■ Este sistema é o centro controlador de todas as ações
voluntárias e involuntárias do corpo humano, e através de seus componentes anatômicos é capaz de perceber estímulos aplicados à superfície do corpo, as vísceras em geral, interpretá- los e desencadear respostas adequadas a estes estímulos. Neurônios Medula espinal
■ A “medula espinhal” emite ramos que são chamados de “nervos
raquidianos”, estes nervos saem da “coluna vertebral”, através de espaços entre as vértebras. Como a medula espinhal é menor que a coluna vertebral, os nervos saem em níveis mais abaixo do que os locais onde têm origem. ■ Ela é segmentada e está organizada em 31 pares de nervos raquidianos ou espinhais, nomeados de acordo com a sua localização em: oito pares de nervos cervicais (C1 a C8), 12 pares de nervos torácicos (T1 a T12), cinco pares de nervos lombares (L1 a L5), cinco pares de nervos sacrais (S1 a S5) e um par de nervos coccígeos (Co1). Divisão do Sistema Nervoso
■ O sistema nervoso pode ser dividido em central e periférico. O
sistema nervoso central está envolvido pelo crânio, sendo constituído pelo encéfalo e medula espinhal (envolvida pelo canal vertebral). O sistema nervoso periférico é constituído por estruturas nervosas que estão fora dos estojos ósseos (crânio e vértebras) sendo elas os nervos, os gânglios e as terminações nervosas (sensitivos ou motores). Divisão do Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central ■ O SNC é quem irá realizar todas as funções de associação, processamento e armazenamento de informações e integração de respostas, semelhante a uma CPU de um computador. As estruturas que compõem o SNC são o Encéfalo e a Medula Espinal. ■ Devido à importância e sutileza destes órgãos na regulação de todos é extremamente protegido por ossos. O encéfalo é localizado no interior do crânio, enquanto que a medula espinal situa-se no canal vertebral no interior da coluna vertebral. Sendo que o encéfalo se divide em três porções: cérebro, tronco encefálico e cerebelo. Sistema Nervoso Central Proteção dos componentes do SNC ■ Óssea - Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas; a caixa craniana protege o encéfalo, enquanto a coluna vertebral protege a medula espinhal, também chamada de raque. Sistema Nervoso Periférico
■ O SNP é formado por conjuntos de fibras nervosas e corpos de
neurônios fora do SNC, que conduzem impulsos que chegam ou saem da parte central do SN. A parte periférica do SN é composta por nervos (conjunto de vias de transmissão), gânglios (aglomerado de corpos celulares de neurônios) e terminações nervosas (extremidades das fibras nervosas sensitivas, neurônios receptores, e das fibras motoras, neurônios efetuadores). Sistema Nervoso Autônomo
■ A divisão do SNA é classicamente descrita por sua funcionalidade em
sistema nervoso visceral. Consiste na inervação de músculo liso (estômago, intestino, vasos sanguíneos), músculo cardíaco (coração) e glândulas secretoras. Promovem movimentos de forma inconsciente, como por exemplo, a liberação de hormônios, a constrição ou dilatação dos vasos sanguíneos, digestão e outros. Sistema Nervoso Autônomo
■ O SNA é constituído por fibras eferentes viscerais (motoras —
involuntárias). As fibras eferentes viscerais do SNA são organizadas em duas partes: simpático (região toracolombar) e a parte parassimpático (região craniossacral). Embora os sistemas simpático e parassimpático inervem estruturas involuntárias e frequentemente afetem as mesmas estruturas, possuem efeitos diferentes, geralmente opostos, porém coordenados, como se o primeiro fosse o acelerador e o segundo o freio. Sistema Nervoso Autônomo
■ Por exemplo, em uma situação de perigo, o indivíduo ao deparar-se
com um cão grande e forte, o sistema nervoso simpático irá liberar adrenalina, aumentar os batimentos cardíacos e preparar o organismo internamente para uma corrida explosiva. Após correr no seu limite máximo, já fora de perigo, o sistema nervoso parassimpático inibe a liberação de adrenalina e diminui os batimentos cardíacos, caso contrário o indivíduo entraria em estágio de fadiga e exaustão até morrer. Sistema Nervoso Autônomo
■ Em geral o sistema simpático é um sistema catabólico (com gasto de
energia), que permite ao corpo lidar com estresses, como ao preparar o corpo para a resposta de luta ou fuga, como exemplificado acima. O sistema parassimpático é basicamente um sistema homestático ou anabólico (conservador de energia), que promove os processos silenciosos e ordenados do corpo, como aqueles que permitem ao corpo se alimentar e assimilar. Aneurisma Cerebral
■ É uma dilatação da parede arterial cerebral (ou qualquer artéria
do corpo), sua etiologia é desconhecida, porém, alguns fatores como, aterosclerose, hipertensão, idade avançada ou traumatismo craniano poderão desencadeá-lo. As artérias cerebrais mais afetadas pelos aneurismas são as carótidas que se rompem, provocando hemorragia. Diagnóstico
■ Cefaleia súbita e intensa ■ Repouso no leito, com
com perda de consciência, sedação, tratamento da perda da visão ou diplopia, vasoconstrição, tratamento hemiparesia, coma e clínico ou cirúrgico para morte. prevenir nova hemorragia. Acidente Vascular Encefálico (AVE)
■ Ocorre uma alteração nas artérias cerebrais, resultante de uma
irrigação insuficiente de oxigênio e sangue. Popularmente conhecido como derrame. Classificação ■ Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (AVEH) Ruptura de um vaso cerebral, causando uma hemorragia cerebral devido à hipertensão, aterosclerose ou fator congênito. ■ Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEI) É a obstrução de uma artéria por um trombo ou embolo. AVEI AVEH AVEI - AVEH Sintomas
■ AVCH – Alterações motoras, perda da comunicação, perda
visual, parestesia, alterações vesicais, prejuízos da atividade mental e efeitos psicológicos, convulsão.
■ São sensações cutâneas subjetivas (frio, calor, formigamento,
agulhadas, adormecimento, pressão etc.) Disfasias
■ Transtorno da linguagem oral.
Vertigens
■ É quando uma pessoa sente que ela ou os objetos à sua
volta se encontram em movimento quando na realidade não estão. Diplopias
■ É a percepção de duas imagens de um único objeto.
Tratamento
■ Na fase aguda o paciente deve ser colocado em repouso, para
manter as condições vitais. A medicação visa combater o edema cerebral, prevenir infecções, evitar o aparecimento de escaras, manter boa hidratação e funções fisiológicas. ■ A recuperação é lenta e depende dos seguintes fatores: condições cardiocirculatórias e respiratórias, déficit motor, nível de consciência, distúrbio da fala. Cuidados da Enfermagem Epilepsia
■ É um perturbação do sistema nervoso, caracterizada por
alterações da sensibilidade, perda da consciência e movimentos convulsivos. Acredita-se ser devido a um distúrbio elétrico dos neurônios, que enviam descargas elétricas, descontroladas. A causa da epilepsia é desconhecida e as crises convulsivas podem ocorrer devido a: fatores genéticos, traumatismo craniano (fórceps, queda), infecção do SNC (raiva, meningite, malária), tumores, hemorragias. Diagnóstico, EEG, história de crises (notadas e observadas pelo paciente)
Sinais e Sintomas Tratamento
■ Perda da consciência, distúrbios ■ Para controlar as crises convulsivas mentais, excesso ou perda do tônus utiliza-se como terapia muscular ou do movimento, medicamentosa, as drogas distúrbios da sensibilidade ou dos anticonvulsivantes como: Diazepam sentidos especiais, distúrbios das dentre outros. O paciente deve funções autônimas do organismo. observar prováveis efeitos como nervosismo, incoordenação motora, dificuldade visuais, lipotimia, etc... Assistência da Enfermagem Esclerose Múltipla (EM)
■ A esclerose multipla é uma doença autoimune que afeta o
cérebro, nervos ópticos e a medula espinhal (sistema nervoso central). Isso acontece porque o sistema imunológico do corpo confunde células saudáveis com "intrusas", e as ataca provocando lesões. O sistema imune do paciente corrói a bainha protetora que cobre os nervos, conhecida como mielina. Esclerose Múltipla
■ Os danos à mielina causam interferência na comunicação entre
o cérebro, medula espinhal e outras áreas do sistema nervosa central. Esta condição pode resultar na deterioração dos próprios nervos, em um processo potencialmente irreversível. Ao longo do tempo, a degeneração da mielina provocada pela doença vai causando lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral. Em geral, pacientes com esclerose múltipla apresentam perda de volume cerebral até cinco vezes mais rápida do que o normal Bainha de Mielina Sintomas
■ Os sintomas variam amplamente, dependendo da
quantidade de danos e os nervos que são afetados. A esclerose múltipla (EM) se caracteriza por ser uma doença potencialmente debilitante. Pessoas com casos graves de esclerose múltipla podem perder a capacidade de andar ou falar claramente. Nos estágios iniciais da doença, a esclerose múltipla pode ser de difícil diagnóstico, uma vez que os sintomas aparecem com intervalos e o paciente pode ficar meses ou anos sem qualquer sinal da doença. Prognóstico
■ A observação, o diagnóstico precoce e o tratamento médico
apropriado evitam complicações, como por exemplo as infecções de alguns órgãos. Mesmo assim, a esperança de vida dos pacientes é aumentada apenas moderadamente. ■ A fisioterapia e Hidroterapia melhoram e ajudam muito a recuperação, mantendo o paciente ativo e com forças nos membros inferiores, que são os mais afetados. Procurar não parar as suas atividades normais e adaptá-las é fundamental para uma boa qualidade de vida.