MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

MEDIAÇÃO – LEI 13.140, 26/06/2015

PRINCÍPIOS – ART. 2º

-IMPARCIALIDADE DO MEDIADOR – agir com ausência de favoritismo, preferência ou

preconceito – ter consciência de seus próprios preconceitos e, assim abster-
se de agir segundo eles.
-ISONOMIA ENTRE AS PARTES - tratamento aos envolvidos de forma equitativa, durante
todas as etapas da mediação. O mediador respeita o ponto de vista de cada
envolvido – evita juízo de valor e a visão pré-concebida.
-ORALIDADE/INFORMALIDADE - Em relação ao processo judicial, a mediação possui um
procedimento informal, simples, no qual é valorizada a oralidade, ou
seja, a grande maioria das intervenções é feita por meio do diálogo.
- AUTONOMIA DA VONTADE DAS PARTES - o mediador respeita os diferentes pontos de
vista dos envolvidos, assegurando-lhes a construção de uma decisão
voluntaria, e não coercitiva.
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MEDIAÇÃO – LEI 13.140, 26/06/2015

PRINCÍPIOS – ART. 2º

BUSCA DO CONSENSO - o mediador e as partes devem buscar sempre o

consenso, evitando conflitos no processo.

-CONFIDENCIALIDADE – todas as informações realizadas pelas partes na

autocomposição são confidenciais. O mediador não poderá ser testemunha
dos fatos nela ocorridos, nem atuar como árbitro em processos pertinentes a
conflito em que tenha atuado como mediador (art. 7º da Lei de Mediação).
-BOA-FÉ - a diligência dos procedimentos, a boa-fé e a lealdade das práticas aplicadas
são imprescindíveis para o sucesso do resultado da mediação.
-DECISÃO INFORMADA – informação aos envolvidos quanto aos seus direitos na
mediação e ao contexto fático no qual estão inseridos, podendo, caso assim
desejem, comparecer com advogados ou Defensores Públicos.
-EMPODERAMENTO - deve o mediador orientar as partes no sentido de desenvolverem a
autocomposição em problemas futuros, a partir da experiência de justiça
vivenciada na autocomposição.
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 ESTRATÉGIAS DE NEGOCIAÇÕES
 (Marcelo Girade Corrêa, Resolução de Conflitos para Representantes de Empresas, ENAM – Escola
Nacionalidade Mediação e Conciliação, Ministério da Justiça, 2014).

 COMPETITIVA – As partes estão competindo entre si para ver quem

consegue obter maior vantagem. São adversários - Interesse ou vontade
atendida de forma unilateral.
 COLABORATIVA – Trabalhar em conjunto na busca de resultados
satisfatórios para ambas as partes – satisfação mútua.
 CONCESSIVA – As partes já entram no processo de negociação com a
expectativa de que irão fazer concessões para se tentar chegar a uma
condição que satisfaça minimamente suas necessidades – preservar o
relacionamento.
 EVASIVA – Atitudes de evitação – sai da negociação ou não comparece.
 ESTABELECIMENTO DO RAPPORT – (dar retorno, devolver) – EMPATIA –
capacidade de gerar uma atmosfera de respeito, participação e confiança
entre duas ou mais pessoas.
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 ESTRATÉGIAS DE NEGOCIAÇÕES

 MÉTODO HARVARD

 Existem vários métodos e enfoques para conduzir e facilitar processos de

negociação. Um dos mais famosos é o Método de Harvard

PONTOS FUNDAMENTAIS

Pessoas
Interesses
Opções
Critérios
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 separar as pessoas do cerne da negociação, dos problemas - Deve-se focar nos

interesses mútuos e não procurar manter um posicionamento rígido na negociação

 Posição X interesse – Posição é o interesse aparente, o que a pessoa, inicialmente,

diz que pretende. Interesse – é o que alguém realmente almeja alcançar ou obter.

 Interesse é o resultado que se quer obter com a negociação. Posição é a decisão

adotada em conformidade com os interesses. Para cada interesse tem-se várias
posições.

 Antes de se iniciar o processo de negociação, deve-se estudar várias alternativas ou

opções. Deve-se observar os interesses de todos envolvidos para obter-se uma
negociação equilibrada e evitar que alguma das partes saia com o sentimento de
frustração da negociação.

 O método de Harvard é baseado em princípios, daí a necessidade da definição de

critérios objetivos, fundamentais para a negociação. Se os critérios não forem claros,
a possibilidade de um acordo eficiente, amistoso e sensato estará em risco.