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• Os Sujeitos do Processo e os Serviços Auxiliares da Justiça:

1. Juiz:
1. O maior dever do juiz, considerada sua presença como sujeito do
processo, é o da prestação da tutela jurisdicional.
2. A magistratura paulista é composta dos seguintes cargos:
1. Juiz substituto;
2. Juiz de direito de entrância inicial;
3. Juiz de direito de entrância intermediária;
4. Juiz de direito de entrância final:
5. Juiz substituto de segunda instância e desembargador.
• O juiz após passar pelo estágio probatório adquire a vitaliciedade,
estando habilitado a galgar promoções na carreira. (art. 93, II e III
da CF/88), e somente perderá seu cargo pelo cometimento de
infrações grave por sentença transitada em julgado.

• Além da vitaliciedade os juízes também gozam de inamovibilidade,


salvo por motivos de interesse público e irredutibilidade de
vencimentos.
• A carreira da magistratura foi regulamentada pela Lei Complementar nº 35/79 e apresenta, para
interesse deste estudo, as seguintes prerrogativas, previstas no atrigo 33:

• Ser ouvido como testemunha em dia e hora previamente ajustado, desde que a autoridade judiciária não
seja de instância superior;

• Não ser preso senão por ordem escrita do Tribunal ou Órgão Especial competente para julgamento, salvo
flagrante delito inafiançável, hipótese em que a autoridade responsável pela prisão deverá imediata
comunicação ao Presidente do Tribunal a que o juiz esteja vinculado;

• Ser recolhido a uma prisão especial ou sala especial durante o processo e enquanto não houver
julgamento.

• Não estar sujeito a notificação ou a intimação para comparecimento, salvo expedida por autoridade
judicial; e

• Portar arma de defesa pessoal.


• São deveres do magistrado, nos termos do artigo 35:

• Cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as


disposições legais e atos de ofício;

• Não exceder injustificadamente os prazos para sentenciar ou despachar;

• Determinar as providências necessárias para que os atos processuais se realizem


nos prazos legais;

• Tratar com urbanidade as partes, os Membros do Ministério Público, os


advogados as testemunhas, os funcionário e auxiliares da Justiça, e atender aos
que procurarem providências de urgência;
• Residir na sede da comarca, salvo autorização expressa do órgão
disciplinar a que estiver subordinado;

• Comparecer pontualmente à hora do início do expediente ou


sessão, e não se ausentar injustificadamente antes de seu
término.

• Exercer assídua fiscalização sobre os subordinados, em especial


no que se refere à cobrança de custas e emolumentos; e

• Manter conduta irrepreensível na vida pública e particular.


• É vedado ao Magistrado:

• Exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, mesmo de


economia mista, exceto como acionista ou sócio cotista.

• Exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou


fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo se for associação de
classe e sem remuneração; e

• Manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre qualquer


processo pendente de julgamento, ou depreciar despachos, votos ou
sentenças de outros órgãos jurisdicionais, ressalvada crítica nos autos ou
em obras técnicas ou no exercício do magistério.
• Ministério Publico:
• O MP, por meio da atuação de seus promotores, procuradores da República e do
Trabalho, possui duas funções consensualmente acolhidas pela doutrina em geral:
• Em alguns processos aparecem com partes;
• E em outros como fiscal da Lei (neste último caso como custos legis).

• Exemplos mais significativos da atuação dos componentes do Ministério Público como


parte, estão nas ações penais públicas incondicionadas, nas ações civis públicas e na
ação direta de inconstitucionalidade.
• Atua como custos legis, por exemplo, em causas em que há interesses de
menores e interesse público. Caso o MP deixar de atuar como fiscal da lei
em causas que ele deveria atuar ocorrerá à nulidade do processo.

• Há de se destacar os princípios do Ministério Público, elencados no art. 127


da Constituição Federal. A eles foram estendidas as prerrogativas de
vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos, conferidas
à magistratura. (artigo 128, § 5º, I da CF/ 88).
• Advogados:

• A Constituição Federal de 1988 incluiu a advocacia entre as funções


essenciais à administração da justiça. (arts. 133 a 135 da CF/88).

• Quando do advento do art. 133 do texto Constitucional, houve muita


celeuma a respeito da indispensabilidade do advogado em certas causas.
Assim, por exemplo, nos Juizados Especiais Cíveis e nas lides trabalhistas.

• Não há qualquer hierarquia entre os juízes, o advogado e os membros do


Ministério Público, devendo todos se tratar mutuamente com urbanidade.
• Atua como custos legis, por exemplo, em causas em que há interesses de
menores e interesse público. Caso o MP deixar de atuar como fiscal da lei
em causas que ele deveria atuar ocorrerá à nulidade do processo.

• Há de se destacar os princípios do Ministério Público, elencados no art. 127


da Constituição Federal. A eles foram estendidas as prerrogativas de
vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos, conferidas
à magistratura. (artigo 128, § 5º, I da CF/ 88).
• Para melhor delimitação da atuação do advogado, há o Estatuto da
Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei nº 8.906/94).

• exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;

• a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus


instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e
telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia;

• comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração,


quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis
ou militares, ainda que considerados incomunicáveis;

• ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo


ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de
nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;
• Ingressar livremente:
• a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte
reservada aos magistrados;

• b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça,


serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da
hora de expediente e independentemente da presença de seus titulares;

• c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro


serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação
útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser
atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado;

• d) em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu


cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes
especiais;
• e) permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados
no inciso anterior, independentemente de licença;

• f) ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza,


em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;

• g) retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato


judicial, após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda não
tenha comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante
comunicação protocolizada em juízo.
• Auxiliares da Justiça:
• Auxiliares propriamente ditos: são aqueles que realizam a função como atividade
profissional permanente, atuando em apoio aos órgãos jurisdicionais, integrando a
estrutura do Poder Judiciário. Incluem-se o escrivão, o oficial de justiça, o
distribuidor...;

• Auxiliares de encargo judicial: são aqueles que prestam auxílio à justiça em caráter
eventual, razão pela qual mantém a condição de particulares. Exemplificam-se com a
testemunha, perito nomeado, o depositário nomeado, o interprete; e

• Auxiliares extravagantes: são aqueles que, embora pertençam ao Poder Público, não
integram a estrutura do Poder Judiciário, mas auxiliam ao cumprimento dos atos e
decisões judiciais ou à administração da justiça. Para a primeira hipótese
exemplifica-se com a Polícia Militar, para execução coativa de uma decisão judicial
ou prestar segurança ao prédio do Fórum, e para a segunda hipótese com a
imprensa oficial, quando da elaboração do diário da justiça.
• O Escrivão ou diretor de secretaria:

• São responsáveis pela chefia do cartório ou da secretaria. Pede-se desses


auxiliares desde a organização da escala de férias dos funcionários da vara
até a supervisão geral do adequado andamento dos processos.

• São auxiliares permanentes.

• Seus atos são dotados de fé pública, isto é, até prova em contrário, devem
ser tidos como verdadeiros (presunção juris tantum).

• No processo trabalhista, o art. 712 da CLT versa sobre as atribuições do


diretor de secretaria, que em nada diferem das do escrivão na Justiça
Estadual.
• Oficial de Justiça: (art. 150 do CPC e 721 da CLT)

• Os oficiais de justiça são encarregados imediatos de cientificar os


interessados ou dar cumprimento às ordens judiciais.

• Cumprem mandados, fazem intimações, realizam penhora e podem efetuar


avaliações. Em um mandado é possível que exista a utilização de força
policial, observada a lei.

• Os atos do oficial de justiça também têm fé pública, entendida essa


expressão da mesma forma antes explanada.
• Contador:

• Responsável pela realização das contas judiciais.

• Poderá ser convocado ao processo, a critério do juiz, em diversas


oportunidades, mas principalmente em fase de execução.
• Perito:

• O perito é o auxiliar técnico do juiz, devendo ser convocado para fornecer-


lhes dados concernentes a certa área de atuação, com os quais o
magistrado, de início não se encontram afeto.

• É importante registrar que, mesmo diante do laudo técnico do perito, pode


o juiz decidir de forma contrária à conclusão deste, já que o magistrado não
se encontra adstrito ao laudo, devendo analisar o conjunto de provas
oferecidas nos autos.
• Intérpretes:

• Auxiliares temporários, aparecem nos casos de partes ou testemunhas


que não falem a língua pátria, quando se necessita, pois, da tradução de
suas palavras. Traduzem, ainda, escritos em outras línguas trazidos aos
autos do processo.
• Depositário e administrador:

• O depositário é o auxiliar de justiça que fica responsável pela guarda e


conservação dos bens postos à disposição do juízo.

• Outrossim, situações existem em que, além da guarda e conservação do


bem, torna-se indispensável a sua administração. Como no caso das
empresas que precisam ser gerenciadas para evitar a sua quebra. Nesse
caso aparece a figura do administrador, nomeado pelo juiz e com
honorários fixados por ele a cargo das partes.

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