Primeiros Socorros

Introdução
 Primeiros Socorros

 Instruções antes da remoção do paciente

 Nervosismo

 Nunca medique a vítima sem prescrição médica.

Caixa de Primeiros Socorros
 Instrumentos  Medicamentos

 Material para  Outros

curativo

 Primeiros Socorros e a
 Anti-sépticos AIDS
 Parada Cardíaca - Massagem
Cardíaca
Como proceder
 colocar a vítima deitada de costas em
uma superfícies rígida (fig. 1);
 apoiar a metade inferior da palma da
mão no terço inferior do osso esterno e
colocar a outra mão por cima da primeira –
os dedos e o restante da palma da mão não
devem encostar no tórax da vítima;
 esticar os braços e comprimir
verticalmente o tórax do acidentado;
 fazer regularmente compressões curtas e
fortes (cerca de 60 por minuto);
 intercalar, com a massagem
cardíaca, a respiração artificial,
seguindo um ritmo de cinco
compressões para cada respiração
aplicada, sendo o mesmo
procedimento de uma parada
respiratória
O que não se deve fazer:
 massagem com força insuficiente;
 massagem com força demasiada,
levando à fratura de ossos como o
esterno ou as costelas;
 massagem cardíaca em superfície
inadequada.
Parada Cardíaca - Massagem
Cardíaca
 Parada Respiratória
 Introdução

 Respiração boca-a-
boca

 Respiração boca-a-
nariz
 Ferimentos
FERIDA – é a rotura da pele, com ou sem comprometimento dos tecidos
subjacentes.

Como proceder:
 lavar as mãos com água e sabão antes de fazer o curativo;
 lavar a parte atingida com água e sabão, removendo do local eventuais corpos
estranhos, como: terra, graxa, fragmentos de vidro, etc.;
 colocar sobre o ferimento água oxigenada;
 passar um anti-séptico (éter, álcool), existente na caixa de primeiros socorros;
 cobrir o local com gaze esterilizada e esparadrapo, não deixando o ferimento
aberto;
 procurar um serviço médico;
 Ferimentos
Ferimentos com hemorragia:

 Hemorragia Nasal

 Perda de sangue pela boca

 Queda da pressão arterial

Utiliza-se pontos do organismo em que é
possível sentir a pulsação (80 batimentos
por minuto). Colocando-se dois dedos (o
indicador e o médio) nesses pontos, pode-
se notar quando o pulso está fraco.
 Estado de Choque
Quando há um mau funcionamento do
coração, dos vasos sangüíneos, etc.,
instala-se um desequilíbrio no
organismo.
Os sinais que caracterizam o estado de
choque são:
 queda de pressão arterial
 respiração curta e rápida ou irregular
 pulso fraco e rápido
 pele fria e pegajosa
 suores
 face pálida e expressões de ansiedade
 sensação de frio
 tremores generalizados
 náuseas e vômitos
Como proceder:
 conservar a vítima deitada;
 afrouxar a roupa;
 se houver hemorragia, procurar
contê-la;
 retirar todo corpo estranho que
estiver na boca da vítima;
 manter a respiração;
 se vomitar, virar sua cabeça
para o lado;
 agasalhá-lo;
 Fratura
A fratura pode ser classificada em: O que fazer:
 colocar a vitima em posição
fechada: há fratura, com confortável;
integridade da pele;
 imobilizar a região da fratura, com a
 aberta: há lesão exposta. finalidade de impedir os movimentos
das duas articulações entre as quais ela
se localiza (acima e abaixo). Para isto,
usar madeiras, tábuas, jornais dobrados
ou similares, e efetuar a imobilização
do membro.
Imobilização
 Fratura da Coluna Vertebral
Como se manifesta:
 dor local após forte traumatismo;
 dormência dos membros;
 paralisia.

Como proceder:
 mantenha a vítima em repouso absoluto;
 evite o estado de choque;
 utilize uma superfície dura (maca, tábua, porta, etc.)
 para o transporte do acidentado;
 solicite a ajuda de mais pessoas para transferir o
 acidentado, do local em que foi encontrado, para a
 maca; (Fig. 7 a seguir)
 movimente o acidentado como um bloco, isto é, desloque todo o corpo ao
mesmo tempo, evitando mexer separadamente a cabeça, o pescoço, o tronco,
os braços e as pernas. (Fig. 8 a seguir)
Fratura da Coluna Vertebral
 Luxação
É o deslocamento da extremidade de
um osso ao nível de sua
articulação.
Se manifesta com: dor violenta;
deformação local; impossibilidade
de movimentação.

Como proceder:
 atenda como se fosse um caso de
fratura, com imobilização do local
afetado;
 procure ajuda médica.
 Entorse
É a separação momentânea das superfícies ósseas ao nível da articulação.
Se manifesta com: dor intensa à movimentação; edema (inchação) do local.

Como proceder:
 evite movimentar a região atingida;
 aplique compressa gelada ou saco de gelo, até posterior orientação médica;
 imobilize a região afetada como se fosse um caso de fratura;
 procure ajuda médica;
 não use compressa quente durante as primeiras 24 horas;
 não faça fricção nem procure “esticar” a região lesada;

O entorse é um traumatismo que sempre exige orientação médica.

 Distensão Muscular
É a lesão provocada no músculo, por movimento brusco e violento.

Como se manifesta:
 dor intensa à movimentação;
 contratura da musculatura atingida.

Como Proceder:
 evite movimentar a região lesada;
 aplique compressa gelada ou saco de gelo no local;
 procure o médico se necessário.
 Contusão
É a lesão produzida nos tecidos por uma pancada, sem que haja
rompimento da pele.
Se manifesta com uma dor e edema (inchação) no local.

Como proceder:
 evite movimentar a região atingida;
 aplique compressas frias ou saco de gelo no local atingido;
 procure o médico, se necessário.

Obs.: Uma contusão pode acarretar hemorragia interna, fratura ou

outras lesões graves.
 Choque Elétrico
Dependendo das condições orgânicas da
vítima e das características da
corrente elétrica, o acidentado pode
apresentar:
 sensação de formigamento;
 contrações musculares fracas, que
poderão tornar-se violentas e dolorosas;
 inconsciência;
 dificuldade ou parada respiratória;
 alterações do ritmo cardíaco ou parada
do coração;
 queimaduras;
 traumatismos (fraturas, rotura dos órgãos
internos, etc.)
 Nos acidentes elétricos, a vítima pode
ficar presa ao condutor elétrico ou ser
violentamente projetada a distância.
Como Proceder:
 Afaste imediatamente a vítima do
contato com a corrente elétrica,
utilizando-se um dos seguintes
recursos;
 desligue o interruptor ou chave
elétrica, se possível;
 remova o fio ou condutor elétrico
com o auxílio de material bem seco:
cabo de vassoura, jornal dobrado,
pano grosso dobrado, tapete de
borracha, corda ou material isolante;
 puxe a vítima pelo pé ou pela mão,
sem lhe tocar a pele, usando para
tanto um pano dobrado, uma corda ou
outro material isolante disponível.
Choque Elétrico
 Intoxicações e Envenenamentos
Intoxicações por via oral
Substâncias Ácidas
Como proceder:
 retirar o intoxicado do local de trabalho;
 se estiver consciente, dar de beber água
em pequena quantidade (para diluir o
ácido), leite de magnésia ou leite comum;
 se estiver inconsciente, retirar todos os
elementos que estão dentro da boca,
como dentaduras, restos de comida,
saliva, vômitos, etc.;
 cuidar para que o intoxicado não tenha
parada cardiorespiratória.
Substâncias Alcalinas (soda, potassa)
Como proceder:
 retirar o intoxicado do local de trabalho;
 se estiver consciente, dar de beber
pequenos goles de água gelada;
 após a ingestão de água, deve-se tomar,
também, leite ou clara de ovo batida ou
azeite;
 se estiver inconsciente, retirar todos os
corpos estranhos da boca;
 previnir a parada cardiorespiratória;
 encaminhar ao serviço médico
rapidamente.
Outras Substâncias
• Como proceder:
 retirar o intoxicado do local de
trabalho;
 se estiver consciente, dar de beber água
em pequena quantidade ou o antídoto
diluído, como é recomendado na bula;
 estando inconsciente, prevenir a parada
cardiorespiratória.
Intoxicações e Envenenamentos
Intoxicações por via respiratória
Como proceder:
 retirar o acidentado do local de trabalho;
 verificar a respiração da pessoa intoxicada;
 se tiver parada respiratória, iniciar imediatamente a respiração artificial;
 se for recomendado, dar antídoto adequada;
 dar de beber água fresca e não leite ou bebidas alcoólicas.

Intoxicações por pele

Como proceder:
 retirar o acidentado do ambiente de trabalho, levando-o a um lugar
fresco e arejado;
 retirar toda a roupa do acidentado;
 lavar, com bastante água, o corpo;
 dar, por via oral, o antídoto recomendado, e não leite ou bebidas
alcoólicas.
 Desmaio
É a perda momentânea da consciência.
As causas mais freqüentes são: nervosismo, emoções
súbitas, fadiga, local mal ventilado, visão de
hemorragia ou de ferimentos e jejum prolongado.

Como se manifesta:
 palidez;
 sudorese (transpiração abundante);
 perturbação visual;
 tonteira;
 pulso fraco.

Como proceder:
 remova a vítima para ambiente arejado;
 desaperte-lhe as roupas;
 coloque a vítima em decúbito dorsal (deitada de
costas), pernas elevadas e cabeça baixa (fig. 12);
 procure o médico, se o desmaio perdurar por mais
de dois minutos.
 Desmaio
Sendo você a vítima e sentindo que vai desfalecer, ao ver uma hemorragia
ou ferimento, baixe imediatamente a cabeça ou sente-se em uma cadeira,
incline o corpo para frente, coloque a cabeça entre as pernas de modo a
ficar mais baixa que os joelhos e respire profundamente.
 Convulsão (Epilepsia)
É a contratura involuntária dos músculos,
provocando movimentos desordenados e,
em geral, acompanha de perda de
consciência.
Como se manifesta:
 perda súbita da consciência;
 queda desamparada;
 contratura desordenada da musculatura;
 salivação abundante;
 às vezes, eliminação de fezes e urina.
Como proceder:
 proteja a cabeça da vítima;
 afrouxe-lhe as roupas;
 deixe a vítima debater-se livremente;
 evite a mordedura da língua, colocando um
lenço dobrado entre as arcadas dentárias;
 mantenha a vítima em repouso, cessada a
convulsão;
 deixe-a dormir;
 evite comentários sobre o acidente;
 procure o médico;
 não tente despertar a vítima;
 não tenha receio, a saliva de um epiléptico
não transmite a doença.
 Na convulsões infantis, se houver febre
alta, dê um banho morno de imersão de
mais ou menos 15 minutos de duração.
PROCURE O MÉDICO IMEDIATAMENTE.
 Engasgamento
É ocasionado pela intromissão de corpos sólidos (comidas, objetos
engolidos por crianças, espinhas de peixe ou ossos) que podem se
localizar na laringe, impedindo total ou parcialmente a passagem de ar.
Como proceder:
 se a obstrução for total e a
vítima perdeu a capacidade de
respirar, coloque os dedos
indicador e médio em sua
garganta, como na figura a
seguir, e tente retirar o objeto;
 nunca faça respiração boca-a-
boca nesses casos, pois você
poderá empurrar ainda mais o
objeto para a traquéia;
 nunca dê água ao asfixiado na
esperança de fazê-lo engolir o
corpo estranho.
 Queimaduras
 Introdução
 Classificação
Como proceder:
 Quanto à Extensão
 Retirar a roupa do acidentado, com cuidado.
 Quanto à Profundidade Se necessário, usar uma tesoura para cortá-
 Avaliação da área queimada la;
 Lavar a área queimada com água fria ou soro
fisiológico (se houver), do centro para fora,
com cuidado, para não perfurar as bolhas;
 Dar um analgésico fraco para combater a
dor;
 Dar água, se a vitima estiver consciente;
 Cobrir, sem tocar as mãos, a região com
gaze esterilizada, umedecida com soro
fisiológico ou outro material que não seja
aderente à pele;
 Encaminhar logo o acidentado à assistência
médica, para tratamento.
Acidentes Com Animais Peçonhentos
 mantenha a vítima em repouso absoluto; os movimentos facilitam a
absorção do veneno;
 ofereça água para que a vítima não desidrate;
 não faça torniquete. O garrote impede a circulação sangüínea e pode
produzir necrose ou gangrena;
 não perca tempo fazendo curativo ou qualquer tratamento caseiro;
 leve o acidentado o mais rápido possível para o atendimento médico
mais próximo. Apenas o soro específico pode curar;
 leve, se possível, o animal para ser identificado, o que facilitará a
escolha do tratamento.

No transporte, procure movimentar a vítima o menos possível,

evitando assim a ativação da circulação do sangue.
 Conclusão
 Tomar conta do caso – agir com rapidez, mas sem precipitação, mantendo a calma. Ao atuar
com calma e segurança, conquistaremos a confiança e a cooperação do acidentado.

 Exame do paciente – pode-se de relance saber a causa do acidente e a lesão produzida. Porém
é conveniente um breve exame do enfermo para comprovar se não há outras lesões
importantes.

 Avisar o hospital mais próximo – se a vítima estiver em condições, transporte-a com todo o
cuidado; porém, se houver problemas para conduzi-la é melhor solicitar e aguardar a chegada
de uma ambulância.

 Ao prestar os “Primeiros Socorros”, deve-se saber o que fazer e o que não fazer. Deve-se usar
de bom senso e discrição, atendendo o mais urgente em primeiro lugar, e pensando sobretudo
na vida do acidentado. Quem presta os primeiros socorros deve conhecer suas limitações, não
se aventurando a praticar ações próprias de médicos. De um modo geral, ao atender uma
vítima e ministrar os primeiros socorros, o socorrista deverá ter em conta os princípios
básicos para salvar vidas, que são:

deter as hemorragias imobilizar as fraturas ministrar a reanimação cárdio-pulmonar