PROCESSOS ESPECIAIS DE SOLDAGEM

Tema: Induction + Laser

DOCENTE: Prof.Dr.-Ing. Rodrigo Coelho

DISCENTES:
• George Anderson;
• Geoval Silva;
• Tiago Carvalho;
• Ulysses Tosta;
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TÍTULO

Induction-assisted laser beam welding of a

thermomechanically rolled HSLA S500MC steel: A
microstructure and residual stress assessment.

R. S. Coelho, M. Corpas, J. A. Moreto, A. Jahn, J. Standfuß, A. Kaysser-

Pyzalla, H.Pinto,
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RESUMO

• EFEITOS DA SOLDAGEM A LASER DE CO2 COM AQUECIMENTO POR

INDUÇÃO NA MICROESTRUTURA, MICRODUREZA E TENSÕES
RESIDUAIS EM JUNTAS DE TOPO DE AÇO S500MC
TERMOMECANICAMENTE PROCESSADO;
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INTRODUÇÃO

• AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA E BAIXA LIGA (HSLA);

• Grande uso em veículos comerciais
• PROCESSO DE SOLDAGEM ALTERA O DESEMPENHO MECÂNICO DOS
AÇOS HSLA;
• Alterações na microestutura da FZ e na HAZ;
• Maior suceptibilidade ao trincamento à frio;
• Precipitação e formação de grãos grosseiros o que gera
aumento da dureza, diminuição da tenacidade e da resistência
à fadiga;
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INTRODUÇÃO

• BUSCA DE PROCESSOS DE SOLDAGEM QUE NÃO ALTERE OU

MODIFIQUE POUCO O MATERIAL APÓS A SOLDAGEM
• Laser Beam Welding – LBW
• Energia localizada permite cordões de solda mais estreiros
e profundos com altas velocidades e baixo heat input
• Resfriamento muito rápido
• Tratamento térmico de pré e/ou pós aquecimento
• Aquecimento por indução em linha com LBW
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OBEJTIVO

• AVALIAR A INFLUÊNCIA DE DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE LBW COM

INDUTOR NA MICROESTRUTURA, NA DISTRIBUIÇÃO DA DUREZA E A
FORMAÇÃO DE TENSÕES RESIDUAIS DURANTE A SOLDAGEM;
• SOLDAGEM REALIZADA DE 5 FORMAS DIFERENTES VARIANDO A
POSIÇÃO DAS BOBINAS DE INDUÇÃO EM RELAÇÃO AO FEIXE DE
LASER POSSIBILITANDO REALIZAR DIFERENTES TRATAMENTOS
TÉRMICOS DE PRÉ E/OU PÓS AQUECIMENTO;
• COMPARAÇÃO DA LBW + INDUCTION COM OUTROS PROCESSOS
SIMPLES DE LASER DE CO2 E Nd:YAG LBW
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MATERIAIS E MÉTODOS

• MATERIAL: CHAPAS DE AÇO COMERCIAIS S500MC TMP COM

DIMENÕES DE 6,8 x 100 x 300mm DE COMPOSIÇÃO QUÍMICA
CONFORME TABELA ABAIXO
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MATERIAIS E MÉTODOS

• CARBONO EQUIVALENTE: 0,22 - INDICA UMA DUREZA

RELATIVAMENTE ALVA (SS-EN1011-2);
• MICROESTRUTURA PRINCIPAL: FERRÍTICA COM BAIXA INCIDÊNCIA DE
PERLITA FINA NOS CONTORNOS DE GRÃO;
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MATERIAIS E MÉTODOS

• PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
• Juntas de topo soldadas com LBW de CO2 equipado com
bobinas de indução (Tabela 2) – chapas com 6,8mm de
espessura;
• Biseis esmerilhados e jateados para remover qualquer
contaminação da superfície;
• Utilização do He como gás de proteção;
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MATERIAIS E MÉTODOS

• PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
• Indutores – bobinas lineares com 60mm de comprimento
colocadas perto da fonte térmica e posicionadas 2mm acima
da superfície da amostra;
• Temperatura máxima de 700 0C;
• Ciclos de temperatura medidos nos lados inferior e superior
utilizando termocâmera VarioTherm e Pirômetro Maurer;
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MATERIAIS E MÉTODOS
• PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
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MATERIAIS E MÉTODOS
• AVALIAÇÃO DA MICROESTRUTURA
• Microscopia Ótica (OM);
• Microscopia Eletrônica de Varredura (SEM);
• Difração de Retrodifusão Eletrônica (EBSD);
• Avaliação realizada nas seções transversais das juntas de topo
nas regiões do metal de base, zona de fusão e zona afetada
termicamente;
• Amostras retiradas das juntas soldadas e polidas com padrão
metalográfico e submetidas a ataque químico para revelar a
microestrutura soldada;
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MATERIAIS E MÉTODOS
• AVALIAÇÃO DA MICROESTRUTURA
• A OM teve foco na avaliação qualitativa da microestrutura e a
EBSD foi utilizada para quantificar os constituintes da
microestrutura;
• Microscopia Eletrônica de Varredura (SEM);
• Difração de Retrodifusão Eletrônica (EBSD);
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MATERIAIS E MÉTODOS
• AVALIAÇÃO DA MICRODUREZA
• Resultados da microdureza Vickers foram medidos para
avaliar o gradiente de propriedades mecânicas causado pela
soldagem;
• Medidas realizadas conforme ASTM E384-99;
• Medições realizadas em três níveis de espessura da amostra:
topo, meio e fundo;
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MATERIAIS E MÉTODOS
• AVALIAÇÃO DAS TENSÕES RESIDUAIS
• Análise realizadas nas amostras A, C e E (Técnica ψ-sin2 e a
reflexão α-Fe211);
• As tensões residuais foram determinadas nas direções
longitudinal e transversal em relação ao cordão de solda
usando uma gama sin2 ψ de 0-0,8 e um tamanho de passo de
0,16 em sin2 ψ;
• Os perfis de linha de tensão residual foram medidos através
dos lados superior e inferior das juntas de topo, cobrindo uma
região de 770 mm a partir da linha de centro da solda.
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
• VISÃO GERAL DA MICROESTRUTURA

• AUSÊNCIA DE MACRO DEFEITOS NAS DUAS AMOSTRAS;

• AMOSTRA “A” SOLDADA A LASER SEM INDUTOR – CORDÃO DE SOLDA MAIS ESTREITO / MENOR ZF (1 mm) E
MENOR ZTA;
• AMOSTRA “D” SOLDADA A LASER COM INDUTORES POSICIONADOS ANTES E DEPOIS DO LASER (PRÉ E PÓS
AQUECIMENTO) – CORDÃO DE SOLDA MAIS LARGO / MAIOR ZF (2 mm) E MAIOR ZTA;
• PÓS AQUECIMENTO POR INDUÇÃO E RECOZIMENTO NÃO CONFEREM APORTE DE CALOR SIGNIGICATIVO E
CONSEQUENTEMENTE NÃO INTERFEREM NOS TEMPOS DE RESFRIAMENTO;
• AMOSTRA “F” SOLDADA A LASER COM FIBRA Nd:YAG APRESENTOU A MENOR LARGURA DO CORDÃO DE SOLDA
(0,6mm)
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
• VISÃO GERAL DA MICROESTRUTURA
• FORMAÇÃO DE CONSTITUINTES DISTINTOS: ferrite
alotriomórfica (αaf), ferrita acicular (αac),
ferrita poligonal (αpf), bainita (B) E martensita
(M);
• AMOSTRAS “A” E “F”, SOLDAS À LASER SEM INDUTOR,
APRESENTAM ELEVADAS QUANTIDADES DE MARTENSITA;
• SOLDAS REALIZADAS À LASER COM INDUTOR REALIZANDO
PÓS AQUECIMENTO OU APLICAÇÃO DO RECOZIMENTO
AINDA APRESENTAM AMOSTRAS (EX: AMOSTRA “C”) COM
PRESENÇA DE MARTENSITA;
• SOLDAS REALIZADAS COM PRÉ-AQUECIMENTO POR
INDUÇÃO FORMAM MICROESTUTURAS ISENTAS DE
CONSTITUINTES DUROS (MARTENSITA) – EX.: AMOSTRA
“D”
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
• VISÃO GERAL DA MICROESTRUTURA

• MICROESTRUTURA DO METAL DE BASE S500MC – PREDOMINATEMENTE FERRÍTICO (AMARELO)

COM PRESENÇA DE BAINITA (VERDE) E POUCA MARTENSITA (AZUL)
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
• VISÃO GERAL DA MICROESTRUTURA

MICROESTRUTURA DA AMOSTRA “A” SOLDADA A LASER SEM INDUTOR

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RESULTADOS E DISCUSSÕES
• VISÃO GERAL DA MICROESTRUTURA

MICROESTRUTURA DA AMOSTRA “D” SOLDADA A LASER COM INDUTOR (PRÉ E PÓS AQUECIMENTO)
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
• ANÁLISES QUANTITATIVAS DA MICRODUREZA
• MICROESTRUTURA DO METAL DE BASE DO AÇO S500 MC É FERRÍTICA;
• AS ANÁLISES ATRAVES DO EBSD CORROBORAM A DISTRIBUIÇÃO DE
MICRODUREZA APRESENTADA NA AVALIAÇÃO QUALITATIVA, MOSTRANDO ASSIM
QUE A TÊMPERA DO AÇO TMP S500MC TEM DE SER CONSIDERADA QUANDO SE
APLICA PROCESSOS DE SOLDAGEM DE ALTA INTENSIDADE E ALTA VELOCIDADE;
• O RESFRIAMENTO RÁPIDO FAVORECE A FORMAÇÃO DE UMA MICROESTRUTURA
PREDOMINATIMENTE BAINITICA COM ALTO TEOR DE MARTENSITA (30%);
• OS RESULTADOS REVELARAM QUE O TRATAMENTO COMBINADO (PRÉ E PÓS
AQUECIMENTO) FOI CAPAZ DE SUPRIMIR EFICAZMENTE A FORMAÇÃO DE
MARTENSITA TANTO NA ZF COMO NO ZTA DO AÇO S500MC. ISTO ESTÁ LIGADO
AOS TEMPOS DE RESFRIAMENTO, QUE FORAM SIGNIFICATIVAMENTE AUMENTADOS;
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
• FORMAÇÃO DE TENSÕES RESIDUAIS
• FORMAÇÃO DE MARTENSITA E BAINITA PODEM OCORRER APÓS O RESFRIAMENTO EM
SOLDAS POR FUSÃO PROVOCANDO UMA EXPANSÃO DO VOLUME QUE PODEM
COMPENSAR TENSÕES DE CONTRAÇÃO DE TRAÇÃO;
• MEDIÇÕES DE DIFRAÇÃO FORAM REALIZADAS NAS SUPERFÍCIES SUPERIOR E
INFERIOR DOS CORDÕES DE SOLDA (LOCAIS MAIS PRÓXIMOS DO INICIO DA TRINCA);
• EM GERAL, A SOLDAGEM POR LASER ASSISTIDA POR INDUÇÃO NÃO CONTRIBUIU
PARA REDUZIR OS NÍVEIS DE TENSÃO RESIDUAL NAS JUNTAS DO S500MC. ISTO
ESTÁ RELACIONADO AO FATO DE QUE AS TRANSFORMAÇÕES DE AUSTENITA EM
FERRITE E AUSTENITA EM BAINITA DENTRO DA ZF E ZTA OCORREM A TEMPERATURAS
QUE SÃO DEMASIADO ALTAS (4500 0C), PERMITINDO ASSIM TENSÕES DE
CONTRAÇÃO EXTENSAS A SURGIR APÓS A CONCLUSÃO DA TRANSFORMAÇÃO Γ-Α
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CONCLUSÕES
• O ESTUDO DA SOLDAGEM A LASER COM INDUTOR PARA AÇOS S500MC TMP FOI ESTUDADO
COM RELAÇÃO À MICROESTRUTURA E A FORMAÇÃO DE TENSÃO RESIDUAL;
• O USO DO INDUTOR AUMENTA DE FORMA EFETIVA O TEMPO DE RESFRIAMENTO DIMINUINDO
ASSIM A FORMAÇÃO DE MARTENSITA NA ZF E NA ZTA;
• A UTILIZAÇÃO DE PRÉ OU A COMBINAÇÃO DE PRÉ E PÓS AQUECIMENTO NA JUNTA SOLDADA
LEVOU A RESULTADOS DE DUREZA SEMELHANTES AO DO AÇO ORIGINAL;
• A UTILIZAÇÃO DO LASER Nd:YAG MOSTROU-SE INADEQUADO PARA UNIÃO DO AÇO S500MC
DEVIDO AO MENOR TEMPO DE RESFRIAMENTO;
• OS VALORES DE TENSÕES RESIDUAIS SÃO SIGNIFIGCANTES UTILIZANDO O PROCESSO DE
SOLDAGEM A LASER COM INDUTOR MESMO ATINGINDO TEMPOS DE RESFRIAMENTO MAIORES.
ISSO DEVE-SE ÀS ALTAS TEMPERATURAS DE TRANSFORMAÇÃO ATINGIDAS DURANTE O
PROCESSO (4500 0C) ;
• UMA SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA DAS TENSÕES RESIDUAIS SERIA A UTILIZAÇÃO DE
MATERIAIS DE ADIÇÃO ADEQUADOS PARA REDUZIR AS TEMPERATURAS DE TRANSFORMAÇÃO;
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DÚVIDAS ???
• LASER Nd:YAG;
• MEDIÇÃO DA DUREZA EM TRÊS NÍVEIS (TOPO, MEIO E RAIZ);
• TÉCNICA Ψ-SIN2 E A REFLEXÃO α-FE211