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• Imortalidade
Sob a forma negativa (prefixo negativo – i), o termo exprime a
noção essencialmente positiva, de vida-sem-fim, daquilo que
não é submetido à morte.
• Para os Materialistas
• Para os Panteístas
• Para os Espiritualistas
A alma é um ser moral, distinto, independente da matéria e que
conserva a sua individualidade após a morte.
Essa doutrina, para qual a alma é causa e não efeito, é dos
espiritualistas.
Haveria necessidade de três palavras diferentes para
expressar cada uma das idéias.
Assim, Allan Kardec acha que o mais lógico é tomá-la na sua
significação mais vulgar, e por isso chamamos alma ao ser
imaterial e individual que existe em nós e sobrevive ao
corpo.
• Experiência Universal
Todo o ser humano nasce, cresce, luta, sonha, traça planos,
constrói para o futuro para, finalmente, ceder à morte.
Os americanos negam a morte e o envelhecimento; os
habitantes das ilhas Truk (Pacífico) ratificam-na.
O Hinduismo afirma que a alma ou essência espiritual (atman)
do indivíduo é eterna.
O Budismo diz que a vida depois da morte é um problema
sobre o qual nada pode ser dito.
O Catolicismo conjectura que a vida depois da morte está
inserida na crença de um Céu, de um Inferno e de um
Purgatório.
• O Temor da Morte
Allan Kardec, no livro O Céu e o Inferno, diz-nos:
O temor da morte decorre da noção insuficiente da
vida futura, embora denote também a necessidade
de viver e o receio da destruição total.
Para Allan Kardec, o espírita não teme a morte,
porque a vida deixa de ser uma hipótese para ser
realidade.
Continuamos individualizados e sujeitos ao
progresso, mesmo na ausência da vestimenta física.
• O Nada
O Niilismo - do lat. nihil, nada, fruto da doutrina
materialista - significa ausência de toda a crença.
Como a matéria é a única fonte do ser, a morte é
considerada o fim de tudo.
Os adeptos do materialismo incentivam o gozo dos
bens materiais, dizendo que quanto mais
usufruirmos deles, mais felizes seremos.
A consequência do niilismo é a corrida em busca do
dinheiro, da projeção social e do bem-estar material.
• Absorção no Todo
O Panteísmo – do grego pan, o todo, e Theos, Deus
– significa absorção no todo.
De acordo com essa doutrina, o Espírito, ao
encarnar, é extraído do todo universal; individualiza-
se em cada ser durante a vida e volta, por efeito da
morte, à massa comum.
As consequências morais dessa doutrina são
semelhantes às do materialismo, pois ir para o todo,
sem individualidade e sem consciência de si, é como
não existir.
• Céu e Inferno
O Dogmatismo Religioso afirma que a alma,
independente da matéria, é criada por ocasião do
nascimento do ser; sobrevive e conserva a
individualidade após a morte.
A sua sorte já está determinada: os que morreram
em "pecado" irão para o fogo eterno; os justos, para
o céu, gozar as delícias do paraíso.
Essa visão deixa sem respostas uma série de
anomalias que acompanham a humanidade, como,
por exemplo, os aleijões e a idiotia.
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e-imortalidade.htm