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O judiciário tenta, enquanto não existem leis que acompanham as mudanças sociais,
tem se empenhado a dar soluções aos conflitos da sociedade, como por exemplo, o
caso do presente estudo, que é a guarda compartilha de animais. Destarte a todo o
apresentado, conclui-se que é importante ressaltar que o Brasil precisa urgentemente
de leis que acompanhem os avanços da sociedade, seja nas relações afetivas, bem
como, nas relações materiais, para que os aplicadores do direito tenham leis a sua
disposição para resolver os conflitos e interesses da sociedade.
Referência: Colloquium Humanarum, vol. 14, n. Especial, Jul–Dez, 2017, p. 752-
756. ISSN: 1809-8207. DOI: 10.5747/ch.2017.v14.nesp.001020
Nas questões de divórcio envolvendo a guarda de animais de estimação espera-se
dos tribunais uma solução em benefício dos animais e não de seus tutores. O
magistrado, ao se deparar com tal situação, deve promover um verdadeiro debate
para chegar ao melhor resultado para o animal de estimação, independente da
vontade dos postulantes à tutela, pois somente assim, o direito desses seres
vulneráveis será respeitado e garantido.
Referência: R. Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.12, n.1, p.102-116, Jan-
Jun. 2015.
JURISPRUDÊNCIAS
TJ-RS - Agravo de Instrumento AI 70064744048 RS (TJ-RS)
Jurisprudência•Data de publicação: 15/05/2015
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DIVÓRCIO. BUSCA E APREENSÃO
DE ANIMAL DE ESTIMAÇÃO. Mantém-se o cachorro com a mulher quando não
comprovada a propriedade exclusiva do varão e demonstrado que os cuidados com
o animal ficavam a cargo da convivente. RECURSO PROVIDO. (Agravo de
Instrumento Nº 70064744048, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 12/05/2015).
Agravo de Instrumento nº 2128999-78.2016.8.26.0000, de relatoria
da Desembargadora Christine Santini, de 16 de agosto de 2016 que estabeleceu
a posse e regime de convivência de um gato com os tutores divorciados, tendo sido
decidido que o animal ficasse com os dois tutores em finais de semanas alternados,
visto que o animal integrava tratamento psicológico da detentora da posse.
Considerando que na disputa por um animal de estimação entre duas pessoas após
o término de um casamento e de uma união estável há uma semelhança com o
conflito de guarda e visitas de uma criança ou de um adolescente, mostra-se possível
a aplicação analógica dos artigos 1.583 a 1.590 do Código Civil", escreveu o
relator.
Referências: Jusbrasil.com.br; conjur.com.br.
AGRADECIMENTOS E RESSALVAS.
Agradecemos ao professor Caique pela oportunidade de aprendizado e à turma
pela atenção.