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MEIOS DE CONTRASTE IODADOS

Alex J. L. Torres

MEIOS DE CONTRASTE IODADOS


O QUE SÃO???

- Substâncias radiodensas para melhorar a definição das imagens de exames


radiológicos. Essenciais para o estudo vascular.

- O meio de contraste “ideal” não deveria produzir nenhum tipo de reação


adversa!!!

- Atenção quanto à indicação dos agentes, sabendo optar entre os meios para
reduzir os riscos e se ocorrerem estejam aptos para minimizá-los.
Alex J. L. Torres

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ESTRUTURA BÁSICA

- Anel Benzênico (Estrutural)


- Átomo de Iodo (Radiopaco)
- COOH (Solubilidade)
- R1/R2 (Redução da toxicidade)
- R2 (Eliminação)
Alex J. L. Torres

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ESTRUTURA BÁSICA

- Um (monômero) ou dois (dímeros) Anéis


Benzênicos.

- Agentes iônicos e não iônicos têm iodo.

CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS

- Monômeros iônicos
- Dímeros Iônicos
- Monômeros não-iônicos
- Dímeros não-iônicos
Alex J. L. Torres

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OSMOLARIDADE X OSMOLALIDADE

Osmolaridade - número de partículas osmoticamente ativas de soluto


contidas em 1 litro de solução.

Osmolalidade - número de partículas osmoticamente ativas de soluto


presentes em 1 quilograma do solvente que, em nosso caso, é a água.

É relevante ressaltar que o volume de uma solução aquosa é influenciado


pela temperatura, o que não ocorre com a massa. Portanto, a osmolaridade
de uma solução depende da temperatura, enquanto que a osmolalidade é
independente da temperatura.
Alex J. L. Torres

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MEIOS DE CONTRASTE CONVENCIONAIS EXTRACELULARES

Átomos de iodo Partículas de Relação Peso Molecular


por molécula solução
Iônico M 3 2 1,5 600-800
Não-iônico M 3 1 3 600-800
Iônico D 6 2 3 1269
Não-iônico D 6 1 6 1550-1626

Osmolalidade Viscosidade
Alex J. L. Torres

MEIOS DE CONTRASTE IODADOS


MEIOS DE CONTRASTE CONVENCIONAIS EXTRACELULARES

-Propriedades que estão diretamente relacionadas à sua eficácia e segurança,


como a osmolalidade, viscosidade.

- Vias de administração – Qtde. de substância que chega ao órgão

- A dose do contraste

- Calibre do cateter – viscosidade

- Temperatura da substância – Não-iônicos interfere na viscosidade

- Retardo e tempo de exposição


Alex J. L. Torres

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INDICES MONOMÉRICOS E DIMÉRICOS DE ALTA OSMOLALIDADE

Monômeros de alta osmolalidade

- Acetrizonato de meglubina (VASURIX POLIVIDRONA) – Via tópica

- Amidotrizoato de meglubina (HYPAQUE-M) –Vias tópica, oral-retal, intravascular

- Amidotrizoato sódico(HYPAQUE-50%) – Vias tópicas, intravascular, intrasinovial,


intradiscal

- Ioxitalamato de meglubina (TELEBRIX) – Vias intravascular

- Iodamida (UROMIRON) – Vias tópica, intraductal, intravascular


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INDICES MONOMÉRICOS E DIMÉRICOS DE ALTA OSMOLALIDADE

Iônicos diméricos de alta osmolalidade

- Amidotrizoato de meglubina e sódio (HYPAQUE 75%) – Via tópica, oral/retal,


intravascular

- Amidotrizoato de cálcio meglubina e sódio (PLENIGRAF 30%) –Via tópica,


intravascular

- Ioxitalamato de meglubina e etanolamina (VASOBRIX) – Arteriografia

- Ioxitalamato de meglubina e sódio (TELEBRIX CORONAR) – Vias tópica e


intravascular

- Ioxaglato de meglubina e sódio (HEXABRIX) – Vias intravascular e intra-sinovial


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INDICES MONOMÉRICOS E DIMÉRICOS DE ALTA OSMOLALIDADE

Não-Iônicos monoméricos de baixa osmolalidade

- Ioxol (OMNIPAQUE) – Vias intratecal, intravascular, intraductal, intra-sinovial,


oral, tópica

- Iopamidol (IOPAMIRON) - Vias intratecal, intravascular, intraductal, intra-sinovial

- Loversol ( OPTIRAY) – Intravascular, arteriografia


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DECISÕES ANTES DE INJETAR O CONTRASTE

Impossível prever se os pacientes apresentarão reações adversas graves aos meios


de contraste iodados. Todos são considerados de risco.

1. Identificar os fatores risco X benefício potencial de seu uso

2. Ser preciso na indicação do meio de contraste


Alex J. L. Torres

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ALGORITMO
Alex J. L. Torres

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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE
IODADOS NOS ÓRGÃOS E NAS ESTRUTURAS VASCULARES

Pelos mecanismos os quais os contrastes alteram funcionalmente os órgãos e


vasos, compreende-se melhor as reações adversas dessas substâncias.

- Inicio imediato – até 1 hora

- Início tardio – 1 a 96 horas


Alex J. L. Torres

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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE
IODADOS NOS ÓRGÃOS E NAS ESTRUTURAS VASCULARES

Efeitos na viscosidade sanguínea

Fatores que influenciam:

- Tamanho das células


- Modificação na morfologia das células
- Capacidade de formar agregados de hemácias

Como caracterizar o melhor?

-Baixa osmolalidade, densidade e viscosidade do meio de contraste.


Alex J. L. Torres

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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE
IODADOS NOS ÓRGÃOS ENAS ESTRUTURAS VASCULARES

Efeitos na coagulação

Fatores que influenciam:

- Agentes iônicos e não-iônicos inibem polimerização de fibrina e agregação


plaquetária.

- Não-iônicos tem menor efeito adverso na coagulação


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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE
IODADOS NOS ÓRGÃOS ENAS ESTRUTURAS VASCULARES

Efeitos na função cardiovascular

Fatores que influenciam:

- Agentes não-iônicos têm menor efeito adverso devido a baixa osmolalidade,


quimiotoxicidade e ligação com o cálcio.

O que causam??

- Influencia na contratilidade cardíaca


- Frequência cardíaca
- Vasodilatação e hipotensão
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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE
IODADOS NOS ÓRGÃOS E NAS ESTRUTURAS VASCULARES

Efeitos na função pulmonar

Fatores que influenciam:

- Administração endovenosa provoca broncoespasmos, porém em menor grau em


agentes não-iônicos. (MCI- 12,66% e MCNI- 3,13%)

- Aumentam a permeabilidade vascular – Edema de pulmão


Alex J. L. Torres

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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE
IODADOS NOS ÓRGÃOS ENAS ESTRUTURAS VASCULARES

Efeitos na função renal

Fatores que influenciam:

- 99% dos contrastes hidrossolúveis são excretados por filtração glomerular e o


restante pelo fígado, bile, intestino, suor, lágrima e saliva.

- Produz vacuolização do citoplasma das células renais (nefrose osmótica)

- Insuficiência renal(Alterações hemodinâmicas, obstrução intratubular, lesão


direta das células tubulares)
Alex J. L. Torres

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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE
IODADOS NOS ÓRGÃOS ENAS ESTRUTURAS VASCULARES

Efeitos na função renal

Nefrotoxicidade é definida por aumento da creatinina em no mínimo 1mg/dL,


ocorrendo oligúria nas primeiras 24 horas, persistindo por 2 a 5 dias.

Fatores de risco: Insuficiência renal prévia, idade acima de 70 anos.

Grau de disfunção renal prévia – Agentes não-iônicos


Alex J. L. Torres

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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE
IODADOS NOS ÓRGÃOS ENAS ESTRUTURAS VASCULARES

Efeitos na função hepática

Administração de meios de contraste determinam pequeno aumento de enzimas


hepáticas com pico máximo entre 48 a 72 horas após sua administração mesmo
em pacientes sem hepatopatia.
Alex J. L. Torres

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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE
IODADOS NOS ÓRGÃOS ENAS ESTRUTURAS VASCULARES

Efeitos na função tireoidiana

Não interferem na função da tireóide, mas podem alterar a produção dos


hormônios devido a pequenas quantidades de iodos livres e frações liberadas a
partir das moléculas do agente.

Pacientes com hipertireoidismo latente podem manifestar o quadro clínico.


Alex J. L. Torres

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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE
IODADOS NOS ÓRGÃOS ENAS ESTRUTURAS VASCULARES

Efeitos nas paredes dos vasos

Podem lesar a parede dos vasos (endotélio) devido a quimiotoxicidade e a


osmolalidade da substância utilizada.
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RELAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE AGENTE DE CONTRASTE, REAÇÕES ADVERSAS E
RISCO

Antes da decisão do meio de contraste utilizado, devem ser considerados:

Esclarecimento do paciente : Evitar dúvidas

Avaliar história e condição clínica

Checar todos os fatores de risco (Medicamentos em uso)


Alex J. L. Torres

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RELAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE AGENTE DE CONTRASTE, REAÇÕES ADVERSAS E
RISCO

Classificação etiológica das reações adversas aos meios de contraste

Reações idiossincráticas (Urticária, colapso respiratório, circulatório...)

Reações não-idiossincráticas (Quimiotoxicidade, neurotoxicidade,


cardiotoxicidade, nefrotoxicidade)

Agentes não-iônicos são menos tóxicos que os iônicos – baixa osmolalidade,


ausência de carga elétrica.
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RELAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE AGENTE DE CONTRASTE, REAÇÕES ADVERSAS E
RISCO

Fatores de risco que aumentam a freqüência de reações adversas:

Hipersensibilidade ao iodo
Alergia
Hipertireodismo
Desidratação
Insuficiência cardiovascular grave
Insuficiência renal
Diabetes mellitus
Doença auto-imune
Idade avançada
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RELAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE AGENTE DE CONTRASTE, REAÇÕES ADVERSAS E
RISCO

Gravidade das reações adversas

Leves ( Náuseas, tosse, calor, tontura, cefaléia discreta, calafrios, rubor, congestão
nasal...)

Moderadas ( Vômitos intensos, hipertensão, hipotensão, urticária extensa, edema


facial, cefaléia intensa, broncoespasmos, dor no tórax e abdome..)

Graves: Edema de glote, inconsciência, convulsões, edema agudo do pulmão...)


Alex J. L. Torres

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RELAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE AGENTE DE CONTRASTE, REAÇÕES ADVERSAS E
RISCO

Dose utilizada versus reações adversas

Reações idiossincráticas não são dose-dependentes podendo aparecer com


volumes na ordem de 1ml.

Mielografia – 300mg de iodo/ml em adultos = 3g de iodo em 10 ml de contraste


(Intratecal) 5ml de contraste(180mg de iodo/ml- menores de 1 ano)
5ml de contraste(240mg/ml – 1 a 4 anos)
8ml de contraste(240mg/ml – 4 a 12 anos)

Angiografia – 300mg de iodo/kg, podendo haver doses maiores entre 600 e


1000mg/kg.
Alex J. L. Torres

Materiais
• Jelco
• Bomba Injetora
• Contraste iodado ou bário
• Álcool
• Algodão
• Micropore
• Seringa de 10 ml
• Agulha 30/7
• Água destilada para injeção
• Garrote
• Luvas de procedimento
• Caixa de descarte de perfurocortantes
Garrote Contraste
Esparadrapo
Baritado
Contraste Sonda
Iodado

Algodão

Contraste
Iodado

Gaze
Jelco Seringa
Êmbolo da
Bomba Injetora
Bandeja de
Materiais
Alex J. L. Torres

Bomba Injetora

Vol. por ml
Fase de aquisição Tempo de infusão Capacidade da Bomba

Estágio Vol. do Meio Contraste


Alex J. L. Torres

Uso de Contraste Procedimentos

Via de Administração: Via Endovenosa

Volume utilizado: 1,5 a 2 ml/kg, cerca de 100 a 200 ml

Velocidade de Infusão: 3 a 4 ml/s


Alex J. L. Torres

Uso de Contraste Procedimentos

Via de administração: Via Oral


Contraste iodado iônico: 30 ml diluído em 1L de água.
Solução de Sulfato de bário(BaSO4) – 1 a 1,5L

Administração: Via Retal


Contraste iodado iônico: 50 ml diluído em 1L de soro
fisiológico.
Solução de Sulfato de bário – 1 a 1,5L
Alex J. L. Torres

Fase sem contraste


Fase Arterial – 20-40 seg após a injeção
Fase Portal – 60 - 120 seg
Fase de Equilíbrio – 120 - 360 seg
Alex J. L. Torres

TC HELICOIDAL - RINS

Fase córtico-medular

Fase nefrográfica

Fase excretora

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