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FAMÍLIA DE ACOLHIMENTO

Fernando S Teixeira Filho


SITUAÇÃO DO ACOLHIMENTO
 As situações de acolhimento ocorrem quando:
 Algumas crianças não têm um ambiente seguro em suas
famílias de origem;
 Algumas famílias pedem ajuda em momentos de crise;
 Algumas famílias precisam de ajuda específica ou periódica
no cuidado com as crianças;
 Quando uma criança fica orfã e espera que algum parente
requisite sua guarda
 Quando uma criança é posta em adoção

 O que se espera de uma família de acolhimento?


 Cuidados básicos (físicos, roupas, comida, abrigo)
 Cuidados emocionais (inclusão familiar e amor)
 Cuidados educacionais
 Monitoramento e acompanhamento
 Exemplos de situações familiares com resolução positiva de
conflitos e dificuldades
COMO LIDAR COM A CRIANÇA QUE VEM
PAR A FAMÍLIA DE ACOLHIMENTO?

 Tratá-la do mesmo modo que seus filhos


biológicos?
 Demonstrar interesse pessoal em cada uma das
crianças que está aos seus cuidados?
 Respeitar os direitos de confidencialidade de cada
criança?
 Estar aberto a novas idéias sobre o
desenvolvimento da criança, parentalidade e
acolhimento?
 Manter a criança atrelada a seus laços culturais e
da família de origem?
TIPOS (DE FAMÍLIA) DE
ACOLHIMENTO
 Famílias
 Restritas – já conhecidas pelos pais da criança
 Regulares – não conhecidas
 Especializadas – famílias que se especializam em um
ou outro tipo de problemática específica de uma
criança (filme: como unha e carne)
 Acolhimento
 Curto-período ou temporário
 Longo-período
 Emergencial
 Ocasional
O QUE FAZER COM A CRIANÇA EM SUA
CASA?

 Inventar um livro com histórias de sua vida


 Incluir os seguintes itens
 Fotografias
 Lembranças

 Nomes, endereços, fotos da família de acolhimento

 Cartões, bilhetes, cartas

 Fitas, adesivos

 Trabalhos de escola
ENTENDENDO A CRIANÇA ACOLHIDA
 Choque da separação – processo de elaboração do
luto
 Ela mostrará ambivalência e sinais de elaboração
do luto (raiva, descrença, depressão, mania,
solução mágica, aceitação)
 E se ela tiver sido vítima de abuso (físico,
psicológico ou sexual)? O que muda?
 Ela tenderá a interpretar as manifestações de afetos
usuais entre vc e seus familiares de modo diferente
(sentirá estranheza ou medo)
 O que é importante saber sobre crianças vítimas de
abuso?
ENTENDENDO A CRIANÇA ACOLHIDA
 E se ela tiver sido vítima de abuso (físico,
psicológico ou sexual)? O que muda?
 O que é importante saber sobre crianças vítimas de
abuso?
 Quem abusou dela? (Idade, sexo, grau de parentesco)
 Aonde o abuso aconteceu?

 Quando o abuso aconteceu?

 Que tipo de abuso foi?

 Como ela foi abusada?


RELAÇÃO COM A FAMÍLIA DE ORIGEM
 Próxima e colaborativa
 Tensa e restrita

 Indiferente

 Reações que podem aparecer:


 Agressividade
 Competitividade
 Implicância
 Negociações das visitas
 Local e duração
 Presentes, comida, dinheiro
 Privacidade
DIREITOS DAS CRIANÇAS ACOLHIDAS
 Saber o que a família de acolhimento espera dela
em termos de disciplina/regras e quais a
consequências em seguí-las ou não;
 Disciplina vs Punição
 Disciplina ensina auto-controle e responsabilidade
por suas próprias ações
 Punição ensina que alguém “maior” que vc não gosta
de algo que você fez
PUNIÇÕES DEVEM SER EVITADAS
 Destituir a criança de seus direitos ou
necessidades como comida, roupas, abrigo, cama
ou acesso a seus pais e/ou responsáveis
 Negar as visitas ou outra forma de contato com
membros da família
 Ameaçar a criança de ser ‘devolvida’
 Atribuição excessiva de tarefas domésticas
 Influenciar a criança a modificar suas crenças
e/ou religião
 Humilhar, ridicularizar
 Restrições físicas, confinamento
 Deixar que ela seja punida por outra criança
SUGESTÕES DE FORMAS DE DISCIPLINAR
 Conversar sobre as coisas que não concorda
 Estimular e encorajar

 Regras de horários

 Estabelecer expectativas claras e consistentes

 Retirada de ‘privilégios’

 Deixar que elas experimentem as consequências


de sua própria lógica
PRIVACIDADE E DISCRIÇAO
 Desde que promova o seu bem-estar,
individualidade e proteção
 Permitir o uso do telefone, banheiro
 Recebimento de cartas
 Ter malas ou gavetas pessoais trancadas
IDA A ESCOLA
 É direito da criança e dever da família
 Dizer a professora/diretora que a criança está em FA
 Comparecer à reunião de pais e mestres
 Encorajar a criança a participar de atividades extra-
curriculares
 Ajudá-la a se adaptar à nova escola e amigos, se for o
caso
LIDANDO COM A DIVERSIDADE
 Religião
 Evitar impor as suas crenças
 Cultura
 Promover a inclusão e interesse de troca de
informações sobre aspectos culturais diversos
 Sexualidade
 Prevenção às dst/hiv-aids
 Controle de natalidade
 Orientação Sexual
 Questões de gênero
QUANDO A CRIANÇA SAI DA FA?
 Os objetivos do acolhimento foram atingidos
 Mudanças na família de acolhimento (divórcio,
separação, doença, mudança de cidade...)
 Desejo da FA

 Desejo da criança

 Requisição dos encarregados do programa de FA


(p.ex: preferencia para que irmãos fiquem junto
em outra FA)
 Requisição judicial
FACILITANDO A SAÍDA DA CRIANÇA
 Para a criança
 Tentar ajudar o profissional que explicará à criança a
necessidade de seu afastamento da FA
 Para a FA
 O sentimento pode variar de extremo alívio à extrema
tristeza (sentimento de perda)
 Arrependimento de se ter deixado envolver
emocionalmente com a criança
 Sentimento de culpa por sentir “que não se fez o
bastante”
QUESTÕES PRÁTICAS
 Autonomia de deslocamento da criança
 Custo financeiro
 Despesas escolares
 Despesas médicas e odontológicas
 Viagens, mudanças

 Direitos da FA
 Ter informações sobre a criança
 Ter apoio governamental para os cuidados da criança
 Participar de programas de formação de FA
 Ser notificado de decisões judiciais relativas a criança
 Ser informado de mudanças nos planos de
acolhimento da criança

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