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ENGENHARIA MECÂNICA

ELEMENTOS
DE
MÁQUINAS I
JUNÇÕES ENTRE
EIXO E CUBO
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JUNÇÕES DE EIXO www.faesa.br

Elementos de Máquinas

JUNÇÕES EIXO-CUBO

Junções por atrito

a b c d e

a - Cubo bi-partido; b – Cubo com chaveta; c – Ajuste com interferência; d – Assento


cônico com bucha; e – Assento cônico

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JUNÇÕES DE EIXO www.faesa.br
Elementos de Máquinas

JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por atrito
Ajustes com interferência

Ajuste forçado Ajuste forçado transversal por


longitudinal: Obtido através Dilatação: É obtido por aquecimento Ajuste forçado transversal por
de esforço externo e posterior contração da peça contração: É obtido por
longitudinal, por prensagem, externa, após o resfriamento à esfriamento e posterior dilatação
à temperatura ambiente. temperatura ambiente. O da peça externa, após atingir a
aquecimento pode ser feito por óleo, temperatura ambiente. O
forno de aquecimento ou indutor resfriamento pode ser feito por
magnético. imersão em gelo seco ou
nitrogênio líquido.
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Elementos de Máquinas

JUNÇÕES EIXO-CUBO

Junções por adaptação de forma

a- Pino transversal; b- Chaveta meia lua (woodruff); c- Chaveta plana (DIN 6885); d-
Chaveta de deslizamento (Lingüeta); e- Eixo ranhurado; f- Eixo dentado; g- Perfil “K”

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Elementos de Máquinas

JUNÇÕES EIXO-CUBO

Junções por adaptação de forma com protensão

a- Pino cônico (tangencial); b- Chaveta meia lua (woodruff); c- Chaveta inclinada; d- Chaveta
inclinada com cabeça e- Chavetas tangenciais

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FACULDADE CENTRO www.faesa.br
JUNÇÕES DE
LESTE
EIXO
JUNÇÕES EIXO-CUBO
Dimensões do S  y .3 Mt
cubo

l  x . Mt
3 S '  y' . 3 M t

l - Comprimento do cubo (mm)


Mt – Momento de torção (N.mm) x e y – fatores de serviço
S e S’ – Espessuras do cubo (mm)

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por atrito
Para todos os ajustes por atrito, a força de retenção Fr (resistência contra a rotação e o
deslocamento do cubo) é igual à soma das forças de atrito ΣP x μ . E deve ser maior que a
força tangencial Ft, que age no cubo.
2.M t
Fr  P.  Ft 
d
Para uma pressão uniformemente distribuída sobre todo a superfície do cubo (pressão
específica), temos:

Fr  P.  Ft   .d .L. p.

Fr – Força de retenção Mt – Momento de torção [N.m] Pressão específica de contato:


(Valores recomendados)
[N]
P – Força de contato [N] μ - coeficiente de atrito
p = 30,0 a 50,0 MPa => Ferro fundido
Ft – força tangencial p – Pressão específica [MPa] e Bronze sobre aço
[N]
L – Comprimento do cubo p = 50,0 a 90,0 MPa => Aço sobre aço
[mm]
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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por atrito
. d 3
Considerando-se que: M t e  t . Wt Wt 
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Para eixos maciços, obtém-se a seguinte relação:

L 1 t

D 8. p
A força de expansão de ruptura Ps do cubo (força de tração), será:

Ft 2.M t
Ps  d .L. p  
 .  .d .
Ps
E a tensão tangencial média de tração no cubo, será:  m1 
As
As   D  d  . l
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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por atrito

Coeficiente de atrito de contato: (Valores recomendados)


μe = 0,15 (superfícies lubrificadas) 0,3 (superfícies secas) => Aço, FeFu e Bronze sobre aço
μd  0,5 x μe

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por atrito

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JUNÇÕES DE
LESTE
EIXO
JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por atrito – Ajustes com interferência
A pressão criada pela interferência entre o eixo e o cubo, será:
0,5.
p
r  rO2  r 2  r  r 2  ri 2 
.  2  O   .  2  i 
EO  rO  r 2
 Ei  r  ri
2

p
 
E.  d O2  d 2 . d 2  d i2  
3  
2.d  dO  di
2 2

 min  d min  Dmáx.
   r  d eixo  d cubo
 máx  d máx  Dmín.
Onde:
E0, Ei = Módulos de Elasticidade do cubo (o), do eixo (i)
[MPa]

0, i – Módulo de Poisson => Aço= 0,3; Fe Fu= 0,4


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 = Interferência Rezende entre
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o eixo e o cubo 11
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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por atrito – Ajustes com
interferênciaAs forças de atrito atuantes entre o eixo e o cubo, serão calculadas como:
F f   d .N   d . p. A   d . p.2.  d / 2 .l    . d . p.l.d
As tensões atuantes no eixo e o cubo, serão:
r  ri
2 2 rO2  r 2
 eixo   p. 2  cubo  p. 2
r  ri 2 rO  r 2
O torque que poderá transmitido entre o eixo e o cubo, será:


Mt  . d . p.l.d 2
2
Deve-se utilizar o valor da interferência mínima para calcular a
pressão específica, que estabelecerá o valor do máximo torque
que poderá ser transmitido, sem que haja deslizamento do cubo
no eixo.
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JUNÇÕES EIXO-CUBO

a. Cubo sobre eixo liso


b. Cubo sobre eixo escalonado
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JUNÇÕES EIXO-CUBO

Chaveta
É um corpo prismático que pode ter
faces paralelas ou inclinadas, em
função da grandeza do esforço e
tipo de movimento que deve
transmitir.
É elemento mecânico fabricado em
aço SAE 1045 ou similar (CK 45).
A união por chaveta é um tipo de
união desmontável, que permite
às
árvores transmitirem seus
movimentos a outros elementos, tais
como engrenagens e polias.

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Elementos de Máquinas

JUNÇÕES EIXO-CUBO
O principal objetivo das chavetas é o de evitar a rotação do
cubo do elemento de máquina acionado, em relação ao eixo de
acionamento, através do qual o torque será transmitido. A
chaveta é utilizada para transmitir o torque máximo do
acionamento.
As chavetas são calculadas para resistir à compressão e ao
cisalhamento. As tensões admissíveis à compressão e ao
cisalhamento devem ser definidas com fatores de segurança, em
termos de uma porcentagem da tensão máxima de resistência à
tração do material.

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Elementos de Máquinas

JUNÇÕES EIXO-CUBO
As chavetas “Wooddruff” são usadas para aplicações leves, devido ao fato de o rebaixo
para a sua montagem e muito profundo e pode reduzir, consideravelmente, a resistência
mecânica do eixo.

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
CHAVETAS- TIPOS

DIN 6887

PARALELAS DIN
DIN 6886
6885

LONGITUDINAIS DISCO, MEIA-LUA,


WOODRUFF
DIN 6888

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
CHAVETAS- TIPOS

TANGENCIAIS DIN TRANSVERSAIS


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INCLINAÇÃO SIMPLES INCLINAÇÃO DUPLA


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JUNÇÕES EIXO-CUBO
CHAVETAS-
TOLERÂNCIAS

h11
h9
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Os rasgos de chaveta são concentradores de tensão nos eixos. O gráfico abaixo representa
os resultados de vários ensaios de medição de concentração de tensões. O valor do fator de
concentração de tensões depende do diâmetro do eixo, do raio de concordância do fundo
do rasgo, das tolerâncias de fabricação e da geometria da chaveta.

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Aplicações de Ajustes
2) Ajustes para Chavetas: DIN 6885

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Chavetas - Cálculo
Área resistente ao cisalhamento:

Acis  b . l

Tensão de cisalhamento devido


à força Ft:
M t .2 Ft Ft
Ft   lmin 
d b .l  cis . b

Material Dureza (Brinell)


 cis [MPa]
SAE 1045 temp 250 60

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Chavetas - Cálculo
Área resistente à compressão:

Acomp  t1 . l

Tensão de compressão devido à força


Ft:
Ft Ft
 lmin 
t1. l  comp . t1
Material Dureza (Brinell)

comp [MPa]
SAE 1045 temp 250 100

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Chavetas – Exemplo de Cálculo
Um eixo com 25 mm de diâmetro está montado em um cubo, sendo ambos fabricados em
aço de alta resistência. Verificar a utilização e o comprimento mínimo de uma chaveta
normalizada conforme DIN 6885, para que o equipamento seja capaz de transmitir um
torque de 500 N.m.

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por atrito
Assento cônico
Força Axial:
Pressão específica:

2.M t tg  
A .
d 
2.M t
p
 .  . d 2 .L
Diâmetro maior e diâmetro menor:

d a  d   L . tg 

d i  d   L . tg 
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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por atrito
Assento cônico
Onde:
d – Diâmetro médio do eixo
[mm] A – Força axial de
montagem [N]
μ – coeficiente de atrito
t – espessura da chaveta
[mm] Mt – Momento de torção
[N.m] p – pressão específica
[MPa]
 - ângulo de inclinação do
cone [°]

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por atrito
Assento cônico
Conicidade é a relação entre: D d :l

Inclinação é a relação entre:


D  d :l
2

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Ajustes com interferência


Ajuste forçado transversal por deformação elástica: Existem aplicações onde
usa-se a pressão de óleo (1000 a 1200 bar) para a montagem e desmontagem
de acoplamento com interferência, sem que ocorra deformação significativa das
superfícies e/ou alteração no acabamento superficial das peças.
Ex. acoplamentos de grandes máquinas rotativas ( Compressores, turbinas,
etc.).

Montagem
Desmontagem
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Elementos
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JUNÇÕES
www.ucl.br EIXO-CUBO

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por adaptação de forma
Eixo ranhurado
A transmissão de momentos de torção elevados pode exigir um comprimento de chaveta
muito grande.
Podemos resolver este problema com o uso de duas ou mais chavetas o que com certeza
enfraqueceria o eixo.
A solução então é fresar várias chavetas eqüidistantes, diretamente no eixo.
Desta forma, um eixo estriado é, na realidade, um eixo de chavetas múltiplas, com as
chavetas nela incorporadas.
Amplamente utilizados na indústria automobilística, as ranhuras apresentam como principais
vantagens:

• transmissão de maior torque;


• maior resistência à fadiga;
• melhor alinhamento (balanceamento);
• melhor estabilidade em altas rotações.

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por adaptação de forma
Eixo ranhurado
-Eixo ranhurado com dentes retos e paralelos ao eixo de simetria:
Esse tipo de perfil apresenta uma série de ranhuras longitudinais em torno de sua
circunferência. Essas ranhuras engrenam-se com os sulcos correspondentes de peças que
serão montadas no eixo. Este tipo de estria é utilizada para transmitir grande força.

DIN 5461 a 5464

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por adaptação de forma
Eixo ranhurado
- Eixo ranhurado com perfil evolvente:
Estas estrias apresentam vantagens sobre as
anteriores, podendo-se citar como as principais, as
seguintes:
maior capacidade de carga;
concentração de tensões bem mais reduzidas;
centragem mais perfeita;
tendência de auto-alinhamento resultante da forma
de construção;
possibilidade de execução em máquinas de
grande
produção e alta precisão.
A Figura ao lado apresenta o perfil típico,
mostrando também as três possibilidades de
centragem normalmente utilizadas:

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por adaptação de forma
Eixo ranhurado- DIN 5480

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JUNÇÕES DE EIXO www.faesa.br

JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por adaptação de forma
Eixo ranhurado- SAE
O comprimento da parte ranhurada, será:

 d i4 
1  4 
3  di 
L  dr .
d p2
A área submetida ao cisalhamento, será:
 .d p .L
Acis 
2
A tensão de cisalhamento na ranhura,
será:
4.Ft 4.M t 8.M t 16.M t
 cis    
Acis rp . Acis d p . Acis  .d p2 .L
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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por adaptação de forma
Eixo ranhurado- SAE
Onde:
di – Diametro interno (se for eixo vazado) [mm]
dr – Diametro da base [mm]
d0- Diametro externo do eixo [mm]
dp – Diâmetro primitivo [mm]
L – Comprimento das ranhuras [mm] T –
Momento de torção [N.m]
cis – Tensão de cisalhamento [MPa]

A SAE considera que somente 75%


dos dentes estão em contato.

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por adaptação de forma
Eixo ranhurado- DIN
Torque considerando a compressão dos
dentes:

M t comp  0,4.d p2 .L. adm

Torque considerando o cisalhamento:

M t cis  0,78.d p2 .L. adm


Onde:
Dp – Diâmetro primitivo
[mm]
L – Comprimento das ranhuras
A DIN também considera que somente 75% dos
[mm] T – Momento de torção [N.m] dentes estão em contato.
adm – Tensão admissível ao Tensões admissíveis conforme o material do eixo
cisalhamento [MPa] e do cubo.

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JUNÇÕES EIXO-CUBO
Junções por adaptação de forma
Chavetas Tangenciais – DIN 271
Momento de torção (Torque):

d
M t  t. . p.L
2
Onde:
d – Diâmetro do eixo [mm]
L – Comprimento do cubo
[mm] t – espessura da chaveta
[mm]
Mt – Momento de torção [N.m]
p – pressão específica [MPa]

de 100 N/mm2.
Valor recomendado para
a pressão específica é
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ACOPLAMENTOS
É um conjunto mecânico que transmite movimento entre duas
peças.
Acoplamentos fixos
Os acoplamentos fixos servem
para unir árvores de tal maneira
que funcionem como se fossem
uma única peça, alinhando aos
eixos de forma precisa.

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ACOPLAMENTOS

Acoplamentos flexíveis
Esses elementos tornam mais suave a
transmissão do movimento em eixos
que tenham movimentos bruscos, e
permitem o funcionamento do conjunto
com desalinhamento paralelo, angular e
axial entre os eixos.

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ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS

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SELEÇÃO
ACOPLAMENTOS

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AJUSTES ENTRE EIXO E


ACOPLAMENTO

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EXEMPLO DE
APLICAÇÃO

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ACOPLAMENTOS
DIMENSIONAMENTO
Cálculo do Momento de
Torção:
N Tn  M t
M t  9550. .FS FS  F1 .F2 .F3 .F4
n
Onde:
Mt = Momento de Torção
[N.m] N = Potência [W]
n = Rotação [rpm]
Fs = Fator de Serviço
[adimensional]
F1 = Fator de Serviço
conforme a aplicação
[adimensional]
F2 = Fator de Serviço
conforme o tempo de
funcionamento [adimensional]
F3 = Fator de Serviço conformeProf.
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Julio Rezende funcionamento
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ACOPLAMENTOS

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ACOPLAMENTOS

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OUTROS ACOPLAMENTOS
FLEXÍVEIS

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OUTROS ACOPLAMENTOS
FLEXÍVEIS

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ACOPLAMENTOS MÓVEIS

São empregados para permitir o


jogo longitudinal das árvores. Esses
acoplamentos transmitem força e
movimento somente quando
acionados, isto é, obedecem a um
comando.
Os acoplamentos móveis podem
ser: de garras ou dentes, e a rotação
é transmitida por meio do encaixe
das garras ou de dentes.
Geralmente, esses acoplamentos são
usados em aventais e caixas de
engrenagens de máquinas-
ferramenta convencionais.

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ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
Os espaços entre as pás são preenchidos com óleo, que circula nas
pás quando a árvore motora gira.
A roda na árvore motora atua como uma bomba, e a roda na árvore
movida atua como uma turbina, de forma que a potência é
transmitida, havendo sempre uma perda de velocidade devido ao
escorregamento.

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ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS
O acoplamento hidráulico funciona como um sistema de bomba- turbina.O
lado motor bombeia o fluido hidráulico contra o lado turbina,
impulsionando-o. O motor parte sem carga atingindo rapidamente 85% de
sua velocidade nominal. momento, o lado acionado começa a acelerar
suavemente,sem
sobrecarregar o motor.'

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ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS

Sem câmara de Com câmara de Com câmara de retardamento


retardamento- Utilizado para retardamento simples - alongada - Utilizado para
grandes ciclos de partida e com Utilizado para sistemas de sistemas de grande inércia e
limitação de torque de partida grande inércia e com limitação com limitação de torque de
máximo de até 180% do torque de torque de partida máximo partida máximo de até 140%
nominal. de até 160% do torque do torque nominal.
nominal.
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ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS

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ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS

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ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS

CONVERSOR DE TORQUE

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ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS

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EMBREAGENS POR ATRITO


As embreagens e freios dependem de um alto coeficiente de atrito, que
deverá ser mantido uniforme para uma ampla faixa de operação, para o
seu bom funcionamento.
A função da embreagem é permitir, de forma suave e gradual, o
acoplamento e o desacoplamento de dois componentes com um eixo de
rotação comum.
O freio funciona de maneira análoga, sendo que um dos componentes é
fixo.
Os diversos tipos de freios e embreagens que funcionam por atrito, devem
ser projetados para satisfazer os seguintes requisitos básicos:
 O torque de atrito requerido deve ser produzido por uma força
atuante admissível;
 A energia convertida em calor devido ao atrito (durante a frenagem
ou durante o acionamento da embreagem) deve ser dissipada sem
produzir altas temperaturas;
 As características de desgaste das superfícies em atrito devem
proporcionar uma vida útil aceitável.
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EMBREAGENS A DISCO
A figura abaixo mostra uma embreagem a disco esquemática com as
superfícies motriz e movida. O atrito de acionamento entre as duas
superfícies se desenvolve quando elas são forçadas uma contra a outra.

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EMBREAGEM
A embreagem funciona devido ao atrito
entre o platô de embreagem, por meio da
sua placa de pressão, e o volante do
motor. Quando o pedal da embreagem é
pressionado, as alavancas puxam os
discos, placa de pressão e platô,
afastando-os do volante do motor, e
pressionam as molas. Quando se libera a
embreagem, as molas empurram a placa
de pressão contra o disco de embreagem,
que por sua vez é pressionado contra o
volante. Isso liga o motor à árvore de
entrada (árvore-piloto) do câmbio, levando-
os a girar na mesma velocidade. A
quantidade de força que a embreagem
pode suportar depende do atrito entre o
disco de embreagem e o volante, e da
força que a mola aplica à placa de
pressão.

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EMBREAGENS DE MÚLTIPLOS DISCOS

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EMBREAGENS DE MÚLTIPLOS DISCOS

06 interfaces de atrito

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EMBREAGENS DE MÚLTIPLOS DISCOS

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EMBREAGENS A DISCO

1 – Distribuição uniforme da pressão na interface das superfícies:


Hipótese válida para uma embreagem nova, com discos externos rígidos.

p = pressão uniforme na interface.


F = força normal atuante
T = torque gerado pelo atrito
n = Quantidade de interfaces
(sempre será um número par)
f = coeficiente de atrito
ro
dF  ( 2 r dr ) p F   2 p r dr   p ( ro2  ri 2 )
ri

dT  ( 2 r dr ) p f r
ro 2
T   2 p f r 2 dr   p f ( ro3  ri3 )
ri 3
2 2 F f ( ro3  ri3 )
T   p f ( ro3  ri3 ) n T n
3 3( ro  ri )
2 2

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EMBREAGENS A DISCO
2 – Taxa de desgaste uniforme na interface das superfícies:
Considerando o coeficiente de atrito constante, a taxa de desgaste é
proporcional ao produto da pressão pela velocidade de deslizamento.
p = pressão uniforme na interface.
p r  C  pmax ri
F = força normal atuante
ro
T = torque gerado pelo atrito F   2 pmáx ri dr   pmáx ri ( ro2  ri 2 )
n = Quantidade de interfaces ri
(Deverá ser sempre um número ro
inteiro e par) T ri
2 pmáx ri f r dr n   pmáx ri f ( ro2  ri 2 ) n

r r 
T  Ff  0 i  n
 2 

Normalmente:
ri  ( 0 ,45 a 0 ,80 ) ro
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EXEMPLO:
Uma embreagem de múltiplos discos deve ser projetada para transmitir um torque
de 85 N.m. As restrições de espaço limitam o diâmetro externo em 100 mm. O
coeficiente de atrito entre os discos é de 0,06 (a banho de óleo) e a pressão
máxima admissível é de 1400 kPa. Determine os valores do diâmetro interno do
disco, número total de discos e a força de acoplamento.

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EMBREAGENS A DISCO CÔNICO


( 2 r dr ) ( 2 r dr ) p
dA  dN 
sen  sen 
dF  dN sen   ( 2 r dr ) p

2 p f r 2 dr
dT  dN f r 
sen 
2  p f ( ro3  ri3 )
T
3 sen 
 pmáxri f ( ro2  ri 2 )
T
sen 
 ro2  ri 2 
F f  
 2 
T
sen 
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EMBREAGEM DE DISCOS

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EMBREAGEM DE DISCOS

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EMBREAGEM UNIDIRECIONAL

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EMBREAGEM UNIDIRECIONAL

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EMBREAGEM UNIDIRECIONAL
Contra-recuo

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EMBREAGEM UNIDIRECIONAL

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EMBREAGEM UNIDIRECIONAL
T   F  b  FS 

T = Torque de acionamento (N.m)


P = Potencia do motor (kW)
9550 P
T  FS  i  n = rotação do motor (rpm)
i = relação de transmissão do redutor
n b = braço de alavanca (m)
FS = Fator de serviço

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