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A educação

pela Arte
O conceito de Educação pela Arte foi desenvolvido na segunda metade do século XX,
por Herbert Read, numa obra sua intitulada «Education throught art».

«Toda criança é criança é um artista de qualquer tipo cujas capacidades


especiais, mesmo que insignificantes, devem ser encorajadas como contributo
para a riqueza infinita da vida em comum».

O primeiro objectivo do educador pela arte, no entender de R. Reis (2003: 101):


«Deveria ser determinar o grau de correlação mais elevado possível entre o
temperamento da criança e os seus modos de expressão».
A Associação Portuguesa de Educação pela Arte, fundada em 1965.

Desenvolve o conceito de educação como um caminho para a formação do ser, da


pessoa no seu todo: realçando o desenvolvimento da personalidade; do carácter; da
imaginação; da criatividade; da expressão e, entre outros, a iluminação do ser.

Estabelece um paralelismo entre o que se considera Educação e o que não


é Ensino (simples memorização de matérias e conteúdos; saber imposto e
directivo; transmissão única de saberes e aprendizagens de
conhecimentos).

A educação Estética é no fundo uma Educação para os sentidos,


Educação
Definição de Educação segundo a UNESCO
A Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura apoia o
desenvolvimento geral da criança através de uma Educação Integral.
Esta Educação centra-se nos fundamentais Pilares do Conhecimento.
Educação Integral – educação de alguém como um todo de acordo com os
4Pilares da Educação, tendo em conta os níveis:
- Afectivo-emocional
- Cognitivo – aquisição de conhecimentos;
- Ético-moral
Moral - regras e normas que caracterizam uma sociedade
Ética – ciência que regulamenta a moral; estabelecimento de uma reflexão com
o objectivo de distinguir o bem e o mal, marcado pelo principio da liberdade.
- Psicomotora
Arte
• arte (do latin ars, significando técnica ou habilidade)
• é o produto ou processo em que conhecimento é usado para realizar
determinadas habilidades; esse é o sentido usado em termos com “artes
marciais”.
• Mas no sentido moderno, também podemos incluir o termo arte como a
actividade artística ou o produto da actividade artística. O que poderia ser o
produto final da manipulação humana sobre uma matéria-prima qualquer.
•Termo de múltiplas significações, considerando-se em geral como uma operação do
espírito, tendendo à criação de obras que exprimem a realidade objectiva, incluindo
o próprio homem e a sua maneira de ver o mundo. Em sentido restrito aplica-se a
um vasto conjunto de técnicas, como a de pintura, que incluem uma parte de
criação
• Ernst Gombrich, famoso historiador de arte, afirmou que:
“ Nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente
artistas.”
Educação artística/estética
Refere-se ao desenvolvimento de um educação com
objectivos voltados para o desenvolvimento
harmonioso da personalidade, o que significa uma
educação que igualmente actue nas dimensões
biológicas, afectivas, cognitivas, sociais e motoras, ou
seja, dirige-se a todas estas dimensões de modo igual.

• A educação artística é fundamental para o desenvolvimento


equilibrado da pessoa.
Principais objectivos / finalidades da Educação Estética:

1- Defender o direito humano à educação e à participação cultural

2- Desenvolver as capacidades individuais

3- Melhorar a qualidade da educação

4- Promover a expressão da diversidade cultural


1- Defender o direito humano à educação e à
participação cultural

A cultura e a arte são componentes essenciais de uma educação


completa que conduza ao pleno desenvolvimento do indivíduo. A
Educação Artística é um direito humano universal, para todos os
aprendentes, incluindo aqueles que muitas vezes são excluídos da
educação, como os imigrantes, grupos culturais minoritários e pessoas
portadoras de deficiência. Estas afirmações encontram-se reflectidas
nas declarações sobre direitos humanos e direitos das crianças.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem diz
Artigo 22 ”Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode
legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais, indispensáveis à
sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.”

Artigo 26 “A educação deverá visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos
direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância
e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o
desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.”

Artigo 27: “ Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da
comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste
resultam.”
2- Desenvolver as capacidades individuais

- Todos os seres humanos têm potencial criativo.

- A educação na arte e pela arte estimula o desenvolvimento


cognitivo e pode tornar aquilo que os educandos aprendem e a
forma como aprendem, mais relevante face às necessidades das
sociedades modernas em que vivem.

- A Educação Artística contribui para uma educação que integra as


faculdades físicas, intelectuais
e criativas e possibilita relações mais dinâmicas e frutíferas entre
educação, cultura e arte.
3- Melhorar a qualidade da educação

Pode-se geralmente entender por educação de qualidade uma educação


que propicia a todos os jovens e outros educandos as capacidades relevantes
de que necessitam em termos locais para actuar com sucesso na sua
sociedade; é adequada relativamente às vidas, aspirações e interesses dos
estudantes, das suas famílias e das sociedades; e é inclusiva e baseada em
direitos.
4- Promover a expressão da diversidade cultural

A arte é simultaneamente manifestação de cultura e meio de comunicação do


conhecimento cultural. Cada cultura possui as suas expressões artísticas e as suas
práticas culturais específicas. As culturas, na sua diversidade, e os seus produtos
criativos e artísticos, representam formas contemporâneas e tradicionais de criatividade
humana que contribuem de forma incomparável para a nobreza, o património, a beleza
e a integridade das civilizações humanas.
A consciência e o conhecimento das práticas culturais e das formas de arte fortalecem
as identidades e valores pessoais e colectivos, e contribuem para salvaguardar e
promover a diversidade cultural. A Educação Artística reforça a consciência cultural e
promove as práticas culturais, constituindo o meio pelo qual o conhecimento e a
apreciação da arte e da cultura são transmitidos de geração em geração.
A Educação Artística estrutura-se segundo três eixos
pedagógicos complementares:
· Estudo de trabalhos artísticos.
· Contacto directo com trabalhos artísticos (como concertos, exposições, livros
e filmes).
· Participação em práticas artísticas.

Ou seja, na Educação Artística existem três dimensões:


(1) o estudante adquire conhecimentos interagindo com o objecto ou a
representação de arte, com o artista e com o seu (a sua) professor(a);
(2) (2) o estudante adquire conhecimentos através da sua própria prática
artística;
(3) o estudante adquire conhecimentos pela investigação e pelo estudo (de
uma forma de arte, e da relação entre arte e história).
COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS PELAS ACTIVIDADES
ARTÍSTICA

físicas

criativas estéticas

cognitivas emocionais
BASES PARA A EDUCAÇÃO
ARTÍSTICA
Criação de um ambiente de aceitação, tolerância e abertura

Liberdade de iniciativa, liberdade de opção na escolha das


actividade, no uso de material, na expressão e na criatividade.
Ex. cantinhos no infantário
A espontaneidade é a 1º característica do acto criador.

Condições que favorecem o aparecimento da espontaneidade:


-Clima de liberdade e de abertura , onde seja possível um certo grau
de novidade;
- imprevisibilidade;
- eventos diversificados
Climas educacionais confrangedores, autoritarismo, despotismo,
espaços reduzidos, duras regras disciplinares, programas e horários
rígidos, obrigações, avaliações, entre outras não são compatíveis com a
Educação Artística.

A atitude não directiva baseia-se na aceitação da criança/adulto/idoso


tal como ele é.
É uma posição de acreditar e acreditar nas capacidades deste. O
educador está sempre presente mas não é o pólo central.
Não ensina mas motiva a descobrir o conhecimento por si próprio.
Jogar, dançar, dramatizar, tocar, mimar, correr, …, são formas de
educar melhores que ouvir, memorizar.

Actividade, adaptação

Valorização da experimentação
Tipos de Criatividade
Criatividade Expressiva – inteira liberdade de expressar os
sentimentos, de modo criativo.
Criatividade Produtiva - a criação está restringida a certas
condições metodológicas, de tempo e metodologia.

Criatividade Inventiva – unem as características expressivas e


produtivas para se obterem invenções totalmente inéditas.

Criatividade Inovadora - refere-se a modificações


revolucionárias num campo específico de estudos. Ex. Einstein

Criatividade emergente – só conseguida pelos génios, que


conseguem fazer da criatividade um hábito quotidiano.
Etapas do Pensamento Criatividade
1. Preparação – fase de aprendizagem e de recolha de dados

2. Incubação os problemas e os dados passam


– para uma
situação de “amadurecimento” interno, de hibernação.

3. Iluminação – é o aparecimento, repentino e inesperado, da


solução, de modo claro e definitivo.

4. Verificação - verificação da adaptabilidade da solução


encontrada.
Desenvolvimento da Criatividade
Infantário e pré-escolar

• Desenvolvimento da criatividade inovadora


Até aos • Desejo de experimentar e criar movimentos
2 anos

• Conquista do mundo que a rodeia através da


experimentação e repetição
2 aos 4 • Começa a desenvolver a noção de autonomia
anos • Testa os limites das suas capacidades
• Capacidade de planear
4 aos 6 • Apercebe-se dos papeis sociais dos adultos e simula-os
• Período da criatividade expressiva
anos
Desenvolvimento da Criatividade
Escolaridade básica
• A imaginação criativa foca o realismo
6 aos • Produz aquilo que pensa ser reprodutivo do real
8 anos • Época de desenvolvimento da criatividade e imaginação
• Dedica-se a projectos longos
8 aos 10 • Precisa de apoio pois tende a desistir facilmente
anos

• Pode pensar durante longos períodos


10 aos • Capacidades artísticas desenvolvem-se rapidamente
12 anos • Facilidade de memorização e de detalhes

• Interessa-se por actividades de momento


• Reage bem à aventura, inovação e ao inédito
12 aos 14
anos
Desenvolvimento da Criatividade
Escolaridade secundária

• Os interesses, vocação e aptidões desenvolvem-se


1 4 aos 16 rapidamente
anos

• Necessita de dar plena liberdade às suas capacidades


criadoras possui capacidade de pensar em termos
16 aos 18 abstractos
anos
Ludismo

"O Homem não é completo


senão quando joga" (Schiller)
Definições de jogo
O jogo é "uma acção de uma actividade voluntária, realizada dentro de
certos limites de tempo e de lugar, segundo uma regra livremente
consentida, mas imperativa, provida de um fim em si, acompanhada de
um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser
diferente do que se é na vida normal." (Johan Huizinga)

Na criança, o jogo é, antes de tudo, prazer. É também uma actividade séria


em que o fingir, as estruturas ilusórias, o geometrismo infantil, a exaltação,
têm uma importância considerável." (Jean Chateau)

"O jogo é toda a ocupação sem qualquer outra finalidade que não seja a
ocupação em si mesma. É uma actividade fortuita e infinitamente flexível
que nos brinda uma oportunidade para ampliar e reorientar tanto a mente
como o espírito." (Newson)
“O jogo é o espelho da vida e o suporte da aprendizagem” Froebel

Jogo educativo - jogo elaborado com a intenção de distrair e


instruir ao mesmo tempo.

Funções do Jogo educativo tem sempre duas funções:

- uma função lúdica, na qual a criança encontra prazer ao jogar;


- uma função educativa, através da qual o jogo ensina alguma
coisa, ajuda a desenvolver o conhecimento da criança e a sua
apreensão do mundo.
Critérios devem ser levados em conta nas selecção das actividades :

• o que ele permite à criança desenvolver como


valor experimental do jogo
experiência, como manipulação;

• contribuição para a construção e estruturação da


valor da estruturação
personalidade da criança;

• de que maneira a brincadeira permite à criança


valor da relação relacionar-se com os outros e com o meio
ambiente;
que prazer, alegrias e emoções a brincadeira vai
causar às crianças que brincam.

valor lúdico
Dentro de uma metodologia da utilização pedagógica convém respeitar o nível de
desenvolvimento da criança. Considerando esta perspectiva, podem ser propostas as
seguintes actividades:

Crianças de 3 a 4 anos:
Brincadeiras que exploram actividades de equilíbrio do corpo, subir, correr,
transportar objectos;
Exploração activa do meio ambiente, descoberta da novidade, do mundo
exterior;
Exploração das brincadeiras de imitação e iniciação das actividades de
socialização;
Intensificação de actividades de grafismo e colagem;

Jogos do "porquê", para atender à necessidade da curiosidade da criança.


Crianças de 5 a 6 anos:
Exploração de jogos para enriquecer o vocabulário e se introduzir na
estrutura da frase;
Exploração do imaginário: contar e inventar histórias; improvisação
e teatro infantil;
Jogos para desenvolver a memória;
Brincadeiras de observação de detalhes;
Actividades para criação de hábitos de respeito às regras;
Jogos colectivos para intensificar atitudes de integração, visando a
adaptação da criança à realidade.
Crianças acima dos 6 anos:
Jogos de concentração, precisão, de resistência e perseverança;
Brincadeiras de grupo e de desafio;
Jogos de aperfeiçoamento de habilidades;
Jogos de classificação e organização.
Jogo dramático é um jogo em que o jogador faz, ele próprio, de
conta;

jogo simbólico é quando o jogador representa, por qualquer


meio, outra coisa qualquer;

jogo motor é um jogo que exige o movimento ou a


motricidade do jogador.
Jogo de exercícios

O jogo de exercícios consiste na repetição de acções que as


crianças até aos dois anos realizam com o único objectivo de
satisfazer a sua necessidade de alcançar um objectivo, de
realizar um movimento, de ultrapassar um obstáculo. É um
exercício que só termina com a satisfação plena do fim
perseguido de natureza sensório-motora.
Jogo de regras

Só a partir dos 6, 7 anos, que a criança se consegue submeter


verdadeiramente à regra.

O jogo das regras é uma das formas de adaptação progressiva da


criança à vida em sociedade.

O fair play, a submissão democrática a uma regra comum e não a


um indivíduo, são formas evoluídas da vida social.

No jogo de regras deixa de haver um chefe e passa a haver uma


lei: a regra. É ela que promove a coesão do grupo que apenas
existe com uma finalidade: a realização de um determinado
jogo.
Jogo simbólico
O jogo simbólico ocupa predominantemente a criança dos três aos
seis anos.

A criança desenvolve a função simbólica que consiste na


representação de um objecto ausente.

O jogo simbólico será por conseguinte um jogo em que a criança faz


de conta que é outrem, ou se imagina numa qualquer situação, ou
atribui uma nova função a um objecto...

O faz de conta vai permitir à criança recriar experiências da vida


quotidiana, situações imaginárias e utilizar os objectos livremente,
atribuindo-lhes significados múltiplos. A adaptação das condições
concretas existentes nos A concretização deste tipo de jogo deriva
necessariamente no jogo dramático.
Jogo dramático

“O jogo dramático encoraja a criança a expressar o seu mundo


interior e a sua fantasia, reflexo da sua realidade própria e ajuda-a a
integrar-se no mundo exterior dentro do seu esquema de
pensamento.”
O jogo dramático ajuda a criança a:

A expressar-se; uma vez que a criança está continuamente registando


impressões e factos acerca dela própria e do mundo que a rodeia e porque no drama
ela exprime os seus sentimentos ou o seu sentido das coisas, e com o estimulo dos
que a observam, pode reconsiderar e pode fazer um ajustamento, clarificando e
compreendendo e desenvolvendo o seu “eu” em relação ao mundo que a rodeia;

A desenvolver a imaginação: porque o trabalho da imaginação envolve a


transferência do “eu” para uma situação diferente ou não presente, ou para uma
identificação com “outro”. Esta modalidade mental ajuda para uma compreensão
mais clara de como as outras pessoas vivem e sentem.
Função importante na sociabilidade. Por outro lado a imaginação está na essência de
toda a criatividade, transformando experiências e imagens acumuladas, em novas
ideias.
O jogo dramático ajuda a criança a:
A desenvolver a oralidade, porque a comunicação oral é resultado de um
envolvimento autêntico em situações em que existe um verdadeiro contacto
humano.

resulta uma fluência, um vocabulário apropriado, uma riqueza de entonações e


uma força emocional que desenvolve uma comunicação verdadeira e original. E
enriquece a personalidade futura.

A desenvolver a oralidade, porque a comunicação oral é resultado de um


envolvimento autêntico em situações em que existe um verdadeiro contacto
humano.

A sensibilizar os valores estéticos;


A actividade dramática ajuda a tomar conhecimento de uma maneira natural com
as outras artes em geral. A exigência de um envolvimento pessoal aumenta a
sensibilidade para uma atmosfera de uma maior profundidade emocional, o que
prepara a criança para uma melhor compreensão da vida futura.
Etapas do jogo dramático
• Aquecimento
• Dramatização
• Comentários

Recursos
• Todos os possíveis
Quando uma criança está a brincar com uma boneca, dizendo:
-Eu sou a mãe. – está a desempenhar ficticiamente o papel de mãe,
vivenciando-o como se fosse realidade.
Quando a mesma criança está, num palco, perante uma plateia, e finge ser
mãe da boneca, está a representar.
No 1º caso temos uma situação de expressão dramática e na segunda uma
situação de teatro.

“As grandes diferenças entre jogo dramático da


criança e a representação teatral, residem
sobretudo em que a criança não “representa”,
nem se dirige a um público. Ela “vivência”
plenamente os papeis que desempenha,
experienciando de facto essas emoções e não
apenas fingindo-as, como faz o actor”.
Expressão tem a sua origem no verbo latino exprimere que quer dizer, entre outras
coisas, “fazer sair”, “revelar-se”, “manifestar-se exteriorizando-se” .
Mas para manifestarmos/exteriorizarmos o que temos dentro de nós necessitamos de
uma linguagem para o articular e para que alguém nos entenda. No caso presente, a
linguagem dramática.

E Drama, do grego, quer dizer acção. Mas não uma acção qualquer, como aquela que,
por exemplo, praticamos neste momento, ou antes de aqui chegarmos, tomando café,
subindo e descendo escadas..., mas uma acção fictícia.

Expressão Dramática leva-nos, pois, à manifestação/exteriorização do que temos no


nosso interior, através da linguagem dramática
Em expressão dramática, a concretização das actividades é
designada por “jogo dramático” – na sua concepção os
elementos voz, espaço, corpo, tempo, texto e situação
dramática, constituem a linguagem dramática.
A utilização destes elementos permite a quem joga, comunicar
com os outros através de papéis, expressando as suas criações
do mundo interior, pela acção corporal e pela produção de uma
ficção.
A expressão dramática contribui para o desenvolvimento da capacidade de
trabalho em grupo, ajudando a ultrapassar inibições e dificuldades de
exposição, desenvolvendo a capacidade de concentração, observação e
reflexão, ensinando a ver, ouvir e reflectir.
“São os meios de expressão – expressão oral e corporal, tão descuidada e,
contudo, tão indispensável à vida adulta! – a sua aquisição e o seu
desenvolvimento, que constituem o principal benefício da prática do jogo
dramático”
A expressão dramática é um jogo teatral
que não pretende produzir teatro, sob pena
de deixar de ser jogo, e que serve somente -
como todos os jogos - o prazer de jogar dos
seus praticantes.
Não directividade
Criação e expressão

Centrada na É uma actividade


criança/adolescente educativa, não um
espectáculo

Raízes no jogo do
faz de conta e não
Individual ou no teatro
colectiva
É preventiva de
problemas
psicológicos
Não é avaliada

Relação afectiva é
importante

Ficção,
imaginário
Qualquer idade
Desenvolver a personalidade
Auto-educar-se
Satisfazer necessidades como:
-Expressão de sentimentos;
- criatividade;
-ludismo;
-Desempenho de papeis;
-Evasão pela ficção;
-Catarse, compensação, sublimação.
• Ter em conta a idade das crianças
• A criança não finge, sente na realidade os
sentimentos que expressa
(o adulto finge que tem medo do lobo, a criança tem mesmo
medo do lobo )
• Pode ser intercalado com histórias reais
• Sessões curtas
Alguns jogos
Auto-apresentação
Imitação
Mímica
Improvisação – jogo dramático
Dramatização
Jogo de papéis
Brainstorming
Expressão Dramática à Expressão
Musical
Competências
. Compreender gestos, sons, ritmos e escrita musical.
. Conhecer músicas e diferentes instrumentos.
. Ser capaz de produzir e / ou criar sons.
. Compreender jogos de comunicação verbal e não
verbal.
. Ser capaz de produzir e / ou criar personagens, histórias
ou jogos de imaginação.
. Dominar progressivamente a expressividade do corpo e
da voz.

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