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Anestésicos Locais

São fármacos que inibem REVERSIVELMENTE os processos de excitação e


condução do impulso nervoso ao longo das fibras nervosas, SEM
PRODUZIR INCONCIÊNCIA
1° anestésico local - Cocaína

Albert Niemann (1860)

Erythroxylon coca
Índios dos Andes
Evitar náuseas e tonturas
 Dormência na
língua
Propagação do impulso
TRANSMISSÃO DA SENSAÇÃO DA DOR

São as mais
importantes
na dor!

• Fibras A - Mielinizadas
• Fibras B - Mielinizadas
• Fibras C – não mielinizadas
TRANSMISSÃO DA SENSAÇÃO DA DOR
Primeira Dor e Segunda Dor
As fibras A delta mielinizadas transmitem impulsos em
velocidade muito maior do que as fibras C não- Fibra C
mielinizadas!!

As fibras A� transmitem a A segunda dor é de


denominada primeira dor
aparecimento mais lento,
porém de maior duração.

Primeira dor:
Mais rápida!
Diâmetro (µm)
Diâmetro (µm) Velocidade (m/s) 1
Velocidade (m/s)
Mecanismo de ação

Bloqueiam a excitação e condução do impulso nervoso, reversivelmente, pela


redução da permeabilidade dos canais iônicos de sódio, sem produzir
inconsciência.
Exterior Interior

Atuam na forma
catiônica
Aspectos químicos
Três domínios estruturais

Éster ou
Hidrofóbico Hidrofílico
Amida

Cadeia intermediária
Grupo aromático Amina terciária

influencia a Influencia a
Influencia a duração de ação velocidade de
hidrofobicidad e os efeitos início e a
e colaterais do potência do
do fármaco fármaco fármaco
Grupo aromático
Grupo amina
 Os AL são bases fracas, pKa 8 - 10.
 No pH fisiológico de 7,4, tanto a forma protonada quanto a forma neutra existem em
solução.
Forma molecular

Sítio de ligação

Atravessam a membrana mais


facilmente Forma Ionizada

Ligam-se com mais afinidade ao sítio alvo de


Extracelular Intracelular ligação do fármaco.
Aspectos químicos

Procaína
Éster
Hidrofóbica Hidrofílica
(anéis (geralmente
aromáticos) uma amina
terciária)

Lidocaína
Amida
Aspectos químicos
Grupamentos éster
 Procaína,
 Cocaína;
Procaína  Tetracaína;
 Benzocaína.

Grupamentos amida
 Lidocaína,
 Prilocaína;
 Bupivacaína,
Lidocaína  Ropivcaína
Aspectos químicos
pH do sangue: 7,4
pKa 8-10 (básico)
Aspectos químicos
Anestésicos derivados de éster
São fármacos facilmente hidrolisados
Ex.: Procaína por esterases no plasmo e fígado

H2O
Esterase
Éster +
Tendem a causar mais alergias!
No Brasil todos os AL injetáveis são amidas
Aspectos químicos
Anestésicos derivados de amidas

Ex.: Lidocaína

São mais resistentes a hidrolise – duração


doefeito mais longa

São metabolizados por enzimas microssomais –


no fígado
Aspectos químicos
Planejamento racional de fármacos
Vantagens
 Aumento da estabilidade
Procaína Mudança da função éster
metabólica;
para amida
 Aumento da meia vida
plasmática.

Introdução de metilas na
posição orto
Lidocaína
Grupamento Bis-orto-metila – proteção estérica contra amidases.
Aspectos químicos
Por que os AL são comercializados na forma de sais?
Bases fracas, pouco solúveis em água e instáveis – A forma de sal aumenta a
estabilidade


Aspectos químicos
Por que os anestésicos locais não atuam bem em áreas inflamadas ou
infeccionadas?

pH - ácido
Lembrando: AL são bases fracas!

Tecido inflamado

Forma iônica
Anestesia Tópica
Alívio da dor a curto prazo quando aplicados às mucosas ou à
pele.

Estrato
córneo
Principal barreira as
fibras Aδ e C.

Após cruzar a epiderme, os anestésicos locais são absorvidos rapidamente


na circulação, aumentando, assim, o risco de toxicidade sistêmica.
Anestesia Infiltrativa
É utilizada para anestesiar uma área da pele (ou uma superfície
mucosa) através de uma injeção.

AL -> Via intradérmica ou subcutânea

Locais próximos à área a ser


anestesiada
Ação mais rápida que a tópica

Lidocaína, a procaína e a
bupivacaína – mais utilizados
Bloqueio de Nervos Periféricos

Bloqueio nervoso pequeno e grande

Ex.: Bloqueio nervoso grande


para todo o braço: Plexo braquial.

Ex.: Bloqueio nervoso pequeno para


uma extremidade distal: Nervo radial
Bloqueio Nervoso Central
O AL é injetado próximo à medula espinal.

Anestesia epidural Anestesia Intratecal (espinal) –


raquidiana
Bloqueio Nervoso Central
Cardiotoxicidade da bupivucaína –
requer o uso em baixas
concentrações.

Bupivacaína

Fármacos mais seguros


Indicada como anestésico epidural
durante o trabalho de parto - em
baixas concentrações, produz alívio
adequado da dor, sem bloqueio
motor significativo.
Ropivacaína Levobupivacaina
Anestesia Regional Intravenosa
Conhecida como bloqueio de Bier

A anestesia regional intravenosa é algumas vezes


utilizada para cirurgia de braço e de mão.
Farmacocinética A quantidade de anestésico
Absorção local que penetra na
circulação sistêmica e a
potência do AL determinam
a toxicidade sistêmica do
agente.

Velocidade e a
extensão da
absorção sistêmica
dos anestésicos
 Vascularidade do
locais
local de injeção,
 Concentração do
fármaco,
 Adição de um
vasoconstritor
 Propriedades da
solução injetada
Farmacocinética
Vasoconstritores
Esses agentes adjuvantes
reduzem o fluxo sanguíneo
para o local de injeção,
produzindo contração dos
músculos lisos dos vasos e,
dessa maneira, diminuindo a
taxa de remoção do AL.
Norepinedrina, fenilefrina

A vasoconstrição também pode levar a hipóxia e lesão teciduais se o suprimento


de oxigênio para a área for excessivamente reduzido!
Farmacocinética
Fique
atento! Vasoconstritores
Os vasoconstritores não são utilizados quando os AL são administrados
nas extremidades devido à circulação limitada nessas áreas!
Distribuição

Na circulação...
Ligam- se reversivelmente a duas proteínas plasmáticas
principais: a glicoproteína ácida α-1 e a albumina.

A ligação às proteínas plasmáticas diminui à


medida que o pH diminui, sugerindo que a forma
neutra liga-se a essas proteínas com maior
afinidade.
Metabolismo e Excreção
AL com ligação
amida: fígado –
CYP 450
AL com ligação
éster: esterases Lidocaína

plasmática e
teciduais

+
Hidroxilação Hidrólise
Processo rápido (da ordem
de minutos), e os produtos
resultantes são excretados
pelos rins.
Dealquilação Excreção
Anestésicos Locais com Ligação Éster
Procaína
Ação curta

Rapidamente hidrolisado por pseudoclonesterases plasmáticas.

Baixa hidrofobicidade – baixa potência devido a rápida dissociação


do sítio de ação.

Principal indicação: anestesia infiltrativa e procedimentos dentários

RAM: PABA (metabólito da procaína) – reduz a eficiência das


sulfonamidas – consequentemente reduzir a ação
antimicrobiana
Tetracaína
Elevada
hidrofobicidade
(grupo butila)
Ação longa

Altamente potente Hidrofobicidade


– interação
prolongada com
os canais de
sódio

Seu metabolismo efetivo é lento - é liberada apenas


gradualmente dos tecidos para a corrente sanguínea.
Cocaína
Potência: média
Amina
terciária faz parte
de uma estrutura
cíclica complexa à
qual está
fixado um grupo
éster secundário.
Principais usos terapêuticos: são na anestesia oftálmica e como parte do
anestésico tópico TAC (tetracaína, adrenalina, cocaína)
A ação vasoconstritora resultante da inibição da captação de catecolaminas nas
terminações sinápticas do sistema nervoso periférico e central contribui com o
potencial cardiotóxico da cocaína e com a ação excitatória.
Anestésicos Locais com Ligação Amida
Lidocaína

Utilizada: anestesia infiltrativa, no bloqueio


de nervos periféricos e na anestesia epidural,
espinal e tópica

É também administrada como


antiarrítmico de classe I.
 Hidrofobicidade moderada.
 Ação de início rápido –
duração 1 a 2 horas.
 Potência Moderada. Sofre metabolismo no fígado (CYP 450)
Lidocaína
Antiarrítmico de classe I
Bloqueio nos canais
de Na+ nos miócitos
cardíacos

Causam bloqueio de condução ou taquiarritmias


Prilocaína

 Assemelha-se à lidocaína

Possui atividade vasoconstritora e atividade


anestésica local

Indicada para pacientes nos quais a


epinefrina é contra indicada
Bupivacaína
Longa duração

Altamente hidrofóbica

Altamente potente
Grupo butila no
nitrogênio terciário

Metabolismo
CYP 450
N-desalquilação
Toxicidade

Irritação local

Efeitos na vasculatura periférica


(Vasoconstrição ou vasodilatação)

Efeitos no musculo liso dos brônquios


(broncoconstrição seguida de relaxamento
brônquico)
Toxicidade
Efeito cardíaco
Reduzem a velocidade de condução do
potencial de ação cardíaco.

Alguns AL podem atuar como antiarrítmico de


classe I

MA: bloqueio dos canais de sódio (Na+) nas


membranas dos miócitos (células musculares
cardíacas)
Toxicidade
Efeitos sobre o SNC
Excitação seguida de depressão

Hipótese:
 AL bloqueia seletivamente vias inibitórias no córtex cerebral – fase
excitatória.
 Aumento da concetração de AL – todas as vias neuronais excitatórias
bem como inibitórias são bloqueadas – depressão.

Morte: Depressão respiratória


Toxicidade
Hipersensibilidade (Rara) Principalmente
(quase
exclusivamente)
Dermatite alérgica ou asma com os AL de
ligação estér.
Ex.:
Metabólito da procaína ( ácido para-
aminobenzóico – PABA)

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