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História da Alimentação

Profa. Ms Renata Junqueira Pereira


Eclesiastes: “todo o trabalho do homem é para sua boca”.
Antigos: ceavam mesmo nos momentos de morte.
Desde que nasce o homem precisa obter sua alimentação:
carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e água.
A química orgânica e a bioquímica fazem a transformação e
distribuição necessárias.
Alimentação do homem: começou pelos frutos e raízes, sob
imitação animal.
Posteriormente carne crua e moluscos in natura.
Aprendeu-se a assar, cozinhar, descobrindo a cerâmica.
Os frutos iniciaram o cardápio: doces
(não venenosos), imitação dos
pássaros.
Raízes? Quais? Como eram
identificadas?
No paleolítico talvez se ingerisse carne.
Vegetarianismo? Mais tarde, na Idade do
ferro.
Idade do Ferro:
• Lotófagos: comedores de lotos;
• Lastrígonos: carne humana;
• Ictiófagos: peixes;
• Quelenófagos: tartarugas;
• Rizófagos: raízes;
• Hilófagos: madeira;
• Espermatófagos: sementes;
• Estrutófagos: avestruz;
• Acridófagos: gafanhotos.
• Homo-sapiens: carnívoro. Assava a carne, abatendo caça diária.

• Homem de Neanderthal: antropófago (osteologia na Croácia).

• Fogo: usado para assar a carne e aquecer-se.

• Não há provas do período vegetariano do homem pré-histórico.

• Raízes e frutos eram elementos subsidiários e não


determinantes únicos da dieta.

• Emprego das pedras: para abater animais.


• Carne assada na chama ou no carvão.
• Não haviam vasilhames até o neolítico.
• Idade dos Metais em diante: ampliação agrícola,.
• O homem pré-histórico era onívoro.
• O proto-histórico e o contemporâneo: nem todos os animais e
vegetais figuram em sua dieta.
• As proibições religiosas determinam costumes.
• Todos os povos possuem limitações no tocante à alimentação.
• Gafanhotos: Marrocos, Saara, Turquestão.
• Larvas, ratos, lagartos são delícias que repugnam a todos nós.
• Rãs: pouca aceitação.
• Nordeste do Brasil: preás, mocós, camaleões. Insuportáveis para
os indivíduos do litoral.
• Macacos amazônicos assados;

• Alguns povos não comem hortaliças;

• Tabus Alimentares: Budista: não matava o peixe pescado,


deixava-o morrer na praia para depois comer. Defesa das
vacas hindus;
• Carne bovina: proibida aos budistas e hindustânicos,
desprezada pelos africanos, raramente servida na Ásia e
pouco apreciada na Oceania.
• A escolha dos alimentos diários está intimamente ligada a
um complexo cultural inflexível.
• Alimentação Humana: mais vinculada a fatores espirituais em
exigência tradicional, do que aos imperativos fisiológicos.

• Comemos não o substancial, mas o habitual, o lícito pela norma.

• Comemos pela propaganda industrial irresistível.

• Quando se sai do costume, dizem ser uma depravação do


paladar.
• Das sopas, caldos e tortas surgiu o pão e da técnica de fabricação do
pão surgiu a cerveja;

• Leite: bebida comum, retirado das vacas, jumentas, camelas, cabras,


ovelhas, éguas, renas e búfalas.

• Servia-se de algo mastigável: leite com farinha, com batatas, com


jerimum, com milho cozido, mungunzá.

• No Peru: leite de lhama.

• Manteiga amplamente consumida.

• O queijo nasceu de um estado superior de domesticação de animais.


Veio da coalhada. Na idade dos metais, quando a agricultura
ambientava o pastoreio.
• Bebidas Alcoólicas:
vinho de frutas (framboesas, amoras e cerejas);
Cerveja: Alemanha 352 d.C.
Egípcios Século V a.C.

O ato de beber possui contemporaneidade simbólica de ritual


sagrado.
Beber à saúde alguém, erguer brinde de honra, são gestos do
protocolo social.
O maior troféu é uma taça: taça olímpica, copa do mundo;
• O beber, o comer, o fumar, a própria dança e canto não foram
invenção dos deuses.
• O sal do mar não foi o primeiro a ser utilizado.
• Usou-se inicialmente ardósias argilosas, que os animais
lambiam denunciando a presença do sal.
• O sal marinho tornou-se quase moeda, grande objeto de
permuta.
• A carne de sol (carne seca) é pré-histórica.
• A primeira carne secou perto do fogo e não exposta ao sol.
• Nasceu na orla do mar, entre os pescadores que conservavam
seu pescado secando-o para revender no interior.
• Alimentação: evocava alegria, confiança, amizade
humana, sob a égide de taças e copos.

• A refeição é elemento pacificante.

• “Quem come, amansa”.

• Não há congresso ou conferência que não termine com


um banquete.
• Utensílios:
• Faca: surgiu no paleolítico, pedra de bordo cortante;
• Colheres: palafitas do neolítico (osso, pedra, madeira);
• Garfo: seus primeiros tipos datam do Renascimento
(Século XV), com um ou dois dentes.
• Surgiram para fixar e não levar comida à boca.
• Os árabes ainda comem sem talher.
• A faca é presença agressiva. O garfo não possui a
popularidade da colher. A colher é a mão com os dedos
unidos, assegurando a concavidade receptora e natural.
• De todos os atos naturais, o alimentar-se foi o único
que o homem cercou de cerimonial e transformou
lentamente em expressão de sociabilidade, ritual
político, aparato de alta etiqueta.

• Compreensão da significação vitalizadora;

• Função simbólica de fraternidade, rito de iniciação


para a convivência, para a confiança na continuidade
dos contatos.
• Mundo Moderno:
• Apetites substituídos pelas fomes e a inquietação moderna
impossibilita as lentas paciências operadoras, realizando as
maravilhas do paladar.
• A industrialização dos alimentos reduz a cozinha a um armário
de latas.
• Um jantar egresso de latas é ato de comer, mas não no nível de
uma refeição.
• Ampliação da produção enlatada: impõe a cozinha
internacional, convencionando-se pratos que não são de nação
alguma e não constituíram alimentos regulares no tempo.
• Texto: pág, 37, 3º parágrafo.
• Comer é um ato orgânico que a ciência tornou social.
• Padronização dos horários das refeições: depende da
organização do trabalho, entrada e saída nos ofícios,
chegada e partida dos transportes.
• Café, desjejum – refeição da manhã mais substanciosa.
• Almoço (10h) – rápida, sumariamente consumida, colação pela
manhã.
• Jantar (15h) – correspondente ao almoço brasileiro, ao meio dia.
• Ceia (18h) – é o jantar brasileiro.
• Merenda – ceia brasileira, geralmente uma sopa, servida às 23h.
• Ao final do Neolítico surge o fogão, o forno, que facilitam e
sabor do repasto, multiplicando as variedades que o cozido, o
caldo, o mingau, possibilitam.

• O forno revelou sabores inesperados, dando ao alimento exato


ponto de assadura.

• O homem podia combinar alimentos, dosar condimentos e


selecionar temperos, e depois confiar o prato à superfície plana
do forno.
• O forno livrou o homem dos problemas que o fogo sem
vigilância provocava.
• A cerâmica trouxe a cocção, a ciência dos molhos, caldos, sopas,
papas, mingaus e bebidas aquecidas.

• Antes da Cerâmica:
A) aquecer a água com pedras quentes;
B) forno subterrâneo
C) assar ao calor das brasas
D) Cozinhar nas cinzas
A digestão iniciar-se-á melhor com o organismo em
repouso.

Fazer o quilo, meridiana, sesta.

Ao meio dia é o momento sagrado e a tradição religiosa


milenar recomenda evitar o movimento e o trânsito.
Hora de Pã dormitando, do cântico dos anjos, do
demônio meridiano, das pragas fulminantes e das
orações benéficas.
• Sobremesa?
• Frutas silvestres: azedas, amargas. Adocicaram-
se com a domesticação.
• Primeira sobremesa: Mel?
• Abelhas já existiam no cretáceo.

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