
importantes em química e física nuclear → 2H (D), 3H (T).
Espectrômetro de
massas
Radiação eletromagnética
 Elétrons mais externos que se combinam em uma reação; as
propriedades de um elemento são determinadas pela organização
desses elétrons → estrutura eletrônica dos átomos;
 A dedução da estrutura eletrônica dos átomos só foi possível
através do estudo da luz que os átomos emitem quando energizados ;

A luz em todas as suas formas é


chamada radiação eletromagnética;
 A luz viaja através do espaço a uma
velocidade c de 3,00 x 108 m/s, são
caracterizadas pela sua intensidade,
comprimento de onda e frequência;
Radiação eletromagnética
Energia quantizada e fótons
 Física clássica não se aplicava corretamente à transferencia de
energia pela radiação eletromagnética;
 Max Planck propôs que a energia podia ser liberada ou absorvida por
átomos em pequenos pacotes aos quais chamou de quantum;
 Einstein confirmou que a energia de um fóton de radiação
eletromagnética é proporcional à frequência da radiação.
Espectro de linhas e o modelo de Bohr

Luz incandescente ou solar


Espectro de linhas

 Se a fonte de luz for um tubo de


descarga contendo um gás, o
espectro consiste em um espectro
de linhas específico para cada
elemento, ou seja, não apresenta
todos os comprimentos de onda. O
que intrigou os cientistas;

 Explicação possível é que um


átomo só pode perder energia em
certas quantidades discretas
(transição eletrônica).
Teoria de Bohr do átomo de hidrogênio

 Baseado no movimento dos elétrons no átomo, imaginava-se que o é


deveria seguir uma trajetória curva, entretanto de acordo com as leis
da Física, após sofrer aceleração o elétron perde continuamente
energia emitindo radiação eletromagnética e espiralava em direção ao
núcleo levando ao seu colapso;

 Uma vez que os átomos não colapsam os físicos estavam com um


problema...

 Tempos depois Max Planck e Albert Einstein demonstraram que além


de possuir propriedades ondulatórias, a luz também apresenta
propriedades de partícula (pequenos pacotes de energia);
Teoria de Bohr do átomo de hidrogênio

 Niels Bohr desenvolveu uma teoria que incorporava as idéias de


Planck e Einstein que se aplicava com sucesso ao átomo de hidrogênio
porém falhava para átomos mais complicados.

 Os átomos não sofrem colapso e a luz


emitida por um átomo possui somente
certas frequências, o elétron possui
apenas quantidades discretas de energia –
conceito de níveis de energia.

 Elétron movia-se em órbitas de tamanho


e energia fixos – implementou o conceito
de número quântico n.
Mecânica ondulatória

 Teoria que explica o comportamento dos elétrons nos átomos tem


suas origens numa hipótese de De Broglie;
 Sabendo-se que a luz tem uma natureza de partícula, parece
razoável perguntar se a matéria tem natureza ondulatória. Utilizando
as equações de Einstein e de Planck, De Broglie mostrou:

 O momento, mν, é uma propriedade de partícula, enquanto λ é uma


propriedade ondulatória.
Mecânica ondulatória
 Experimentalmente, existem evidências para essa natureza dual
onda partícula da matéria sob a forma de difração;
 Se a luz passar por uma pequena fenda de abertura
aproximadamente igual ao comprimento de onda da luz a fenda se
comporta como se fosse uma pequena fonte de luz.
Mecânica ondulatória
 A figura formada é chamada de figura de difração composta por
áreas claras e escuras;
 Nas áreas claras as ondas estão em fase, ou seja, se somam; nas
áreas escuras as ondas estão fora de fase, se cancelam.
Mecânica ondulatória
 Quando tocamos uma corda de violão, ela se move para cima e para
baixo, mas suas extremidades continuam imóveis; ou seja, pontos de
amplitude zero chamados nós;
 Qualquer onda que possua nós é chamada de onda estacionária; um
tipo semelhante de onda estacionária existe nos átomos.
Princípio de Heisenberg
 Imagine uma bola descendo uma rampa...;Usando a física clássica
podemos calcular direção de movimento, posição e velocidade a
qualquer momento. E para um elétron?
 O elétron exibe propriedades ondulatórias e uma onda estende-se
no espaço e sua localização não é definida.
 Logo o Princípio da Incerteza de Heisenberg afirma que é impossível
saber o momento exato do elétron quanto sua posição.
 De Broglie e Heisenberg estabeleceram base para uma nova teoria
mais largamente aplicável.
Mecânica quântica ondulatória

 Erwin Schrödinger resolveu


matematicamente uma equação
chamada função de onda (ψ) que
descrevem as formas e as energias
das ondas eletrônicas;

 Cada uma dessas diferentes ondas


é chamada de orbital;
Probabilidade

 Não tem significado físico direto mas o quadrado da função de onda


(ψ2), fornece informações sobre a localização do elétron quando em
um estado de energia permitido.
Mecânica quântica ondulatória
 A equação de Schrödinger necessita de três números quânticos:

1. Número quântico principal, n. Este é o mesmo n de Bohr. À medida


que n aumenta, o orbital torna-se maior e o elétron passa mais
tempo mais distante do núcleo. n pode ter valores de 1, 2, 3 ...∞ e
pode ser representado pelas letras K, L, M ...
2. Número quântico azimutal, l → depende do valor de n. Os valores
de l começam de 0 e aumentam até n-1. Define o formato do
orbital. Normalmente utilizamos letras para l (s, p, d e f para l =
0, 1, 2, e 3).
3. Número quântico magnético, m → depende de l. O número
quântico magnético tem valores inteiros entre –l e +l. Fornecem a
orientação do orbital no espaço.
 O hidrogênio é o único elemento no qual todos os orbitais que tem o
mesmo valor de n tem a mesma energia. Por isso, Bohr só precisou de
apenas um número quântico na sua teoria.
Orbitais s
 Todos os orbitais s são esféricos.
 À medida que n aumenta, os orbitais s ficam maiores, e aumenta o
número de nós. Nó → região no espaço onde a probabilidade de se
encontrar um elétron é zero.
Orbitais p

 Existem três orbitais p, px, py, e pz, que localizam-se ao longo dos
eixos x-, y-e z- de um sistema cartesiano;
 Os orbitais têm a forma de halteres; à medida que n aumenta, os
orbitais p ficam maiores; todos os orbitais p têm um nó no núcleo.
Orbitais d e f

 Existem cinco orbitais d e sete orbitais f.


Orbitais f
Orbitais e suas energias

 Orbitais de mesma energia são


conhecidos como degenerados,
isso acontece para o átomo de
hidrogênio por exemplo;

 Para n≥2, os orbitais s e p não


são mais degenerados porque os
elétrons interagem entre si, logo,
o diagrama de Aufbau apresenta-
se ligeiramente diferente para
sistemas com muitos elétrons.
O spin do elétron e o Princípio da exclusão de Pauli

 O espectro de linhas de átomos polieletrônicos mostra cada linha


como um par de linhas minimamente espaçado;

 Stern e Gerlach → um feixe de átomos passou através de uma


fenda e por um campo magnético e os átomos foram então
detectados. Duas marcas foram encontradas: uma com os elétrons
girando em um sentido e uma com os elétrons girando no sentido
oposto.
O spin do elétron e o Princípio da exclusão de Pauli

 Existe outro número quântico:


Número quântico de spin, s → que surge em decorrência do elétron
comportar-se como de estivesse girando.
O spin do elétron e o Princípio da exclusão de Pauli

 Já que o spin eletrônico é quantizado, definimos s = número


quântico de rotação= ± 1/2;

 O princípio da exclusão de Pauli: dois elétrons não podem ter a


mesma série de 4 números quânticos. Portanto, dois elétrons no
mesmo orbital devem ter spins opostos; cada orbital de um mesmo
átomo, definido por três números quânticos iguais, poderá ter no
máximo dois elétrons
Regra de Hund

 As configurações eletrônicas nos dizem em quais orbitais os


elétrons de um elemento estão localizados;
 Três regras
1. Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n;
2. Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo
orbital (Pauli);
3. Para os orbitais degenerados, os elétrons preenchem cada orbital
isoladamente antes de qualquer orbital receber um segundo
elétron (regra de Hund).

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