Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
br
ENGENHARIA MECÂNICA
ANÁLISE DE FALHAS
INTRODUÇÃO
Não existe nada pior para quem trabalha em manutenção, do que a
ocorrência de paradas por falha que acontecem de maneira
imprevista, causando não só prejuízos para a produção, qualidade e
muitas vezes para o meio ambiente e a segurança pessoal, mas
também comprometendo a imagem e a tranqüilidade do pessoal de
manutenção.
Esta é certamente um dos fatores críticos na análise do
desempenho do setor de manutenção.
Logicamente, é impossível evitar totalmente as falhas, mas o pior é
quando as mesmas falhas se repetem, criando um círculo vicioso de
falhas.
ANÁLISE DE FALHAS
MODO DE FALHA
Define como um componente do item falha. O modo de falha tipicamente descreve a parte
que falha e como ela falha.
Exemplos :
1) Motor Queimado
2) Engrenagem Desgastada
3) Eixo Fraturado
CAUSA
Define a(s) razão(ões) pela qual ocorreu a falha, caracterizada por um “Modo de Falha”
As causas são divididas em “Causas Imediatas” (também chamada simplesmente de
“Causas”) e “Causas Raízes”.
EXEMPLO :
Para o Modo de Falha “ Engrenagem Desgastada ”
Causa Imediata – Desgaste (facilmente determinável, pois é visível)
Algumas possíveis “Causas Raízes”:
1. Sobrecarga Operacional
2. Lubrificante Inadequado
3. Falta Temporária de Lubrificação
4. Dureza dos Dentes Insuficiente
25/07/2019 Prof. Julio Rezende juliorezende@ucl.br 13
FACULDADE DO CENTRO LESTE www.ucl.br
ANÁLISE DE FALHAS
TIPOS DE CAUSAS RAÍZES
Não existe uma ordem pré-
determinada de Causa x Efeito
entre Causas Pessoais
(Humanas) e Causas Gerenciais.
Mas na manutenção considera-se
que uma Causa Física sempre
possui pelo menos uma Causa
Gerencial, que por sua vez pode
ser provocadas por causas de
natureza humana.
Um componente falha, quando:
Perde a operacionabilidade;
Fica operante mas de maneira
ineficaz;
Funciona de maneira
insegura.
25/07/2019 Prof. Julio Rezende juliorezende@ucl.br 16
FACULDADE DO CENTRO LESTE www.ucl.br
PROJETO / FABRICAÇÃO
MONTAGEM
Fundação de concreto incorreta ou danificada
Interferência mecânica entre conjuntos
Base metálica com rigidez inadequada
Torqueamento dos parafusos incorreto
OPERAÇÃO
Carga operacional excessiva
Sobrecarga operacional eventual
Objeto estranho dentro do conjunto
Componente operando na faixa da frequência natural (ressonância)
Acidente operacional
Nº de ocorrências
0 10 20 30 40 50 60 70
acoplam ento 4
am ortecedor 3
anel 10
bandeja 2 Causas Imediatas
base 2
bico 4
braçadeira 2
broca 2 Nº de ocorrências
bucha 8
cabo aço 3 0 20 40 60 80 100 120
caixa 6
calha 14 aquecimento 8
conexões 7 desacoplado 6
correia 19 desajustado 10
corrente 4 desalinhamento 11
eixo 17
4 desgaste 34
Causas Físicas
Estrutura
filtro 2 desregulado 6
4
Equipamento
flange fadiga 14
freio 4 falha proteção 10
gancho 2
haste 9 falha vedação 35
m ola 8 outras 75
parafuso 66 parada 9
pino 9 quebra 103
placa 5,2
porca 5 sobrecarga 7
raspador 6 travamento 44
Refratário 2 trinca 16
revestim ento 2
roda 4 vazamento 84
rolo 9
segm ento 2
tam pa 6
tirante 3
trilho 10
tubulação 57
válvula 43
vedador 41
viga 6
solda 5
suporte
Acidente operacional 9
Ambiente corrosivo 4
Carga operacional excessiva 8
Componentes C/ alta concentração de 3
Componentes C/ dimensões incorretas 8
Componentes c/ formato incorreto 4
Componentes fléxivel dobrado/amassado 4
Componente frouxo 16
Componente inadequado p/ aplicação 21
Componente subdimensionado 4
Contaminantes sólidos em excesso 8
Desalinhamento entre conjuntos 6
Desalinhamento interno entre componentes 14
Causa Física
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
(Causa e Efeito)
RELÓGIO
COMBUSTÍVEL O CARRO CHEGOU
MARCADOR DE ATRASADO
COMBUSTÍVEL
PROVÁVEIS CAUSAS
25/07/2019 Prof. Julio Rezende juliorezende@ucl.br 36
FACULDADE DO CENTRO LESTE www.ucl.br
MECÂNICOS (t/mês)
PERDA POR PARADA NÃO
PROGRAMADA (t/mês)
65
PERDA POR PARADA (t/mês)
15 7
3
100
PERDA DE PRODUÇÃO (t/mês)
30 5
50 5
20
Geralmente monitora-se o planejamento através de uma planilha onde cada item desse é acompanhado.
PLANO DE AÇÃO: 5W 1H
OU E
O operador lógico “OU” representa uma O operador lógico “E” representa uma condição
situação menos segura, correspondente a mais segura, correspondente a um sistema em
um sistema em série, cuja a falha ocorre se paralelo, em que a falha só ocorre se todos os
qualquer um dos componentes falharem. componentes falharem.
25/07/2019 Prof. Julio Rezende juliorezende@ucl.br 47
FACULDADE DO CENTRO LESTE www.ucl.br
n
OU : P0 1 1 PEi
i 1
Criticidad e P( Ei ).P( H / Ei )
TIPOS DE CARREGAMENTO
Tração;
Compressão;
Torção;
Flexão;
Cisalhamento.
25/07/2019 Prof. Julio Rezende juliorezende@ucl.br 58
FACULDADE DO CENTRO LESTE www.ucl.br
Ensaio de tração;
Ensaio de dureza;
Ensaio de microdureza;
Análise química.
Materiais dúcteis
Materiais frágeis
25/07/2019 Prof. Julio Rezende juliorezende@ucl.br 60
FACULDADE DO CENTRO LESTE www.ucl.br
empírica com a dureza Brinell:
fU 0,36 HB kg / mm2
Tipos de impressão Vickers: (a) perfeita; (b) em metais recozidos e (c) em metais
encruados
25/07/2019 Prof. Julio Rezende juliorezende@ucl.br 67
FACULDADE DO CENTRO LESTE www.ucl.br
MICROGRAFIA
Consiste no estudo dos produtos metalúrgicos, com o auxílio do microscópio, onde se pode
observar e identificar algumas características dos metais como a granulação do material, a
natureza, a forma, a quantidade, e a distribuição dos diversos constituintes ou de certas inclusões.
O microscópio ótico é suficiente na maioria das vezes para observação de propósito geral.
O microscópio
eletrônico de
varredura (MEV) é um
tipo de microscópio
eletrônico capaz de
produzir imagens de
alta resolução da
superfície de uma
amostra.
Aço com cerca de 0,5% de carbono esfriado lentamente. Ataque: nítrico. 160 X.
Pitting
Pitting
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPLEMENTAR:
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPLEMENTAR: