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Pedon: Corpo tridimensional de solo com dimensões
laterais grandes o suficiente para permitir o estudo das
formas e relações dos horizontes;
Perfil # Trincheira
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Representação de trincheira preparada para a descrição de perfil.
Parte do material de campo usado para exame e coleta do perfil do solo. 1)
martelo pedológico; 2) trado de rosca; 3) trado holandês; 4) trado de caneco;
5) enxadão; 6) pá quadrada; 7) pá reta e 8) faca. 6
Dimensões da trincheira
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Em áreas onde não existam cortes, pode-se avaliar o
perfil por meio de sondagens (tradagens) feitas com o uso
do trado de caneco, ou holandês, de preferência.
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SEQUÊNCIA PARA EXAME MORFOLÓGICO DO
PERFIL
Aberta a trincheira ou preparado o corte de estrada,
inicia-se o exame do perfil pela separação dos horizontes e,
ou, camadas, que são diferenciadas basicamente pela variação
perceptível das CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
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Separados os horizontes tomam-se suas
profundidades e as propriedades morfológicas;
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ESPESSURA E ARRANJAMENTO DOS HORIZONTES
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Exemplo de tomada de profundidades e espessuras para solos
com transição plana e ondulada 12
TRANSIÇÃO ENTRE OS HORIZONTES
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Quanto à topografia a transição é classificada como:
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TIPOS DE TRANSIÇÃO
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PLANA E ONDULADA
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ONDULADA OU IRREGULAR
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DESCONTÍNUA OU QUEBRADA
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HORIZONTES: São partes de um perfil do solo, mais
ou menos paralelas à superfície do terreno, resultante
da atuação dos processos pedogenéticos - adição,
perda, transformação e translocação (Santos & Lemos
2005);
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Os horizontes morfológicos são utilizados para descrição do
solo no campo, fornecendo elementos muito valiosos para a
classificação desse solo;
SÓLUM: Parte superior e pressupostamente mais intemperizada
do perfil do solo compreendendo os horizontes A e B;
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Portanto, horizontes genéticos (pedogênicos), nem
sempre são diagnósticos de classes de solos. No SiBCS, para
boa parte deles são estabelecidas condições, quase sempre de
espessura, para que sejam diagnósticos de classes em alguns
de seus níveis categóricos.
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HORIZONTES PRINCIPAIS
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A – Horizonte mineral, superficial ou em sequência ao
horizonte O ou H, resultante de atividade biológica e
incorporação de matéria orgânica bastante
mineralizada, intimamente associada a matéria
mineral.
-Temperatura, umidade e composição gasosa mais
variável;
- Maior interesse para preparo de cultivos;
- Ação intensa de macro e micro flora e fauna
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E – HORIZONTE MINERAL resultante da perda de
minerais de argila, compostos de ferro, de alumínio
ou matéria orgânica, separadamente ou em
combinações. Comumente, situa-se abaixo do
horizonte A. Cor clara e baixos teores de argila e/ou
matéria orgânica.
B – HORIZONTE MINERAL subjacente a horizonte A, E
ou H, originado por transformações relativamente
acentuadas do material originário e/ou ganho de
constituintes minerais ou orgânicos migrados de
horizontes subjacentes.
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Horizonte B
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C – HORIZONTE OU CAMADA mineral sob o solum
(solum é a parte superior e pressupostamente mais
intemperizada do perfil do solo, compreendendo os
horizontes A e B), relativamente pouco afetado pelos
processos pedogenéticos, constituindo seção na
qual grande parte dos seus atributos manifestam-se
segundo características litológicas (rochas);
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HORIZONTES TRANSICIONAIS: São horizontes
miscigenados, nos quais, propriedades de dois horizontes
principais se associam conjuntamente em fusão,
evidenciando coexistência de propriedades comuns a
ambos, de tal modo que não há individualização de partes
distintas de um e de outro. Ex.: AO, AB, BA, EB, BE,...
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HORIZONTES INTERMEDIÁRIOS: São horizontes
miscigenados que podem ser transicionais ou não, nos
quais, porções de um horizonte principal são envolvidas por
material de outro horizonte principal, sendo as distintas
partes identificáveis como pertencentes aos respectivos
horizontes em causa. Ex.: A/B, A/C, E/B, B/C, B/C/R.
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DESCONTINUIDADE LITOLÓGICA: De uma maneira
geral, são discordâncias de materiais originários
entre os horizontes e/ou camadas. Nestes casos,
números arábicos são usados como prefixos e
precedem H, A, E, B, C, R.: A – Bt – 2Cr; A-2C1-3C2-
4C3.
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Designação e características dos horizontes e
camadas subordinadas
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a – Propriedades ândicas
É usado com A, B, C para designar constituição
dominada por material com baixo grau de cristalização
(amorfo), de natureza mineral, oriundo de tranformações
de materiais de origem vulcanoclástica.
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m – Extremamente cimentado
É usado com B e C para designar cimentação
pedogenética extraordinária e irreversível (mesmo sob
prolongada imersão em água), contínua ou quase contínua,
em mais de 90% o material observado, embora possa
apresentar fendas ou cavidades.
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Súmula de sufixos aplicados aos símbolos de
horizontes e camadas superficiais
a – propriedades ândicas
b – horizonte enterrado
c – concreções ou nódulos endurecidos
d – acentuada decomposição de material orgânico
e – escurecimento da parte externa dos agregados por
matéria orgânica não associada a sesquióxidos
f – material plíntico
g – gleização (cores cinzas e neutras)
h – acumulação iluvial de matéria orgânica
i – incipiente desenvolvimento do horizonte B
j – tiomorfismo
k – presença de carbonatos
m – extremamente cimentado
n – acumulação de sódio trocável
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o – material orgânico mal ou não decomposto
p – alteração superficial por mecanização (aração etc.)
q – acumulação de sílica
r – rocha branca ou saprolito
s – acumulação iluvial de sesquióxidos
t – acumulação de argila
u – modificações antropogênicas
v – características vérticas
w – intensa alteração, com ou sem concentração de
sesquióxidos
y – acumulação de sulfato de cálcio
z – acumulação de sais solúveis em água mais fria que
sulfato de cálcio
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Sufixos usados nos horizontes
O..........d, o, p
H..........d, j, n. o, p, u, z
A..........a, b, c, e, f, g, k, n, p, u, z
E..........b, c, g, x
B..........a, b, c, e, f, g, j, k, m, n, q, v, x, y, z, h, i, s, t, w
C..........a, c, f, g, j, k, m, n, q, v, x, y, r
F..........b
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De posse dos resultados analíticos,
procede-se à correção ou confirmação dos
nomes dados aos horizontes e seus
respectivos sufixos, para finalmente
classificar o solo em estudo.
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