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CALDEIRAS:

AQUATUBULARES

FURB – Universidade Regional de Blumenau


Engenharia Química, 8º Semestre

Acadêmicos: Matheus R. Barbieri, Sabrina de


Q. Reis, Thiago F. Reis Vilmar Ibanor Bertotti
Junior
Blumenau
2015/2
1. Introdução
De acordo com a NR-13, são considerados como caldeiras todos
os equipamentos que geram e acumulam vapor de água ou outro fluido. A
finalidade de se gerar o vapor já adveio da revolução industrial.
O vapor produzido em um gerador de vapor pode ser usado de
diversas formas: em processos de fabricação e beneficiamento; na geração
de energia elétrica e trabalho mecânico; no aquecimento de linhas e
reservatórios de óleo combustível e na prestação de serviços.
Este trabalho tem como objetivo estudar as caldeiras
aquatubulares. Exemplificar modelos, utilidades, funcionamento,
vantagens e desvantagens destes equipamentos, que por sua vez são
utilizados para obtenção de calor.
2. Classificação
As caldeiras podem ser classificadas conforme sua
finalidade, fonte de aquecimento, conteúdo nos tubos, princípio
de funcionamento, pressão de serviço, tipo de fornalha etc.
E aquelas que produzem vapor pela queima de
combustíveis são classificadas em:

• Caldeiras Flamotubulares;
• Caldeiras Aquatubulares.
2.1 Comparação
Nas caldeiras aquatubulares a água e os vapores passam pelos
tubos e os gases quentes pelo casco, já nas caldeiras flamotubulares os
gases quentes passam pelos tubos e a água e os vapores ficam no casco.

Figura 1: Esquema caldeira aquatubular. Fonte: Figura 2: Esquema caldeira flamutubular. Fonte:
http://www.solucoesindustriais.com.br http://www.dsconto.com/caldeiras-aquatubulares-
industriais-a-vapor-flamotubulares-e-mais/
2.1 Comparação

Caldeira Flamotubular:

• Geralmente trabalham com até 18 bar


de pressão (às partes internas
submetidas a pressão são
relativamente grandes e
impossibilitam o emprego de chapass
de maior espessura);
• Podem produzir até 15 ton/h de
vapor; Figura 3: Caldeira flamutubular.
Fonte: http://nhambiu.uem.mz/wp-
content/uploads/2013/04/GV_Aula-20.pdf
• Normalmente são construidas
horizontalmente e compactas;
2.1 Comparação
Caldeira Aquatubular:

• Facilitam o emprego de altas


pressões, pois possuem vasos
pressutizados internamente de
menores dimensões relativas,
viabilizando a utilização de maiores
espessuras;
• Facilitam o emprego de acessórios
como o superaquecedor; Figura 4: Caldeira aquatubular.
Fonte:
• Quando para altas pressões são http://www.mfrbee.com/product/1181772/Fixed_Grate_bo
iler.html

montadas no local de funcionamento;


2.1.1 Caldeira Mista
2.2 Caldeiras Aquatubulares

• Tem circulação de água por dentro dos tubos e os gases quentes


envolvendo-os;
• São usados para instalações de maior porte e na obtenção de
vapor superaquecido;
• São empregadas quando se interessa obter pressões e rendimentos
elevados;
• Há duas seções distintas de transferência de calor, uma seção de
radiação e outra de convecção.
2.2 Caldeiras Aquatubulares

Figura 5: Caldeira aquatubular, seções de transferência de calor.


Fonte: http://www.parboiler.com/forpass_fbc.html
2.2 Caldeiras Aquatubulares
2.2 Passe vertical
2.2 Passe horizontal
2.2.1 Partes principais
• Câmara de combustão;
• Tubos;
• Coletores;
• Tubulão;
• Superaquecedor;
• Sopradores de fuligem;
• Pré-aquecedor de ar;
• Economizador;
• Alvenaria (refratários);
• Queimadoras;
Figura 6: Caldeira aquatubular. Fonte:
• Ventiladores; http://www.vetorial.ind.br/pt/sustentabilidade/co-geracao-de-energia

• Chaminé;
• Válvulas de segurança.
2.2.1 Partes Principais

Figura 7: Superaquecedores. Fonte: Figura 8: Tubulão. Fonte: Figura 9: Furação de espelhos. Fonte:
http://www.thamil.com.br/caldeiras- http://www.thamil.com.br/caldeiras- http://www.thamil.com.br/caldeiras-
aquatubulares.html aquatubulares.html aquatubulares.html

Figura 10: Dobramento de tubos. Fonte: Figura 11: Feixe tubular. Fonte:
http://www.thamil.com.br/caldeiras- http://www.thamil.com.br/caldeiras-
aquatubulares.html aquatubulares.html
2.2.1 Partes Principais

Figura 12: Economizador. Fonte: Figura 13: Fornalha. Fonte:


http://www.thamil.com.br/caldeiras- http://www.ebah.com.br/content/ABAAA
aquatubulares.html BhtQAL/5152-apostila-vapor-cefetes

Figura 15: Chaminé. Fonte:


http://www.ebah.com.br/content/ABAAA
Figura 14: Partes da caldeira. Fonte: http://www.ebah.com.br BhtQAL/5152-apostila-vapor-cefetes
2.2.1 Partes Principais

Figura 16: Esquema geral de uma caldeira . Fonte: http://www.thamil.com.br/caldeiras-


aquatubulares.html
2.2.2 Tipos

• Podemos dividir as caldeiras aquatubulares em:

• Caldeiras de tubos retos;


• Caldeiras de tubos curvos;
• Caldeiras de circulação forçada.
2.2.2.1 Caldeiras de tubos retos
• Podem possuir tambor transversal ou longitudinal;
• Possuem fácil acesso aos tubos para limpeza ou troca;
• Causam pequena perda de carga;
• A superfície de aquecimento varia de 67 a 1.350 m²;
• Suportam pressões de até 45 kgf / cm²;
• As capacidades variam de 3 a 30 ton. vapor / hora;
2.2.2.1 Caldeiras de tubos retos

Figura 17: Tubos retos. Fonte: http://nhambiu.uem.mz/wp-content/uploads/2013/02/GV_Aula-3.pdf

Figura 18: Caldeira de tubo reto. Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAqccAA/maquinas-termicas?part=5


2.2.2.2 Caldeiras de tubos curvos
• São compostas por tubos curvos ligados à tambores (geralmente
dois);
• Apresenta manutenção fácil para limpeza ou reparos, e rápida
vaporização;
• Exige um controle especial de água na alimentação;
• Possuem vaporização específica de 28 a 30 kg vapor / m².h, em
condições normais, e de até 50 kg vapor / m².h, em caldeiras de
tiragem forçada.
2.2.2.2 Caldeiras de tubos curvos

Figura 19: Tubos curvos. Fonte: http://nhambiu.uem.mz/wp-content/uploads/2013/02/GV_Aula-3.pdf


2.2.2.3 Caldeiras de circulação forçada

• A circulação é feita por uma bomba de alimentação (redução do


diâmetro dos tubos);
• Os tubos podem dispor-se em forma de uma serpentina contínua
formando o revestimento da fornalha;
• Podem alcançar vaporização específica de até 500 kg vapor / m².h
2.2.2.3 Caldeiras de circulação forçada

Figura 21: Circulação forçada. Fonte: http://nhambiu.uem.mz/wp-


content/uploads/2013/02/GV_Aula-3.pdf

Figura 20: Caldeira de circulação


forçada. Fonte:
http://www.ebah.com.br/content/ABAA
AAqccAA/maquinas-termicas?part=5
2.2.3 Vantagens e desvantagens

Vantagens:
• Maior taxa de produção de vapor por unidade de área de troca de calor;
• Possibilidade de utilização de temperaturas superiores a 450°C e
pressões acima de 60 atm;
• Partida rápida;
• A limpeza dos tubos é mais simples que na flamotubular e pode ser feita
automaticamente;
• A vida útil destas caldeiras pode chegar a 30 anos;
• A produção de vapor neste tipo de caldeira atinge até 750 ton/h.
2.2.3 Vantagens e desvantagens

Desvantagens:
• Uma caldeira aquatubular pode custar até 50% mais que uma caldeira
flamotubular de capacidade equivalente;
• Construção mais complexa;
• Exigem tratamento de água muito cuidadoso.
2.2.4 Tratamento da Água
A água considerada ideal para alimentação de caldeiras é
aquela que não deposita nenhuma substância incrustrante, não
corrói os metais da caldeira e seus acessórios e não ocasiona
arraste ou espuma.

Tratamento zero sólido


• Sequestrante de oxigênio
• Alcalinização

Figura 22: Fragilizaçào por hidrogênio


Fonte: http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/4192-
fragilizacao-por-hidrogenio/
2.3 Principais causas de deterioração das caldeiras

• Superaquecimento;
• Corrosão;
• Deterioração mecânica.
2.3 Principais causas de deterioração das caldeiras

Figura 23: Ataque corrosivo nos pés dos tubos no Figura 24: Caldeira aquatubular cheia de lama causado
interior da fornalha. Fonte: pela utilização de água bruta. Fonte:
http://www.revistatae.com.br/noticiaInt.asp?id=3934 http://www.revistatae.com.br/noticiaInt.asp?id=3934
3. Conclusão
As caldeiras são de extrema importância para as indústrias.
Além da economia de energia no processo produtivo, há eficiência
no produto final de cada empresa em tempo de processamento,
inclusive na redução de horas extras dos profissionais do setor pela
agilidade em tempo menor.
Mesmo sendo um equipamento que requer sérias
manutenções e acompanhamento, as caldeiras aquatubulares
apresentam um custo benefício bem positivo para as indústrias de
grande porte.
Referências
ALTAFINI, Carlos Roberto. Caldeiras. Disponível em :
<http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/caldeiras-apostila.pdf>. Acesso em :
28 out. 2015.

Leite, N. R; Militão, R. A. Tipos e Aplicações de Caldeiras. Disponível em:


<https://lcsimei.files.wordpress.com/2012/09/caldeiras_prominp.pdf> Acesso em: 27
ago. 2015.

MARTINELLI, L. C. J. Introdução às Máquinas Térmicas: Caldeiras. Disponível em:


<https://lcsimei.files.wordpress.com/2012/09/caldeiras_prominp.pdf> Acesso em: 27
ago. 2015.

SENAI. Caldeiras. Disponível em:


<http://engmadeira.yolasite.com/resources/Caldeiras_texto.pdf> Acesso em: 27 ago.
2015.
TORREIRA, R. P. Geradores de Vapor. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1995.

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